Desafio profissional / sobre a empresa Nike

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

As empresas precisam se adequar à essas mudanças, pois permanecer no topo requer muita atenção para aproveitar esse desenvolvimento a favor da organização. A velocidade das informações pode tanto favorecer quanto prejudicar a empresa, podendo ocorrer o marketing gratuito, como também a disseminação de informações que possam prejudicar a imagem da empresa perante seus consumidores. Um assunto considerado recente nesse sentido é sobre a exploração de mão de obra barata, ambientes de trabalho insalubres, e também a própria conscientização ambiental. Nessa busca por manter-se no topo é essencial ser empreendedor, saber perceber o momento do mercado e buscar inovações de processos e produtos. Outro fator importante é a mudança da visão das empresas em se preocupar com seu capital humano, trazendo o olhar para aquilo que é ético, motivador, impulsionador, para levar a cultura organizacional para o funcionário de maneira que ele se sinta parte dessa cultura, para ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

Incentivar, motivar, treinar e desenvolver são papéis que vem ganhando espaço nas rotinas internas da empresa, a fim de alcançar o objetivo de lucrar mais, e manter-se no topo frente à concorrência. Moldar na equipe a cultura organizacional, implantar a visão da empresa, gerar empreendedores dentro do contexto empresarial, aproveitando internamente as qualidades para gerar inovação. Com o avanço das tecnologias e da informação também tem aumentado a velocidade que as notícias se propagam, sejam elas boas ou más para a empresa. A discussão sobre ética, responsabilidades sociais e direitos trabalhistas tem ganhado seu espaço e repercussão, trazendo seus benefícios para o meio empresarial. As empresas são mais fiscalizadas, assim dizendo, por seus consumidores, que se mostram preocupados com a qualidade e a ética daquilo que estão apoiando ao comprar um produto ou serviço.

Weltanschauungen é uma construção intelectual que soluciona todos os problemas de nossa existência, uniformemente, com base em uma hipótese superior dominante, a qual, por conseguinte, não deixa nenhuma pergunta sem resposta e na qual tudo que nos interessa encontra seu lugar fixo. FREUD (1976b) Essa “visão de mundo”, traduzida de weltanschauungen, pode ser interpretada segundo Paul G. Hiebert como as pressuposições cognitivas, afetivas e valorativas fundamentais que um grupo de pessoas faz sobre as coisas da natureza, e que elas usam para organizar as suas vidas. Para o Center Leo Apostel for Interdisciplinary Studies, os indivíduos são capazes de construir suas visões de mundo, já para Sapir-Whorf, alguém teria de inventar uma nova linguagem para constriur uma nova visão de mundo.

Mas para a maioria dos autores a visão de mundo pode ser semelhante, por sofrer influências de experiências e território compartilhado, mas como cada ser é único, sua visão de mundo também é. Para se ter uma comunicação estrturada na negociação é importante observar três aspectos: tempo, poder e informação. O tempo é relativo de cada negociação, devendo ser conduzido pelo feeling do negociador. O poder, na maioria das vezes, está nas mãos do consumidor, que tem ganhado essa discussão por entender seu valor para as empresas. Em um mundo altamente competitivo o que vale é a opinião do consumidor, pois ele compra, indica e retorna à negociação, se estiver satisfeito com o resultado da negociação. A informação está diretamente ligada com o poder de conhecer as necessidades, é ela que poderá definir o sucesso ou fracasso da negociação.

O simples de fato da transparência facilita que a empresa mantenha a equipe de funcionários, fornecedores e clientes ao seu lado no processo de recuperação. – Novas Ferramentas para moldar a cultura organizacional Um dos grandes desafios das empresas atualmente é manter a motivação da equipe, o engajamento com a estratégia da empresa e atingimento de metas. Para suprir essa lacuna os profissionais da gestão de pessoas tem buscado novas práticas, mas as vezes essas práticas são apenas reinventadas ou reinseridas no contexto organizacional. Nas últimas duas décadas se resgatou uma prática que desde a era das cavernas se utiliza, é a “contação de histórias” ou storytelling, que utiliza-se da emoção para motivar, seja para vender ou comprar, antes a história era contada em volta de uma fogueira, sob a luz do luar, e desenhada nas paredes das cavernas, hoje ela é contada em uma propaganda, um vídeo no Facebook, Instagram ou Youtube.

