Artigo para pós graduação em gestao de saude

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Saúde coletiva

Documento 1

versão impressa ISSN 0103-1104 | versão On-line ISSN 2358-2898 Nome completo do autor da resenha1 Resenha Crítica O artigo selecionado como objeto desta resenha crítica foi publicado na Revista Saúde Debate, no ano de 2018, conforme se lê o detalhamento no cimo deste trabalho. Pode-se observar que a Prática Baseada em Evidências, também conhecida como PBE, de acordo com o que se leu do artigo, é um processo que exige do profissional o esforço para encontrar as melhores evidências sobre a eficácia de diferentes opções de tratamento, e determina a relevância delas para a situação de um cliente em particular. Os autores seguem asseverando que a PBE valoriza, aprimora e se baseia na proficiência clínica, no conhecimento dos mecanismos da doença e na fisiopatologia.

Envolve tomadas de decisão complexas e conscientes, construídas não apenas nas evidências disponíveis, mas também nas fisionomias, circunstâncias e preferências do paciente. Conforme Galvão e Sawada [1], a prática baseada em evidências é vital, exigente e altamente respeitada entre as disciplinas de assistência à saúde, por causa de suas ambições de oferecer o atendimento mais eficaz e acessível, com o objetivo de melhorar os resultados dos pacientes. A partir do que fora assimilado do artigo, se notou que a maioria dos profissionais de saúde abordados no estudo usa tanto a experiência clínica individual quanto a melhor evidência externa disponível como orientação para sua tomada de decisão. É certo que a prática clínica por si só não é suficiente como ferramenta para tomadas de decisão, é necessário, no que tange a eficácia científica, tomar como base também a experiência da pesquisa em PBE [4], do mesmo modo que sem conhecimento clínico, a PBE corre o risco de ser tiranizada tão somente por evidências, pois mesmo evidências externas excelentes podem ser inaplicáveis ​​ou inadequadas para um paciente em particular [5].

A PBE exige extensa pesquisa, entendimento adequado e formulação de perguntas clínicas pesquisáveis ​​que precisam ser respondidas para satisfazer o profissional de saúde ou outras necessidades específicas do paciente. Além disso, segundo Colyer [7], a PBE envolve a recuperação das melhores evidências, como livros didáticos, artigos de periódicos, etc. para responder às perguntas. Em conclusão, o surgimento da prática baseada em evidências tem sido rápido e dramático, se espalhando em popularidade entre muitas disciplinas de assistência médica e está mudando a maneira como a assistência médica é realizada. A dependência da parceria entre evidências científicas sólidas, experiência clínica, necessidades e escolhas individuais dos pacientes é a razão pela qual a prática baseada em evidências é vital, exigente e altamente respeitada entre as disciplinas de saúde.

Apesar disso, a prática baseada em evidências tem limitações e, portanto, sempre são necessárias pesquisas para melhorar os métodos de recuperação de informações sobre PBE e esse é o motivo pelo qual os profissionais de saúde precisam constantemente desenvolver e manter suas habilidades de pesquisa duradouras sempre atualizadas, não só a partir da prática clínica, mas também da exploração literária técnico-científica. O conteúdo do artigo aqui resenhado pode ser questionado no sentido de que, apesar de os próprios profissionais entrevistados reconhecerem a existência de supostas falhas no que tange a correta execução da PBE no ambiente de sua prática clínica, a partir de um percentual que governa 75% de influência por parte da assimilação dos protocolos apresentados pelo Ministério da Saúde quando de situações em que a tomada de decisões se apresenta, alinhado a pesquisas na internet e consulta aos colegas de trabalho, se torna inviável concordar com a abordagem que implica falhas no procedimento de PBE realizado pelos profissionais de saúde daquele município e que foram submetidos ao estudo; ora, não se mediu no estudo a amplitude, técnica ou modo de pesquisa abordado pelos profissionais implicados, mas tão somente a execução das ferramentas que suportam as possibilidades, além disso, ao consultar os colegas quando de uma realidade que implica tomada de decisão, não é possível prescindir do fato de que os colegas consultados podem ter tido acesso a ampla pesquisa e por isso são consultados.

Assim, pois, se presume que a resposta ao problema de pesquisa é satisfatória, de fato; porém, parece que o modo com que os resultados são apresentados é dúbio, e carece de especulação mais precisa. Esc. Anna Nery. Atallah AN, Castro AA. Evidências para melhores decisões clínicas. São Paulo, Centro Cochrane do Brasil; 1998. La evidencia cientifica: estrategia para la prática enfermera. Rev Rol Enfermeria 1999; 22(3):185-90.

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