CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA A COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO E DAS RELAÇÕES HUMANAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 4. RELEVÂNCIA E IMPACTO SOCIAL 20 REFERÊNCIAS 21 1. INTRODUÇÃO Atualmente, com o avanço da tecnologia em diversas áreas, principalmente na medicina, surgem novos métodos de estudo da função cerebral, incluindo a análise multinível. Algumas técnicas, como a tomografia computadorizada e o fMRI, permitem observar a função cerebral em diferentes situações. A neurociência é o estudo do sistema nervoso e suas funções, bem como qualquer mudança que possa ocorrer na estrutura, no desenvolvimento e nos processos da vida. Segundo Lakatos e Marconi (2017), os materiais suplementares publicados por fontes confiáveis, bem como as próprias revisões bibliográficas, possuem alto grau de confiabilidade e atestado do que suas fontes abordam, o que fornece fundamentação e legitimidade para o uso e legitimidade dos dados.

A lista bibliográfica foi desenvolvida com base nos critérios analíticos dos títulos e uma breve leitura do resumo de cada trabalho. Foram considerados materiais em português, inglês e espanhol. A divisão dos períodos é determinada entre os últimos 10 anos. Portanto, de acordo com os objetivos propostos, o desenvolvimento deste trabalho foi feito nos seguintes tópicos: Contextualização geral acerca da neurociência; Neurociência comportamental e o autoconhecimento; Contribuições da neurociência para a compreensão das relações humanas. Ela se concentra em entender como o cérebro controla comportamentos, pensamentos, emoções e sensações. A neurociência abrange desde a biologia molecular e celular até a psicologia e a filosofia, usando técnicas experimentais para investigar o funcionamento do cérebro (BRANQUINHO-SILVA, 2016).

Desde a antiguidade, os seres humanos têm tentado compreender a natureza da mente e do comportamento. No entanto, foi somente no século XX que a neurociência se desenvolveu como uma disciplina autônoma, graças a avanços na tecnologia de imagem cerebral e à incorporação de conceitos de outras ciências, como a biologia, a psicologia e a informática (ALMEIDA e MATOS, 2021). A neurociência tem muitos objetivos, incluindo o estudo dos mecanismos subjacentes à aprendizagem e memória, a compreensão da consciência e da percepção, a investigação das causas de doenças neurológicas e a busca de tratamentos para condições neurológicas. No entanto, a neurociência é mais apropriada porque é a ciência que abrange os mais diversos campos. É necessário excluir o órgão principal deste estudo, o cérebro, como parte da função do sistema nervoso central e das conexões neurais.

O que nos possibilita aprender é o cérebro, que é dividido em três partes principais: cérebro, tronco encefálico e cerebelo (ALBANEZI, MUNIZ e FREITAS, 2018). Para entender melhor esse tema, é preciso focar em descrever como ocorre o processo no cérebro, mas antes é necessário aprofundar em alguns aspectos desse órgão vital do processo de aprendizagem. Dada a importância da compreensão dos processos funcionais neurais para o aprendizado, é necessário primeiro aprender mais sobre as divisões anatômicas do sistema nervoso. De acordo com esse padrão, o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo e o hemisfério direito controla o lado esquerdo. Devido a esse cruzamento de vias neurais, a mão esquerda está conectada ao hemisfério direito e a mão direita está conectada ao hemisfério esquerdo.

Os cientistas sabem há muito tempo que o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo e vice-versa, um arranjo que os neurocientistas chamam de lado contralateral. Portanto, danos a um lado do cérebro geralmente afetam o movimento e a sensação do outro lado do corpo (BRANQUINHO-SILVA, 2016). Este sistema é dividido em três principais funções básicas: a função sensitiva que é capaz de receber e sentir estímulos do ambiente externo e interno, a função integrada que armazena e julga o comportamento adequado a seguir e a função motora onde o sistema nervoso é localizado em resposta ao estímulo de secreções glandulares (ALBANEZI, MUNIZ e FREITAS, 2018). Por meio da neurociência, ampliam-se as possibilidades de aprender mais sobre como os indivíduos funcionam e como ocorre a construção do processo de aprendizagem, por isso tem sido uma grande aliada na educação.

