BENEFÍCIOS DO USO DE SISTEMAS ERP'S NO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Para o presente artigo, foi adotado como método de levantamento a pesquisa ordem bibliográfica e exploratória. Um ERP bem construído e bem escolhido abrangerá todos os setores da empresa, e dará ao usuário o controle sobre cada departamento que está sob a sua responsabilidade, só assim poderá voltar a cumprir os prazos sem diminuir a qualidade do serviço que são prestados. Por fim, conclui-se que um sistema de informações ERP é o alicerce do fluxo de informações nas organizações, principalmente para o planejamento e controle da produção, pois ele fornece planejamento avançado, sincronização, e colaboração entre setores, oportunizando a melhora na tomada de decisão dos gestores. Palavras-chave: ERP, Planejamento e Controle da Produção, Importância. ABSTRACT This study aimed to analyze the importance of ERP integrated information systems for the production planning and control process.

Segundo Da Silva e Quaresma (2020), muitas organizações vêm mudando desde o desenvolvimento de seu software até a compra de módulos de grandes soluções computacionais prontas, os chamados Enterprise Resource Planning (ERP). Os sistemas ERP integram todos os processos da empresa em um único banco de dados, padroniza os processos de produção, padroniza e oferece confiabilidade de informações, dentre outras vantagens. Ainda, para que as empresas se mantenham cada vez mais competitivas, as empresas investem em sistemas de informações e mecanismos avançados que coletam as condições estratégicas da companhia e as diretrizes do mercado transformando-as em dados que auxiliam na tomada de decisão. O fato de que o novo conceito de sociedade envolva uma alteração dos padrões socioculturais, exige que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) sejam aplicadas em diversos contextos, inclusive na educação; no caso específico da educação, estas podem ser aproveitadas como instrumentos de aprimoramento do processo de ensino.

Esse contexto permite que novas possibilidades de ensino sejam consideradas, principalmente por meio do uso da tecnologia em práticas educativas à distância (SLOCZINSKI; SANTAROSA, 2010), mesmo no ensino presencial, como estratégias de suporte, que podem se tornar, inclusive, ferramentas que facilitem a educação complementar, continuada e permanente. Planejamento e controle da produção Para Borges et. al. a evolução dos sistemas de PCP, através dos esforços de Frederick W. Taylor, Henri Fayol, Frank Gilbreth e Henry Gantt entre outros, possibilitou enxergar a administração científica como ciência baseada na observação, medição, análise e aprimoramentos dos métodos de trabalhos. Segundo Russomano (2000) o PCP é responsável pela coordenação dos vários departamentos da fábrica, com vistas ao bom atendimento das solicitações de vendas que lhe são encaminhadas, cabendo-lhe providenciar que as mesmas sejam atendidas no prazo e quantidades exigidos.

No nível operacional, onde são preparados os programas de curto prazo de produção e realizado o acompanhamento dos mesmos, o PCP prepara a programação da produção administrando estoques, sequenciando, emitindo e liberando as ordens de compras, fabricação e montagem, além de executar o acompanhamento e controle da (TUBINO, 2009). Conforme apresenta Slack et al. o propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. Tipos de sistemas de informação Os sistemas de informação podem ser classificados de diferentes formas, pois em uma empresa nem todos os departamentos possuem as mesmas necessidades de informações.

Dependendo do setor atuante da empresa, são necessárias informações pontuais, voltadas a auxiliar em tomadas de decisões mais precisas e imediatas, ao passo que outros precisam de informações que auxiliem na tomada de decisão a longo prazo. Nesse sentido, Côrtes (2011), define Sistemas de Processamento de Transações, como os que atendem as equipes operacionais e supervisores, sendo que as tarefas, os procedimentos e as metas são predefinidos e muito estruturados. Quanto aos sistemas de informação gerenciais, Laudon e Laudon (2011) asseveram: A gerência média precisa de sistemas que auxiliem a monitoração, o controle, a tomada de decisão e as atividades administrativas. Os SIGs resumem e relatam as operações básicas da empresa. Os dados básicos de transações obtidos dos SPTs, são comprimidos e comumente apresentados em relatórios produzidos segundo uma programação periódica.

