Diabetes na saúde do trabalhador

Tipo de documento:Tese de Doutorado

Área de estudo:Medicina

Documento 1

Esse dano de produtividade tem um custo social muito alto, chegando a equivaler ou exceder as despesas diretas com a saúde. O presente artigo tem como objetivo a realização de um levantamento bibliográfico sobre a diabetes na vida do trabalhador. O método de abordagem, optou pela análise teórica, baseada em procedimentos: Pesquisa Bibliográfica a partir da revisão de literatura sob a temática abrangendo enciclopédias, coleções, livros, artigos, revistas e jornais on-line, retirados de sites como: SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, no período de 2010 a 2019, enquanto a pesquisa documental valeu-se de informações colhidas de trabalhos públicos e privados. Perante o artigo apresentado conclui-se que assinalar as proeminências científicas sobre as implicações do diabetes no trabalho, as quais demonstram que o diabetes mellitus tem indiretas negativas sobre a admissão e conservação de indivíduos com essa condição no mercado de trabalho.

Essas alusões do diabetes no trabalho se agravam com o aparecimento dos agravos crônicos, as quais beneficiam o desenvolvimento de deficiências e inaptidão para o trabalho, bem como a aposentadoria precoce induzindo ao comprometimento econômico da sociedade em resultado da perda da força produtiva. Given the article presented, it is concluded that scientific prominences on the implications of diabetes at work, which show that diabetes mellitus has negative indirect on the admission and conservation of individuals with this condition in the labor market. These allusions of diabetes at work are aggravated by the onset of chronic illnesses, which benefit the development of disabilities and inability to work, as well as early retirement leading to the economic impairment of society as a result of the loss of productive power.

Keywords: Diabetes Mellitus. Worker. Worker's health. TRATAMENTO E PREVENÇÃO 12 3. TRABALHO 14 3. DEFINIÇÃO DO TERMO TRABALHO 14 3. TRABALHO NO DECORRER DA HISTÓRIA 16 3. TRABALHO NA ATUALIDADE 19 3. A incidência de diabetes mellitus tipo 2 aumentou no Brasil como resultado da chamada transição nutricional que fez com que o país passasse de um cenário de desnutrição para um de sobrepeso e obesidade. Dentre um dos principais fatores responsáveis pelo o aumento da obesidade e sobrepeso destaca-se um maior consumo de alimentos hipercalóricos ricos em carboidratos de absorção rápida e gorduras (WAITZBERG, 2009). Sendo considerada uma doença de natureza multifatorial, estudos mostram que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) existe duas vezes mais em indivíduos com DM, comparado aos não diabéticos e está presente em 50% dos pacientes que são diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2 (BRASIL, 2001).

Outra comorbidade associada ao diabetes mellitus tipo 2 é a dislipidemia caracterizada pelo aumento dos níveis de colesterol LDL e baixos níveis de colesterol HDL, aliados a altas taxas de concentração de triglicérides (DAVIDSON, 2001). Quanto ao tabagismo ainda não há uma relação direta entre fumo e incidência de diabetes mellitus tipo 2, apesar de vários estudos prospectivos terem demostrado aumento da ocorrência de diabetes mellitus tipo 2 entre os fumantes (RIMM et al. Partindo dessa primíssima, surgiram o seguinte questionamento e a problemática do artigo: Como a diabetes afeta a saúde e a vida dos trabalhadores? O diabetes mellitus é estimado uma das principais enfermidades crônicas que afetam o indivíduo, acometendo populações de países em todos as fases de evoluções biológicas e socioeconômicas.

Diversas pessoas com diabetes mellitus tipo são inábeis de permanecer a trabalhar em resultado de agravos crônicos. Diferentes continuam no trabalho, entretanto com determinado obstáculo na sua atuação profissional. Esse dano de produtividade tem um custo social muito alto, chegando a equivaler ou exceder as despesas diretas com a saúde (MOREIRA; GOMES; SANTOS, 2010). Diante do exposto, o interesse pelo tema manifestou-se a partir das leituras realizadas abordando o assunto, no qual foi despertada uma curiosidade em compreender mais sobre a diabetes na vida do trabalhador. De acordo com Fogliatto (2007), o estudo bibliográfico é aquele no qual aglomera conceitos procedentes de variáveis estudos, objetivando elaborar uma nova hipótese ou uma nova forma de aspecto para um tema já estudado. A alternativa dessa metodologia deu-se pelo episódio da mesma propiciar um baseamento científico que admitisse através de análises já concretizadas, abranger o universo especialista científico do assunto em ênfase.

