AQUECIMENTO GLOBAL

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

De acordo com Gondim et al. o efeito estufa é considerado um processo que acontece quando parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre acaba sendo absorvida por alguns determinados gases que são presentes na atmosfera. Como influência, a temperatura provocada pelo aquecimento natural do planeta Terra fica retida, e assim não é liberada ao espaço. As alterações climáticas constantes acabam provocando característica primária do planeta, registradas ao longo de toda a sua história (MENDONÇA, 2015; GONDIM et al. Dentro de uma determinada faixa aceitável, o efeito estufa é de extrema relevância, argumentando que, sem ele, as espécies existentes hoje não sobreviveriam, por causa das frequentes temperaturas inferiores a -15 °C que ocorreriam no planeta Terra (GONDIM et al.

Desse modo, o objetivo deste estudo é incrementar a discussão dos diversos pontos de vista e com a finalidade de compreender os aspectos relacionados ao aquecimento global por meio de um levantamento teórico. METODOLOGIA A definição para um revisão bibliográfica abordada neste estudo é uma proposta pelo Bento (2012), onde afirma que: A revisão da literatura é indispensável não somente para definir bem o problema, mas também para obter uma ideia precisa sobre o estado actual dos conhecimentos sobre um dado tema, as suas lacunas e a contribuição da investigação para o desenvolvimento do conhecimento (BENTO 2012, p. A revisão bibliográfica é de suma importância para sintetizar as pesquisas, planejar, analisar e fornecer o instrumento teórico, além de caracterizar os diversos tipos de conhecimentos, relacionadas com a área de estudo.

REFERENCIAL TEÓRICO SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL Este estudo foi embasado com os seguintes temas: aquecimento global, histórico e perspectivas relacionadas ao aquecimento global, no qual este estudo aborda também, com base na revisão bibliográfica, o conceito de alguns assuntos como mudanças climáticas, efeito estufa e sobre o aquecimento global, e aponta as causas naturais e antrópicas, e dos efeitos do aquecimento global provocado dentro da perspectiva da divulgação científica. Assuntos controversos abordados O assunto sobre o aquecimento global muitas vezes pode ser debatido nas disciplinas como Geografia, História e Biologia. Logo, os saberes, as capacidades e as ações que são necessárias para o entendimento de assuntos controversos sociocientíficas devem ser considerados por meio do envolvimento dos alunos análise, discussão e debate desses temas, pois assim permitem elaborar uma maior compreensão mais detalhada e elaborada de aspectos centrais da natureza da ciência e também da tecnologia, bem como as suas implicações e relevâncias na nossa sociedade (REIS, 2009).

Proporciona, ainda, os entendimentos dos interesses, vontades, das preocupações e das motivações dos órgãos públicos, como dos governos, além dos cientistas e grupos de protesto (REIS, 2009). Contudo, é necessário ressaltar a proteção ambiental, no qual apesar de ser indiscutivelmente essencial, não se demostra suficiente para a efetivação da dignidade do indivíduo humano (KIPPER & RODRIGUES, 2013). Os cidadãos devem estar assegurados, a qualidade em outras esferas, como a social e cultural (KIPPER & RODRIGUES, 2013), de acordo com a frase: Registra-se que a vida é condição elementar para o exercício da dignidade humana, embora essa não se limita àquela, uma vez que dignidade não se resume a questões existenciais de natureza meramente biológica ou física, mas exige a proteção da existência humana de forma mais abrangente (em termos físico, psíquico, social, cultural, ecológico, etc.

De tal sorte, impõe-se a conjugação dos direitos sociais e dos direitos ambientais para efeitos de identificação dos patamares necessários de tutela da dignidade humana, no sentido do reconhecimento de um direito-garantia do mínimo existencial socioambiental, precisamente pelo fato de tal direito abarcar o desenvolvimento de todo o potencial da vida humana até a sua própria sobrevivência como espécie, no sentido de uma proteção do homem contra a sua própria ação predatória (SARLET & FENSTERSEIFER, 2010). Os cientistas são incondicionais: se os governos não começam a atuar e agir de forma adequada, os países estarão expostos a catástrofes no século XXI, como as tempestades, inundações, penúria, epidemias, queimadas (BESSAT 2015). Consequentemente, as grandes observações e modelizações desenvolvidas e produzidas em vários países convergem no seguinte ponto: o aquecimento do clima.

