Comunicação Política e Eleições

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Ciências Políticas

Documento 1

A PROPAGANDA ELEITORAL 7 4. ELEIÇÕES MUNICIPAIS 8 5 METODOLOGIA 9 6 CONCLUSÃO 12 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 1 INTRODUÇÃO Numa era globalizada e digital como a que estamos vivendo, as eleições torna-se um evento político de importância ainda maior e mais competitivo, onde desde a escolha de um candidato até a última contagem, o assunto é discutido em  jornais, revistas, TV, rádios, sites e redes sociais. A mídia, com um jornalismo cada vez mais investigativo e competitivo, busca fatos e acontecimentos sobre cada partido, cada candidato a fim de informar e orientar a população. Claro que existem os tendenciosos e nessa nova fase as fake-news. De forma geral, a mídia tem um papel importante nas eleições, ainda que tendênciem ou influenciem uma parte da população. A pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações científicas, sites confiáveis da imprensa, revistas virtuais e mídias sociais.

O trabalho foi desenvolvido, em sua totalidade, através de pesquisas em sites de mídias políticas, a fim de entender qual o papel da imprensa perante os candidatos e eleitores em períodos eleitorais e usaremos como base a cidade de Porto Alegre e a trajetória diante da mídia. Este trabalho de conclusão do curso de Ciências Políticas, estrutura-se em seis capítulos, incluindo a introdução. No segundo capítulo é apresentada a fundamentação teórica. No terceiro capítulo está a metodologia escolhida para realização do trabalho e uma pesquisa sobre o desenvolvimento da situação política em Porto Alegre. Pois para ter projeção a política precisa da comunicação. É o que se lê em Gomes (2004, p. quando nos afirma que deve-se “se pensar não mais simplesmente os efeitos da comunicação nos fatos da política, mas a relação entre duas grandezas institucionais: a comunicação e a política”.

Ainda hoje os esforços em relação a produção de opnião publica é discutido, conforme Gomes (2004), é importante o desenvolvimento de habilidades de forma a envolver e convencer quando o assunto é política. Compreende-se que “parte das energias dos agentes da política contemporânea se destina a fazer com que uma grandeza demograficamente relevante de pessoas pense e sinta determinadas coisas a respeito de determinados sujeitos” (GOMES, p. Os demais acentuam seus discursos em épocas de eleições para se fazerem ouvir. É importante se atentar aos seus preceitos e intenções ao afiliar-se, para que não se tenha resultados negativos, pois existem os militantes atentos sempre ao adversário a fim de apontar os escandalos de determinado partido, seja sobre o partido ou somente um indivíduo. Assim como, diante de um bom mandato os bons olhos se voltam ao partido.

Importante se atentar que quem propaga a imagem positiva ou negativa de acordo com os feitos, é a comunicação e estar de bem com a mídia é de suma importancia no meio político. Sabendo disso Weber ressalta que “As mídias são, portanto, organizações indispensáveis às operações políticas e comprovam, permanentemente, sua força como entidades complementares ao poder, devido a sua lógica, linguagem e estética fundamentais à captura do imaginário social, através da transmissão ininterrupta de bens simbólicos, mercadológicos e políticos” (2000, p. A PROPAGANDA ELEITORAL O Marketing para fins eleitorais é algo bem recente. Essa era digital, transformou a forma de se fazer ver e ouvir. Ainda que muitas pessoas se utilizem de canais televisivos, radios e jornais, meios de comunicação mais tradicionais, hoje é comum que a internet seja a forma de se adquirir informações cruas, muitas vezes filtradas e/ou amenizadas por fontes mais conservadoras.

Em todo o Brasil é notório os trabalhos de marketeiros a fins de promover os candidatos que os contratam, mesmo que para isso tenha que denigrir o concorrente. O Marketing eleitoral é um trabalho muitas vezes difícil, pois algumas pessoas públicas não tem uma boa expressão e ou carisma diante o eleitorado, o que faz com que esses profissionais se vejam numa posição bastante conflitante procurando estratégias para fazer desse uma figura pública positiva. Vale lembrar que somente quem concorre ao cargo de prefeito vai para o segundo turno e nos municípios com mais de 200 mil eleitores. As regras para ser candidato e concorrer as eleições são – residir ha no mínimo 2 anos no município a que se candidatar, votar nesse município e estar ha no mínimo 1 anos filiado a algum partido.

