Aspectos conceituais, técnicos e eticos da educação especial

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Silvana Santos Pereira de Souza - RG:20. Aspectos conceituais, técnicos e eticos da educação especial SÃO PAULO 2018 R2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Renata Maria Barreto Santos Valente - RG:08. Elvirley Freires Rodrigues de Oliveira – RG: 26. Rosemeire Alves Bezerra - RG:21. Silvana Santos Pereira de Souza – RG:20. Desde o principio da história pessoas com necessidades especiais ocupam uma posição de sub humanidade e até de desrespeito no contexto social do qual fazemos parte, muitas vezes dependendo da necessidade especial da qual sejam portadores sendo tratados como pessoas sem consciência humana e na maioria das vezes sem nenhuma utilidade produtiva para o meio onde vivem, acreditamos que isso acontecia pelo fato do desconhecimento da situação real do que as limitações causam na vida de uma pessoa, a partir do momento em que as limitações das necessidades especiais forem de fato compreendidas como são – apenas barreiras a serem superadas - poderemos lidar com as mesmas de maneira mais eficiente.

Acreditamos também que a educação – independente de caracterizar-se como especial/inclusiva ou regular - na atualidade é o melhor instrumento para proporcionar esse conhecimento, pois a escola muito mais do que uma instituição de formação conteúdista e acadêmica atua no papel de uma instituição social e somente a partir dela é que podemos proporcionar da melhor maneira possível o desenvolvimento de todos, replicando também para os individuos ainda em formação a necessidade de exercitar a inclusão e a tolerância no meio em que vivem pois a inclusão deve iniciar-se na escola no entanto sua abrangencia precisa ir além dos muros da comunidade escolar pois é na sociedade que a inclusão se faz mais necessária para que todos tenham a oportunidade de desenvolver suas múltiplas potencialidades.

EDUCAÇÃO ESPECIAL. O Brasil é um país de dimensão continental, como tal é por si só um berço de diversidade, diversidade de relevo, vegetação, climas, culturas e caracteristicas físicas, dentro dessas caracteristicas físicas podemos considerar inclusive que o Brasil é um país privilegiado por sua missigenação o que proporciona a cada Brasileiro ser dono de caracteristicas únicas, mas o que fazer quuando essas caracteristicas se tornam um problema de socialização e desenvolvimento na comunidade? Segundo o decreto n• 3298/99 – regulamentado na lei 7853/89 deficiência é “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;” a mesma pode ser de ordem permanente – que é aquela que ocorreu ao nascimento ou que já se instalou no organismo do individuo por tanto tempo que independente dos mais modernos tratamentos não permite mais recuperação – ou de ordem incapacitante – que para a lei é aquela que redz consideravelmente as potencialidades do individuo sejam de ordem, física, sensorial ou mental.

Uma pessoa deficiente ou com necessidades especiais de ordem física é aquela que possui liimitação completa ou parcial no corpo o que compromete seu desenvolvimento físico em diversas atividades cotidianas, as deficiencias ou necessidades especiais que por sua vez são de ordens sensoriais são aquelas que incluem a questão: auditiva e visual, por fim as deficiencias ou necessidades especiais de ordem mental são as que não se externam no corpo físico mas atrapalham o desenvolvimento das habilidades adaptativas como: Comunicação; Cuidado pessoal; Habilidades sociais; Utilização dos recursos da comunidade; Saúde e segurança; Habilidades acadêmicas; Lazer e Trabalho. Em 1971 essa legislação foi alterada pela lei de número 5. que começa a exigir um tratamento especial diferenciado para alunos com necessidades especiais independente de as mesmas serem de ordem física ou mental, podendo as mesmas causarem um atraso considerável com relação a faixa etária em que se encontrem ou superdotação, no entanto apesar de indicar essa necessidade o MEC ainda não começou a ferecer condições para as que as mesmas pudessem ser atendidas, e foi só em 1973 que foi criado o primeiro centro nacional de educação especial que vem a gerenciar, acompanhar e fornecer os instrumentos para que a educação especial passe a ser realizada de maneira adequada e eficiente.

Desse modo a partir de então a educação especial passa a ser uma: “A educação inclusiva, concebida como paradigma educacional pautado nos direitos humanos, visa garantir o direito à educação de qualidade para todas as pessoas, reconhecendo e valorizando a diversidade humana, no que tange às características físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas, culturais ou outra” (BRASIL, 2008). No entanto para que essa educação atenda aos seus objetivos é necessário que a mesma seja fruto de uma construção de uma perspectiva educacional que se estenda desde o inicio da formação do professor até a construção da equipe escolar e de toda a a questão estrutural das instituições. Aspectos técnicos da educação especial: No Brasil, segundo o IBGE, 23,9% da população tem algum tipo de deficiencia: Disponível em: www.

mec. gov. br onde se faz um cadastro para solicitar auxilio na hora da adaptação de escola regular ra escola inclusiva, o MEC garante esse auxilio independente de as mesmas serem públicas ou privadas, variando apenas na extensão desse investimento. BRASIL, 2010) Mas os desafios e possibilidades dessa nova era de inclusão educacional não se limitam apenas ao recursos destinados as escolas, nem na formação continuada dos profissionais multidisciplinares já integrados nas escolas, mas também e principalmente na formação dos profissionais que ainda não fazem parte do mercado de trabalho, pois os mesmos são parceiros fundamentais nesse processo de transformação da educação, pois muitas vezes o medo dos docentes a se envolverem efetivamente no processo de inclusão dentro das escolas ocorre pela falta de conhecimento que os mesmos adiquirem durate sua formação na maioria das vezes deficitária no que se trata de opções de modelos educacionais além do tradicionalmente desenvolvido, no entanto para a reflexão desses profissionais prestes a adentrar o mercado de trabalho Martins (2006) esclarece que só é necessária “uma pedagogia centrada no aluno, que por sua vez suscite uma sociedade que respeite a dignidade e as diferenças humanas”.

Aspectos eticos da educação especial Não existe quando falamos de ética de um conjunto rigido de normas que delimitem o que é ético ou não, para Chauí (2003), a ética como a conhecemos é uma questão de algo “determinado coletivo, como ele se desenvolveu e como age. Que possamos então auxiliar cada vez mais esse processo de inclusão na nossa sociedade, para que o mesmo possa caminhar cada vez mais para fora das instituições de ensino e se instalar em todos os ambientes da nossa civilidades, pois a educação é o ponto de partida para as transformações sociais que precisam acontecer para que possamos edificar uma civilidade cada vez mais respeitosa e inclusiva onde cada indivíduo possa desenvolver-se e contribuir a partir de suas potencialidades indepentes das barreiras das dificuldades e necessidades especiais a serem superadas.

REFERÊNCIAS Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da educação, Brasília, 1961 BRASIL. Ministério Público Federal.  O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva( Orgs). Brasília: 2008. Disponível em: http://portal. mec. gov. br/seesp/arquivos/pdf/politica. R. Inclusão escolar: algumas notas introdutórias, Vozes, Petropólis, 2006. MITLER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. org. br/terminologia. html acessado em Maio de 2018 GARCIA, V. As pessoas com deficiencia na história do mundo, revista história e conceitos, USP, São Paulo, 2013. selursocial. R. CONCEITO DE DEFICIÊNCIA SEGUNDO A CONVEN ÇÃO DA ONU E OS CRIT ÉRIOS DA CIF Secretaria do estado, São Paulo, disponível em http://www.

desenvolvimentosocial. sp. gov.

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