Assim sendo, as transformações esperadas cumprem provocando ameaças ao equilíbrio do planeta e as sociedades que nele vivem (BESSAT 2015). Pesquisadores Alley et al. estimam que, até o final do século XXI, a temperatura do planeta poderá aumentar entre 2 e 4ºC. Mesmo se a extensão dos efeitos sejam eles atuais e futuros incertos, a conscientização acaba sendo indispensável e carece de mais debates aprofundados e também abertos (BESSAT 2015). O contexto ainda é mais grave quando levamos em consideração o fato de o último relatório realizado pelo Grupo de Peritos Intergovernamental Sobre a Evolução do Clima (GIEC), onde foi publicado em 2001, concluindo “que um conjunto de elementos sugere que existe uma influência perceptível do homem sobre o clima global” (BESSAT 2015). Em 1988, foi à primeira reunião entre governantes e cientistas para discussão sobre as mudanças climáticas, realizada em Toronto, Canadá, no qual descreveu seu impacto cujo é inferior apenas ao de uma guerra nuclear.

Desde então, uma sucessão de anos com altas temperaturas têm acontecido muito calor durante últimos anos (GONDIM et al. Segundo Gondim et al. Perante a este risco, de acordo com Mendes et al. afirma que “por conta da megadiversidade que os países amazônicos comportam em seus territórios, o aquecimento do sistema climático global vem suscitando o desenvolvimento de políticas públicas domésticas com o propósito de redução dos GEE e a mitigação dos efeitos prejudiciais causados pelas mudanças do clima. ” Podem-se observar na figura 3, as variações naturais das temperaturas e concentrações de CO2 durante os últimos 550 milhões de anos. Logo, de acordo com esta figura, observa-se que as duas curvas são consideradas como relativamente independentes, no qual acaba corrompendo as teorias sobre o CO2 antropogênico, e assim as mudanças climáticas são uma constante na história geológica da Terra (SILVA & DE PAULA, 2009).

Figura 3- Concentração de CO2 atmosférico durante as eras geológicas (Fonte: adaptado da Fundação Argentina de Ecologia Científica). Em 1997, na cidade de Kyoto (Japão), após ter sido discutido e negociado, o Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005. Este Protocolo existe um cronograma em que os países acabam sendo obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012, sendo este período a primeira fase do acordo (GONDIM et al. Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas que de acordo com o protocolo exige. Neste período de quase duas décadas, os cientistas compreenderam que o uso da terra (agricultura) podem causar impactos importantes nas mudanças climáticas (GONDIM et al.

Este Protocolo existe um cronograma em que os países acabam sendo obrigados a reduzir, em 5,2%, a emissão de gases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012, sendo este período a primeira fase do acordo (GONDIM et al. Eventos políticos, começando com o embargo do petróleo em 1973 e continuando com a Revolução Iraniana de 1979, a Guerra do Golfo Pérsico de 1991 e a Invasão do Iraque em 2003, fizeram muitos passarem a perceber quanto a energia é crucial para o funcionamento cotidiano de nossa sociedade. As longas filas para comprar gasolina e os frios invernos com racionamento de gás natural na década de 1970 ainda são memórias tristes para algumas pessoas. As crises energéticas dessa década foram quase completamente esquecidas nos anos de 1980.

Contudo, trouxeram uma crescente preocupação com o nosso ambiente. Inquietações relacionadas com o aquecimento global, a chuva ácida e os resíduos radioativos ainda hoje nos perseguem, e cada um desses temas está relacionado à forma como usamos a energia (HINRICHS et al. A expansão do conhecimento da sociedade e a precisão das previsões indicou a necessidade de enfrentar relação entre as questões por meio de duas linhas básicas de ação, como relacionadas: a redução de emissões de gases de efeito estufa – no qual se chama GEE, e preparação das cidades para prováveis impactos ambientais mediante a constatação, observações e problemas de que o volume emissões passadas de dióxido de carbono, logo este gás é considerado o principal contribuinte para a ampliação do efeito estufa (IPCC,2007).

