COMO MELHORAR A GOVERNANÇA DE GESTÃO DE PESSOAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Finanças

Documento 1

AGRADECIMENTOS Quero agradecer a minha mãe, maravilhosa que apesar de todos os momentos difíceis nesses quatro anos teve sempre paciência e persistência em me mostrar o melhor a ser feito. Sem minha irmã, meu cunhado e meu namorado também não teria conseguido chegar até aqui. Vocês formam os alicerces da minha vida. Minhas amigas: (COLOCAR NOME DAS AMIGAS DE FACULDADE), foram maravilhosos nossos momentos e acredito que nossa amizade será para o resto da vida. Muito obrigada por todo o apoio e por me aturarem todos os dias. Aumento de afastamentos do trabalho no pôs pandemia relacionados à saúde mental. A metodologia utilizada trata-se de uma pesquisa descritiva, na qual se pretende descrever as experiências, processos, situações em que afeta a saúde mental dos servidores públicos.

A pesquisa se classifica como descritiva, pois será descrito a situação social e legislativa sobre o tema. A coleta de dados primários será por meio de análise documental de literaturas que tenham como foco epistemológico nos impactos das doenças mentais dos servidores das instituições Federais de ensino superior. Na pesquisa de levantamento dos dados primá-rios serão usados relatórios e documentos institucionais disponíveis pelo Ministério da Educação, pelo Ministério da Economia, buscando observar como os pressupostos teóri-cos do trabalho impactam os colaboradores. Increase of work leaves in the pandemic related to mental health. The methodology used is a descriptive research, which aims to describe the experiences, processes, and situations that affect the mental health of public servants. The research is classified as descriptive, because the social and legislative situation on the theme will be described.

The collection of primary data will be by means of documental analysis of literature that has as its epistemological focus the impacts of mental illnesses on the public servants of the Federal Institutions of Higher Education. In the survey of primary data, reports and institutional documents available from the Ministry of Education and the Ministry of Economy will be used, seeking to observe how the theoretical assumptions of the work impact the employees. METODOLOGIA DE PESQUISA 36 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 38 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47 1. INTRODUÇÃO Contemporaneamente vários sintomas físicos e mentais bastante conhecidos são vinculados aos transtornos de estresse e depressão, como insônia, falta ou excesso de apetite, nervosismo, esquecimento, culpa, falta de ar, tonturas, infecções, pensamentos negativos, entre tantos outros que são bastante recorrentes na sociedade globalizada.

A sociedade está passando por constantes transformações, mas ainda é possível verificar que todos os indivíduos, em algum momento da vida, apresentam leves episódios depressivos, sendo estes reações naturais a eventos ruins e desagradáveis que acontecem no cotidiano. Sendo que devem ser tratados e evitados dentro das particularidades escolares. Uma vez que a discriminação no ensino se constitui por uma violação dos direitos humanos, fazendo com que a educação se configure como uma relação de promoção à liberdade e os direitos daqueles que são nomeados em Declarações e na Constituição e Leis Nacionais. Para discorrer sobre o tema, serão adotadas as seguintes estratégias: Primeiro, abordar a cultura organizacional, sua origem e fundamentação, visando estabelecer nuances com as relações sociais que se configuram atualmente.

Segundo, discutir sobre a sociologia organizacional sob a ótica retrospectiva até aos dias atuais, a fim de ressaltar a evolução do tema. Terceiro: Dialogar sobre a cultura e socialização no âmbito institucional. O ensino superior é privilegiado, por poder desenvolver discussões e criar mecanismos para que o Brasil repense a sua concepção de ensino superior, por meio do elo criado entre o ensino, a pesquisa e a extensão comunitária. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Com o advento da revolução industrial e a globalização a própria sociedade ansiava por novas ideias em relação à educação. Em 1924, muitos educadores foram influenciados pelas metodologias desenvolvidas pela Escola Nova, tendo como lema no país, a educação deve ser direito de todos os brasileiros.

Assim, o ensino superior acabou por se originar em meio ao modelo isolado de uma educação profissional direcionado para as áreas de engenharia militar e medicina aplicada, em faculdades divorciadas. Tais organizações ainda hoje são questionadas em relação a sua estrutura e funcionalidade. Por meio dessa reforma, buscava-se uma maior autonomia didática e administrativa, surgindo o interesse pela pesquisa, difusão da cultura visando benefício para a sociedade. ZOCCOLI, 2012). A concepção de que se tinha no período é que somente quando ocorressem modificações na educação a sociedade se transformaria. Buscava-se então uma nova formação voltada para a cidadania, uma nova forma de produção. Em 1931 por meio do decreto 19. As pesquisas que envolvem os aspectos da cultura organizacional datam do final da Segunda Guerra Mundial, sendo está influenciada pelo declínio da produção americana e o sucesso das organizações japonesas.

