Desafios do ensino do Inglês

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Linguística

Documento 1

Através de uma pesquisa bibliográfica e documental, foi possível construir a narrativa descrita ao longo desse artigo e por fim compreendermos os reais desafios encontrados por esses profissionais. Palavras-chave: Desafios, Língua-inglesa, Idioma; Ensino-aprendizagem, Docência. INTRODUÇÃO 1. Objetivos Objetivo Geral: • Abordar os desafios enfrentados pelo educador no ensino da língua inglesa Objetivos Específicos: • Analisar aspectos e desafio de gestão da sala de aula • Explorar os processos de ensino-aprendizagem da língua inglesa •  Refletir sobre as interferências externas no processo de ensino- aprendizagem • Explicitar as leis e diretrizes aplicadas ao ensino da língua estrangeira no Brasil 1. Problematização Esta pesquisa influi nas dificuldades encontradas no ensino de língua inglesa, que perpassa desde à formação de professores até condições dos espaços da sala de aula, quando estamos evidenciando um recorte, na perspectiva do ensino no Brasil.

Se tornando de suma importância diante da dinâmica da globalização, que alguns países tidos como de terceiro mundo tenham acesso ao ensino da língua. A formação adequada dos docentes de língua inglesa, permite que o acesso ao ensino seja de qualidade, porém é importante trazer em pauta a necessidade de constante atualização desses docentes, pelo fato da língua inglesa ser uma língua viva, e em constante mudanças. O ensino da língua inglesa no Brasil, foi iniciado por relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, instaurando em nosso país a primeira escola de língua inglesa em 1809 entre outros marcos importantes como a abertura da sociedade brasileira de cultura inglesa e a instauração da lei de diretrizes e bases em 1961.

IPB). A formação do profissional em docência da língua inglesa, não perpassa apenas sobre ter o domínio sobre a língua3, mas também sobre a metodologia utilizada que possibilita a apreensão, compreensão e aprendizado da língua por parte dos alunos. ” (BRASIL, 1998) Essa primeira diz sobre o significado da interação proporcionada pela língua, e a segunda do processo de aprendizagem. A partir desse ponto, se evidencia a importância do ensino de uma língua estrangeira, porém a realidade do país, é a diminuição da notoriedade dessa disciplina. Para além do léxico-semântico, da organização textual, e linguagem o aprendizado da língua permite até um processo de comparações com a própria língua materna, incidindo sobre um processo-aprendizagem mais dinâmico.

Mais recentemente, o ensino no Brasil tomou novos rumos para se formar professores mais capacitados, melhores estratégias de ensino e de padronização do processo educacional. Este se torna um avanço, ao mesmo tempo que corre um risco de ser inflexível se não for trabalhado dentro de uma gestão educacional que afere aos professores também uma autonomia dentro de sala de aula. Os parâmetros curriculares nacionais, evidenciam a visão socio interacional buscada com o ensino da língua, já que “aprender é uma forma de estar no mundo social com alguém, em um contexto histórico, cultural e institucional. ” (BRASIL, 1998). A lei de diretrizes bases estipula, que inicialmente o professor deve fortalecer a confiança dos alunos, para que estes possam dessa maneira entender que é possível aprender uma nova língua.

A troca de experiências é fundamental no processo de aprendizagem, caso contrário, o ensino vai se limitar ao aprender a gramática de uma outra língua, o que torna difícil de ser realmente assimilada. Se coloca ainda que, O estímulo à capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar de forma criativa, fazer suposições, inferências em relação aos conteúdos é um caminho que permite ampliar a capacidade de abstrair elementos comuns a várias situações, para poder fazer generalizações e aprimorar as possibilidades de comunicação, criando significados por meio da utilização da língua, constituindo-se como ser discursivo em língua estrangeira. Já em instituições privadas, a hora-aula chega à R$26, assimilando-se o descaso com os professores das redes públicas; isso ainda evidenciando que 87% dos professores possuem ensino superior.

