ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Para concretizar este trabalho foi necessário elaborar objetivos específicos para direcionar a pesquisa e a escrita: • Realizar observação direta da realidade em busca de problemas e tensões na relação sociedade e meio ambiente; • Compreender o papel da Educação para a mediação e busca de equilíbrio para esta relação; • Articular as informações coletadas e anotadas através da observação com os conteúdos explorados na disciplina de Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação. INTRODUÇÃO O modo de produção capitalista contribuiu para estabelecer nas sociedades ocidentais a naturalização das noções de produtividade, de lucratividade e de consumismo. Dessa forma, a exploração do indivíduo, a degradação do meio ambiente e as atribuições efêmeras das necessidades impostas pelo mercado são responsáveis por marcar efetivamente o cotidiano das inter-relações contemporâneas, sejam estas homem-homem ou homem-natureza.

O atual estágio de desenvolvimento deste modo de produção tem na tecnificação das relações seu maior aliado para a construção de sua expansão em escala mundial, ou seja, para viabilizar uma reprodução material e cultural do capitalismo é necessária, atualmente, uma dimensão global de atuação (SANTOS, 2001) e, para isso, a utilização das tecnologias para mediar as relações em diversas escalas e níveis compõe o estágio atual do perverso1 processo de Globalização (BALIEIRO, 2014). A organização das sociedades em torno e em função da valorização do dinheiro e do mercado permite a existência e aprofundamento de desigualdades socioeconômicas que, segundo a socióloga Tânia dos Santos (2001), multiplicam os conflitos sociais e degradam a qualidade de vida e o ambiente de diversas regiões pelo mundo.

Assim, o foco não está na relação de tentativa de domínio do homem sobre as áreas fluviais, nem de como está distribuída a renda e a habitação da cidade, governamentalmente o foco está em paliar a situação ambiental. Com estas observações pode-se pensar que, mesmo afetando cotidianamente a vivência de parcela da população, não é encarado como um problema que atrai atenção à sua resolução, ao contrário, insiste-se nos erros e condições que dão um caráter intermitente a esse problema. Para interromper ou mudar a direção deste fluxo de torpor capitalista presente no dia a dia do Rio de Janeiro - RJ e de muitas outras cidades ocidentais - mergulhadas na lógica do mercado e de toda sua efemeridade – que o papel de uma educação crítica toma seus contornos enquanto necessidade.

Assim, de acordo com Queiroz (2012, p. Consideramos que, para a consolidação de uma sociedade mais justa e ambientalmente sustentável, é urgente que a Universidade forme não apenas o professor, mas o educador ambiental que, como líder, sinta-se capaz de proporcionar um processo educativo que busque a transformação da realidade no sentido de superar as práticas educacionais comportamentalistas e individualistas, presas ao reducionismo e à exclusão da lógica capitalista. G1. de abril de 2019. Disponível em: https://g1. globo. com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/04/10/chuva-atipica-se-repete-ha-sec ulos-no-rj-conheca-historias-e-imagens-de-grandes-temporais. SANTOS, Tania Steren dos. Globalização e exclusão: a dialética da mundialização do capital. Sociologias. n. Porto Alegre, jul. Disponível em http://cor. rio/ Acesso em junho de 2020. QUEIROZ, Edileuza Dias de. Caminhos para a inserção da dimensão socioambiental na formação inicial de educadores: possibilidades e obstáculos encontrados.

Trabalho apresentado na 35ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Pernambuco, 2012.

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