Diabetes e a pratica de exercícios físico

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Os dados para elaboração desta pesquisa foram coletados a partir de documentos bibliográficos, como livros e periódicos em português e em inglês, contidos no banco de dados on-line, Scielo e Portal Capes. Verificou-se que os efeitos das atividades físicas aeróbicas conduzem na melhoria da composição corporal, reduzindo a massa corporal e o índice de gordura corporal, assim como a redução na hemoglobina e o aumento do condicionamento cardiorrespiratório. Os efeitos das atividades físicas com pesos resultam no aumento da massa corporal magra e da força muscular, aliado à redução do índice de gordura corporal e da hemoglobina glicada. Além dos benefícios fisiológicos, ocorrem também benefícios psicológicos e sociais. Dessa forma, conclui-se que a prática de exercícios físicos é eficaz no controle metabólico do diabetes mellitus tipo 2.

O exercício físico consiste em um elemento de grande relevância para a prevenção e o controle do DM, uma vez que promovem efeitos benéficos na lipidemia, pressão sanguínea, controle do peso, eventos cardiovasculares, qualidade de vida e mortalidade (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2011). Além disso, o exercício físico contribui para o bem estar psicológico, ao controlar e atenuar a ansiedade, o que interfere diretamente no controle do peso (ARAUJO; MELO; LEITE, 2007). Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar, com base em uma revisão de literatura, os aspectos benéficos da prática de exercícios físicos na saúde do portador do diabetes mellitus tipo II. DIABETES MELLITUS O diabetes mellitus foi descrito pela primeira vez há mais de dois mil anos, sendo que há mais de 200 anos tem feito parte da história da medicina.

“A palavra diabetes, em grego, quer dizer sifão (um tubo para aspirar água).     “O diabetes mellitus é uma doença que resulta da incapacidade do pâncreas em secretar insulina. É causado por degeneração das células beta das ilhotas de Langerhans, mas o mecanismo básico desses efeitos ainda é desconhecido” (GUYTON, 1988 apud KATZER, 2007, p. MATERIAL E MÉTODOS Esta pesquisa é do tipo revisão bibliográfica e procura responder um problema a partir de um material já elaborado, representado principalmente por livros e artigos científicos. Os dados para elaboração desta pesquisa foram coletados a partir de documentos bibliográficos, como livros e periódicos em português e em inglês, contidos no banco de dados on-line, Scielo e Portal Capes. As palavras-chave utilizadas foram: diabetes mellitus tipo II e exercícios físicos.

Aumento da ação da insulina Alguns podem pensar que existe uma controvérsia em falar que existe um aumento da ação da insulina nos diabéticos com a prática das atividades físicas, uma vez que se sabe que durante os exercícios físicos há a diminuição da produção de insulina. De acordo com Katzer (2007, p. O mecanismo que rege a produção de insulina não tem relação com o mecanismo que rege sua ação. Além disso, a insulina exógena e/ou os hipoglicemiantes orais têm sua ação aumentada pelo aumento do metabolismo, razão pela qual se recomenda, sob orientação médica e somente nessa condição, diminuir a medicação no dia que a pessoa com diabetes realizar alguma atividade física.

Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. Dessa forma, são prescritos rotinas de três dias intercalados por semana, no mínimo, sendo desaconselhável, por esses e outros motivos, as atividades exclusivas de finais de semana. Incremento das funções cardio-respiratórias Os diabéticos ao praticar as atividades físicas sofrem algumas adaptações do sistema cardio-respiratório e circulatório, os quais estão relacionadas com a influência direta do esforço a que o organismo é submetido durante o exercício físico. Diminuição da gordura corporal De acordo com Pollock e Wilmore (1993), a obesidade representa um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo II. De acordo com Guedes (1998), foi constatado que as mulheres obesas, que tinham excessiva quantidade de gordura na região abdominal apresentam risco relativo de diabetes 10 vezes maior que as mulheres não obesas, com acúmulo de gordura na região abdominal.

Sendo assim, após 20/30 minutos de exercícios, a gordura passa a ser a fonte primordial de energia, proporcionando decréscimo da gordura nas células adiposas. Este tipo de associação é importante de forma a colaborar com o aumento da capacidade cardiorrespiratória, além da força a da resistência muscular, as quais são fundamentais para melhor qualidade de vida ao facilitar a execução de atividades do cotidiano, como subir escadas, carregar compras do supermercado, entre outas atividades, além de contribuir para o controle da glicemia (TOKMAKIDIS, et al. CONCLUSÃO Esse trabalho analisou, com base em uma revisão de literatura, os aspectos benéficos da prática de exercícios físicos na saúde do portador do diabetes mellitus tipo II. No decorrer do trabalho pode-se verificar que o diabetes mellitus é um problema de saúde que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo.

Pode-se verificar que a forma como o diabetes mellitus afeta a fisiologia relacionada ao metabolismo prejudica os demais sistemas do corpo humano de forma desastrosa. Constatou-se, neste estudo, que durante a prática dos exercícios físicos, tanto os exercícios aeróbicos, quanto os exercícios com pesos, ocorre um efeito agudo ou imediato em relação à glicemia. Medicine & Science In Sports & Exercise. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Diabetes Care. v. Disponível em: https://care. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. n. p. ARSA Gisela et al. J.  Phisical activity, fitness, and health: the model and key concepts. In C. Bouchard, R. J. pdf. Acesso em: 26 nov. CIOLAC, Emanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veigas. Exercício físico e síndrome metabólica.  Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo populacional de 2010. Disponível em: http://www. ibge. gov. Guarulhos, SP: Phorte, 2000. MAUGHAN, Ron, GLESSON, Michael, GREENHAFF, Paul L.  Bioquímica do exercício e do treinamento. São Paulo: Editora Manole, 2000. NETTO, Eduardo Silveira. Rio de Janeiro: Ed. Medsi, 1993. RAMOS, Alexandre Trindade.  Treinamento de força na atualidade. º Ed. Niterói, nov. dez, 2002. SILVA , M. D. et al. S. SILVA, R. R. B da. Treinamento anaeróbico em indivíduos diabéticos. São Paulo (SP): AC Farmacêutica, 2014. TOKMAKIDIS, Savvas P. et al. The effects of a combined strength and aerobic exercise program on glucose control and insulin action in women with type 2 diabetes. European Journal of Appllied Physiology, v.

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