Arte Educação 2 trabalhos

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A tecnologia, já presente na realidade dos alunos, pode agregar no despertar para um pensamento mais crítico, aprimorando a forma de como o aluno enxerga e compreende as diversas maneiras de se expressar através da arte. Dessa forma, havendo um planejamento adequado para inserção e utilização desses recursos em sala de aula, sem desconsiderar o trabalho em sala de aula já praticado pelos professores e contato com museus através de visitas dos alunos, a tecnologia pode ser uma possibilidade a mais, um campo que pode ser muito explorado no desenvolvimento dos alunos. Palavras-chave: Arte. Educação. Pedagogia. JUSTIFICATIVA 8 1. PROBLEMA. CAPITULO I – O ENSINO DA ARTE NO BRASIL 9 CAPITULO II – RECURSOS DIGITAIS, EDUCAÇÃO E ARTE 12 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 20 1 INTRODUÇÃO Na sociedade atual nos comunicamos com o mundo através da internet, mediado por aparelhos móveis ou não.

Aproximamo-nos de povos e culturas que habitam espaços geográficos distantes do nosso, em uma fração de segundos e estando em qualquer lugar. Esta interatividade com experiências diversificadas, onde o exercício das subjetividades é uma constante, cria possibilidades de enriquecimento do nosso conhecimento, do nosso espírito, da nossa cultura, da nossa forma de agir e de pensar. Os recursos digitais, no ensino da arte, ainda são pouco utilizados como linguagem e é nesse sentido que se pretende tecer reflexões sobre o tema, especialmente sobre os desafios encontrados e as perspectivas que os recursos digitais podem apresentar no ensino da arte. Diante do exposto, o presente trabalho pretende abordar o tema “o uso de recursos digitais no ensino da arte”, através de pesquisa bibliográfica, em dois capítulos.

O primeiro deles tratará do ensino de arte no Brasil e o segundo tratará dos recursos digitais, educação e artes, integrando os três conceitos como possibilidades para melhorar o ensino da arte. A motivação para o desenvolvimento do tema se deu em função da necessidade de alinhar a realidade de uma sociedade tecnológica à vida educacional, agregando, dessa forma, mais valor para as aulas de arte. OBJETIVOGERAL Mostrar que o ensino da arte pode acontecer através de recursos digitais de forma a incorporar a tecnologia já presente na vida das pessoas ao dia-a-dia do aluno. Primeiramente foi significativo pensar em como tem acontecido o ensino de artes no Brasil, para que se posa compreender melhor a inserção dos recursos digitais no contexto do ensino-aprendizagem. A partir disso pensou-se em mostrar como a tecnologia pode se aliar ao estudo da arte para melhorar a qualidade das aulas.

O embasamento teórico adquirido com a pesquisa contribuiu para a construção do conhecimento, entretanto, pesquisar arte no campo educacional não é tarefa fácil, fazendo com que o conhecimento adquirido não se finde aqui, mas possibilite uma abertura para novas pesquisas nessa área. CAPÍTULO I – O ENSINO DA ARTE NO BRASIL As pessoas desenvolvem sua personalidade de acordo com a forma como a cultura a qual estão inseridos vê, sente ou interpreta o mundo. Através da linguagem, seja ela escrita, falada ou desenhada, que lhes são transmitidos os ensinamentos sobre sua cultura. A partir disso, os currículos foram revistos para que houvesse a inclusão da disciplina em todas as áreas do ensino e aprendizagem escolar. Através da linguagem da Arte que o homem tem a oportunidade de manifestar-se e relacionar-se com o mundo.

Por essa importância que essa área do conhecimento vem se consolidando e se desenvolvendo ainda mais a cada dia. Há, porém, muito a ser conquistado. O ensino das artes enfrenta, nas escolas, diferentes problemas, como questões técnicas, estruturais, escassez de materiais didáticos para as aulas e falta de professores qualificados na área. Diante do exposto, é importante destacar que o ensino da arte nos dias atuais se desenvolve em concordância com três eixos norteadores: fazer arte, ler imagens e contextualizá-las no tempo e no espaço. Estes eixos se referem à proposta triangular sistematizada pela professora e pesquisadora Ana Mae Barbosa, autora que também é referência para esta pesquisa. A construção do conhecimento se baseia na convergência dos conceitos de experimentação, codificação e informação.

Dessa forma, os programas de ensino deverão ser elaborados a partir das seguintes ações: fazer, ou seja, a expressão e a comunicação através da linguagem artística que pode ser visual, cênica, corporal ou sonora; contextualizar, buscando subsídios através de pesquisa para apreensão das manifestações culturais; e ler imagens, ou seja, decodificar e apreender significados. Na visão de Barbosa (2005), com a inserção dos recursos digitais em sala de aula é imprescindível não apenas aprender e ensiná-los inserindo-os na produção cultural dos alunos, mas também educar para a recepção, para o entendimento e para a construção de valores para as artes tecnologizadas, desenvolvendo alunos mais conscientes e críticos. Jordão (2009) ainda acrescenta que a cada dia, mais os professores se deparam com alunos que convivem diariamente com as tecnologias digitais e que estes alunos têm contato com jogos complexos, navegam pela internet, compartilham informações e estão completamente conectados com o mundo digital.

