Contribuições da prática de atividade física para indivíduos portadores de artrite e artrose: uma revisão bibliográfica

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

A prática de exercícios físicos foi veementemente recomendada por especialistas, como uma estratégia contemporânea de promoção de saúde de indivíduos portadores de artrite e artrose. Ainda mais, a realização de exercícios físicos se mostrou capaz de atenuar os efeitos colaterais, relacionados ao consumo de medicamentos, indicados ao tratamento da doença. Portanto, a investigação acerca do protocolo de exercícios físicos mais adequado ao perfil de cada indivíduo é considerada uma etapa fundamental para a melhora da qualidade de vida de indivíduos portadores de artrite e artrose. Palavras-chave: Artrite. Artrose. Arthrosis. Health. Therapy. Treatment. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 METODOLOGIA 6 3 DESENVOLVIMENTO 7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 1 INTRODUÇÃO A prática de atividade física compreende uma alternativa adotada pela população contemporânea, como uma estratégia de melhor qualidade de vida.

Em conjunto, podem ser designadas como osteoartrite, causando sintomas bastante debilitantes e incapacitantes do indivíduo acometido (APARÍCIO, 2018; CARVALHO, 2016; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). Relatos adicionais ainda apontaram que a osteoartrite é a deficiência física mais comum e duradoura em moradores de países ocidentais, sobretudo em idosos e mulheres. Diante disso, o envelhecimento se apresenta como um relevante fator de risco sobre o aumento das taxas de osteoartrite na população mundial. Cerca de 1% da população mundial é acometida por quadros clínicos relacionados, inclusive no Brasil, sendo bastante evidente também em indivíduos entre 30 e 60 anos (ARAÚJO et al. LEE; Weinblatt, 2001; SEENA et al. org/pt/), Lilacs (http://lilacs. bvsalud. org/), Pubmed (http://www. ncbi. nlm. Durante as buscas, a combinação dos seguintes descritores de pesquisa será utilizada: “artrite”, “artrose”, “osteoartrose”, “tratamento”, “atividade física” e “exercício físico”.

As buscas realizadas nos bancos digitais foram concentradas em publicações que apresentarem relevância científica, considerando o objetivo geral do presente trabalho. Dentre as obras analisadas, foram selecionados, assim, artigos, monografias, dissertações e teses, publicados nos últimos dez anos, ou seja, no período entre 2010 e 2020. Foram pesquisados trabalhos publicados nas línguas inglesa e portuguesa, a fim de se identificar e caracterizar também a relevância da temática para a literatura brasileira. Trabalhos que divergiram do objetivo geral do presente trabalho foram excluídos de análise. A doença também se apresenta como um relevante fator de risco para o desencadeamento de distúrbios cardiovasculares e doenças autoimunes, de forma que o tratamento é primordial para a promoção da saúde dos acometidos (BALSAMO et al.

Silva et al. SOARES et al. A perda de massa muscular frequentemente está associada a um aumento acentuado na frequência cardíaca e pressão arterial de portadores de osteoartrite, contribuindo para maiores taxas de comorbidades relacionadas. Sendo assim, a prática esportiva pode promover o fortalecimento muscular, auxiliando na melhora do desempenho cardiovascular. Em um estudo de caso, os autores avaliaram os efeitos da prática de um protocolo de oito semanas de exercícios funcionais sobre portadores de artrite reumatoide. Além de uma melhora considerável sobre a força muscular, o aumento de equilíbrio e de flexibilidade também foram reportados neste estudo, proporcionando uma melhora da qualidade de vida aos pacientes. Interessantemente, os efeitos benéficos relacionados à prática de exercícios físicas, por portadores de artrite reumatoide, podem ser observados em um curto prazo de tratamento, enaltecendo a relevância em de adotar um novo estilo de vida (SOARES et al, 2018).

Sabe-se que a evolução do quadro de artrite é acompanhada por substanciais índices de perda de massa muscular, quando um estado de sarcopenia pode ser alcançado. Além do mais, a inatividade física está atrelada a um aumento do quadro de sarcopenia, enfatizando a enorme relevância da prática de exercícios físicos regulares sobre a manutenção funcional muscular (ALVES et al. Por meio do fortalecimento muscular, a partir da reversão da hipotrofia, tais exercícios também promovem uma melhora substancial sobre os índices de dor percebidos pelos pacientes. ARAÚJO et al. REZENDE et al. Tal fato está relacionado também a modulações celulares evidenciadas em vias do metabolismo de inflamação tecidual, estimulado pela prática de atividade física. Assim, o exercício físico atua não somente sobre a fisiologia muscular de portadores de osteoartrite, mas influencia também sobre a regulação de vias relacionadas à inflamação tecidual, minimizando o quadro de algia (ARAÚJO et al.