A neurociência é considerada uma disciplina revolucionária no século XXI, que nos permite explorar a evolução com novas ideias e conceitos todos os dias (ALMEIDA e MATOS, 2021). Os neurônios, também conhecidos como células nervosas, são as principais unidades de sinalização do sistema nervoso. As células gliais são as mantenedoras da "saúde" dos neurônios e participantes ativas no mecanismo de processamento de informações neurais. Juntos, os neurônios formam os nervos, fibras que transportam e processam impulsos por todo o corpo. Esta é a teoria da localização funcional do sistema nervoso. Portanto, entender o funcionamento do cérebro é entender as atividades físicas e mentais de uma pessoa (COUTINHO e FRANÇA, 2020). Também é importante entender que os circuitos neurais, por meio da comunicação entre suas redes, são responsáveis ​​pela relação do indivíduo consigo mesmo e com o mundo em que vive.

Faz cada pedacinho de como ele vê, interpreta, atribui valor, pensa, se move, raciocina, ouve, cheira, sente, aprende etc. principalmente o comportamento humano (CRUZEIRO, 2016). Além disso, o autoconhecimento pode levar a relações mais saudáveis e significativas, uma maior satisfação com a vida e um senso de propósito e significado (COUTINHO e FRANCE, 2020). A neurociência comportamental e o autoconhecimento estão intrinsecamente ligados. À medida que aprendemos mais sobre como o cérebro controla o comportamento e as emoções, podemos usar essa compreensão para obter um autoconhecimento mais profundo e para melhorar nossas vidas. Além disso, o autoconhecimento pode ser visto como uma forma de aplicar os conhecimentos adquiridos pela neurociência comportamental para melhorar nossa saúde mental e emocional (CRUZEIRO, 2016). Em resumo, a neurociência comportamental e o autoconhecimento são temas interligados e importantes para a compreensão da nossa natureza e do nosso comportamento.

O que predispõe uma pessoa a determinado grau de personalidade é o grau em que a pessoa repete, consciente ou inconscientemente, determinados comportamentos relacionados ao domínio de personalidade proposto (MORAIS, 2020). É, portanto, compreensível como esses aspectos da personalidade podem ter influências positivas e negativas sobre o comportamento, uma vez que o que é medido em última instância não é a relação positiva ou negativa do comportamento em si, mas o grau em que ele é estimulado. Assim, pessoas altamente extrovertidas tendem a gravitar em direção a comportamentos estimulantes, sejam positivos ou negativos, enquanto pessoas altamente introvertidas tendem a ficar longe de comportamentos estimulantes, sejam positivos ou negativos (BATISTA, 2014). Em ambos os casos, está implícito como enfatizar características de maneira extrema pode ser prejudicial: evite comportamentos estimulantes porque são estimulantes, mesmo que sejam positivos.

Aborde comportamentos estimulantes porque são estimulantes, mesmo que sejam negativos. Atualmente, se vive a era de ouro da neurociência. E em uma era que tem sido comparada à Era Industrial, porque parece ter o mesmo poder transformador, muitas indústrias deveriam aproveitar seus avanços. Alguns desses avanços são evidentes: distúrbios neurológicos e psiquiátricos têm sido tratados de forma mais eficaz (GUERRA, 2015). No mundo corporativo, algumas descobertas da neurociência são utilizadas na automação e no desenvolvimento de novos mercados e produtos. Novos neuronegócios surgem todos os dias, e a mídia é inundada com novas descobertas relacionadas ao cérebro. Por exemplo, permite o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para medir os resultados da aquisição de habilidades emocionais. Dessa forma, jovens líderes com formação técnica e inovadora altamente desejável podem ter competências emocionais desenvolvidas por meio da aplicação da neurociência em prol do autoconhecimento (SANTOS, 2013).

