CICLO DE VIDA DE UM PROJETO PETROLÍFERO

Mesmo que há muitos anos as pessoas não possuíam os recursos para as construções como tem-se atualmente as obras utilizavam de muitos conhecimentos sobre projetos que permitiam a finalização, sem os recursos tecnológicos de hoje (CAMARGO, 2014). As primeiras obras com a utilização de técnicas são datadas do período da Guerra Fira, onde a demonstração de força e poder dos países de potências mundiais possibilitaram o avanço da tecnologia e na área dos projetos. Nos anos de 1960 que os primeiros termos de gerenciamento de projeto começaram a surgir, popularizando e atingindo diversas áreas (VALLE et al. As formas de atingir um objetivo especifico é definido através da elaboração de um projeto, com a combinação de várias tarefas ligadas com a correta execução e o gerenciamento, bem como a utilização dos recursos.

Todo projeto possui uma data de início e termino, possuindo assim, duração finita. Depois desse período o petróleo teve uma extrema ascensão no mundo. Constantemente novas tecnologias são criadas e sua exploração se tornou cada vez mais rentável. Ainda no século XIX, foi desenvolvido um método rotativo que possibilitava o aprofundamento de técnicas e a aquisição de óleo com maiores profundidades (CHIPALAVELA, 2013). A técnica utilizada a precursão é encontrado em situações limitadas como perfuração de poços em água e/ou superfícies (REGALLA, 2011). É bastante alto o custo com a perfuração de poços de petróleo, por isso, a extração ocorre 24h por dia nas plataformas, com turnos de trabalhos definidos de oito em oito horas.

A mais ou menos 20 anos atrás a produção petrolífera no Brasil era proveniente apenas de importações. Mas atualmente o país já tem total controle e autossuficiência na produção, sendo extraído o necessário para atendimento do mercado interno. De acordo com dados da empresa Petrobras, a produção no pais ultrapassa a 2 milhões de barris por dia. Colocando o Brasil em segundo lugar no ranking da América Latina em produção, perdendo apenas para a Venezuela, que ocupa o lugar 17º no ranking mundial. Mas é estimado que em alguns anos apenas o Iraque disponha do crescimento na produção, superando o Brasil. Localizada na Bahia. É constatado que a viabilidade econômica dos poços é desenvolvida de acordo com: • Produção ou desenvolvimento: poços perfurados com a finalidade de drenar o reservatório.

• De injeção: são poços com um mecanismo de produção do reservatório, utilizando projeto de injeção, esse tipo de poços é usado com a finalidade de injetar fluidos, aumentando então a produção do fator recuperação de hidrocarbonetos. ABANDONO De acordo com VALDAL (2013), são três as razões para se chegar à conclusão de que um poço precisa ser abandonado, sendo elas: • Cessão da Produção: quando o poço não está sendo mais economicamente rentável para a produção, sendo que os lucros da produção não superam mais os gastos, não sendo mais viável manter o processo de operação; • Poço partilhado: técnica que visa o abandono de parte do poço já utilizado com perfuração e completado, seguindo uma trajetória de maneira a atingir áreas de maior produção do reservatório.

Nessa fase retira-se a parte superior da coluna de produção. Pois quando o petróleo é retirado do reservatório, a pressão dentro do reservatório tende a diminuir, proporcionando assim o declínio nas vazões de produção dos poços. Utilizando apenas o histórico da produção do reservatório, sem importar com as propriedades físicas, do local onde se encontra. A análise da curva de declínio exponencial é baseada na equação hiperbólica desenvolvida por Arps (1945): qt = qi (1+bDt) -1/b (1) Sendo que qt significa a taxa de produção, em um dado tempo t (volume/tempo), qi é a taxa inicial da produção (volume/tempo), b é o expoente de declínio, t é o tempo e D é taxa de declínio (1/tempo).

Reduzindo a primeira equação, o b=0, chamando a equação exponencial de declínio, dada por: qt = qi *e-Dt (2) Com a análise da curva é possível determinar o conjunto de parâmetros (qi, D e b) sendo melhor ajustado aos dados históricos da produção. Sendo que, o tempo de operação do campo e o valor da reserva recuperável remanescente podem ser obtidos caso se acrescente aos dados o limite econômico da taxa de produção. F. Análise e discussão das operações de perfuração e completação em poços petrolíferos. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Geológica e de Minas) – Instituto Superior Técnico. Universidade de Lisboa, Lisboa, 2013. E. Multistage stochastic programming approach for offshore oilfield infrastructure planning under production sharing agreements and endogenous uncertainties.

Journal of Petroleum Science and Engineering, 124, 180–197. Gupta, V. Grossmann, I. Nontechnical Guide to Petroleum Geology, Exploration, Drilling and Production. ed. Tulsa: Ed. Pennwell Corp, 2001. p. p. REGALLA, S. A. P. Correlação entre tipos de brocas, taxas de penetração e formações rochosas. B. et al. Fundamentos do gerenciamento de projetos. ed. Rio de Janeiro: Ed. p. Série Gerenciamento de Projetos).