Desenvolvimento de um Protótipo que Auxilie na Mobilidade Urbana na Cidade de Santos, SP

Tipo de documento:Projeto integrador

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Bertioga - SP 2019 SANTOS, Alexandro Oliveira; SILVA, Carlos Diniz da; CARVALHO NETO, José de; RICARDO, Rodrigo Proença; SANTOS, Thiago Aridson dos; MENEZES, Thiago Azevedo. Desenvolvimento de um Protótipo que Auxilie na Mobilidade Urbana na Cidade de Santos, SP. f. Relatório Técnico-Científico (Engenharia da Computação) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Prof. Mediador Valdemir da Paixão. Polo. nome) , 2019. ABSTRACT Over the years, many people have migrated to large cities, whether in search of better working conditions, health or education. However, in most of the cities, they were not prepared to receive all this contingency of people, which ended up triggering problems of overcrowding and lack of infrastructure, so we sought through this work to offer a prototype that helps in urban mobility in the city center of Santos, SP.

SUMÁRIO 1. Introdução……………………………………………………. Problema e objetivos……………………. Justificativa……………………………. Fundamentação Teórica………………………………………. Referências……………………………………………………………………31 Apêndice 1……………………………………………………………………. Apêndice 2……………………………………………………………………. INTRODUÇÃO Segundo Pena (2014), a urbanização é o processo de crescimento das cidades, e é caracterizado tanto pelo aumento de população quando de extensão. A área urbana surge como uma forma da população organizar o espaço no sentido de integrá-lo as suas necessidades. Como Carlos (2003) apresenta, as cidades surgem em momentos históricos, motivo pelo qual apresentam formas e conteúdo próprios, e isso acarreta a falta de planejamento urbano a tempo de evitar diversos problemas ocasionados pelo crescimento desordenado das cidades. Problema e objetivos O objetivo desse trabalho resume-se a apresentar um protótipo a fim de melhorar a ocupação de espaços urbanos públicos e privados do centro da cidade de Santos, SP.

Para atingir tal objetivo, temos os seguintes objetivos específicos: • Conhecer a história da referida cidade, de modo a identificar quais foram seus fatores de crescimento, e consequentemente, de crescimento urbano; • Relacionar o crescimento e evolução da cidade com a urbanização do país; • Descobrir os problemas de ocupação dos espaços urbanos públicos e privados no centro da cidade; • Propor um protótipo apresentando uma possível solução para os problemas encontrados. Justificativa Como Santos (1994) relata, as regiões metropolitanas foram criadas como forma coletiva de gerir os problemas dos municípios de sua região metropolitana, porém o que ocorreu em Santos, SP, foi uma multiplicação desses problemas, desde de ordem social como de infraestrutura. Dessa forma, segundo Barrocas et al.

Santos exerce o papel de metrópole em uma rede descontinuada, servindo também de ligação do mercado interno produtor de café com os mercados externos, através do porto de Santos. Figura 2: Ênfase dada ao termo de cidades inteligentes no decorrer dos anos (Cocchia, 2014). A primeira cidade a receber o título de cidade inteligente, em 1994, foi uma comunidade próximo a Adelaide, na Austrália, devido a sua integração de infraestruturas voltadas para tecnologia da informação e comunicação (TIC’s). Depois disso, em 1997, segundo Benites (2016), 2 cidades na Malásia, Ciberjaya e Putrajaya, receberam também esse título, sendo que as 2 foram redesenhadas tendo foco no uso das TIC’s nos centros urbanos. A partir de 2008, empresas de TI, tendo por pioneira a IBM, passaram a oferecer iniciativas e serviços abertos, o que fez com que a pesquisa acadêmica no setor aumentasse, na Figura 3 apresentamos um mapa demonstrativo com os locais onde os estudos de caso foram baseados, de acordo com Cocchia (2014).

