Cartilha de matemática

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Gastronomia

Documento 1

Para auxiliar na melhora desse panorama é possível fazer uso da metodologia do ensino por meio de projetos, buscando por meio da sua realização o trabalho colaborativo de todos os alunos presentes na turma realizando a inserção nas atividades propostas dos alunos tidos como de inclusão. Dentro dessa perspectiva propomos algumas metodologias de ensino que podem ser utilizadas pelos professores da disciplina de matemática buscando um melhor aproveitamento dos conceitos e procedimentos almejando uma aprendizagem significativa e um melhor rendimento por parte dos alunos dos conteúdos que são explanadas durante o seu percurso formativo. A sociedade vem sofrendo uma complexa reestruturação, dando início a uma nova era de desenvolvimento, a tecnologia tornou-se constante em nossa vida, estando presente em todos os momentos, desde as formas de comunicação e interação até as grandes indústrias automatizadas.

As inovações ocorrem muito rapidamente e introduzem em nossa vida muitas facilidades, mudando e transformando a sociedade profundamente. Neste contexto, a educação tem papel primordial na formação de profissionais e indivíduos preparados para o novo mercado, é necessário que sua estrutura acompanhe as transformações sociais e que não permaneça desconectada da realidade em que está inserida. Neste panorama, a educação necessita de uma reestruturação completa, para que forme indivíduos que atendam as demandas da sociedade atual, surge assim, o conceito de Educação 4. Dentro deste novo sistema existe a corrente do ensino colaborativo, onde o aluno passa a ser o centro da própria aprendizagem e o professor passa a ser mediador no processo educacional, auxiliando na interpretação dos estímulos, atribuindo significado as informações recebidas e utilizando estratégias interativas.

Esta corrente parte do pressuposto de que cada um possui uma habilidade diferente, um conhecimento previamente adquirido pela convivência social, que se torna essencial dentro do grupo ao qual está inserido para a construção de um conhecimento contextualizado. O ensino colaborativo vem trazer uma metodologia onde a transmissão do conhecimento é mais efetiva, sendo possível manter o interesse dos alunos, pois a aprendizagem está de acordo com sua realidade e a forma como eles se comunicam e interagem com o ambiente. Desta forma o aluno passa a ser indivíduo ativo da própria educação e contribui para a construção do conhecimento de seus colegas. O “especial” da educação, nesse sentido, é um conceito que se reveste de um novo significado e deixa de estar centrado em um tipo de aluno e lugar, para assumir o sentido de um conjunto de recursos e serviços humanos, físicos, materiais, técnicos e tecnológicos, postos a serviço da educação para oferecer respostas educativas às manifestações de singularidades dos alunos em seu processo de aprendizagem.

É instituído através da Política Nacional de Educação Especial, que os sistemas de ensino devam oferecer serviços de apoio especializado em todas as fases da educação, desde a alfabetização até o ensino superior e suas continuidades. Para que isso ocorra é necessário que toda a escola, desde a direção, orientação, professores e pais participem de forma ativa, tornando toda a escola em um ambiente inclusivo. Os professores também devem ter formação continuada e especializada para docência na educação especial, dominando as práticas essenciais para desenvolvimento pedagógico e didático. Nesse aspecto, é preciso que os professores estejam em constante capacitação com o intuito de proporcionar uma melhor desenvoltura das metodologias aplicadas em sala de aula. Para que as TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente.

Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garantir que o seu uso, realmente, faça diferença. Não basta usar a televisão ou o computador, é preciso saber usar de forma pedagogicamente correta à tecnologia escolhida. O grande fluxo de interações através das redes, a troca e o uso colaborativo de informações mostram que existe a necessidade de construção de novas estruturas educacionais, que forneçam a capacitação dos jovens, incluindo os portadores de necessidades especiais, para o novo mundo digital. É importante criar um ambiente interativo, em que todos os alunos participem de forma ativa, onde tenham acesso à informação e o professor contextualize os assuntos teóricos com as práticas do dia-a-dia. Como por exemplo, temos programas que são leitores de tela por voz, que possibilitam que o aluno possa utilizar a internet, e-mail, e tantos outros aplicativos.

Os mais conhecidos e utilizados no Brasil são: DOSVOX: sistema operacional desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui um conjunto de ferramentas e aplicativos próprios além de agenda, chat e jogos interativos. Pode ser obtido gratuitamente por meio de “download” a partir do site do projeto. DOSVOX: http://intervox. Possui uma ampla gama de recursos e ferramentas com tradução para diversos idiomas, inclusive para o português. No Brasil, não há alternativa de subvenção ou distribuição gratuita do Jaws, que é o mais caro entre os leitores de tela existentes no momento. Outras informações sobre esse software estão disponíveis em: http://www. lerparaver. com ou http://www. É possível observar que, o professor é o agente transformador do ensino da matemática, quando o mesmo proporciona aos seus alunos a oportunidade de lhe fazer questionamentos e expor seus raciocínios.

O professor pode fazer uso de diferentes recursos didáticos para criar uma aula diferenciada, onde o aluno conseguirá assimilar o conteúdo de uma maneira não tradicional, ou seja, mecânica. Para que o uso desses recursos seja desenvolvido corretamente os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam o professor nesta prática. Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão, em última instância, a base da atividade matemática. O professor irá direcionar e auxiliá-los sendo o mediador do processo e o aluno terá a autonomia para seguir e trilhar seu próprio caminho.

