Atividade física no espectro autista

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – UNOPAR, Cidade, Ano. RESUMO O presente artigo desenvolvido com base em revisão bibliográfica, objetivou apresentar a importância da educação física para contribuir com o aprimoramento motor das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sendo assim, observou-se a necessidade de realizar com os autistas práticas esportivas, atividades ao ar livre, gincanas, jogos, exercícios de fortalecimento muscular, de equilíbrio e psicomotricidade, atividades aquáticas, dentre outras. Desta forma, foi possível perceber que com o uso da atividade física o autista consegue ter um melhor equilíbrio, controle postural, desenvolvimento da coordenação motora, diminuição de estereotipias, melhorando também a forma de se relacionar com as pessoas.

Desta forma, surge a necessidade de adaptar também o sistema de ensino regular, e transformar para atender pedagogicamente todos de forma inclusiva. Desta forma, não existe uma maneira única de trabalhar o aprendizado nas crianças autistas, pois cada uma apresenta um comportamento diferente, e que precisa ser analisado conforme a sua subjetividade e limitações. Sendo assim, uma mesma atividade pedagógica pode ter resultados diferentes de duas crianças com o mesmo diagnóstico do autismo, o que acaba desafiando coordenadores e também os professores. Contudo, muito dos profissionais da área da educação sentem dificuldades em ensinar as crianças com autismo, pelo fato de não se sentirem aptos para alcançar as necessidades dessas crianças. Desta forma, é imprescindível analisar o desenvolvimento dos professores com os autistas para saber se estão conseguindo educá-las como esperado.

Na qual, acabam sendo excluídos devido as suas limitações, onde muitos julgam as suas aptidões e potencialidades e assim não as consideram. Os autistas, aqueles que possuem alguma deficiência intelectual, o seu desenvolvimento em relação aos efeitos educacionais ocorre de forma lenta e mais comprometido, comparado aos que não possuem a deficiência. Outro grande problema encontrado na maioria das vezes é escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Desta forma, os educadores sentem dificuldades em dar conta das atividades para a educação tradicional e muito mais para a educação especial, sendo assim, não há dúvidas que devemos continuar em busca de mais mudanças para suprir todas essas necessidades.

Desta forma, a escola possui um papel fundamental, para o seu desenvolvimento, na qual, estes alunos precisam ser atendidos com atividades que proporcionem o seu desenvolvimento cognitivo fazendo com que eles se sintam capazes de adquirir a aprendizagem e não se tornem crianças excluídas do seu contexto escolar e social. MASSION, 2006). METODOLOGIA Para a realização deste trabalho usamos o método qualitativo de cunho bibliográfico. Primeiramente iniciou-se a etapa de delimitação do tema, posteiormente foi feita um levantamento bibliográfico e com isso foi possível iniciar a etapa de leitura e fichamente dos textos selecionados. Feito isso, iniciou-se a introdução, ressaltando a problemática que levou a esta investigação e os principais objetivos norteadores. Com isso, levou-se ao referencial teórico e posteriormente os resultados esperados.

Buscando adequar todas as práticas e formas de ensino mais voltadas para os alunos que não são portadores de deficiência, por práticas de uma educação que supram as necessidades de todos, assim, será possível realizar de fato a inclusão. Segundo Salamanca (BRASIL,1994): As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas. Brasil,1994, p. Da mesma forma que a família assim como os professores têm um papel fundamental na vida desses indivíduos, porém, ainda existe uma grande escassez de profissionais especializados para atendê-los.

fala o seguinte “o adulto é o mediador no processo de desenvolvimento da criança e oferece instrumentos para a apropriação do conhecimento”. Segundo Rodrigues (2013), “[. entende-se que a Educação Física como uma área do conhecimento da cultura corporal de movimento e a Educação Física escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida”. A disciplina educação física assim como tantas outras, está inserida no currículo escolar básico. Desta forma, precisa oferecer um conteúdo de qualidade e garantir que os alunos tenham uma participação ativa.

A realização da atividade física precisa estar inserida no âmbito escolar, pois, a escola tem um papel muito importante para a realização dessa prática. De acordo com LOURENÇO, ESTEVES, CORREDEIRA (2016), essas são algumas das atividades físicas fundamentais para o desenvolvimento das pessoas autistas: • Corrida; • Dança; • Treinos de trampolins; • Judô; • Natação; Tanto a prática esportiva como também atividade física ajudam os autistas a alcançarem a aprendizagem, de forma dinâmica e muito prazerosa eles conquistam mais autoestima e consequentemente melhoram a sua qualidade de vida. Ou seja, a atividade física proporciona uma diversidade de benefícios. SCHLIEMANN, 2013). CRONOGRAMA O tempo gasto para a realização do projeto se relaciona diretamente aos objetivos propostos, no entanto não deve ser muito longo, pois pode causar desinteresse a todos.

S. DUARTE, É. Educação Inclusiva: um estudo na área da educação física. Rev. Bras. pdf > acesso em: 14 de Maio de 2020. BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10. de 1º de dezembro de 2003c – Estatuto do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF, Brasília, 1 setembro 1998. SAGE Publications. CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. p. MASSION, J. Sport et autism. Science & Sports, v. p. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira Ciência e Movimento, Brasília, v. n. p. jul. Acesso em: 14 de Maio de 2020. SHERRILL, Claudine. Adapted Physical Education and Recreation. United States Of America: Wm. C. efdeportes. com/efd156/a-educacao-fisica-escolar-do-ensino-fundamental. htm > Acesso em 14 de Maio de 2020. VALLE, T.

G.

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