No qual é lançado na atmosfera, sendo que aponta como uma tendência à irreversibilidade da situação mesmo que os acordos referentes entre países e que são estabelecidos entre as nações propiciem a redução das emissões mundiais nos prazos determinados por cada um (IPCC,2007). Podemos levar em consideração a fundamental importância do monitoramento constante das vulnerabilidades, sendo que teria a objetividade do quarto relatório do IPCC (2007) ao apontar que o aquecimento da alteração do sistema climático com base em observações de aumento das temperaturas médias globais do ar e também do oceano, do derretimento de geleiras e da elevação do nível global do mar parece não ser ainda suficiente para dirimir as divergências entre os especialistas do clima quanto à intensificação de ocorrências de eventos meteorológicos extremos desde meados dos anos de 1990 (NACCARATTI, 2016).

A perspectiva relacionada ao ensino, de contribuir para desmistificar ideias e discussões deturpadas a respeito do entendimento científico, e pode estimular a formação exclusiva e diferenciada para a cidadania, além de motivar os estudantes a expressar suas opiniões, saber dialogar, discutir sobre relacionados assuntos, a saber, argumentar e tomar decisões bem fundamentadas no que diz respeito ao desenvolvimento científico, tecnológico, além de ter uma maior facilidade de apresentar suas implicações perante a sociedade e o meio em que vive (VIERA & BAZZO, 2007). Sendo assim, estes assuntos perante a sala de aula proporcionam muitas oportunidades, desenvolvimento e crescimento intelectual para o aluno (VIERA & BAZZO, 2007). O aquecimento global, resumidamente, tem aumentado à frequência e a intensidade das mudanças climáticas globais, como por exemplo, as precipitações extremas, vendavais, granizos, terremotos e o vulcanismo, o que acarreta no aumento da incidência de desastres naturais.

Os desastres que influenciam as atividades humanas vêm historicamente se intensificando devido à falta de planejamento urbano. O aquecimento global é um fato comprovado pela ciência, mas as análises de suas consequências atuais e fatores ainda dividem muito os cientistas, ou seja, é um assunto considerado como controverso. Este assunto encontra-se em consideráveis incertezas e especulações, sobretudo quando se discute as causas do mesmo. Por mais que ainda não existe algo certo ou um conceito em consenso com os cientistas, a realidade é que precisa agir urgentemente no sentido de frear ou minimizar o aquecimento do planeta. C. A abordagem de temas controversos no ensino de ciências: enfoque das pesquisas brasileiras nos últimos anos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 7. Florianópolis.

Anais eletrônicos. O potencial de assuntos controversos para a educação em uma perspectiva CTS. In: III Colóquio LusoBrasileiro sobre Questões Curriculares, 2006, Braga - Portugal. Anais em CD-Rom: III Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares, 2006. BARROSO, Luís Roberto. Fundamentos teóricos e filosóficos do Novo Direito Constitucional Brasileiro: Pós-modernidade, teoria crítica e pós-positivismo. BENTO, A. Como fazer uma revisão da literatura: Considerações teóricas e práticas.  Revista JA (Associação Académica da Universidade da Madeira), n. p. BESSAT, F. MACHADO, A. H. Controvérsias sobre o aquecimento global: circulação de vozes e de sentidos produzidos em sala de aula.  Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. n. BELTRAO, N. E. de M. Aquecimento global: salinidade e consequências no comportamento vegetal.

 Embrapa Algodão-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2010. “Greenhouse gases and aerosols”, in climate change: The IPCC scientific assessment – report of IPCC working group. Cambridge: Cambridge Univ. Press. p. IPCC. The ScientificWorldJOURNAL, 3: 357-411, 2003. KIPPER, T. RODRIGUES, F. B. Energias renováveis em prol do desenvolvimento sustentável: uma análise a partir dos ideais constitucionais. v. MENDES, Rullyan Levi Maganhati; FERREIRA, Heline Sivini. A PROTEÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA DOS PAÍSES AMAZÔNICOS EM FACE DO AQUECIMENTO GLOBAL.  Anais do EVINCI-UniBrasil, v. n. NASCIMENTO, E. P. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico.  Estudos avançados, v. n. de Santarém e Centro de Investigação em Educação da F. C. U. L, 2001. REIS, P. p. ROMEIRO, A. R. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-ecológica.

 Estudos avançados, v. Temas controversos de natureza socioambiental e científica no entendimento de estudantes universitários: aquecimento global, equilíbrio ambiental e sustentabilidade.  Disciplinarum Scientia| Naturais e Tecnológicas, v. n. p. SILVA, DA R. CARVALHO, L. M. A temática ambiental e o processo educativo: o ensino de Física a partir de temas controversos. Ciência & Ensino, São Paulo, v. número especial, nov.

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