AS DIFICULDADES NO PROCESSO DE TRABALHO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE COMUNITÁRIOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

INTRODUÇÃO O governo brasileiro a partir das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolveu o Programa Saúde da Família (PSF) no intuito de melhorar o acompanhamento e atendimento da população brasileira, onde se torna possível uma atenção maior a cada cidadão brasileiro através dos profissionais engajados neste trabalho onde vale destacar a presença do Agente Comunitário de Saúde que mantem contato direto com as famílias. Neste artigo buscaremos uma reflexão e aprofundamento sobre o processo Histórico do Programa Saúde da Família, a política nacional de atenção básica, funcionamento e desafios do programa saúde da família, desafios dos agentes comunitários de saúde e o seu relacionamento com a população através de analise bibliograficas que possam instigar uma discursão sobre o tema.

Este trabalho tenta compreender quais são os desafios para que uma agente comunitário de saúde possa conseguir realizar um serviço de qualidade que possa assegurar uma atenção especial a população, tendo como objetivo comprovar a importância dos agentes comunitários de saúde no desenvolvimento das atividades que asseguram o funcionamento do Programa Saúde da Família e consequentemente alcançar as metas do Programa Nacional de Atenção Básica. A saúde seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo necessita cada dia mais de atenção e estratégias para que o trabalho seja eficiente e reduza os problemas de saúde que podem prejudicar o desenvolvimento de uma nação. O Brasil por ser um país que oferece um sistema de saúde tem enfrentado diversos desafios, tendo em vista a dificuldade para manter o sistema em um crescimento de atendimento e qualidade para uma população que cada dia mais cresce na busca pelo atendimento e que é digna de encontrar equidade no atendimento.

Na estrutura de funcionamento existe uma exigência que os profissionais de formam a equipe do Programa Saúde da Família terão de residir na área geografia de sua responsabilidade como forma de garantir uma maior atenção aos habitantes, sendo que esta exigência recaia-se principalmente sobre os agentes comunitários de saúde. O trabalho da equipe do PSF deve está em constante avaliação onde serão analisados e traçado estratégias com base nos índices obtidos a cada mês pelos profissionais, sendo de inteira reponsabilidade as atividades que garantam uma saúde de qualidade ao integrante de sua área de atuação. As estratégias do PSF não é dizer que as pessoas não vão adoecer mais proporcionar uma realidade que evite ao máximo contrair doença e quando estás for inevitável que seja diagnóstica e tratada em tempo hábil.

“A concepção que acaba prevalecendo é aquela que reduz o direito à saúde ao acesso a serviços que, por suas próprias características tecnológicas, embora aliviem a dor e o sofrimento dos doentes, não necessariamente reduzem os riscos de que voltem a adoecer frequentemente ou venham a morrer precocemente” COSTA; AUGUSTO (1995) apud VASCONCELLOS (1998). Diariamente deve-se buscar conhecer a realidade de cada família como possíveis doenças epidemiológicas, características sociais e econômicas, habitacional, demográfica e outros fatores que influenciam na qualidade de vida da população. O Brasil montou toda essa estrutura ao longo do tempo para garantir equidade e qualidade no atendimento à população, porém a cada dia novos desafios vão sendo descobertos e falhas constantemente acontecem levando os governantes a se empenharem em conseguir novas estratégias no intuito de contribuir na melhoria desta realidade que o Programa Saúde da Família tem enfrentado nessas mais de duas décadas de existência.

Política Nacional de Atenção Básica A política de atenção basica na saúde surgiu a partir da contribuição de diversos movimentos sociais, políticos, trabalhadores e outros agentes que contruiram com a efetivação desta política que busca consolidar os atendimentos do Sistema ùnico de Saúde brasileiro. Para o governo brasileiro a atenção básica está relacionada diretamente atenção primária onde em alguns momentos até se confundem ou são a mesma coisa no atendimento e assistencia a família. A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