Figura 3: Mapa desenvolvido a partir de 162 estudos de caso publicados em artigos capturados no Google Scholarsobre o tema das smart cities e digital cities nos anos de 1994 a 2012 (Cocchia, 2014). Figura 5: Soluções para cidades inteligentes (Aoun, 2013). Na 4ª edição do Connected Smart Cities (2018) foram eleitas as principais cidades inteligentes do Brasil de acordo com alguns setores, entre eles urbanismo, mobilidade urbana, tecnologia e inovação, energia e meio ambiente. Na Tabela 1 apresentamos as cidades ganhadoras de 2015 até 2018, por eixo. Em Curitiba por exemplo, para auxiliar na mobilidade urbana, foram disponibilizadas ciclofaixas e estão espalhadas pelas cidades as bicicletas e patinetes Yellow, elas permitem que o usuário contrate o aparelho pagando por hora utilizada, e podendo depois disso deixar o item em qualquer lugar. Uma outra iniciativa da prefeitura é também disponibilizar informações sobre o transporte público em tempo real para que os usuários possam se planejar melhor, e por fim, algumas linhas de ônibus já estão operando com veículos híbridos, de forma a diminuir os gases lançados na atmosfera.

A literatura, ciências sociais e geografia humana são unânimes em apresentar que não existe um espaço natural que seja pré determinado para as atividades do homem, sendo aceito que esse espaço é produzido por ele mesmo, quando não por atividades ou regulamentos humanos, segundo Gonçalves (2012). No Brasil, a partir da década de 80, houve uma maior atenção a delimitação dos espaços urbanos, que passaram a ser determinadas pelo poder legislativo municipal, de acordo com a Lei nº 5. art. conforme abaixo: § 1º [. entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I -meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II -abastecimento de água; III -sistema de esgotos sanitários; IV -rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V -escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

Figura 7: Região Metropolitana da Baixada Santista (Barrocas, 2013). A aceleração do crescimento da região deu-se pelo ciclo do café, responsável por trazer riqueza, prosperidade e desenvolvimento de atividades urbanas para o município, de acordo com Barrocas (2013), sendo a cidade considerada como o nó de ligação do mercado interno produtor de café com os mercados internacionais através do porto de Santos. Podemos visualizar na Figura 8 a evolução e o crescimento da cidade de Santos nos anos de 1822, 1878, 1894, 1921 e por fim, 1944. Pode-se visualizar nessas imagens que a evolução da cidade deu-se em torno do Porto de Santos, todas as imagens estão em exposição do Museu da Bolsa do Café. Figura 8: Evolução do crescimento populacional de Santos (do autor, adaptado acerto visual Museu da Bolsa de Café).

Cada etapa possui inúmeras possibilidades, conforme exemplificado na Figura 9. Figura 9: Processo de criação do design thinking (Brussi, 2014). Na fase de Inspiração deve-se pesquisar sobre soluções que já foram propostas, mesmo sem relação direta com o problema. Deve-se também observar como os processos são realizados e pensar em novas interpretações. É uma etapa onde nada será entregue, simplesmente é observado outras fontes a título de inspiração. Também desejamos verificar qual sistema operacional de celular as pessoas mais utilizam, de forma a poder fazer o protótipo voltado para esse perfil. Por fim temos a pesquisa descritiva que irá nos permitir avaliar os dados obtidos na pesquisa, que através de uma análise quantitativa vão nos permitir entender se o problema que apresentamos realmente existe e se nossa solução proposta teria usuários, de forma a validá-la em uma possível implementação.

De acordo com as etapas do design thinking apresentadas no capítulo anterior, temos que a pesquisa que desejamos empregar nos fornece resultados para os 2 primeiros passos, sendo eles o de imersão e o de ideação. Na etapa de imersão, e através da pesquisa proposta, podemos avaliar se realmente as pessoas tem dificuldade de estacionar seus carros no centro de Santos, SP, e se elas efetivamente se deslocam até lá em seus próprios veículos. Após isso, o 2 passo nos permite ter ideias de como resolver esse problema, propondo um aplicativo que indicaria onde existem vagas livres em tempo real, dessa forma perguntamos as pessoas se elas teriam interesse em usar essa solução e em caso positivo, qual seria o sistema operacional onde se teria o maior número de usuários.

Figura 10: Protótipos iniciais (do Autor, 2019). Figura 11: Diagramas de funcionamento da pesquisa de satisfação (do Autor, 2019). Protótipo Final Como protótipo final idealizamos um aplicativo que futuramente possa ser estendido para demais regiões e ou cidades, dessa forma adicionamos um campo para se inserir o endereço e então buscar o local. Estando o local integrado com o sistema, será apresentado as vagas disponíveis, sendo as verdes as vagas e as vermelhas as ocupadas. O usuário também poderá mover o mapa para visualizar mais locais, e o aplicativo é atualizado em tempo real. Usuário sai do aplicativo 3. Usuário abre novamente o aplicativo 4. Aparece a pesquisa de satisfação 5. Usuário responde a pesquisa (disponível no Apêndice 2) 6. Retorna para passo 1 Foi utilizado esse método para análise pois dessa forma sabemos que o aplicativo foi utilizado mais de 1 vez, demonstrando o potencial de retorno do mesmo para o usuário.

