Cultura do consumo

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Marketing

Documento 1

Hipóteses A sociedade pós-moderna criou novos valores mercadológicos e está mais consumista; Os produtos passaram a ser personificados e mudaram a relação entre os objetos e as pessoas; O consumidor compra pela experiência como um todo e não somente a mercadoria; O surgimento de novos produtos tecnológicos despertou necessidades latentes no consumidor; As novas mídias criaram novos conceitos culturais e sociais, o que influenciou no caminho da decisão de compra. Justificativa A sociedade pós-moderna é caracterizada pela volatilidade dos costumes, de seus valores, da cultura e, por isso, está em constante transformação. Neste contexto incerto, a pesquisa sobre o consumidor deve ser realizada periodicamente, já que é relevante e necessária, visto que a cada fato novo, como desenvolvimento tecnológico, novas mídias e outras inovações, as tendências mudam e o comportamento de seus usuários pode ser influenciado e alterar novamente.

Objetivos 1. Objetivo Geral Compreender como a cultura de consumo influenciou e influencia o comportamento do consumidor no cenário atual. Nesse contexto, Bauman (2001, p. sugere ainda que “não se compra apenas comida, sapatos, automóveis ou itens de imobiliário. A busca ávida e sem fim por novos exemplos aperfeiçoados e por receitas de vida é também uma variedade do comprar [. Esse consumidor pós-moderno está inserido em uma cultura voltada para o consumo. Tal cultura pode contribuir para a redução de valores e ideologias a significações mercadológicas. O excesso de opções faz com que o consumidor necessite abrir mão de muitas delas ao escolher apenas uma. Isso pode causar frustração e até emplacar qualidades negativas a um produto ou serviço oferecido.

De acordo com ISAACS (2008, p. Como nossa vida passou a ser vista como investimento e o leque de opções aumenta a todo instante, sentimos que temos mais a perder. A percepção de risco e falta de controle aumenta, e a ansiedade se infiltra em nossa vida. “falar em pós-modernidade é sugerir a mudança de uma época para outra ou a interrupção da modernidade, envolvendo a emergência de uma nova totalidade social, com seus princípios organizadores próprios e distintos”. Entretanto, o autor cita que o sociólogo Baudrillard destaca que novas formas de tecnologia e informação tornam-se fundamentais para a passagem de uma ordem social produtiva para uma reprodutiva, na qual as simulações e modelos cada vez mais constituem o mundo, de modo a apagar a distinção entre realidade e aparência.

FEATHERSTONE, 1995, p. Com essa falta de distinção entre realidade e aparência, os valores e a essência também são apagados e substituídos pelo superficial. Logo, tudo o que havia de concreto se torna volátil. Seja uma experiência, uma nova aparência ou uma mudança no padrão de vida ou grupo social. Essa venda do padrão de vida é possível ver na campanha da Dove “Real beleza” (Figuras 2, 3 e 4), em que a marca mostra que você pode se aceitar como é. Depois de muito a publicidade ditar um padrão de beleza quase inatingível, foi necessário que uma marca dissesse que as pessoas poderiam se aceitar como são. Dessa forma, a cultura de consumo é sustentada e difundida pela publicidade. Figura 2: Campanha Dove “Real Beleza” Fonte: Dove estimula discussão sobre beleza, 2004 Figura 3: Campanha Dove “Real Beleza” Fonte: Dove estimula discussão sobre beleza, 2004 Figura 4: Campanha Dove “Real Beleza” Fonte: Dove estimula discussão sobre beleza, 2004 Com base nesses estudos citados anteriormente, para a finalidade deste projeto, de analisar como a cultura de consumo influencia o comportamento do consumidor pós-moderno, alguns autores já fizeram a análise do objeto, como por exemplo Barbosa (2004, p.

Afirma-se com frequência que só se pode obter e aproveitar o conhecimento sobre coisas de alguma maneira acabadas e encerradas. CONNOR, 1993, p. Pelos motivos expostos, este estudo se faz de extrema importância e necessidade. Do ponto de vista do consumidor, para compreender como suas decisões são tomadas com base em necessidades latentes e na visão de mercado, para compreender de que forma contribuir para o consumo sustentável, em tempos de volatilidade e liquidez. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Plínio dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995. ISAACS, Ilhaam. Trendzoom: um olhar local sobre tendências globais de comportamento do consumidor.

s. MCCRACKEN, Grant. Cultura & consumo. Rio de Janeiro: Mauad Editora Ltda, 2003. MOWEN, John C. MINOR, Michael S. R. ZAFANELI, E. S. R. Cultura de consumo e valores pessoais do consumidor: contribuições científicas e proposta de um framework.

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