A pesquisa também salientou que existe uma sobrecarga de trabalho, em que boa parte dos professores tem de 6 a 20 turmas. Esses dados proferem desafios para os professores, diante de uma turma com muitos alunos, ou muitas turmas para se realizar o planejamento da aula, dificultando uma maior flexibilidade, a partir do perfil de cada turma, até porque o trabalho do professor não termina em sala de aula, tem todo um preparo, e avaliação do conhecimento dos alunos. Outro ponto, de forma oposta, é a contratação de professores que vivenciaram a língua, e tem conhecimento da fala, mas falha no método de ensino ou na própria gramática. Elementos como esses podem apontar uma insegurança do docente, pela falta de apropriação devida da língua, dificultando o ensino dos discentes.

é no terceiro e quarto ciclo que os alunos começam a ter língua estrangeira. É também nessa fase que os alunos estão passando por um conjunto de mudanças físicas e emocionais. “ (p. do material Formação do professor. Lidar com diferentes turmas, toma do professor uma atitude que o incita a criar diferentes possibilidades e estratégias, já que o ensino de uma outra língua, é de tamanha complexidade. A falta de recursos para dinamizar as aulas e enriquecê-las são realidades que assustam, na pesquisa da British Council podemos perceber o quão defasado são os recursos oriundos das escolas públicas e diante de inúmeras dificuldades apresentadas, a falta de acesso a recursos didáticos adequados é o destaque, porém não podemos descartar o dado que informa que idiomas não é considerado importante para os alunos, evidenciando apenas o já constatado.

A falta de compreensão quanto a relevância do estudo do segundo idioma mais falado no mundo e o quanto seu conhecimento é necessário para a inserção não só no mercado de trabalho mas no mundo globalizado; gera uma certa tendência a se formar mais um grupo marginalizado em alguns anos, e este não seria marginalizado pela cor da pele ou pela classe social, mas sim pela falta de habilidade de comunicação dentro de um mundo onde o mínimo exigido é a padronização do idioma; tal possibilidade é grande e este novo grupo segregado, talvez, seria denominado de “carentes de comunicação idiomática”. Como vemos na figura a seguir, os recursos ainda são os maiores problemas, porém de forma conjunta com as demais dificuldades, ocasiona num grupo de deficiências que se considerando a realidade global que vivemos, não deveria existir, é preciso mais investimento nas aulas da língua inglesa.

Figura 3 Considerando sua realidade atual, quais destas situações você vivencia no seu trabalho como professor de inglês da rede pública? Fonte 3 Pesquisa “O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira” British Council/Plano CDE 2015 Quem geralmente realiza o ensino de língua inglesa, são aqueles formados pela universidade e faculdade, não sendo apenas alguém que possui um “conhecimento notório” como foi proposto na reforma educacional do governo Temer. O que ocorre, é que o espaço da universidade é exclusivo, não sendo possível para todos, tendo aqueles que recorrem a cursos pagos, e acabam lecionando nesses mesmos cursos, e aqueles que não tem alternativas gratuitas de acesso ao conhecimento de língua inglesa. Apesar do espectro humanizado que a constituição de 1988 traz, e encaminha as diversas políticas, a serem universalizadas, está para se tornar efetiva necessita da articulação dos diversos órgãos educacionais e não educacionais, “Quando se fala em Políticas Públicas na educação a abordagem trata-se da articulação de projetos que envolvem o Estado e a sociedade, na busca pela construção de uma educação mais inclusiva e de melhor qualidade [.

“ (FERREIRA; SANTOS, 2014, p. apud GIRON, 2008). É possível destacar todo um contingente de aspectos que podem influenciar em uma educação de língua inglesa modelo, como também dificultar até mesmo a inserção dessa disciplina em sala de aula. Todo esse contexto deve ser problematizado constantemente, como meio de validar estratégias para os problemas que venham a surgir, e incitar o ensino-aprendizagem do inglês. Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/L9394. org. br/conteudo/309/qual-e-o-idioma-mais-falado-do-mundo> Acesso em Setembro de 2020. FERREIRA, Cleia Simone; DOS SANTOS, Everton Neves. Políticas Públicas Educacionais: apontamentos sobre o direito social da qualidade na educação.  Revista Labor, v. dez.

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