BRASIL, 2017, p. O trabalho é realizado com a formação de equipe intergradas e prepadas para desenvolver com muito cuidado um atendimento de qualidade e democrático onde o serviço é ofertado por area e acomapanhado pelo programa saúde da familia, tendo visitas domiciliares frequentes do agente comunitário de saúde que colhe as informações necessarias, orienta e encaminha a população a unidade básica caso seja assim necessário. A observação deve buscar diagnósticar situações de vulnerabilidade e riscos dentro da comunidade para intervir com segurança evitando complicações e/o agravamento e expansão dos problemas para outros membros da família ou da comunidade. A atenção básica utiliza a estrategia de se aproximar da população como oportunidade de entrar e conviver com os usuários do sistema unico de saúde permitindo asim o atendimente pela intergração, tornando possível a universalização da assistencia aos cidadãos.

As diretrizes da atenção básica a coloca dentro do programa saúde da família uma vez que as orientações de funcionamento seguem um padrão e composição de equipes que somente é encontrado no PSF. O atendimento na atenção básica é resultado de uma descentralização em políticas públicas que tem permitido as pessoas terem uma maior atenção e assim diminuir o numero de crianças que morrem ao nascer, doenças na população e o aumento da expectativa de vida do cidadão. pessoas, porém o ideal seria áreas de 3. habitantes, mais essa quantidade habitacional pode se alterar dependendo da situação vivenciada naquela comunidade. De acordo com as diretrizes nacionais os profissionais do Programa Saúde da Família devem possuir uma carga horária de 40 horas semanais onde pelo menos 32 horas deve ser dedicada exclusivamente à saúde da família, sendo necessário está cadastrado em um único PSF, porém existe uma exceção permitida aos médicos, portanto essa equipe poderá, Conforme decisão e prévia autorização do gestor, dedicar até 08 (oito) horas do total da carga horária para prestação de serviços na rede de urgência do município ou para atividades de especialização em saúde da família, residência multiprofissional e/ou de medicina de família e de comunidade, bem como atividades de educação permanente e apoio matricial (BRASIL, 2011) È possível perceber que existe uma dedicação especial no atendimento do Programa Saúde da família, tendo em vista ser a melhor estratégia de atendimento que se tem neste momento no Sistema Único de Saúde brasileiro.

No trabalho das equipes da saúde da família encontramos realidade em que cada profissional deve atuar individualmente dentro das suas competências, como também existem realidades em que todos os profissionais precisam unir forças para garantir o atendimento. O cadastramento das famílias permite a equipe acompanhar e montar um histórico de saúde das famílias para que seja possível compreender e intervir em situações futuras que algo membro daquele núcleo precise de profissionais do PSF. Os demais profissionais que forem incorporados ao funcionamento do programa devem ocupar a posição de desenvolver suas competências legais voltadas para as famílias cadastradas no seu setor de atuação. O Brasil é um país que apresenta situações geográficas, culturais, religiosas, politicas, étnicas e entre outras que podem colaborar ou dificultar o trabalho direcionado pelo Sistema Único de Saúde, sendo assim um desafio para os governantes seguir as diretrizes nacionais, principalmente devido à falta de profissionais e dificuldades de acesso as regiões.

Diante das dificuldades existentes o agente comunitário de saúde passa a serem as bases de sustentação do programa ao mesmo tempo em que enfrenta inúmeras batalhas para desenvolver suas atividades cotidianas. O governo brasileiro buscando melhorar a realidade do Programa Saúde da Família foi criado os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF que agregam diversos profissionais para atender as comunidades com especialistas em saúde, tendo tratar os mais diversos casos que precisam de intervenção especializada e fornecendo subsidio a uma vida saudável. Mediante a realidade vivencia pode-se dividir em NASF 1 e NASF, onde seus profissionais terão carga horárias de acordo com a complexidade do atendimento segundo o código brasileiro de ocupação que; Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clínica médica); Médico do Trabalho; Médico Veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte-educador); e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletivo ou graduado diretamente em uma dessas áreas.

