Cortex Visual

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Para tanto, foi realizada uma revisão da literatura para apoiar a investigação sobre o tema que se pautou em autores expoentes da área: Nunes (2003), Tetzchner; Martisen (2000), Reily (2004), Lima (2015), Miranda (2021), Roque (2018), Aquino e Cavalcante (2022), cujas temáticas mais se aproximam deste trabalho. Espera-se que este estudo possa contribuir para o aprimoramento dos conhecimentos acerca de práticas multiprofissionais inclusivas. Como considerações finais, observou-se uma maior integração entre família, profissionais com atuação multidisciplinar e o indivíduo com PC, mais significativo será o seu desenvolvimento. Palavras-chave: Paralisia cerebral. Comunicação alternativa. Hipótese ……………. Capítulo II - Fundamentação Teórica 2. Paralisia Cerebral. Comunicação Alternativa. Córtex Visual Primário e seus circuitos neuronais da visão. ARAÚJO; GONÇALO; CAZEIRO, 2018).  Neste sentido, entende-se que a paralisia cerebral é responsável por incapacitar, parcial ou totalmente, o indivíduo no tocante do desenvolvimento de suas diversas ações em atividades diárias consideradas como essenciais, como a fala e a comunicação.

Portanto, pela necessidade do indivíduo em interagir com o mundo e, consequentemente, de se inserir na sociedade, a comunicação alternativa surge como uma alternativa de extrema importância em especial para as pessoas com deficiência, e também para aquelas que ainda não adquiriram níveis mais avançados de oralidade, leitura e escrita. Por meio de métodos e técnicas variadas esta estratégia busca suprir a necessidade da ausência da linguagem oral, através da tecnologia assistiva, que oportuniza através das habilidades comunicativas já desenvolvidas no indivíduo, a possibilidade de conseguir se expressar, de entender e ser entendido, completando assim o ciclo de comunicação (CAMARGO, 2019). Introdução A população de crianças com paralisia cerebral geralmente possui lesões cerebrais que afetam os sistemas motor, visual, auditivo e sensorial.

Os repositórios definidos para esse levantamento bibliográfico foram: Google Acadêmico, Science Direct, Scielo, CAPES Periódicos.   A primeira seleção de textos foi realizada pela leitura do título. A segunda filtragem foi realizada com análise do resumo. A terceira etapa deu-se com a leitura da introdução e conclusão. Os textos que passaram por essas etapas e foram considerados pertinentes ao desenvolvimento da revisão foram lidos na íntegra. • Discorrer sobre a via visual como principal fonte de comunicação alternativa. Hipótese A aplicação da comunicação alternativa em crianças que apresentam paralisia cerebral, pode melhorar a linguagem, seu convívio social e a qualidade de vida. Além disso, se apresenta como um importante recurso no tratamento, em espaços clínicos, de crianças com paralisia cerebral.

Dessa forma, foram levantadas as seguintes hipóteses: A comunicação alternativa através do apoio visual favorece a comunicação em crianças com paralisia cerebral. A comunicação alternativa viabiliza o desenvolvimento clínico de crianças com paralisia cerebral. Este tipo de estratégia pode contribuir com pessoas de todas as idades que necessitam de instrumentos que possibilitem o desenvolvimento da comunicação (VON TETZCHNER et al. Em casos de crianças com paralisia cerebral, por exemplo, compreende-se que a partir do momento que são estimuladas ao convívio e contato com outras crianças da sua idade, terão a potencialização da fala, o que pode auxiliar no desenvolvimento da sua comunicação.   É importante aqui frisar a relevância da família juntamente com profissionais para possibilitar tratamentos mais efetivos e viáveis para os cuidados com as crianças com paralisia cerebral, minimizando os danos que possam ocorrer (MIRANDA et al.

Neste contexto, a comunicação alternativa é considerada como umas das principais alternativas para a melhora na linguagem de indivíduos com paralisia cerebral, haja vista que é baseada na utilização de qualquer recurso que substitui a fala, ou pode ainda ser concomitante a sua aquisição, com a utilização de figuras, escrita, símbolos e gestos, e associada à tecnologia assistiva. Para Roque et al. O autor ainda afirma que 65% dos portadores de paralisia cerebral além dos padrões atípicos de postura, movimento e tônus postural apresentam também apresentam dificuldades na comunicação oral (NUNES, 2003).   Ainda de acordo com Nunes, para esses e outros casos provocados por diferentes fatores etiológicos, o emprego de sistemas alternativos baseados em sinais/símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, como uma forma viável de comunicação (NUNES, 2003).

Conforme Reily (2004), a Comunicação Alternativa é a abordagem utilizada para complementar (comunicação suplementar) ou mesmo para substituir (comunicação alternativa) a fala natural e/ou a linguagem escrita de alguém. Para alguns indivíduos que não conseguem emitir sons, há a utilização da CA para substituir a fala natural. No caso de indivíduos que apresentam alguma fala funcional, a utilização da CA é feita para ampliar suas tentativas de fala. Independente da maneira como a comunicação ocorre - pela fala, por gestos, com apoio de recursos - o simples fato de acontecer já torna uma favorece maior autonomia a quem dela depende. Dessa forma, a comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma forma de comunicação, mas essa não é suficiente para manter elos comunicativos e estabelecer trocas sociais (BONDY, 1998).