Cabe aqui destacar que, quando tratamos de tecnologia, recursos tecnológicos ou digitais, nos referimos a todo acervo de equipamentos, softwares, aparelhos ou ferramentas tecnológicas que temos hoje ao nosso dispor. Entretanto, como já mencionado anteriormente, utilizar a tecnologia por si só não garante o desenvolvimento de um pensamento crítico ou artístico quando tratamentos da construção do conhecimento em artes. Não basta as escolas apenas investirem em recursos digitais, comprarem equipamentos ou aumentarem o espaço físico dotando as escolas de laboratórios de informática enquanto não trabalharem com a reformulação do corpo docente e da metodologia de ensino. Este, entretanto, é um assunto de um contexto de pesquisa muito amplo e complexo, com diversas variáveis que muito já é discutido no contexto educacional.

Essa nova escuta e esse novo olhar começa na sala de aula, no contato com mais conhecimento mediados pelos recursos digitais que temos ao nosso dispor e conhecimento a arte expressada através deles. Nesse caso, o ensino da arte tecnológica, expressa através de uma linguagem digital, requer formação e informação específicos, da ordem das estruturas de construção do objeto de arte e das tecnologias como linguagens, ao mesmo tempo em que requer um indivíduo que seja um leitor sensível, com capacidade de compreender os sentidos manifestos tanto no meio tecnológico quanto no objeto de arte ou mesmo na arte desenvolvida através das tecnologias digitais. Esse é um novo olhar para o ensino da arte mediado pelos recursos digitais. Assim, podemos pensar que a introdução de recursos digitais no ensino das artes suscita algumas mudanças na construção do conhecimento, na produção, no armazenamento e na difusão das informações.

Desperta, ainda, questionamentos sobre a metodologia didática tradicional e clama por uma emergente redefinição do papel do educador e da sua relação com os alunos, ou seja, do relacionamento estabelecido entre professores, alunos, conhecimento e tecnologia. Dessa maneira, o ensino da arte pode tomar diferentes dimensões nos currículos e nas escolas, não apenas por parte da atuação dos professores de artes, mas também por parte dos alunos e de todo sistema educacional. Nesse sentido, temos que: Somente o uso da tecnologia, com o simples aproveitamento das facilidades que ela oferece, não garante o desenvolvimento de um pensamento artístico ou da construção de um saber em Arte. Conhecer o instrumento de trabalho e as possibilidades que ele oferece é essencial, mas ir além da mera aplicação dessas possibilidades é fundamental (PIMENTEL, 2002, p.

Assim, conforme Jordão (2009), podemos perceber que a escola tem fundamental importância para o desenvolvimento de currículos e projetos pedagógicos nos quais os recursos digitais também se constituam como ferramentas a essas novas formas de aprender e ensinar. Para isso, entretanto, é necessário se desfazer de posturas tradicionais e se adequar às mudanças de paradigmas tão necessárias na educação. Nesse contexto, valoriza ainda mais o ensino da disciplina quando atrelada à realidade e quando conectada com as inovações tecnológicas que a sociedade atual passa. O uso dos recursos digitais em sala de aula não só possibilita o aprimoramento e a ampliação do conhecimento hoje já trabalhado com os alunos, mas também favorece o desenvolvimento de novos saberes através da pesquisa em sites especializados de arte, visitas virtuais a museus e exposições pelo mundo, contato com diferentes culturas em diferentes lugares, intervenções às criações realizadas em aula com lápis, possibilidade de troca, interatividade, compartilhamento de informações, e utilização da linguagem tecnológica como meio de expressão artística.

O uso do computador, por exemplo, incrementa as aulas porque agrega imagem e movimento ao conteúdo estático, e seguindo essa linha podemos dizer que são diversas as possibilidades que se tem hoje de explorar o uso desses recursos tecnológicos em artes e, se esses recursos já agregavam mais qualidade ao ensino nas disciplinas de um modo geral, especificamente no ensino das artes esse ganho pode ser ainda maior, pois estamos tratando de uma disciplina que está voltada para a expressão de sentimentos, para a linguagem, comunicação e interação com outras pessoas e com o meio, e para o uso da criatividade. Além dessas possibilidades apresentadas no ensino de artes com recursos tecnológicos, ressaltamos também o benefício desses recursos ao proporcionar ao aluno novas experiências modificando seu caráter de um mero observador para um aluno participativo, interativo e atuante.

A curiosidade, aguçada pelo uso tecnologia, com a orientação educacional adequada nas escolas, pode possibilitar ao aluno uma maior interação com o meio artístico numa postura mais questionadora, mais criadora e como sujeito ativo na sociedade. Org. Ana Mae Barbosa. São Paulo: Cortez, 2005. BARBOSA, A. M. mec. gov. br/seb/arquivos/pdf/conversas02. pdf>. Acessado em 12 set. H. C. T. FUSARI, M. F. Boletim 19. Nov. Dez. LÉVY, P. O que é virtual? São Paulo: 34, 1996. Escola de Belas Artes. UFMG. Disponível em: <www. bibliotecadigital. ufmg. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008. PIMENTEL, L. G.

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