COMO A MELANCOLIA ATINGE O CORPO FÍSICO DENTRO DA PSICANÁLISE

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

HISTÓRIA DA MELANCOLIA 7 4. O SENTIDO DA MELANCOLIA NA PSICANÁLISE 10 5. A MELANCOLIA e a DEPRESSÃO NA PSICANÁLISE 12 6. UM OLHAR DIANTE DA NEUROSE NARCÍSICA 14 7. O PENSAMENTO OCIDENTAL SOBRE A MELANCOLIA 17 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 1. RESUMO O objetivo deste estudo é entender como a melancolia e as depressões são estudadas pela Psicanálise e como afeta o corpo humano de uma maneira geral. Abordaremos temas variados em todos os ângulos pertinentes a Freud, ao criar a psicanálise neurótica narcísica, Freud em todo seu estudo, tenta compreender a melancolia, partindo das idéias que a vida moderna, interfere na socialização, causando mudanças no sentimento. Propondo uma análise de todos os conceitos Psicanalíticos diante do olhar de outros estudiosos na área da Psicanálise.

Compreender as alterações do corpo humano em relação a esses conceitos, constatando que a melancolia quanto a depressão podem surgir dentro do corpo humano sinais e os sintomas das doenças, criando também o sentimento de narcisismo alterando a visão que se tem do mundo. Esses fatores contribuem mudanças nos laços sociais, na valorização do individuo, que passa a ser visto pelo que aparentar ter e ser, ocasionando a busca da melhor imagem possível, formando um ser narcisista, obtendo reações no consumo exagerado diante do desenvolvimento tecnológico e cientifico. As transformações sociais e sentimentais levam a pensar que o modelo neurótico, desenvolvido por Freud é insuficiente para a compreensão dos patológicos narcísica. Através da melancolia em que se encontrava Freud, permitia-se compreender, o modelo narcísico-melancólico que de acordo com sua análise é a que mais está de acordo com a vida atual.

O mal-estar do corpo reflete a dor em sua intensidade, aumentando-se assim a depressão, tornando a sociedade futura depressiva, segundo os estudos relacionados a melancolia e a depressão. KEHL. Aristóteles define melancolia originária da bílis negra, onde se corresponde aos gênios, filósofos, poetas artistas, altamente melancólicos, assim sendo a melancolia é associada a imaginação. PRINGENT, 2005; KLIBANSKY; PANOFSKY e SAXL, 1964/1989). No século XIV o cansaço é associado á melancolia, sendo associadas pelas faltas, pelos erros, e pela crença que o Diabo semeava dúvidas e a falta de fé, as duas teorias unidas criam uma relação do corpo com a alma. Na Renascença a italiana a melancolia e depressão são responsáveis pelo retorno dos escritos de Aristóteles e Platão, onde associa os delírios ao poder divino, profetizando o futuro através dos sonhos.

Antes do fim do século XVI, os prestígios, a imaginação e a genialidade relacionados á melancolia, foram disseminados. O luto é diferente da melancolia em um aspecto distinto, ele não é considerado como doença, e nem encaminham para o individuo para um tratamento psicológico, pois muitos são afetados pelo luto onde acarretam graves desvios de conduta, os que rodeiam o indivíduo lutoso confiam que será superado depois de algum tempo, sem que o perturbe para não prejudicá-lo mais ainda. Mello, 1998). A melancolia é um estado de desânimo doloroso, sem interesse no mundo lá fora, perdendo a capacidade de amar, nascendo dentro de si uma inibição diante das pessoas, pois o individuo melancólico se rebaixa no sentimento da auto-estima, se auto-criticando e insultando-se, chegando ao ponto de uma delirante punição a ele mesmo.

O luto profundo com á perda da pessoa amada, o individuo entra num estágio de ânimo doloroso na medida em que em que este não se faz lembrar-se do morto, perdendo a capacidade de escolher outro objeto para amar, pois ele se afasta de toda memória da pessoa amada, juntamente com qualquer atividade que lembre o morto. BEWUSSTSEINZENSUR, 1914). Freud ainda salienta que uma das condições que fazem os indivíduos narcisistas é sua aparência estética que possuem grande atração por parte de outras pessoas, criando ainda mais a sensação de superior, com isso o individuo narcisista procura para si, um amor que o exalte constantemente elevando seu nível de autoestima. O mecanismo que move a melancolia é a fixação do narcisismo, ao se deparar com a perda, o “eu” se torna melancólico, regredindo ao um estágio de paralisia total, uma vez que o individuo melancólico se identifica com a perda.