Dentre as vantagens apresentadas dessa metodologia em pesquisa encontrassem: a probabilidade de abreviação de artigos publicados; permitir exposições comuns a reverência de um campo de estudo; adaptar uma abrangência mais completa do assunto de empenho, resultando assim, uma ciência baseada. Serão utilizadas as bases de dados eletrônicas LILACS, Scientific Electronic Library Online (Scielo), livros e manuais do Ministério da Saúde, utilizando os seguintes descritores: Diabetes Mellitus, trabalhador, saúde do trabalhador e qualidade de vida. Serão incluídos nesta revisão somente artigos que apresentam informações sobre a diabetes, escritos em português e inglês, publicado entre 2010 e 2019, e disponibilizados na íntegra da internet. Estima-se que haja 415 milhões de portadores de DM mundialmente. A hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares e aumento de morbidade.

A classificação do DM tem sido baseada em sua causa, sendo os fatores causais os principais tipos de DM – genéticos, biológicos e ambientais (OLIVEIRA; MONTENEGRO JUNIOR; VENCIO, 2017). CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA A classificação contemporânea dessa enfermidade se baseia na etiologia e não no tipo de tratamento. A classificação contemporânea sugerida pela Organização Mundial de Saúde e pela Associação Americana de Diabetes abrange quatro categorias clínicas: diabetes mellitus tipo 1, diabetes mellitus tipo 2, diabetes mellitus gestacional e diferentes tipos característicos de diabetes mellitus. De tal modo, a circunscrição clínica que mais determina o tipo 1 é a disposição à hiperglicemia grave e cetoacidose (BRASIL, 2013). O índice de destruição das células beta é mudável, em comum, mais ligeira dentre as crianças e mais pausadamente progressiva em adultos, sendo aludida como diabetes autoimune dissimulada do adulto.

Na minoria dos episódios diabetes mellitus tipo 1 pode ser idiopática e assinalada pela carência de marcadores autoimunes. As pessoas com esse modo de diabetes mellitus podem evoluir cetoacidose e proporcionarem graus modificáveis de carência de insulina. Entretanto, como a análise dos autos anticorpos não está disponível em todos os núcleos de saúde a caracterização de diabetes mellitus tipo 1 autoimune e diabetes mellitus tipo 1 idiopática muitas ocasiões não é admissível de se conseguir (SBD, 2014). Em seguida o diagnóstico, o diabetes mellitus tipo 2 pode desenvolver por muitos anos antes de solicitar insulina para controle. Sua utilização, nesses episódios, não objetiva impedir a cetoacidose, entretanto conseguir o controle do quadro hiperglicêmico (BRASIL, 2013). A cetoacidose raramente se evolui de maneira espontânea, constituindo que, em sua maior parte quando presente está conexo a diversas categorias, como por modelo, infecções e a quadros mais graves.

A hiperglicemia evolui-se vagarosamente, continuando assintomática por diversos anos (SBD, 2014). TRATAMENTO E PREVENÇÃO No diabetes mellitus tipo 2, o começo é ardiloso e, repetidamente, sem a apresentação de sintomas, podendo acontecer o diagnóstico exclusivamente com o surgimento de um agravo tardio, como proteinúria, retinopatia, neuropatia periférica, enfermidade arteriosclerótica ou então por infecções de repetição. É de fundamental importância distinguir prevenção e efeito do medicamento sobre a glicemia durante o seu uso. Outros agentes, retardam/previnem a evolução de pré-diabetes para diabetes (OLIVEIRA; MONTENEGRO JUNIOR; VENCIO, 2017). Investir na prevenção é efetivo não apenas para abonar a qualidade de vida como ainda para impedir a hospitalização e os coerentes despesas e necessita ser efetivada em três fases, primária, secundária e terciária (BRASIL, 2002).

