CLONAZEPAM NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO PÂNICO

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Popularmente conhecido como Rivotril, o clonazepam é uma medicação da família dos benzodiazepínicos muito consumida no Brasil. Ele foi patenteado em 1960 e começou a ser vendido em 1975 nos Estados Unidos pela Roche. O metabolismo do Clonazepam é hepático (citocromo P450, incluindo CYP3A). A biotransformação ocorre principalmente através da redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. Este derivado pode ser acetilado, hidroxilada, e glucuronidação. As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 15 a 30 minutos. Os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento devido ao medo da ocorrência de novos ataques. Isso faz com que os pacientes procurem as emergências médicas em busca de causas orgânicas que expliquem seus sintomas.

Ao apreciar as palavras de Consenza (2021, p. entende-se que: A região central do cérebro é responsável pelo controle das emoções e da liberação de adrenalina – hormônio que faz com que o organismo se prepare para fugir ou lutar diante de um perigo. Ele foi descoberto por meio de experimentos em animais com crises de convulsão de diferentes tipos. No estudo, constatou-se que o medicamento impede o foco epiléptico, impedindo que este consiga interferir diretamente nas funções do sistema nervoso. Além disso, inibe inúmeros outros sintomas de transtornos de ansiedade e transtornos do humor. Assim, em maio de 2009, ele se tornou o fármaco mais vendido no Brasil. O clonazepam é um benzodiazepínico que se deriva do nitrazepam. Seus efeitos podem ser sentidos após 30 a 60 minutos e sua eficácia permanece por 6 a 8 horas em crianças e por 8 a 12 horas em adultos.

Eventualmente, para distúrbio do pânico, a dose recomendada para adultos é de 0,5 mg por dia, dividida em duas doses. Nesse caso, essa dosagem pode ser aumentada gradualmente com adição de 0,25 mg ou 0,5 mg por dia até que os sintomas da crise do pânico estejam controlados e não atrapalhem mais a vida do paciente (CORDIOLI; GALLOIS; ISOLAN, 2015). No que diz respeito ao uso pediátrico do medicamento, as doses recomendadas são duas ou três vezes por dia de 0,01 a 0,03 mg a cada quilo, mas não podem ser maiores do que 0,05mg a cada quilo. Esse benzodiazepínico pode ser tomado de forma individual ou associado com outros medicamentos antidepressivos, como a fluoxetina, por exemplo. Os benzodiazepínicos têm sido testados com sucesso no tratamento do Transtorno do Pânico.

A decisão de se empregar um benzodiazepínico no Transtorno do Pânico vai depender da avaliação da relação risco/benefício em cada caso. O clonazepam é um benzodiazepínico de alta potência que vem sendo utilizado há anos no tratamento do TP. O clonazepam potencializa o efeito inibitório do ácido gama-aminobutírico (Gaba) e reduz a utilização da serotonina, regulando os receptores 5HT1 e 5HT2 do córtex frontal, ação que o distingue dos demais BZDs, e que tem importância para o efeito anti-pânico. Inicialmente, o clonazepam foi utilizado como alternativa para o tratamento do TP em pacientes refratários a um antidepressivo ou ao alprazolam. Farmacologia integrada. Clube de Autores, 2012. JACAÚNA, Jessica Scarlett Pereira; JUNIOR, Omero Martins Rodrigues. Cuidados farmacológicos na interação medicamentosa: clonazepam com álcool.

Research, Society and Development, v. psiquiatr, p. SEVERINO, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. ed.

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