FREUD,1914/2004,1971/1915, p. A MELANCOLIA e a DEPRESSÃO NA PSICANÁLISE Ao analisar os trabalhos de Freud, ele separa a melancolia da depressão. Ele afirma que a melancolia não vem acompanhada por nada e representa nada, já a depressão, ele a associa a neurose da angústia dentro do âmbito da Psicanálise. A vida cotidiana atual, nos limita em nossos sentimentos, sejam eles tristes ou alegres, não há mais espaço para a dor e o sofrimento pois querem que sejamos rápidos no processo da perda, nos impedido de forma tranqüila amenizá-las. Os próprios médicos dificultam o processo da perda, banalizando os sentimentos, onde passam a ser generalizados e medicados, os psiquiatras não têm mais tempo para observar e escutar seus pacientes, eles simplesmente medicam, passa para o atendimento do próximo paciente, como uma fila a ser atendida o mais rápido possível para que fiquem mais rápido longe de todos os problemas que os pacientes tentam relatar.

Por isso as demandas de remédios excessivos são a solução dos psiquiatras, onde os remédios prescritos talvez amenizem a dor de seus pacientes. Na sociedade nos deparamos com o individualismo, o consumo desenfreado, culto ao corpo e ao mundo da imagem, onde tudo isto está relacionado com o narcisismo, assim como a melancolia foi uma forma de expressão no século XIX, a depressão tem sido o mal estar do século XXI. Uma vez que a melancolia destrói o “eu”, Freud salientou na necessidade de tomar cuidado ao diagnosticar um individuo, pois a condução desse processo é que mostrará se terá êxito ou não no tratamento da melancolia. Freud relata que é preciso ter essa perda, para que o individuo melancólico entre em conflito para entender o que é fundamental.

As neuroses narcísicas marcam a diferença entre as obsessivas e as histéricas, para Freud “libido é libido sempre, seja para os objetos, seja para o ego, nunca se transforma em egoísmo”. FREUD, 1917/1974, p. O molde da libido surge através do sonho, permitindo a retirada da libido dos objetos, retornando para eles ao acordar, nas neuroses narcísicas, há o recolhimento da libido dos objetos a sua volta para o Eu. Entre essas neuroses de transferências a única intransponíveis é a narcísica. Na fase depressiva da melancolia o Eu é tratado com aspereza pelo Ideal do Eu, na mania o Eu fundi-se ao Ideal do Eu temporariamente, ficando livre da autocrítica, aproveitando a falta de inibição de si tanto com os outros, considerando um triunfo.

FREUD, 1921/1976, p. Avaliando a melancolia em seu caráter singular, reafirmando que o Supereu é o responsável pelo quadro de melancólico. O caráter severo do Supereu sobre o Eu, é o principal motivo de sofrimento dos indivíduos melancólicos, Freud ressalta o sadismo sobre o objeto, já tão dentro do Eu, criando um modelo que pode em casos extremos, levar a morte. A crítica excessiva do Supereu contra o Eu, demonstra que este último perdeu algo tão importante que o salvaria do desamparo, que é o amor do Supereu. A perda longa e rica tradição ocidental tiveram graves perdas que se ligava a melancolia e a mania, os grandes pensadores, as perdas de alguns sujeitos no laço social e as perdas da cultura marcaram o século XIX como a firmeza da autoridade soberana sobre a vida das pessoas e na vida pública.

Freud tornou a melancolia em algo particular, investigando o sofrimento trazendo de volta a tradição do pensamento melancólico para as artes, a vida pública, com a intenção também de observar sob o foque psicanalítico a vida familiar. A REPRESSÃO, 1915). O melancólico freudiano perdeu o prestígio que os ocidentais e os românticos lhes atribuíam, tornando-se mesquinho, antipático e indigno, ferido pelo tratamento recebido depois de tudo que foi cientificamente demonstrado. STAROBINSKY. As obras de Freud, como por exemplo, Além do princípio do prazer 1920 nele é possível entender o complexo de Édipo, Três ensaios para uma teoria sexual 1905, mostram como é possível compreender as fundações teóricas da Psicanálise. O projeto freudiano se aprofunda e se abre no decorrer do entendimento que Freud tenta passar empenhado em resolver um problema específico relacionado ao individuo melancólico.