A prevenção primária é distinta por extrair os agentes de risco por meio do ensino e conscientização da população, destacando o controle do tabagismo, da obesidade, do sedentarismo, da ingestão de bebidas alcoólicas e a excitação a uma nutrição saudável. Logo a prevenção secundária, partindo da análise dos agentes de risco, tem como utilitário a detecção e o tratamento precoce do diabetes mellitus tipo 2, quando admissível conseguir a absolvição da enfermidade, impedir a manifestação de agravos e contemporizar ao progresso do quadro clínico. Partindo dessas primícias no sentido bíblico se caracteriza como obrigação, dever e responsabilidades. Na antiguidade, o trabalho era caracterizado como atividade de indivíduos que perderam sua liberdade, no entanto, era caracterizado como sofrimento ou infelicidade.

O trabalhador realizando seu trabalho, era visto como um indivíduo carregando seu fardo, o fardo sendo ele invisível, visto como fardo social da falta de dependência e liberdade. KURZ, 1997). A palavra trabalho se deriva de labor que tem a origem firmada a atividade, portanto o trabalho, além do labor e da ação, assimila-se a uma vida ativa. Através do trabalho que cada sujeito desenvolve é que se surge as reações da organização quanto ao seu trabalho, sejam efeitos que acrescentem a sua habilidade ou não, não sendo favorável pode acabar gerando alguma patologia. O sujeito, deste modo, passa a ser medido pela forma como desempenha seu trabalho, sendo a ele atribuído uma classificação, que, por mais não seja explícito, por diversos motivos, paira sobre sua moralidade e deu ser.

Portanto, o termo trabalho é designado para demonstrar as ações de um indivíduo que realiza ações para a sociedade em que vive. Cada indivíduo possui uma subjetividade e concepção sobre o trabalho, como resultado de suas heranças culturais e ideológicas de suas relações sociais. TRABALHO NO DECORRER DA HISTÓRIA Com o passar dos séculos, houve diversas modificações no exercício do trabalho, desde o período antecedente a Cristo aonde o trabalho era estimado como coisa, ou seja, apenas como se consistisse em um objeto carnal, não sendo visto no contexto social, pois era estimado desonroso e penoso, sendo exercido por escravos, como forma de pena. DUARTE, 1998). Portanto nesse período, o trabalhador não é mais visto como patrimônio dos senhores e passam a ser considerados pessoas, porém, ainda tem seus direitos limitados.

Os servos não possuíam liberdade de locomoções, porém, passam a ter direito de heranças de animais, objetos pessoais, o uso de pastos e entre outros, esse regime de servidão suspendeu até o final da Idade Média. DUARTE, 1998). Posteriormente a esse período, os indivíduos que habitavam no feudos observando a precisão de admitir e consumir diferentes obras verifica a necessidade de contrair outros itens produzidos por fora dos alcances das suas terras, em feiras e comércios centrados as beiras dos rios, lagos e mares, advindo assim a uma nova classe, nomeadas corporações de ofício, essas são classificadas em três classes: Os mestres; os companheiros e os aprendizes (SANTOS, 2012). ALVIM ,2006). A Revolução Industrial, transformou os trabalhos em empregos.

Os trabalhadores passam a executar ações através do trabalho e receber por suas ações através de salários, a partir desse fato uma nova cultura passou a ser apreendida e a antiga repreendida. MARTINS, 2000). Durante a Revolução Francesa em 1789, as corporações de trabalhos foram extintas, pois tal ato não condizia com a liberdade dos trabalhadores. Henry Ford, produziu a linha de montagem na indústria automobilísticas utilizando a esteiras móvel e incentivou o aumento salariais. Por meio desses fenômenos iniciou-se o Constitucionalismo Social, que constituíam regras sociais, principalmente nos Direito do Trabalho. Em dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, esse documento visa direitos aos trabalhos como limitações razoáveis de trabalho, férias remuneradas periódicas, repouso e lazer, etc.

