DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. RESUMO- É comum professores não saberem como se comportar quando se deparam com um ambiente desafiador que a educação inclusiva proporciona. As deficiências na estrutura física da escola, a falta de colaboração e de informação, é um dos principais motivos para o surgimento de situações desconfortáveis no ambiente de trabalho escolar relacionado a educação inclusiva. Diante disto o problema levantado neste trabalho esteve pautado em analisar quais os desafios enfrentados e que deveriam ser vencidos para a implantação de uma educação inclusiva eficaz. Estes recursos são uteis para ajudar na formação de professores e técnicos das escolas para o enfretamento dos desafios cada vez mais complexos diante da necessidade de inclusão de alunos nas escolas.

Diante da importância que a escola representa para a implementação de políticas de inclusão, é possível pensar a escola como um espaço de inter-relações e transformações de realidades sociais, onde a educação inclusiva é capaz de fortalecer a inclusão de alunos na sociedade e contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. Por tanto, este trabalho busca, por meio de pesquisa bibliográfica, estudar e apontar os principais desafios impostos a educação inclusiva nas escolas e quais soluções encontradas para a implementação com sucesso de uma política educacional de inclusão. DESENVOLVIMENTO De acordo com Glat & Fernandes (2005), o conceito de escola e educação inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial, implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino, ações eficazes de inclusão nos diferentes níveis educacionais.

No Brasil, o atendimento educacional direcionado às pessoas com deficiências foi construído separadamente da educação oferecida à população que não apresentava diferenças ou características explícitas que a caracterizasse como “anormal” (KASSAR,2011). Estas experiências ainda ajudam os alunos a lidarem com as diferenças, vividas principalmente fora da escola. A cooperação no ensino, com o objetivo de tornar mais fácil os desafios enfrentados no processo de inclusão, ainda contribuem para que os envolvidos possam aprender com os erros e assim incentivar a cooperação entre os alunos. Giangreco et. al (1993), ainda complementa afirmando que é importante citar que as práticas de cooperação proporcionadas por programas de educação inclusiva, para além do desenvolvimento de competências técnico-profissionais, tornam também os professores e técnicos envolvidos mais confiantes nas suas capacidades de intervenção na escola.

O aumento da capacidade de intervenção é uma competência importante na medida em que ajuda a promover as melhores práticas em educação inclusiva, sendo útil para modificar de forma positiva, todo o ambiente escolar na qual os alunos estão inseridos. Silva ainda contribui afirmando que: Nesta perspectiva, a formação do professor precisa ser capaz de desenvolver no seu egresso habilidades para que este atue no sentido de agregar elementos que lhe possibilitem, no exercício profissional, atuar na promoção de condições para que seus alunos desenvolvam capacidades cognitivas “necessárias para transcender do pensamento elementar e alcançar o pensamento crítico” (COUTINHO; LISBÔA, 2011 apud SILVA, 2015 p. Com isso, é possível afirmar que os professores, que encontraram mais sucesso e menos sofrimento diante do trabalho inclusivo, são aqueles que estão mais abertos a aceitar a diversidade e que veem com grande apreço o desenvolvimento de atividades com os alunos.

Ribeiro e Ramos (2003), complementa afirmando que o sucesso maior de um professor está relacionado à aceitação e respeito às diferenças dos alunos, independentemente de suas condições físicas, mentais ou situação social em que este se encontra. Martins (2006), Vitaliano (2007), Hummel (2007) e Beyer (2003) já estudaram a necessidade de formação dos professores para a implementação da educação inclusiva, apontando aquilo que consideramos como o primeiro problema a ser sanado nesta área que é a falta de preparo de alguns professores. A ausência de preparação só poderá ser sanada com uma formação continuada voltada para atender a diversidade na sala de aula. Stevens & Slavin, 1995; Walther, 1997 apud MORGADO, 2009). Com isso, é evidente que a inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas do públicas e privadas é uma decisão acertada e que ajuda a contornar um erro histórico, que foi de excluir estes alunos, embora a inclusão destes alunos ainda sejam um enorme desafio em muitas escolas.

Percebe-se que o fortalecimento da inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular passa pelo crivo da criação de programas eficazes de preparação e formação de professores e técnicos das escolas, estabelecimento de condições mínimas nas escolas, programas de capacitação continuada e políticas que envolvam a escola, professores e país de alunos. Estes programas já podem ser notados com a inclusão cada vez mais de alunos com necessidades especiais nas escolas. Com relação aos professores que atuam na educação especial, este deve trabalhar com adaptação curricular, inserindo todos os alunos no processo de ensino-aprendizagem. A ideia niveladora considera todos os alunos com igual capacidade e desconsidera que em uma classe, há a alunos com diferentes especificidades e diferentes níveis de aprendizagem.

Reconhecer que cada aluno é aluno no processo de ensino-aprendizagem é o passo inicial para propor métodos de ensino mais eficazes com a realidade de cada lugar. CONCLUSÃO Atualmente é possível notar um crescente reconhecimento da importância da Educação Inclusiva com forma de atender os alunos com necessidades educativas especiais em todos os níveis educacionais. Porém, a educação inclusiva ainda não é um modelo implementado em sua totalidade em todos os estabelecimentos de ensino. Embora tenha sido uma modalidade que avançou de forma significativa nos últimos anos, a grande maioria das redes de ensino público e privado ainda carecem de condições físicas e institucionais para a sua viabilização. p. Disponível em: < https://periodicos. ufsm. br/educacaoespecial/article/view/5003>. Acesso em: 20 de jan.

Lei 13. de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: < http://www. planalto. A inclusão da pessoa com deficiência visual na UFRN: a percepção dos acadêmicos. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005. Giangreco, M.  Dennis, R.  Cloninger, C.  Revista Inclusão, v. n. p. HUMMEL, E. I. p. MARTINS, L. A. R. Inclusão escolar: algumas notas introdutórias. Educar em Revista. Setor de Educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), n. p. Disponível em: <http://hdl. handle. n. p. SMEHA, Luciane Najar; DE VLIEGER FERREIRA, Iolete. Prazer e sofrimento docente nos processos de inclusão escolar.  Revista Educação Especial, v.

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