Freud traz para o campo da psicanálise o maníaco-depressivo, através de Luto E Melancolia, Introdução ao narcisismo e As pulsões e seus destinos, todos de 1914, e em 1915 O recalcamento e o inconsciente. A teoria da melancolia conduz textos como, por exemplo, considerações atuais sobre a guerra e a morte, havendo uma investigação filosófico-científica sobre a melancolia ocorrida entre os habitantes do Ocidente, a teoria pulsional expressada em Além do princípio do prazer, surgindo uma oposição das pulsões do ego e as pulsões sexuais, substituídas pelo conflito, variadas entre pulsões da vida e da morte. Partindo do ponto em que se tornou impossível pensar na psicopatologia sem levar em consideração a pulsão da morte, de onde surgiria a teoria da melancolia.

Qualquer tradução que tenha uma interpretação de texto deve se atentar a neutralidade, embora não estarão isentas de manifestações pelo resultado concreto, a formação profissional teórica e técnica e ao estilo pessoal de quem as realiza, não há um impedimento a crítica, mas sim sua neutralidade. As traduções das obras de Freud é um caso a parte, nos textos escritos há conceitos e formulações que não foram analisadas por outros aspectos a não ser por ele observada, com resultados precisos e homogêneos, qualquer tradução deturpada desses valores compromete seriamente o criador da psicanálise. A concepção do trabalho melancólico, não fornece todas as explicações procuradas, qualquer entendimento sob o surgimento da mania, uma vez passada a melancolia, abre-se o fato dessa expectativa: a perda do objeto, a regressão obsessiva da libido para o ego, onde se reencontram depois do luto, onde sem dúvida é a geradora de conflitos, e que depois de passados esses conflitos nada mais resta que a condição maníaca.

Onde tudo se libera diante do individuo melancólico relacionado com a regressão a libido e ao narcisismo, o conflito do ego lutando em torno do objeto, para que não se abra uma ferida dolorosa, tudo se transforma em material psicanálise para Freud. FREUD, 1920). A sombra do objeto é um percurso entre a melancolia e a passagem do ato por meio do suicídio, com uma visão psicanalítica encontra dificuldades ao se aproximar do individuo, o conceito do suicídio abre caminho para a moralidade, filosofia e para todo o conhecimento que se tem sobre o objeto e de que nada sabemos sobre ele a não ser aquele que já não mais poderá dizê-lo. A sombra que se recai sobre o “eu” melancólico, pode-se afirmar que a identificação do individuo não é um traço do objeto, mas sim no trabalho que se faz diante deste objeto.

FREUD, 1915/1917, p. Na melancolia, trata-se de algo diferente do mecanismo de retorno da libido no luto e, por essa razão, todo o processo, toda a dialética se constrói de outra maneira. O objeto, Freud nos diz que é preciso – por que nesse caso? Deixo de lado a questão – que o sujeito se entenda com ele. LACAN, 1962/1963, p. A abordagem do suicídio pela Psicanálise tem em si o momento da passagem do ato o inefável surgimento do objeto na qual, não se opera, mas se trata de um momento que se precede e quando possível o que irá acontecer se este ato falhar. FREUD, 1920). A percepção do objeto não é abandonada por Freud, ele propõe um sistema que possua uma lógica íntima para a estrutura do aparelho psíquico.

Freud afirma que o objetivo é penetrar no interior dos processos envolvidos no ato de sonhar, revelando que todos os caminhos terminam na escuridão, justificando a formulação de novas hipóteses acerca da estrutura do aparelho psíquico. A melancolia e a depressão justificam as suas escolhas, desenvolvendo um vasto tamanho de estudos, a Clínica das depressões e Melancolia procura ajudarem os indivíduos e suas angústias, questionando-se sobre novos resultados para se ter um trabalho produtivo de novas elaborações. O termo “depressão” existe há séculos na linguagem psiquiatria e psicológica, sendo um capital de energia, querem seja monetária, nervosa, humoral ou moral, deve ser mantido em alta relevância para pesquisas, para os que são expulsos da realidade, ou tentam voltar controlando o humor, as fraquezas e a histeria diante do que nunca existiu.