Esse partido deverá ser registrado há pelo menos um ano antes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os candidatos com a internet conseguem iniciar suas propagandas eleitorais antes mesmo de iniciarem na televisão ou rádios com seus sites e redes sociais que demonstram o crescimento ou não de sua popularidade de acordo com o número de seguidores ou de curtidas de suas publicações. Dessa forma, é possível medir e se direcionar qual vertente usar para conquistar cada vez mais eleitores. Ela é segmentada de modo que, mesmo quem ganhe tenha pontos negativos nessa trajetória, mas que é atenuado de forma a valer o voto de confiança, assim como quem perde tem seus pontos positivos. O autor ainda opina “[. que as pessoas estejam abertas para partilhar a experiência do outro e se mostrem dispostas a fazer compromissos e concessões.

” (Blumer, 1978, p. METODOLOGIA Como a Internet apresenta um formato, um discurso e uma comunicação diferente das outras mídias, a metodologia escolhida para analisar os websites de Fogaça e Pont abrange referências da análise de conteúdo e da análise de discurso. ” (2001, p. Olhando por esse angulo, todo gênero de discurso está relacionado a um determinado lugar e a um determinado momento. Como exemplo, um cartaz publicitário é diferente de uma propaganda de revista, pois um cartaz tem um tempo determinado e um público indeterminado e a propaganda da revista tem um tempo indeterminado e um público determinado. O cartaz apresentará um texto simples, já em uma revista, o texto pode ser mais trabalhado, contendo um número maior de informações. Além disso, Maingueneau (2001) comenta que, para trabalhar a temporalidade do gênero de discurso, devem-se abordar alguns eixos, a saber: deve haver uma periodicidade, uma duração de encadeamento, uma continuidade e uma duração de validade presumida.

” (FAUSTO NETO, 1990, p. Assim, o corpo do sujeito político é enquadrado pelas linguagens telecinematográficas, fazendo com que, dessa forma, funcionem as teorias e as concepções sobre o mundo político. Vale destacar que a ênfase da campanha política está na propaganda eleitoral gratuita, uma maneira de integrar os atores políticos na enunciação midiática. Por outro lado, as estratégias políticas e midiáticas não acontecem somente nas esferas de transações e negociações, mas, sim, na esfera discursiva. As ações que transcorrem no campo midiático mediam o contato entre a esfera política, a sociedade e os indivíduos. A análise de conteúdo pode ser empregada no estudo de significados, como na identificação temática, na análise de significante, correspondendo à análise de uma série de procedimentos.

Os responsáveis pelas investigações acabam tendo de codificar ou registrar o material que será submetido ao estudo. Isso pode ser feito por meio de palavras, frases, minutos ou centímetros quadrados. Para pesquisar os elementos de significação de uma mensagem é utilizado o método categorias. Neste, os critérios de classificação podem ocorrer da seguinte forma: como, o que se está procurando, o que se pretende encontrar, e qual a função do objeto (BARDIN, 1988). A web permite que o eleitor faça a sua própria leitura sobre a campanha. Já na televisão, o eleitor é apenas um telespectador, mesmo sabendo que a Internet apresenta um formato diferente das mídias tradicionais, como a televisão e o rádio, a intenção da política é a mesma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Afonso de. “Aqui você vê a verdade na tevê” A propaganda política na televisão. Niterói: Universidade Federal Fluminense. A. D. S. Fundamentos da Metodologia Científica. ed. SILVA, R. Metodologia Científica. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CHARAUDEAU, P. Ano 9 N˚ 11 – ABR. JUN. – São Paulo: editora oito de março, p. GOMES, Wilson. Transformação da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Cortez, 2001, p. e 89. WEBER, Maria Helena. Comunicação e espetáculo da política. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000, p.

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