Manzini (2013) desenvolveu um programa de intervenção AAC para crianças com paralisia cerebral não-verbal, usando um projeto experimental com sujeitos como seus próprios controles em um ambiente clínico. A pesquisa identificou uma melhora no repertório de habilidades e de comunicação das crianças. Após a intervenção, as mães puderam usar os recursos da CSA para se comunicar de forma mais eficaz com seus filhos.   Um consenso na literatura sobre a plasticidade cerebral é que a prática de tarefas motoras induz mudanças plásticas e dinâmicas no sistema nervoso central.   A prática de atividade motora e a aprendizagem de habilidades podem alterar sinapses ou reduzir eventos moleculares nas áreas com lesão.   Sabendo-se que também houve ativação das demais áreas do lobo parietal, que estão relacionadas a codificação/processamento espacial, pode-se afirmar que o processamento das informações sensoriais advindas não apenas do córtex somatossensorial, como também do córtex visual primário e córtex auditivo primário, contribuem para construir a percepção espacial do indivíduo com a tarefa e o ambiente.

PASSOS, 2015, p. O córtex visual primário envia informações sinápticas por via ventral (lobo temporal) e via dorsal (lobo parietal) mandando assim informações para o corpo caloso que conecta os dois hemisférios. As células magnocelulares transmitem informações sobre imagens com baixo contraste, objetos em movimento, não são receptivas a cores, seus sinais são rápidos e de curta duração, dão uma ideia da informação percebida em geral, ou seja, de forma rápida e esquemática, em baixa resolução (KANDEL, 2014). As células parvocelulares são sensíveis à cor e percebem melhor as imagens de alto contraste, transmitem sinais mais lentos e longos, o que permite obter informações mais detalhadas, embora mais lentas. Através do corpo geniculado lateral, os sinais são transmitidos posteriormente aos lobos occipitais de ambos os hemisférios, responsáveis pelo processamento dos estímulos visuais.

A primeira área cortical para onde vão esses sinais é o córtex visual primário que está localizada no polo posterior dos lobos occipitais, é a mais antiga e simples das zonas corticais, porém, a mais estudada (SILVERTHORN, 2010). Por fim, o córtex visual processa informações sobre objetos em movimento e estáticos, é responsável pelo reconhecimento de padrões simples (por exemplo, formas geométricas). Acreditamos também que uma maior abertura por parte dos governantes, no sentido de ouvir de professores, famílias e alunos suas reais necessidades, possibilitaria a remoção das barreiras que ainda impedem o cumprimento de nossa legislação efetivando na prática, o que já conquistamos na teoria. Referências ALMODIN, J. ALMODIN, F. ALMODIN, E. AMIGO, M. ARAÚJO, P. GONÇALO, T.

CAZEIRO, A. P. Participação da família no tratamento terapêutico ocupacional da criança com paralisia cerebral. CAMARGO, E. P. Design Centrado no usuário: análise de sistemas de apoio para comunicação alternativa.  Rev. Neuroc. Comunicação alternativa e ampliada e o desenvolvimento intelectual de crianças e adolescente com paralisia cerebral no Brasil. Revista Iberoamericana de Tecnología en Educación y Educación en Tecnología, (22), 2018. MANZINI, M. G. CRUZ, D. Comunicação Aumentativa e Alternativa e Habilidades de Linguagem de Crianças com Paralisia Cerebral: uma Revisão Sistemática. Rev. bras. educ. espec. Problemas de linguagem na paralisia cerebral: diagnóstico e tratamento. In: PUYUELO-SANCLEMENTE, M; PÓO, P. BASIL, C et al. A fonoaudiologia na Paralisia Cerebral Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Santos,2001.

Revista Geintec-Gestao Inovacao e Tecnologias, 8(2), 4392-4402, 2018. SANTOS, V. D. CANDELORO, R. J. Communication aid provision and use among children and adolescents developing aided communication: an international survey. Augmentative and Alternative Communication, 34(1), 79-91, 2018. KANDEL, E. R. Príncípios de Neurociências. Linguagem e comunicação alternativa. Tese (Professor Titular)- Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. OLIVEIRA, M. K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento: um processo sóciohistórico. Bondy, A. The unusual suspects: myths and misconceptions associated with PECS. The Psychological Record, 62, 789-816. Manzini, M. G. Conteúdo: (Total - 7 pontos) a) A introdução apresenta claramente os elementos básicos? b) O desenvolvimento apresenta uma discussão teórica coerente, bem fundamentada e atual? c) A metodologia é apropriada? Está bem explicitada e organizada? d) A conclusão é coerente com os objetivos e com o referencial teórico? NOTA 3 = Soma das notas (1 + 2 + 3) = MÉDIA FINAL = (Nota Prof.

Orientador + 2 x Nota banca / 3) Assinatura Prof. Orientador: Assinatura da Banca Avaliadora: 1- _________________________________________ 2- _________________________________________ Data: / / EEFD/UFRJ.

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