Por fim, na Figura 12 apresentamos o modelo final do protótipo, e a avaliação do mesmo é apresentado na pesquisa de satisfação do Apêndice 2. Temos então como trabalho futuro a aplicação das pesquisas e a implementação do protótipo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRETTA, E. R. Mapeamento das áreas de risco no Bairro Gilberto Mestrinho, zona leste de Manaus – AM. com. br/anexos/anais/design_e_inovacao/design_thinking_implementacao_de_um_processo_de_estrategias_direcionado_a_resultados_inovadores. pdf>. Acessado dia 4 de maio de 2019. BARROCAS, Renata & dos SANTOS, Clézio & TUNES, Regina Helena. Pozdnoukhov, A. Bazzani, A. Wachowicz, M. Ouzounis, G. Portugali, Y. BRUSSI. Maria Thaís Chaves Escobar. O Design Thinking como metodologia no processo de escolha e uso dos instrumentos de Comunicação Organizacional.

Monografia apresentada a Univervidade de Brasília. CAMARA, Inara Pagnussat & MOSCARELLI, Fernanda. ibge. gov. br/home/estatistica/populacao/estimativa2012/>. Acesso em 7 de abril de 2019. IBGE. P. and Rosenthal-Sabroux, C. Eds. Smart City: How to Create Public and Economic Value with High Technology in Urban Space, Springer, Cham, 13-43. CONNECT SMART CITIES. O processo de inovação dirigida pelo design - Um modelo teórico. Redige, V. n. p. Disponível em <http://www. The Technopolis Phenomenon: Smart Cities, Fast Systems, Global Networks. Rowman & Littlefield, New York. GONÇALVES, Natália M. ROTHFUSS, Rainer & MORATO, Randy S. A organização e a ocupação do espaço urbano nas cidades do século XXI: impactos das políticas públicas do Brasil dos anos 90no direito de ir e vir no ambiente local.

In: In VAZQUEZ, Daniel A. Org. A questão urbana na Baixada Santista: políticas, vulnerabilidades e desafios para o desenvolvimento. Santos, Editora Leopoldianum, 2012, p. Lei Nº 5. Routledge. PENA, R. F. A. Urbanização"; Brasil Escola. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. a ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, 2005. Disponível em <https://projetos. inf. APÊNDICE 1: QUESTIONÁRIO DE INTERESSE NA SOLUÇÃO PROPOSTA 1) Qual sua faixa etária? (a) Menos de 15 anos (b) Entre 15 e 18 anos (c) Entre 18 e 26 anos (d) Acima de 26 anos 2) Com que frequência você se desloca até o centro de Santos, SP? (a) Todos os dias (b) Menos de 3x na semana (c) Somente fins de semana (d) Somente dias úteis 3) Qual sistema operacional de celular você mais utiliza? (a) Iphone (b) Android (c) Outros (d) Não possui aparelho celulares 4) Qual meio de transporte você utiliza para se deslocar até o centro de Santos, SP? (a) Carro próprio (b) Carona (c) Uber, táxi (d) Ônibus (e) Bicicleta (f) A pé 5) Você utilizaria um aplicativo que mostrasse onde há vagas disponíveis para estacionar no centro de Santos, SP? (a) Sim (b) Não 6) Qual seu sexo? (a) Feminino (b) Masculino 7) Caso venha de carro ou carona, possui problema para estacionar no centro de Santos, SP? (a) Sim (b) Não 8) Em caso de 7)a) qual o tempo médio de procura de uma vaga para estacionar no centro de Santos, SP? (a) Menos de 10 minutos (b) Entre 11 e 30 minutos (c) Acima de 30 minutos APÊNDICE 2: PESQUISA DE SATISFAÇÃO APÓS USO DO APLICATIVO 1) O aplicativo ajudou a encontrar uma vaga para estacionar? a) Sim b) Não 2) O tempo de conseguir estacionar? a) Reduziu b) Permanece o mesmo c) Aumentou 3) Você recomendaria o aplicativo? a) Sim b) Não.

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