Atendem geralmente os gerentes interessados em resultados semanais, mensais e anuais. Tecnologia da informação As mudanças tecnológicas das últimas décadas provocaram uma nova revolução em diversas áreas da sociedade, que se beneficiaram da rápida expansão das Tecnologias da Informação (TI); durante este capítulo o foco será a revolução dada no ensino, diretamente relacionado com o conhecimento, objeto da presente pesquisa. No contexto de ensino/aprendizagem, a tecnologia se torna um instrumento que modifica o processo, pois, ao mesmo tempo em que facilita as interações e a interatividade entre docentes e alunos, interfere na própria evolução da sociedade, remodelando diversos conceitos sociais e afetando o nosso modo de viver e de atuar, e acaba permitindo que novas possibilidades tecnológicas sejam consideradas.

Pode-se dizer, nesse sentido, que a tecnologia e a sociedade se encontram em uma evolução ocorrida de forma paralela e simultânea, que influencia o estilo de vida e, ao mesmo tempo, os padrões de comportamento da sociedade (NASCIMENTO; SAINZ, 2017). Uma das principais contribuições da inserção das tecnologias de informação e comunicação no campo educativo é a transformação do papel do educador, que já não é mais visto como um sujeito detentor do conhecimento, mas como mediador fundamental entre o conhecimento e os aprendizes (SACERDOTE; FERNANDES, 2013). Conforme Nascimento e Sainz (2017) duas ações fundamentais dentro das estratégias educacionais alinhadas à tecnologia são a atualização e a adaptação, que permitem que a sociedade acolha outras configurações durante o processo de ensino, inclusive extrapolando os limites da escola (espácio temporais) e facilitando a interação.

Um módulo do ERP, o MRP II propagou-se entre os anos 80 e 90, com o intuito de sanar a carência do MRP anterior, que não considerava a capacidade de recurso nos níveis de planejamento, com o objetivo predominante de delimitar a compra e/ou produção de insumos e viabilizar as aplicações das demandas nas demais áreas da empresa. Porém, mesmo que o MRP II apresente benefícios satisfatórios, ainda apresentam falhas operacionais, já que levam em conta a capacidade de recursos infinita (SOUZA; SACCOL, 2003). DISCUSSÃO/ANÁLISES DOS RESULTADOS Atualmente, as organizações vivem em momento onde a informação é um dos recursos fundamentais para qualquer processo organizacional, porém, as informações são abundantes e são geradas em todos os setores organizacionais.

Para organizar, selecionar, comparar e tornar as informações viáveis para a tomada de decisões, é necessário que as empresas utilizem sistemas de informações integrados, que possibilitem gerir estas informações com qualidade, eficiência e eficácia. A tecnologia da informação, para Rezende (2005), pode ser entendida como o conjunto de recursos computacionais para manipular dados e gerar informações e conhecimentos. Os sistemas ERP podem ser entendidos como uma plataforma que engloba todos os processos de negócios em um só sistema, com a finalidade de gerenciar e integrar de forma eficiente as informações veiculadas dos setores de produção, financeiro, comercial e recursos humanos. Por ser um sistema muito integrado, os sistemas ERP “podem eliminar tecnologias duplicadas e de alto custo”. Esses sistemas também possibilitam empresas a planejar melhor e alocar seus recursos de forma inteligente, reduzindo custos e melhorando operações.