As políticas em saúde devem trazer respostas para os problemas vivenciados pela população em um determinado momento da história. De acordo com Viana e Baptista (2008) está políticas devem responder; “Quem proteger”? Todos os cidadãos? Apenas aqueles que contribuem para o financiamento da política? Somente os mais necessitados? Quanta proteção oferecer? Todos os tipos de assistência médica? Somente ações de promoção e prevenção? Apenas ações coletivas? Como financiar as ações de saúde? Com impostos? A partir das contribuições coletivas e individuais daqueles que trabalham? Com recursos individuais das pessoas? Quem deve ser o prestador de serviços de saúde? A responsabilidade pela prestação de serviços é de um sistema público e estatal ou de prestadores privados regulados pelo Estado? Como organizar a oferta de serviços? Quais os serviços que precisam estar próximo aos usuários? Qual deve ser a porta de entrada para o sistema de saúde? O centro de saúde? O hospital? (VIANA e BAPTISTA, p.

As respostas a essas perguntas são diversas e não tão simples de serem dadas, pois dependem muitos da realidade vivenciada pela população e o governo brasileiro colhe esses dados a partir do Programa Saúde da família com ênfase nas visitas domiciliares dos agentes comunitários de Saúde que chegam a todas as residências de sua competência. A política publica em saúde através de seus gestores sabe dos desafios de coloca-la em prática e ser eficaz nos resultado e por isso se faz o monitoramento seguido de intervenções. Desde a década de 80 se iniciou uma luta mais acirrada em prol da Reforma Sanitária brasileira que passou a ser vista como necessária a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, porém enfrentou e ainda enfrenta diversos desafios que torna o trabalho de assistência em saúde uma tarefa muito árdua, pois a população traz culturalmente práticas errôneas sobre sua vida cotidiana e consequentemente alterar essa realidade tem sido um serviço que utiliza muitas estratégias direcionadas pelo Ministério da Saúde.

Destaca-se, entretanto, que onze desses anos foram marcados pela inexistência da profissão, criada somente em 2002. Nesse período, foram critérios de seleção dos agentes comunitários de saúde: saber ler e escrever, ter espírito de liderança e solidariedade, idade mínima de 18 anos e disponibilidade de trabalho em tempo integral. ” Morosini (2009, p. Segundo o autor os governantes durante muito tempo acriditou que para ser agente de saúde não havia uma necessidade de formação profissional, bastando apenas ter disponibilidade, idade minima e espirito de liderança levando a compreender que essa categoria não teria tanta importancia, mais os dados mostram que a realidade tem se alterado. Os Agentes comunitários de Saúde enfrentam o fato de obrigatoriamente morar na area de trabalho o que não permite muitas vezes separar sua vida pessoal da profissional, sendo que quando precisa a comunidade procura independentimente do horário ou dia da semana, passando esses profissionais a terem jornadas intergral de trabalho na comunidade.

Concluímos que o agente de saúde é citado como parte do processo de assistência em saúde desde as atividades que asseguram o funcionamento do Programa Saúde da Família até alcançar as metas do Programa Nacional de Atenção Básica, portanto as dificuldades para os agentes comunitários de saúde desenvolver sua missão dentro da saúde brasileira são imensas, mais sua contribuição na elevação dos padrões de saúde é inegável. REFERENCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA No 2. DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

In: MACHADO, C. V. Org. Políticas de saúde no Brasil: continuidades e mudanças. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. C. Atenção Primária à Saúde: Histórico e Perspectivas. In: MOROSINI, M. V. G. C; SPINETTI, S. O agente comunitário de saúde e a privacidade das informações dos usuários. Cad. Saúde Pública, v. n. JARDIM, Tatiana de Andrade; LANCMAN, Selma. Aspectos subjetivos do morar e trabalhar na mesma comunidade: a realidade vivenciada pelo agente comunitário de saúde. Interface (Botucatu)[online]. vol. n. p. MOROSINI, Márcia Valéria Guimarães Cardoso. A Política de Formação dos Agentes Comunitários de Saúde: memória de uma formulação em disputa nos anos 2003-2005. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: www.

São Paulo, Editora HUCITEC, 1998. p. Portaria nº 2. de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Análise de Políticas de Saúde. In: GIOVANELLA, L. org. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.

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