Autismo na educação infantil

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

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Desta forma, acredita-se que essa inclusão relacionada aos autistas e os demais alunos é uma forma de acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade. Palavras-chave: Inclusão; Autistas; Ensino regular; Professores; Processo ensino-aprendizagem; Educação Infantil. INTRODUÇÃO O presente artigo realizado com base em revisões bibliográficas aborda sobre o autismo na educação infantil, bem como as dificuldades encontradas por eles no momento da aprendizagem e pelos professores no momento em que estão ensinando, aborda também alguns avanços que já foram alcançados para ajudar no desenvolvimento dos autistas e torná-los pessoas melhores, aptos a conseguir interagir melhor no meio social em que vivem. Pessoas autistas possuem um desenvolvimento caracterizado como anormal e desta forma, sentem dificuldades de socialização o que acaba prejudicando a sua autonomia, a integração ambiental e também a sua qualidade de vida.

A educação possibilita que as pessoas absorvam vários conhecimentos necessários para o desenvolvimento na sociedade. Desta forma, surge a necessidade de adaptar também o sistema de ensino regular, e transformar para atender pedagogicamente todos de forma inclusiva. A maior parte das crianças que possuem necessidades especiais se encontram fora do sistema tradicional de ensino, onde grande parte delas estão inseridas em escolas específicas para criança deficientes. Desta forma, não existe uma maneira única de trabalhar o aprendizado nas crianças autistas, pois cada uma apresenta um comportamento diferente, e que precisa ser analisado conforme a sua subjetividade e limitações. Sendo assim, uma mesma atividade pedagógica pode ter resultados diferentes de duas crianças com o mesmo diagnóstico do autismo, o que acaba desafiando coordenadores e também os professores.

Contudo, muito dos profissionais da área da educação sentem dificuldades em ensinar as crianças com autismo, pelo fato de não se sentirem aptos para alcançar as necessidades dessas crianças. e é de origem biológica”. Devido a evolução das causas do autismo, foi possível relacionar e consequentemente promover uma melhor interação do indivíduo com o ambiente. Segundo Silva (2012, p. Para crianças com autismo clássico, isto é, aquelas crianças que tem maiores dificuldades de socialização, comprometimento na linguagem e comportamentos repetitivos, fica clara a necessidade de atenção individualizada. Essas crianças já começam sua vida escolar com diagnóstico, e as estratégias individualizadas vão surgindo naturalmente. Existem crianças com problemas mais severos, que praticamente se isolam em um mundo impenetrável; outras não conseguem se socializar com ninguém; e aquelas que 19 apresentam dificuldades muito sutis, quase imperceptíveis para a maioria das pessoas, inclusive para alguns profissionais.

Estas últimas apresentam apenas traços do autismo, porém não fecham diagnóstico. SILVA, 2012, p. O autismo provém de Perturbações do desenvolvimento neurológico, geralmente, começam a ter comportamentos repetitivos, dificuldades em interagir no meio social o que faz muitos se isolarem e evitar o contato, e também dificuldades na comunicação, seja para transmitir o que sente como também entender as intenções dos outros. Bosa (2007), descreve o seguinte: Os déficits de linguagem seriam uma consequência da incapacidade destas crianças para se comunicarem com outras pessoas a respeito de estados mentais; os distúrbios no comportamento social refletiriam a dificuldade em dar um sentido ao que as pessoas pensam e ao modo como se comportam (BOSA, 2007, p. CUNHA, 2012, p. Deve haver a interação da família, do educador e todos que fazem parte da instituição de ensino, buscando enfrentar os problemas de forma participativa, para que seja possível realizar a inclusão do autistas no meio social.

O AUTISTA EM RELAÇÃO AO ENSINO-APRENDIZAGEM Aos indivíduos que possuem alguma deficiência intelectual, o seu desenvolvimento em relação aos efeitos educacionais ocorre de forma lenta e mais comprometido, comparado aos que não possuem a deficiência. Desta forma, a escola possui um papel fundamental, para o seu desenvolvimento, na qual, estes alunos precisam ser atendidos com atividades que proporcionem o seu desenvolvimento cognitivo fazendo com que eles se sintam capazes de adquirir a aprendizagem e não se tornem crianças excluídas do seu contexto escolar e social. De acordo com o Artigo 58 da Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define da seguinte forma a Educação Especial. CAVALCANTI, 2009, p. Pessoas portadoras de algum tipo de deficiência seja ela física ou intelectual, podem não ter as suas necessidades realizadas como deveria pelo sistema educativo tradicional.

É a partir disso, que entra o modo de ensino especial, que permite ao indivíduo uma educação diferenciada, por meio de instituições especializadas. Porém, após as mudanças nas políticas educacionais, atualmente, os deficientes assim como os autistas estão cada vez mais conseguindo espaços na perspectiva inclusiva. Pois, o termo inclusão é um desafio para a educação, segundo Salamanca (BRASIL,1994): As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Vale ressaltar, que o processo de construção da escola inclusiva não é uma tarefa tão simples para os profissionais da educação, pois em sua grande maioria não possuem formação para encarar esse desafio. Pois, quase nunca esses profissionais recebem conhecimentos no momento da sua formação inicial ou continuada, o que acaba dificultando a sua forma de ensino.

No entanto, para que seja possível alcançar a aprendizagem, deve haver uma colaboração por parte de todos, desta forma, será preciso que o professor reformule as suas atividades rotineiras como também o seu planejamento de aula, para que atenda todos os alunos, sem nenhuma distinção. Vygotsky abordado em Maurício (2010, p. fala o seguinte “o adulto é o mediador no processo de desenvolvimento da criança e oferece instrumentos para a apropriação do conhecimento”. Desta forma, os alunos conseguem participar efetivamente do ambiente escolar e também das práticas pedagógicas. Os profissionais responsáveis por esse atendimento buscam melhorar as velhas práticas e aplicar novas formas pedagógicas, respeitando as limitações e dificuldades de cada um, em busca de alcançar a interação e o aprendizado de qualidade para os deficientes.

Assim, as escolas devem enfatizar sempre no ato educativo, segundo Oliveira (2012, p. E é nisto que a escola deve centrar sua atenção: como se podem criar possibilidades de aprendizagem no contexto escolar, interpondo uma substancial mudança de foco, onde as dificuldades não são aprendidas simplesmente como fatores inerentes à condição biológica, mas como, também, provenientes das limitações do contexto social, no caso, escolar (OLIVEIRA, 2012, p. Vale ressaltar, que a participação da família junto a escola é muito importante para que ocorra o desenvolvimento da criança, bem como o seu crescimento intelectual e social. O AEE foi criado para dar assistência aos professores que nas salas de aula trabalham com alunos que possuem alguma deficiência, superdotação, ou até transtornos globais do desenvolvimento.

Segundo, Fávero et al (2007, p. “O Atendimento Educacional Especializado funciona em moldes similares a outros cursos que complementam os conhecimentos [. Portanto, esse Atendimento não substitui a escola comum [. Ou seja, o AEE é de fato um atendimento bastante essencial, porém ele deve ser desenvolvido por um psicopedagogo em um horário que seja diferente ao horário da sala regular. As Relações entre Autismo, Comportamento Social e Função Executiva. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2001. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994 BRASIL. Rio de Janeiro: Wak, 2012. FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luísa de Marillac P. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especial: aspectos legais. ed. São Paulo: Know Know, 2010. p. OLIVEIRA, E.

MACHADO, K. PAULA, Ana Rita de. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007. ROTTA, N. T. UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. VALLE, T. G.

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