A partir daí, os estudos a respeito da cultura organizacional só aumentaram, servindo como um poderoso instrumento para a inserção da competitividade entre as corporações empresariais, uma vez que por meio do seu desenvolvimento é possível criar ações de engajamento entre os funcionários para o alcance de um objetivo que seja comum a todos. Segundo Souza (2014), as estratégias, os objetivos, o modo como as pessoas desenvolvem as suas atividades bem como, o comportamento que é adotado por cada um dentro de suas funções e atribuições são fortemente influenciados pelos elementos culturais. A cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu para poder lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna, os quais funcionavam bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros com a forma correta de perceber, pensar e sentir.

SCHEIN, 2009, apud SOUZA, 2014, p. Portanto, as corporações devem desenvolver estratégias que visem a congruência de seus valores, onde sua cultura esteja em consonância com o seu entorno social. A cultura organizacional irá se modificar em relação às transformações que ocorrem em confronto aos desafios proporcionados pelo meio externos organizacionais. Logo, o modelo de gestão deve fomentar a adaptação da cultura organizacional levando em conta as alterações que são proporcionadas pelos agentes sociais de entorno. Os seres humanos, desde os primórdios de sua origem, se encontram em meio à constituição de grupos sociais, e a partir dessa realidade surge a sociologia, buscando compreender as relações que ali acontecem. O primeiro grupo social ao qual fazemos parte é a família, sendo ela que aprendemos nossa língua, cultura e valores.

Dentro dessa perspectiva, nota-se um crescimento em relação ao número de organizações que estão surgindo bem como o aumento de funcionários tidos pela mesma, fazendo com que a sua rentabilidade, o seu tamanho desenvolva impactos frente às ações desenvolvidas. Com o forte desenvolvimento de um modelo econômico que visa o acúmulo e capital, pode-se identificar uma crise nos valores que são orientadores do comportamento humano dentro das organizações, como por exemplo, nos seguintes quesitos: o bom cedeu lugar ao útil, o correto ao funcional, o futuro ao imediatismo e o social ao individualismo exacerbado, Logo, percebe-se que no âmbito corporativo, na maioria das vezes o lucro possui maior importância do que os preceitos éticos ou morais. O atingir da excelência corporativa se confunde com questões associadas à obtenção de maiores retornos sobre investimentos realizados, à busca por menores despesas e custos de produção.

No âmbito do ensino superior, busca-se desenvolver ações que proporcionem a construção de pilares culturais que promovam a socialização. A ética, bem como os seus pilares estão presentes em todos os processos corporativos desde uma simples contratação de colaboradores a um planejamento de ações que deve ser adotado pela instituição visando o seu desenvolvimento e crescimento no mercado. Logo, pode-se dizer que: O Estado é, portanto um aparelho político. Esse aparato teria a jurisdição suprema sobre uma área territorial demarcada e reivindicaria para si o monopólio do poder coercitivo, gozando de uma legitimidade resultante de um nível mínimo de apoio ou lealdade de seus cidadãos. MATIAS, 2005, p. apud LOURENÇO, 2016, p. Desta forma, deve-se conhecer o conceito de lei, pois, a definição de Estado, apresenta-se a questão da legitimidade, termo que em décadas é conceituado como o processo de regramento geral do direito.

No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados ou das organizações da sociedade civil e deslocar ênfase dos procedimentos para os resultados. LOURENÇO, 2016). Um dos aspectos que permite caracterizar as organizações em geral como sistemas é o fato de sua estrutura e seu funcionamento resultarem da interação de seus elementos integrantes. Se as organizações podem ser consideradas como um produto da interação de partes, é razoável admitir que suas diferentes áreas funcionais exerçam reflexos mútuos entre si, interferindo nas dinâmicas organizacionais setoriais. As ações da gestão, portanto, estão associadas a um ou mais elementos do ciclo administrativo.