A promessa de lucidez cobra um grande valor, o de não saber lidar com o próprio desejo, entre alto e baixo, com dificuldades de desejar, o individuo se encontra ainda mais só. A alegria de encontrar o objeto de desejo se enfraquece , A orientação que o desejo traz se obscurece, tornando o individuo mais estranho tornando-o deprimido. LACAN, 1988). O conceito de Melancolia é atribuído a Hipócrates que a define como um aforismo, um estado de tristeza e medo de longa duração, referindo-se ainda aos melancólicos como um ser em estado mental perturbado. PIGEAUD, in ARISTOTE, 1988. P. e CORDÁS, 1997, p. A noção de tristeza em Constantinus desenvolve-se como teoria da perda ou algo precioso. FREUD DA MELANCOLIA A BULIMIA E ANOREXIA NERVOSA 11. Melancolia/Anorexia Nervosa Nos dias atuais é comum ouvir palavras como Bulimia e Anorexia, mas somente ouvir não resolve o problema.

O descaso maior ainda vem da área de saúde onde profissionais as tratam como Patologias do século XXI. O cerne da questão não é saber se a psicanálise é ou não capaz de aceitar conceitos sem bases. Freud desde cedo, alertou sobre os casos de anorexia como parte da psicanálise, afirmando que não deveria recorrer á psicanálise para que transtornos perigosos fossem rapidamente eliminados, como no caso da Anorexia Histérica. A paciente afirma que não se alimenta simplesmente porque não tem nenhum apetite; não há qualquer outro motivo. Perda do apetite – em termos sexuais, perda da libido (Frud, 1895, p. A partir da cena compreendeu-se a anorexia como falta de apetite sexual, e na melancolia a falta do apetite alimentar, reforçando ainda mais a histeria.

O texto freudiano associa a anestesia histérica como: frigidez, melancolia, anorexia nervosa e a perda da libido. Somente em 1918 Freud volta a falar sobre a anorexia com o caso do “Homem dos Lobos”, a partir daí ele entendeu o distúrbio do apetite, resultando algum progresso na sexualidade, mencionando a anorexia nervosa á meninas em período da adolescência. Segundo Deutsch, a anorexia se manifesta sobre o pretexto de emagrecer, encobrindo uma situação de rejeição, começam a alterar a alimentação com intenção de que o ato da abstinência faria com que o pretexto fosse real, mas com a rejeição a dificuldade de se alimentar aumentava vivendo num mundo de conflitos e ansiedades a repulsa se tornava muito mais freqüente. Deutsch analisa o contexto da anorexia nervosa como uma suposta análise onde o real procedimento psicanalítico é quase nulo, demonstrando sua habilidade de perceber a necessidade de condições onde fossem criados tratamentos nos casos de anorexia nervosa.

HELEN DEUTSCH, 1999, p. Assim como Freud e outros estudiosos passaram a entender que a anorexia nervosa é uma expressão de repúdio ao que é oral. Anorexia Nervosa/Bulimia Para Freud e Lacan a anorexia nervosa e a bulimia não devem ser vista somente como uma disfunção alimentar para que na tentativa de educar a alimentação não haja êxito e acabe por fim deixando os sintomas ainda mais retraídos. A falta de tratamento analítico na anorexia reduz a tentativa de fazer falar, se abrir para o mundo, na falta deste acompanhamento a anoréxica se retrai para não enfrentar seus obstáculos, diante disso ela se definha, incapaz de realizar o processo ao contrário, onde o real se torna o mistério do consciente, reprimido pela anoréxica, tendo uma imagem de um corpo perfeito, puro aquele que não pode ser questionado pelo fato de estar guardado no inconsciente, mas no campo psicanalítico a anoréxica enxerga apenas o que ela quer, um corpo esquelético.