A forma mudou, mas não os efeitos que o contar histórias traz. A Nike usa esse mito para criar uma das poucas plataformas de marca que não precisam se esforçar para contar sua história. ” Para uma empresa que possui uma diversidade cultural de colaboradores tão grande como a Nike, a cultura é essencial para o desenvolvimento e crescimento da empresa. Saber compartilhar a cultura de maneira eficiente exige antes de tudo um planejamento da gestão, pois é preciso saber o que e como se quer construir, as crenças e valores, e sobretudo a cultura, que é como a empresa trabalha no dia a dia, como ela faz seus procedimentos, como ela trata seus clientes, como ela se relaciona com as pessoas ligadas à ela. Envolver e engajar os colaboradores traz uma identidade ao colaborador, uma razão de pertencimento, que geram lealdade e orgulho.

Essa modelação da cultura ocorre por meio de treinamentos, ações de comunicação e marketing, eventos que valorizam as crenças e valores organizacionais. ” O economista Joseph Schumpeter em 1945 popularizou o termo empreendedorismo, com a teoria da Destruição Criativa, onde ele afirma que as mesmas forças que criam o boom econômico são as responsáveis pelo surgimento da crise, estando os ciclos de prosperidade e recessão profundamente entrelaçados. A teoria é otimista “depois do inverno econômico vem a primavera. ” Ainda segundo o autor, a concorrência aguça o desejo do empreendedor de buscar novos produtos, novas formas de produção, de tecnologias e vantagens que vão incrementar seus negócios, refletindo em sua margem de lucro e no objetivo pessoal de vida do empreendedor.

Também relata o fato da inovação ser sempre seguida por “empreendedores plagiadores”, que investem recursos para copiar o inovador, o que inicialmente provoca a elevação dos custos , redução de receitas, e também reduz as taxas de lucro. As organizações em que as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que verdadeiramente deseja, onde novos e amplos modelos ou pensamentos são educados, onde a aspiração coletiva é um conjunto livre, e onde pessoas estão aprendendo continuamente como aprender juntos. A companhia tem um histórico inovador desde sua criação, como já citamos anteriormente quando um dos fundadores criou uma sola de borracha utilizando uma máquina de waffles. Outros exemplos de inovação da marca são os produtos Nike Shox, Dry Fit e Fuel Band.

O sistema de amortecimento conhecido como Shox, foi desenvolvido para ter resposta rápida e garantir estabilidade e conforto, está presente nos tênis da marca desde o ano 2000. Já o tecido de desempenho, Dry Fit, que afasta o suor da pele para manter o atlera seco e confortável, melhora também o sistema natural de resfriamento do corpo, feito através de microfibras ou construções abertas para variáveis níveis de ventilação. O Fuel Band é uma pulseira eletrônica que monitora os movimentos e atividades físicas do usuário, sincronizando as informações com celulares e tablets, segundo a Nike a intenção é motivar as pessoas a serem mais ativas, utilizando de metas e controles que a pessoa possui utilizando o aplicativo que sincroniza os dados da pulseira ao dispositivo eletrônico, celular ou tablet.

Muito se evoluiu nas preocupações com as condições de trabalho e do trabalhador, com o meio ambiente e também com medidas corretivas e preventivas de ataques à essas áreas. As pessoas jurídicas, conhecidas também como corporações, visam o lucro, e são legalmente permitidas a se endividarem, levando-as à uma externalização de responsabilidades, em busca de mais lucro, repassando suas dívidas para o consumidor, a fim de aumentar seu lucro e não afetar tanto seus negócios. O grande problema é a motivação pela qual se busca o lucro, colocando-o acima do interesse público, utilizando-se de mão de obra barata, condições precárias de trabalho, ambientes insalubres, e o pior de tudo, divulgando em suas etiquetas de venda que parte dos lucros com a venda de seus produtos será destinada à pessoas carentes.