Na condição de processo, essas fases ou os elementos do ciclo administrativo podem ser inúmeras vezes decompostas em processos menores, a fim de que se possa definir as várias atividades envolvidas no processo gerencial e seus desdobramentos. Em relação à gestão de pessoas no setor público, pode-se conceituar a mesma como sendo um esforço orientado para o suprimento, a manutenção e o desenvolvimento de pessoas nas organizações públicas, em conformidade com os ditames constitucionais e legais, observadas as necessidades e condições do ambiente em que se inserem. BERGUE, 2010). Seguindo uma resposta sistêmica, a administração pública, como qualquer outra organização, recebe insumos, processa-os e gera produtos. Nota-se que, diferentemente do que acontece em uma empresa que atua em determinado mercado, onde o cliente que consome o bem ou serviço é, em geral, o mesmo agente econômico que paga por ele, o produto de ação estatal tem como financiador e como destinatário, em geral, as pessoas ou segmentos sociais distintos.

BERGUE, 2010). No setor público, em face dessa peculiaridade, a par da prestação de serviços públicos de qualidade em respeito aos seus destinatários efetivos, o contribuinte precisa ser convencido de que os recursos públicos advindos de sua contribuição, e que não atendam à demanda específica sua, serão bem aplicados em benefício de segmentos carentes, e essa atenção às necessidades específicas de outrem devem, em larga medida, estar associada à minimização de potencial prejuízo à sociedade como um todo, onde se inclui o contribuinte. Assim, ainda que o contribuinte não utilize o sistema público de educação, por exemplo, sua parcela de esforço para a manutenção da oferta desse serviço deve ser motivada pelo impacto final que proporciona a sociedade, como um todo em termos de desenvolvimento.

BERGUE, 2010). TOLFO, 2020). Diante desses dados previdenciários preocupantes e da complexidade das enfermidades relacionadas ao trabalho, é importante que existam estudos que identifiquem quais os fatores que são promotores de saúde aos trabalhadores e quais as situações que podem oferecer riscos. Ainda, os aspectos saudáveis das organizações de trabalho precisam ser considerados, bem como ações desenvolvidas que possibilitem a ampliação dos fatores de proteção e de promoção de saúde mental. FIGUERÓ, 2005). Os fenômenos psicossociais podem ser interpretados como favoráveis quando oferecem suporte, proteção e promoção de saúde dos trabalhadores ou, então, desfavoráveis, quando são ameaçadores, perigosos e de risco. LIMA, 2022). Os fatores psicossociais podem tanto ser protetivos e promotores de saúde quanto apresentar riscos aos trabalhadores.

São favoráveis quando contribuem para o desenvolvimento da atividade laboral e favorecem a qualidade de vida das pessoas, as relações de trabalho e a produtividade. FIGUERÓ, 2005). Quadro 3: Fatores psicossociais do trabalho Fonte: Tolfo 2020, p. Esta se constitui no principal marco que rege os modos de compreender e fazer saúde no território nacional. MACHADO; COLVERO; RODOLPHO, 2018). Transformações ocorridas nas dinâmicas e significados do trabalho contribuíram para essa compreensão e tornaram fundamental aprofundar a discussão sobre a relação entre a saúde mental e trabalho. Tais transformações são do âmbito social, econômico, cultural e organizacional e criam fatores de risco psicossociais no trabalho. Os fatores psicossociais no trabalho interligam questões de trabalho (ambiente, satisfação e condição) com a capacidade do trabalhador (Organização Internacional do Trabalho 1984) e podem constituir-se em preditores tanto de adoecimento quanto de saúde.

O trabalho é central no funcionamento psicológico e na subjetividade. Pode ser fonte de prazer ou sofrimento. O trabalho faz parte da natureza e do equilíbrio que precisa ser buscado. O trabalho é o eixo norteador de aspectos sociais e interfere na subjetividade dos trabalhadores. Trabalho sadio Com nível adequado de conflito para possibilitar o equilíbrio. O sofrimento criativo acontece quando o trabalho é reconhecido e o investimento pessoal demandado adquire um sentido. Tal dinâmica permite resinificar o sofrimento e a vivência do prazer. Quanto menor a possibilidade do uso do potencial criativo e de sentido nas tarefas, aliados à rigidez na divisão do trabalho e no modo de gestão, aumentam os riscos psicossociais e a possibilidade de ocorrência do sofrimento patogênico. MACHADO; COLVERO; RODOLPHO, 2018).