A anoréxica se manifesta pelo olhar, o prazer de se ver, mas vendo lá no fundo, um olhar mórbido, marcado por rejeição a si mesma e de sua própria destruição. O ideal do ego é a importância do que pode acontecer a qualquer momento, pois ele confronta o desejo com a realidade, pois é ele que nos leva a pensar sobre sermos afetados pelo tempo, já a anoréxica não possui este ideal, o que ela possui se torna frágil, a perfeição física que não pode ser atingido, renegando o tempo e a natureza, se espelha nela mesma como pura certeza de identidade narcísica. FREUD, 1914/1974). Na psicanálise a imagem corporal se constrói na fantasia e no valor libidinal, destacando o gozo ao sujeito com sua imagem investida ao narcisismo.

Lacan, 1949). UMA ANÁLISE FREUDIANA DA OBESIDADE A obesidade uniu-se a um ponto de encontro entre o mental e o biológico, relacionando-se com as funções vitais do organismo. Aos olhos freudianos, deveriam dar amais atenção a obesidade por parte da ciência, nesse caso a Psiquiatria. Embora não tenha tido atenção por parte de Freud, ela aguça uma investigação e debates analíticos pelo modo psicológico do individuo se alimentar. Freud relata que o ato de comer compulsoriamente, traduz a forma que o individuo tem de destruir o objeto, colocando fim em sua angústia, denominado pela psicanálise como “pulsão de morte”. Ele decidiu estudar medicina devida á uma literatura do poeta Goetke. Freud tinha grande interesse de explorar a natureza, despertando seu desejo pela ciência, onde poderia entendê-la melhor.

O ensaio de Goethe sobre a natureza propunha um novo modelo epistemológo para o século XX, estes eram critérios orgânicos, evolucionistas e históricos muito além do tempo, em pesquisas e documentação, diante do modelo geométrico, físico e mecânico que se dominavam o século das Luzes. SALIBA, 2013, p. Freud se dedicou a neurofisiologia, fazendo importantes descobertas sobre as células nervosas. Para Freud qualquer ciência tem inicio nos fenômenos para então depois tornarem conceitos básicos na ciência, obtendo mais exatidão, modificado-os de forma a se tornarem úteis em uma vasta área na Psicologia. A psicanálise é uma parte da ciência mental da Psicologia, descrita como psicologia profunda ela também é uma ciência natural, onde se observa os fenômenos e eventos psíquicos para que dentro dos critérios rigorosos elas se tornem verdadeiras.

A psicanálise estuda de forma global o individuo em si, tentando mostrar que ele mesmo desconhece as forças que o faz não se controlar, que seria a do inconsciente. A psicanálise estuda o inconsciente humano em suas formas de atuar e seus funcionamentos, usando um método de interpretação de atos para enfim reconstruir os processos que o geraram. MEZAN, 2007, P. Os transtornos psíquicos da anorexia e bulimia criados a partir da melancolia, também vista aos olhos de Lacan. Atualmente em muitos casos de depressão se deve a um tratamento psicoterapêutico existentes, a obesidade vista sob as obras freudianas, graças aos trabalhos que Freud se fez presente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amarante, P. O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria.

Rio de Janeiro: Editora Fiocruz Aristóteles. São Paulo: Editora Escuta Fuks, M. P. Mal estar na contemporaneidade e patologias decorrentes. Psicanálise e Universidade, 9, 63-78. FREUD, Sigmund. Rio de Janeiro: Imago, 1996. Volume XI, p. Originalmente publicado em 1910). FREUD, Sigmund. O interesse da psicanálise do ponto de vista da ciência da estética. Volume XIV, p. Originalmente publicado em 1915). FREUD, Sigmund. O inconsciente. In: ______. Originalmente publicado em 1940). GAY, Peter. Freud: uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia da Letras, 1989. Ginzburg, J. Dissertação de mestrado não publicada, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. Moreira, A. G. C. BAUMAN, Zygmunt (2005).  Vidas Desperdiçadas.  Titulo Original: Wasted Lives.  Tradução: Carlos Alberto Medeiros, autorizada pela edição inglesa publicada em 2004 por Polity Press, Cambridge,  Inglaterra.

Jorge Zahar editor, 2005. LACAN, J. O estádio do espelho como formador da função do eu (1949). In: Escritos.  Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p. COBELO, A.

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