O ERP é o sucessor do MRP II, diferenciando-se em atender não apenas o processo de manufatura, mas também os demais departamentos e suas respectivas integrações. Com a utilização do ERP os departamentos de produção, contabilidade, fiscal, etc. Figura 3: Princípio Básico de Funcionamento do MR Fonte: Adaptado de Corrêa & Gianesi (1993, pág. Para complementar o funcionamento do MRP, Gaither & Frazier, (2001), apresentam na figura 4, quais as entradas e as saídas necessárias para o funcionamento de um MRP em uma empresa. Figura 4: O Sistema MRP Fonte: Adaptado de Gaither & Frazier, (2001, pág. Um sistema ERP é a solução digital mais indicada a gestores que pretendem fazer da inovação uma das características do seu negócio. Na prestação de serviços essa ferramenta pode fazer toda a diferença, e dar ao negócio muito mais integração e segurança, características essenciais para quem trabalha diretamente com os clientes, e deseja a sua satisfação.

Os sistemas ERP são formados basicamente por uma base de dados central que recebe e fornece dados para os diversos módulos do aplicativo. Deve-se salientar que o termo base de dados central refere-se à definição centralizada da lógica de armazenamento e manipulação de dados, podendo os dados fisicamente estar distribuídos em diversas bases de dados e ou múltiplas tabelas de acesso (DAVENPORT, 1998). A figura 6 apresenta uma estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Figura 6: Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Fonte: Adaptado de Davenport (1998, p. A integração desses dados através de um sistema ERP, fornece: informações capazes de auxiliar na tomada de decisões, minimizar o prazo de entrega do serviço, e o retrabalho pela falta de informações acessíveis e disponíveis a qualquer momento.

As empresas precisam estar cientes que o processo de gestão do conhecimento é enérgico, dinâmico e movimentado e que as tecnologias são apenas instrumentos capazes de propagar e armazenar informações que poderão gerar conhecimentos entre seus colaboradores, as organizações que não tiverem isso claro, não estará utilizando e tratando as informações e conhecimentos gerados internamente de maneira eficaz. Partindo da ideia, que um dado só se transformará em uma informação e uma informação só se transformará em conhecimento, caso houver a intervenção de um ser acessível que interprete e assimile, pode-se dizer que a construção de uma informação ou até mesmo do conhecimento irá depender da interpretação, experiência e entendimento do sujeito receptor. O ERP é um a abordagem estruturada para a otimização da cadeia de valor interna de uma empresa.

O Software, no caso de se encontrar instalado ao longo de todo um grupo empresarial, interliga os componentes da organização através de um sistema lógico de transmissão e compartilhamento de dados comuns do ERP integrado. n. p. BORGES, J. P. V. Anais. Salvador: ABEPRO, 2013. CHOPRA, S. MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – Estratégia, Planejamento e Operação. Putting the Enterprise into the Enterprise System. Harvard Business Review, p. Jul-Aug 1998. DAVIS, M. M. GAITHER, N. FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira - Thomson Learning, 2001. GIACON, Edivaldo; MESQUITA, Marco Aurélio. São Paulo: Editora Gente, 1999. LAUDON, Kenneth C. LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação Gerenciais. ed. Ambientes virtuais de aprendizagem no ensino superior presencial: análise de um caso bem sucedido de difusão da tecnologia.

Revista Ibero-americana de Educação, v. n. p. nov. A. SILVA; Leandro do Nascimento Lima da; GUSMÃO, Cristine Martins Gomes de; LINS, Ana Rafaela da Costa Ribeiro. Gestão do conhecimento: uma análise da interação em um ambiente virtual de aprendizagem. In: CONFERÊNCIAS IADIS IBERO-AMERICANAS, INTERNET E COMPUTAÇÃO APLICADA, 2016, Lisboa. Anais. SLOCZINSKI, Helena; SANTAROSA, Lucila Maria Costi. “Como crescemos. Aprendemos tanto. Construções sociocognitivas em curso a distância, mediado pela Web. In: VALENTINI, Carla Beatris; SOARES, Eliana Maria do Sacramento. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VALENTINI, Carla Beatris; SOARES, Eliana Maria do Sacramento. Orgs.

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