A teoria dá importância a questões sociais do trabalho, como relações ali estabelecidas. Essa teoria assume a multicausalidade das doenças e busca compreender seus determinantes, com vistas a planejar ações de políticas de saúde e prevenção de doenças. Na especificidade do trabalho, visa descrever e analisar pontos em comum entre os processos desenvolvidos em grupos de trabalho/trabalhadores. Ainda, compreende o trabalho como fator intrinsecamente ligado à vida humana e que pode interferir no processo saúde-doença. TOLFO, 2020). Essas teorias trazem diferentes compreensões sobre a saúde mental do trabalhador, entendendo a multiplicidade que interfere no trabalho e que sofre interferência por parte dele. Conforme ressalta Cury (2013, p. Sem perceber, a sociedade moderna – consumista, rápida e estressante – alterou algo que deveria ser inviolável, o ritmo de construção dos pensamentos, gerando consequências seríssimas para a saúde emocional, o prazer de viver, o desenvolvimento da inteligência, a criatividade e a sustentabilidade das relações sociais.

Adoecemos coletivamente. Essas doenças da mente causam alterações no comportamento, no estado emocional, comprometem o bem-estar e a saúde física e mental, gerando consequências no cumprimento das tarefas diárias, prejudicando o desempenho no trabalho e nos estudos, causando sintomas físicos e principalmente, afetando o relacionamento do indivíduo com o próximo. Conforme aponta a Organização Mundial da Saúde – OMS, mais de 700 milhões de pessoas em todo o mundo são acometidas por problemas de saúde mental, sendo o mais comum à depressão, que, segundo as estimativas da organização, deve ser a doença de maior incidência até 2030. Estes aspectos influenciaram diretamente na sociedade atual, que se tornou competitiva, com altos índices de violência, más condições de emprego e renda, falta de moradia, transporte ineficiente e sistema de saúde que não supre as necessidades da população.

Tudo isso influenciou no crescimento de casos de doenças mentais, que contribuem com 18% das doenças no país, impactando na capacidade funcional e na qualidade de vida (GRAEFF E COL. Uma das doenças da mente mais recorrente é a ansiedade, que pode ser caracterizada como angústia e preocupação excessiva, persistente e de difícil controle, sendo acompanhada por sintomas físicos e psicológicos, que causam sofrimento e redução de desempenho nas atividades cotidianas. Trata-se de um transtorno frequente e que não é devidamente diagnosticado em muitos indivíduos. Alguns dos sintomas físicos desta doença são: taquicardia, sudorese, insônia, cansaço, dores musculares e dificuldade para relaxar, podendo causar até hipertensão e problemas cardíacos. O quadro 5 mostra algumas das formas em que a ansiedade pode se apresentar.

Cury (2013) ainda descreve ansiedade vital como aquela em que o indivíduo tem plena convicção de seus pensamentos, ideias e vontades, sendo responsável pelo controle saudável de sua vida, quando esse controle é perdido, o indivíduo passa a sofrer de uma ansiedade patológica. Verifica-se que frequentemente quem sofre de ansiedade apresenta outras doenças mentais e problemas emocionais, cerca de 60% das pessoas que sofrem de ansiedade apresentam quadro de depressão concomitante, estima-se que o agravo dos sintomas da ansiedade pode resultar em doenças mais graves, pois afeta de forma negativa a qualidade de vida do indivíduo e acabam influenciando a ocorrência de sentimentos de estresse e depressão. Ainda não existe comprovação científica de que um transtorno acarreta a outro ou qual a relação entre suas causas e sintomas, mas sua interação ocorre em diversos casos (MAGALHÃES E CAMARGO, 2013).

Algumas vezes os indivíduos não apresentam sintomas mentais e emocionais evidentes, o problema se apresenta através de sintomas físicos denominados de transtornos psicossomáticos, como dor de cabeça, falta de ar, taquicardia, dores musculares, entre outros. Segundo Santos, Pimenta e Nobre (2007), a estratégia PICO pode ser empregada para “construir questões de pesquisa de conteúdo diverso, oriundo da clínica, do gerenciamento de recursos humanos e materiais, da busca de instrumentos para avaliação de sintomas entre outras”. A Pergunta de pesquisa adequada possibilita a definição correta das evidências necessárias para a resolução da questão clínica, além de maximizar a recuperação de evidências nas bases de dados, focar no objetivo da pesquisa e evitar a realização de buscas desnecessárias (SANTOS; PIMENTA; NOBRE, 2007).

