Biotecnologia na área da saúde: vacinas abordagem geral

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Biotecnologia

Documento 1

Ou seja, a partir do contato do indivíduo hospedeiro com determinado antígeno, existente do organismo patógeno, ocorre a ativação de uma resposta imune que atua em casos de exposições posteriores a esses patógenos. Tais conceitos foram inicialmente introduzidos pelo médico inglês Edward Jenner, no século XXVII, quando foi conduzido o desenvolvimento pioneiro da vacina da varíola (BRAZ et al. Em seguida, no século XIX, Louis Pasteur introduziu o conceito de vacinação, originando uma nova era para a Medicina. Portanto, a constante evolução dos campos de Imunologia e Biotecnologia possibilitaram a obtenção de uma vacinação em larga escala contra diversos exemplos de patógenos, em que uma maior eficiência na prevenção de doenças foi reportada mundialmente (BRAZ et al.

  Com um maior desenvolvimento tecnológico, observado nas últimas décadas, o campo de atuação médica também foi substancialmente beneficiado. Esses achados evidenciam uma notória necessidade da produção de vacinas contra diferentes tipos de patógenos, enaltecendo a relevância da temática até os tempos atuais (PANDOLFI et al. De modo geral, existem vacinas denominadas de primeira, segunda e terceira gerações. As vacinas de primeira geração constituem aquelas produzidas a partir da inoculação de microrganismos vivos atenuados, como ocorre com a vacina BCG, utilizada no combate à tuberculose. As vacinas produzidas contra a varíola, a febre amarela e a gripe por vírus Influenza também compreendem vacinas de primeira geração, produzidas com microrganismos vivos atenuados (BRAZ et al. DINIZ; FERREIRA, 2010).

DINIZ; FERREIRA, 2010). Para a produção de vacinas de segunda geração, componentes purificados da superfície celular do patógeno também podem ser utilizados. Polissacarídeos presentes nas membranas do Hemophilus influenzae tipo B e do meningococo, por exemplo, foram empregados para a produção de vacinas contra esses patógenos (BRAZ et al. DINIZ; FERREIRA, 2010). Por fim, as vacinas de terceira geração são baseadas na utilização de cDNA, o DNA complementar, o qual codifica antígenos potencialmente imunizantes, sendo carreado por plasmídeos de DNA. Com o desenvolvimento de vacinas, foi inclusive evidenciada a erradicação de doenças que dizimavam a população mundial nos séculos anteriores. Em consequência, uma considerável melhoria na qualidade de vida foi então reportada, acarretando o aumento da expectativa de vida ao longo dos anos.

Além disso, a (r)evolução biotecnológica propiciou a obtenção de vacinas mais seguras e eficazes à saúde humana, com a redução da presença de compostos responsáveis por possíveis efeitos colaterais (DINIZ; FERREIRA, 2010; PANDOLFO et al. O desenvolvimento de vacinas se apresenta como uma medida primordial para a prevenção de diferentes doenças que acometem a população contemporânea. Mais precisamente, as doenças virais comumente apresentam uma rápida e devastadora evolução do quadro clínico relacionado (ENJUANES et al. Tais medidas também podem beneficiar a saúde humana, garantindo um consumo de carnes de qualidade e prevenindo a infecção do ser humano por meio de uma contaminação alimentar, por exemplo (CSÁGOLA et al. STENTZEL et al.

Avanços esperados no desenvolvimento e produção de vacinas Recentemente, a pandemia causada pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, está acarretando a morte de uma considerável parcela da população mundial. Acredita-se que o desenvolvimento da vacina contra este patógeno possa representar uma desejável atenuação sobre a disseminação da doença COVID-19 (ENJUANES et al. GUO et al. Diante do exposto, o campo de desenvolvimento e produção biotecnológica de vacinas pode ser considerado bastante vasto e complexo, abrangendo uma gama de possibilidades de utilidade pública a serem exploradas por estudos futuros (BRAZ et al. BRAZ et al. Salmaninejad et al. Por meio de avanços nessas áreas, especialistas acreditam que possam obter respostas para a prevenção e tratamento de doenças que ainda representam um enorme desafio para as comunidades médicas e acadêmicas.

Mais especificamente, avanços biotecnológicos podem, assim, resultar na descoberta da cura para a AIDS e diferentes tipos de câncer, além de possibilitar uma desejável estratégia de prevenção de doenças relacionadas, a partir da produção de vacinas mais precisas e eficazes sobre o combate dessas enfermidades (BRAZ et al. Tais informações se mostram de grande valia para a elaboração de vacinas mais modernas, personalizadas para a prevenção e tratamento de tipos de câncer bastante variados (CHENG et al. Salmaninejad et al. Essa estratégia permite uma abordagem de tratamento tumoral bem mais específico e preciso, respeitando-se a evolução do quadro clínico e perfil histórico de cada paciente. Trata-se de uma abordagem explorada recentemente por pesquisadores e, portanto, compreende um promissor alvo de pesquisa para investigações futuras.

Portanto, a imunoterapia representa uma alternativa de tratamento para uma variedade de doenças e enfermidades que ainda representam um desafio na contemporaneidade (CHENG et al. R. F. FERREIRA, F. F. N. Lin, J. Hung, C. F. Wu, T. C. Tuboly, T. Genetic diversity of pigeon circovirus in Hungary. Virus Genes. v. n. p. Enjuanes, L. Zuñiga, S. Castaño-Rodriguez, C. Gutierrez-Alvarez, J. Chang, D. Yang, F. Dela Cruz, C. S. Wang, Y. Jin, Q. Sharma, L. Wang, L. Wang. Profiling Early Humoral Response to Diagnose Novel Coronavirus Disease (COVID-19). MENDONÇA, M. MOREIRA, A. N. DUMMER, L. A. Immunogenicity of recombinant M protein of Streptococcus equi subsp. equi co administered with a molecular adjuvant. Arq. Bras. Med. Buonomo, A. Chini, R. Newton, E. E. Schiavino, D. Bereshneh, a. h.

Rezaei, n. Cancer/Testis Antigens: Expression, Regulation, Tumor Invasion, and Use in Immunotherapy of Cancers. Immunol Invest. PLoS One. v. n. p. e0219175, 2019.

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