Outra tendência de ensino da matemática é a etnomatemática, que possui como principal objetivo entender o saber e o fazer matemático ao longo da história, contextualizando as práticas adotadas nos diferentes grupos, comunidades, povos e nações. Assim, para D’Ambrósio (2013), todo indivíduo vivo desenvolve conhecimento e por meio de suas ações e comportamentos irá refletir esse conhecimento na sociedade ao qual está inserido, que por sua vai ser modificado em função dos resultados desses comportamentos. Para cada indivíduo o seu comportamento bem como o seu conhecimento está em constante transformação e se relacionam. Dentro das relações que são desenvolvidas dentro da sociedade o saber e o fazer matemático são contextualizados e respondem aos fatores naturais e sociais que ali se fazem presentes.

O grande desafio educacional do século XXI não é mais a aceitação da diversidade nos espaços educativos, mas sim atender aos preceitos educacionais de cada aluno proporcionando a eles uma educação de qualidade, em que os alunos sejam avaliados em suas particularidades. Nosso sistema educacional possui uma defasagem muito grande, a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas é amparada por legislação, porém na prática é mais de exclusão desses alunos. As escolas não possuem infraestrutura adequada para recebê-los nem profissionais que estejam capacitados. Na maioria dos casos quando o professor vai planejar suas aulas, atividades e metodologias que serão aplicadas realizam atividades diferenciadas para os alunos com alguma deficiência, seja ela motora, falta de visão, audição ou até mesmo dificuldade de aprendizagem.

Mesmo sabendo que deveria trabalhar a mesma atividade com todos, mas muitas vezes lhe falta material, tempo e precisa desenvolver atividades para serem aplicadas pelas segundas professoras. A utilização dessa ferramenta de ensino é fundamental para a abstração numérica dos alunos uma vez que as propriedades dos números naturais e inteiros são difíceis de serem compreendidas por eles. Quando tratamos das dízimas periódicas ou de frações obtemos os mesmos resultados, os alunos não conseguem compreender a sua aplicabilidade. visando desenvolver um ambiente computacional focado no domínio dos números racionais que permite ao aluno a reconstruir e organizar o conceito e propriedades desses números, trabalhando tanto na representação fracionária como decimal, e também apresentar uma nova abordagem de ensino para alunos que em algum momento de sua vida escolar já viram e aprenderam algumas propriedades sobre esses números, desenvolvemos MusiCALcorida.

RODRIGUES; HEALY, 2020, p. Figura 3: MusiCALcorida Fonte: Rodrigues; Healy 2020. As abelhas ditas operárias vivem menos de sessenta dias e durante este período fazem sua moradia, favo, alimentação, mel e proporciona a rainha uma vida tranquila para até cinco anos. Sendo a rainha fundamental para a organização e reprodução da colmeia. O primeiro passo é analisar a coleta de alimentos que é realizada por uma abelha operária. Uma abelha campeira voa, aproximadamente, 24 quilômetros por hora, consumindo para isso cerca de 0,5mg de mel por quilômetro. Para colocar uma única carga de néctar, capaz de encher o estômago, uma única abelha chega a visitar de 50 a 100 flores. Esse parece ter sido um fator decisivo no aprimoramento do cérebro das espécies que dominaram essa tecnologia.

Dentro dessa perspectiva, a etnomatemática se faz presente no momento em que o ser escolheu e lascou um pedaço de pedra, tendo seu objetivo bem claro, descarnar um osso. Para que seja possível adquirir a pedra ideal é necessário avaliar suas dimensões e assim se apresenta o primeiro pensamento matemático. Assim, o professor pode observar que no decorrer de toda a história da humanidade, desde as primeiras civilizações se fazem presentes ações e atividades que deram origem aos mais variados conceitos matemáticos, podendo fazer uso de tais fatos para ensinar um conceito que em suma é muito abstrato ao aluno. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com este trabalho foi possível identificar uma necessidade crescente de reorganização no sistema de ensino, fazendo com que este ambiente, que é tão importante para o desenvolvimento de cada indivíduo, esteja contextualizado com as práticas sociais.

Modelagem Matemática no Ensino. ed. São Paulo: Contextp, 2009. BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática: ele entre as tradições e a modernidade. ed. Bel Horizonte: Autêntica Editora, 2013. FERNANDES, Sueli. A Educação Matemática Inclusiva no Brasil: uma análise baseada em artigos publicados em revistas de educação matemática. uma análise baseada em artigos publicados em revistas de Educação Matemática.  Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, [s. l. v. br/rbect/article/view/1516. Acesso em: 14 abr. RODRIGUES, Maisa Aparecida Siqueira; HEALY, Lulu.  MusiCALcolorida: formas musicais e coloridas para representar e explorar números. formas musicais e coloridas para representar e explorar números. br/Executaveis/O%20Micromundo%20Transtaruga. p. Acesso em: 17 abr. ZILIOTO, Gisele Sotta.

Educação Especial na Perspectiva Inclusiva: Fundamentos Psicológicos e Biológicos.

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