Dessa forma, a pergunta norteadora deste estudo foi: qual foi a contribuição da pandemia da Covid-19 em relação às doenças mentais dos servidores das instituições públicas federais? Para a realização das análises buscou-se discutir a respeito do foco epistemológico das doenças que acometem os servidores públicos antes da pandemia e o seu agravo com a mesma. Segundo Vergara: “a pesquisa pura é motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada, sobretudo no nível da especulação”. VERGARA 1998, p. Desde o início da pandemia em 2020, a quantidade de indivíduos infectados aumentou drasticamente com o passar dos dias, devido principalmente ao alto grau de transmissão da doença. Aliado a isso, a ausência de uma vacina e de tratamentos específicos nos meses iniciais, levaram ao desenvolvimento de métodos de detecção que apresentassem um alto grau de sensibilidade e especificidade para a adoção de medidas de mitigação do impacto da pandemia.

Atualmente vários estudiosos buscam desenvolver pesquisas em relação aos efeitos psicológicos da medida de isolamento social, buscando compreender quais são os fatores preditivos do sofrimento psicológico. Em meio às descobertas pode-se ressaltar que os maiores causadores de sofrimento mental são a duração do período de isolamento social, o medo de ser infectado ou de infectar outras pessoas, frustação, ócio, falta de suprimentos, desemprego, pobreza e informações inadequadas sobre a doença (ZANON, et. al, 2020). al, 2020). Diante disto, compreende-se que esta pandemia não vai deixar apenas sequelas físicas, mas também na saúde mental da população. Diante disto, mesmo para quem não contraiu a doença, é de extrema importância cuidar da saúde mental, que merece total atenção.

No contextual atual, é difícil encontrar alguém que não se sentiu angustiado, receoso e deprimido com todas as situações sofridas, sejam os milhares de óbitos, as dificuldades financeiras, a fome, o isolamento social e as diversas restrições para confraternizações e interação humana a que todos estavam acostumados. Quando o indivíduo se depara com essa realidade, é preciso propor estratégias que devolvam o bem-estar para as situações passageiras e o devido acompanhamento profissional para os casos mais graves. Na fase de planejamento dessa intervenção, foi realizada uma análise dos dados de afastamento na instituição, entre os quais foi identificado que os transtornos mentais comuns que prevalecem como principal causa de afastamento entre os transtornos mentais e comportamentais (CID-10 F) nos trabalhadores dessa universidade.

Além disso, consideram-se os dados qualitativos dos próprios atendimentos no Serviço de Saúde Ocupacional/Junta Médica, a partir dos quais se constatou que os servidores apresentam os primeiros sinais de sofrimento psíquico no trabalho tendem a solicitar licença-saúde com esses diagnósticos. Assim, torna-se relevante intervir perante essa população. TOLFO, 2020). Essa ação propõe a melhora da saúde mental e da qualidade de vida dos servidores que se afastam pela primeira vez do ambiente laboral em decorrência de transtornos mentais comuns. TOLFO, 2020). CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa procurou compreender como a cultura organizacional e as relações que se fazem presentes nas organizações podem modificar o comportamento do sujeito por meio da análise da criação e desenvolvimento do ensino superior público no Brasil.

Para tanto, não se pode negar que o indivíduo é constituído por valores, e que estes se fazem presente e são transmitidos no decorrer do desenvolvimento de suas atribuições dentro da instituição. Após, a especialização em alguma área o colaborador abre sua mente e está mais perto de alcançar os objetivos da cultura organizacional da instituição. Vivemos em uma sociedade onde o sujeito segue as regras e os valores da empresa ao qual trabalha como uma forma de amparo ou até mesmo proteção psicológica, uma vez que seu ambiente de trabalho lhe proporciona sua identificação como indivíduo pertencente a um bem maior. O modelo biomédico, no qual a saúde é concebida como a ausência de doença no qual o centro das intervenções está no tratamento e na reabilitação, ainda direciona fortemente as ações em saúde mental nos diversos serviços de atenção à saúde do trabalhador.

A psicologia oferece embasamento teórico e técnico para atuar na promoção, prevenção e recuperação da saúde mental relacionada ao trabalho, devendo adaptar-se às características de cada público e local. Outra questão a ser demarcada é que o foco curativo é fortemente reforçado pela população, sendo refletido na procura desse tipo de ação em saúde. Boa parte das pessoas não se percebe com problemas de saúde mental, sejam mal-estares ou sintomas iniciais de sofrimento psíquico, exceto quando estão em quadros graves, que afetam a saúde física e exigem intervenção médica e a consequente realização de um diagnóstico. Para isso, é necessária uma mudança da cultura na qual ocorra a valorização da promoção da saúde e da prevenção de adoecimento.

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