A compreensão dos mecanismos neurais associados ao estresse possibilita o desenvolvimento de técnicas de autocontrole baseadas em achados da neurociência. Compreender como os cérebros desenvolvem vícios é a melhor maneira de resistir a outro escrutínio das redes sociais, atrasando relatórios que já têm prazos apertados. Em meio a tudo isso, surge a imagem do líder porque o líder é um dos maiores mediadores do sofrimento social de uma organização, porque a liderança é baseada em relacionamentos, e a qualidade desses relacionamentos se traduz diretamente em quão boa é a liderança (FERNANDES, 2018). Um líder deve perceber que não adianta pensar que é justo com as pessoas se elas não o fizerem. requer transparência; - Sendo genuíno e sempre mostrando confiança na pessoa: Quando se está com alguém, os cérebros são ativados através da função de "neurônio espelho".

Em outras palavras, se um líder duvida das pessoas com quem está falando, elas o usarão como um espelho e duvidarão dele. Alguns chamam isso de "energia", mas na verdade é apenas o cérebro trabalhando. Uma vez estabelecida uma relação de confiança, base primária da liderança, pode-se alavancar os princípios da neuroliderança. O terceiro ponto é a boa alimentação, onde a neurociência tem uma nova visão de que uma alimentação adequada tem grande impacto na saúde do cérebro e consequentemente melhores processos cognitivos (ROTTA, BRIDI FILHO e BRIDI, 2016). Os neurônios no sistema digestivo funcionam se comunicando com os neurônios no cérebro, então o que se come está diretamente relacionado à tomada de decisão e comportamento.

Todo o equilíbrio que se encontra entre alimentação, atividade física e sono auxilia no bom funcionamento do cérebro, destacando assim uma valorização do sujeito como suficiente para ter bons relacionamentos e um processo de aprendizado que contribui para uma sociedade mais igualitária, dedicada à humanidade (MORAIS, 2020). RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS Reiterando os objetivos traçados no início do trabalho, é certo que tudo isso foi alcançado ao desenvolver informações relacionadas à especificação da temática, que contribuíram para um melhor entendimento dos assuntos expostos no desenvolvimento do trabalho. As referências utilizadas como base para a criação de discussões sobre neurociência fornecem uma riqueza de conhecimento sobre o tema. Este contexto inclui muitos moduladores, e pesquisas nos últimos anos mostraram claramente que eles têm efeitos diferenciais no conteúdo que adquirimos em relação à formação da memória.

A pesquisa em neurociência demonstra a importância de pensar sobre os seres humanos como seres sociais, biológicos e psicológicos. Quando esse entendimento é colocado em prática, os resultados de aprendizagem são positivos. A neurociência tem contribuído significativamente para a compreensão do comportamento humano e das relações interpessoais. Através do estudo do cérebro e do sistema nervoso, os neurocientistas têm sido capazes de fornecer informações valiosas sobre como as pessoas pensam, sentem e se comportam em diferentes situações sociais. RELEVÂNCIA E IMPACTO SOCIAL A pesquisa aqui apresentada busca discutir as recentes contribuições da neurociência para a compreensão do comportamento e das relações humanas, levando em consideração importantes referências científicas sobre o tema.

Dadas as lacunas existentes e as formas pelas quais elas podem ser abordadas, elas trazem benefícios acadêmicos, profissionais e sociais. Pois, assim, além das respostas às questões colocadas, ele fornece uma referência para novas questões e fornece a base para o surgimento de experimentos. Dessa forma, contribui com a sociedade e atribui melhorias a processos comumente utilizados por grande parte da população. Além disso, contribui para o campo acadêmico, pois enriquece ainda mais o acervo científico de estudos sobre o tema e levanta questões para discussão em pesquisas futuras. MATOS, F. N. O Impacto da Neurociência no Aprendizado dos Colaboradores de uma Organização. Revista de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional, v. n. Revista de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional, v.

n. p. BRANQUINHO-SILVA, A. Neurociência e aprendizagem: Compreender o cérebro para aprender mais e melhor. Campinas: Lenderbook, 2016. FERNANDES, H. M. A convivência no trabalho em grupo nas grandes empresas. Revista de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional, v. v. n. p. LAKATOS, E. M. Neurociências das emoções. Curitiba: Intersaberes, 2020. ROTTA, N. BRIDI FILHO, C. BRIDI, F. C. GOMES, C. Neurociência e o déficit intelectual: aportes para a ação pedagógica. São Paulo: Revista psicopedagogia, 2015.

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