A elucidação dos mecanismos celulares relacionados à fisiopatologia da osteoartrite se mostra fundamental para o entendimento de como a doença se estabelece. Assim, é possível se delinear possíveis marcadores celulares atrelados à evolução da doença, de modo que a elaboração e escolha de protocolos terapêuticos mais eficazes é incentivada (REZENDE et al. SILVA, 2017). Sabe-se que o envelhecimento se apresenta como um relevante fator de risco que aumenta a susceptibilidade ao desencadeamento da osteoartrite. Entretanto, evidências recentes indicaram que se trata de uma patologia relacionada tanto a fator mecânicos quanto a fatores relacionados ao envelhecimento celular, em que o estabelecimento de um quadro de inflamação tecidual crônica é destacado. Portadores de artrite reumatoide, por exemplo, frequentemente são diagnosticados com transtornos de ansiedade e depressão, além de quadros de psicose, agressividade e alto nível de estresse (DARIO et al.

Neste contexto, a prática de atividade física é capaz de atenuar os efeitos mentais relacionados à progressão de um quadro de artrite reumatoide, contribuindo para taxas de maior inserção social por tais indivíduos. Isso ocorre por um aumento de neurotransmissores relacionados a prazer e satisfação pessoal, por exemplo, além de reduzir as taxas de cortisol no organismo (DARIO et al. A fisiopatologia da artrite e da artrose, portanto, é clinicamente bastante complexa, uma vez que apresenta uma série de fatores fisiológicos relacionados. A modulação de marcadores biológicos, tais como moléculas e hormônios, compreende um ponto elementar que promove uma melhor qualidade de vida aos acometidos, a partir da indicação de exercícios físicos. Os efeitos benéficos, propiciados pela realização regular de exercícios físicos incluem reversão do quadro de sarcopenia, fortalecimento muscular, adequação postural e reestabelecimento da realização de atividades cotidianas.

A modulação de mediadores inflamatórios também foi apontada como um relevante resultado obtido pela prática de atividade física, acarretando uma melhora global da saúde do paciente. Ainda mais, melhorias no quadro psicossocial também foram destacados por especialistas. Sendo assim, a prática de exercício físico é fundamental por portadores de patologias relacionadas à artrite e artrose. A escolha do protocolo terapêutico mais adequado para cada indivíduo, portanto, representa uma valiosa medida de potencialização dos resultados almejados, a partir do estabelecimento de um novo estilo de vida. RODRIGUES, R. P. ALVES, E. A. C. B. FRAGA, A. S. GUIMARÃES JÚNIOR, M. S. p. Balsamo, S. Jochims, I. de Santana, F. S. de J. Muniz, L. Santos-Neto, L. L. da Mota, L.

A. O papel dos estrogênios na resposta imune: uma revisão sobre os principais mecanismos envolvidos nas manifestações de lúpus eritrematoso sistêmico e artrite reumatoide. Monografia) – Bacharelado em Farmácia, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité, 2016. DARIO, A. B. n. pp. FIDELIS, L. T. PATRIZZI, L. Projeção da população do Brasil por sexo e idade - 1980-2050. Disponível em: <http://www. ibge. gov. br/home/ estatistica/populacao /projecao_da_populacao/2008/projecao. Kraemer, W. J. Ratamess, N. A. Hymer, W. M. Weinblatt, M. E. Rheumatoid arthritis. Lancet. Health care costs in US patients with and without a diagnosis of osteoarthritis. J Pain Res. v. p. Li, S. Artrite reumatoide e artrose. Disponível em: <https://bvsms. saude. gov. br/dicas-em-saude/154-artrite-reumatoide-e-artrose-oesteoartrite>. Santos, Z. M. S. A. Martins, A.

RAMOS, S. M. N. CARVALHO, L. P. A. A influência do exercício físico sobre o cortisol e glicose sanguínea de praticantes de atividade física.  RBNE - Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, v. n. p. Senna, E. R. De Barros, A. L. Silva, E. v. n. p. SILVA, B. A. OLIVEIRA, R. K. COSTA, W. S. Influência da atividade física na artrite reumatoide. Rev. Aten. Saúde, v. n. p. A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS FUNCIONAIS NA EVOLUÇÃO DA ARTRITE REUMATOIDE: UM ESTUDO DE CASO. Revista Uningá. v. n. p. n. p.

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