No documentário canadense intitulado The Corporation, são apresentadas ações irresponsáveis e impensadas de grandes corporações ao redor do mundo. Corporações que se utilizam da escassez e pobreza de alguns países para terceirizar suas produções e aumentar seus lucros. é uma das companhias que há mais tempo luta contra a imagem de exploração de trabalho escravo e infantil, teve sua imagem arranhada, e vem buscando meios para reverter essa imagem. Desde a troca de uma cola à base de petróleo para uma à base de água, até a fiscalização de seus parceiros no exterior, criando cargos que fiscalizam todas as etapas do processo, diminuindo inclusive o número de terceirizados para obter um maior controle sobre elas, criou-se também um código de responsabilidade social.

Segundo Mark Parker, CEO da Nike, afirma que 70% dos produtos de vestuário e calçados da marca são produzidos com componentes recicláveis, “nós adotamos a inovação sustentável como uma poderosa ferramenta para o crescimento e como um catalisador de mudança”. Em relatório entregue à investidores a empresa mostrou metas ambiciosas como lixo zero em aterros até 2020, produtos 100% vindos de empresas que tenham padrões sustentáveis, e até 2025 usar energia 100% renovável nas fábricas próprias da empresa. – Desenvolvimento Pessoal e Profissional Conhecer a si mesmo, saber canalisar suas energias em direção a um objetivo, manter-se motivado, são características fundamentais para o desenvolvimento seja pessoal ou profissional. A empresa, que não possui fábricas próprias, foca na inteligência de marketing, design e inovação.

É comum ver colaboradores que passam anos, uma vida inteira na corporação, também pode-se constatar que inúmeros profissionais buscam qualificação específica para poder entrar na empresa. Possui uma cultura muito forte e definida, um negócio feito por esportistas para esportistas, sua força está nos produtos, por isso é obcecada por inovação. Busca sempre permanecer conectado com o atleta e o consumidor. Vem se reinventando com o passar dos anos, transformando assim sua marca em ícone mundial, ao conciliar cultura popular com esportes, elevando o culto ao atleta, como nunca antes feito no seu ramo de negócio. Este trabalho tem o intuito de analisar o comportamento de uma multinacional que tem representação em diversos países, uma marca conhecida por todo o mundo, a Nike Inc.

e que tem sentido os efeitos da evolução do mercado, enfrentando a necessidade de adequação às novas exigências. Uma empresa que é conhecida por seu poder de inovação e empreendedorismo, mas também teve questionada sua ética por manter contratos com empresas que terceirizavam sua produção, e não seguiam as normas trabalhistas praticadas nos países desenvolvidos. Utilizando-se de metodologia de exploração e pesquisa bibliográfica a respeito da empresa abordada, e também de autores renomados em gestão e administração. Por se tratar de um tema atual, em constante evolução, há uma infinidade de abordagens a serem analisadas, empresas que reajem de formas distintas à situações semelhantes, gerando muitas possibilidades de pesquisa e estudo nesse sentido. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.

FREUD, S. b). Novas conferências introdutórias sobre a psicanálise: Conferência XXXV: A questão de uma Weltanschauung (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol. Storytelling como habilidade para a liderança. administradores. com. br/mobile/artigos/negocios/storytelling-como-habilidade-para-a-lideranca/99433/> Acesso em 24/05/2017. HIEBERT, Paul G. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização em aprendizagem. São Paulo: Nova Cultural, 1990. SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do Desenvolvimento Econômico, uma investigação sobre lucro, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. Editora Nova Cultural, São Paulo.

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