MARTINS ,2000). TRABALHO NA ATUALIDADE Deste modo, torna-se pertinente questionar as relações de trabalho com o indivíduo que o executa nesse artigo, indagando se é possível que o homem seja dignificado por intermédio do seu trabalho ou não, já que, até o momento, verificamos que as atividades laborais estão diretamente ligadas com o homem em sua essência. A relação entre trabalho e indivíduo envolve um homem em seu passado histórico onde as relações de trabalho se alteraram. Entretanto, o homem permanece encarando o processo civilizatório, sujeito que não existe fora do campo social e que se acha constantemente dividido entre a expressão de seu próprio e a obrigação de adaptar-se com o outro. Fatores emocionais pertinentes ao emprego na atualidade contribuem para que as pessoas vivam altamente estressadas, os principais fatores que causam essa sensação são: a instabilidade no emprego, a pressão psicológica para que se comprove a eficiência nas atividades realizadas, a falta de percepção do lado social nas empresas e entre outros fatores.

SONOLL, 2008). Na modernidade os meios de trabalho é caracterizado por novos métodos de gestões, que influenciam em grandes capitais financeiros, que criam relações de trabalhos marcadas por violência psicológicas, os casos de extrema violência ao trabalhador é conceituado assédio moral. Existe contradições sobre os princípios maleável do trabalho, pois os mesmos, possuem a exigência de um profissional subordinável , ágil e adaptável, esse perfil demanda que o profissional não possuam vínculos afetivos com seu ambiente de trabalho, entretanto, para que os profissionais internalizem as metas da organização é necessário que se dediquem e empregam uma grande carga emocional a ele. Em caso de falhas os trabalhadores são julgados como incompetentes, carregam o risco de demissão e impressões negativas sobre o seu caráter.

DEJOURS, 2000). O perfil de trabalhador exigido na atualidade, determinam que sejam capazes de fácil convívio, tenham facilidade de relacionar-se e adaptabilidade em diferentes ambientes, com o objetivo de conseguir trabalhar em equipe, porém o ambiente de trabalho nem sempre é harmonioso para a convivência entre os trabalhadores, embora as organizações valorizem e priorizam um ambiente harmonioso, o cenário de hostilidade e competição ainda prevalecem. DEJOURS, 2000). DEJOURS, 2000). O trabalho atualmente apresentado por esforço delineados e grupais, entretanto, a automatização e tecnologias possibilitam ao trabalhador redução de seus esforços, as maquinas e tecnologias ocupam as funções que exigem maiores elaborações. As características técnicas de atividades, não apresentam nenhuma criatividade, perdendo-se o lúdico e dificulta o prazer em trabalhar, se tornando uma atividade desgastantes.

ALBORNOZ, 2008). Dentro dessas características apresentadas o indivíduo perde a relação entre trabalho-vida e a separação trabalho-lazer, portanto, o trabalhador passa a se tornar uma mercadoria em ações de submissões vendendo suas forças de trabalho. CANGUILHEM; CAPONI,1995). Segundo Gadamer (1997), saúde e doença não se trata de dois lado de uma mesma esfera, se observarmos o sistema de saúde como exemplo, o SUS, é fácil verificar ações com o intuito de diagnosticar e tratar as doenças , para ações de promoções a saúde são utilizadas medidas como inclusão social, promoção da equidade e visibilidade e cidadania. Nesse contexto o processo saúde e doença está absolutamente acoplado a maneira de como o ser humano, no decorrer da vida, foi se adaptando ao meio que vive, o transformando e buscando formas de atender suas necessidades.

GUALDA; BERGAMASCO, 2004). Sendo assim, torna-se pertinente afirmar que a relação saúde-doença não necessita exclusivamente dos organismos biológicos que afetam os mecanismos humanos, porém, de diversos agentes nomeados determinantes de saúde-doença. Os mesmos autores trouxeram conhecimento da psicopatologia do trabalho, no qual indagaram que é um processo natural dedicado a analise, superação e o tratamento de doenças mentais. Ao recomendar regularidade para o sujeito, a psicodinâmica abrange concepções expandidas, que não aborda apenas o sofrimento, mas também o prazer em trabalhar, não somente do ponto de vista do indivíduo, mas as ações de trabalhos, a organização, situações em toda sua dinâmica e desenvolvimento interno. LANCMAN; SZNELWAR, 2004). O adoecimento psicossomático é visualizado em todo o corpo como comprovam os autores Capitão, Scortegagana e Baptista (2005), nas quais o adoecimento é uma consolidação no corpo de algo que não foi representado e formado no plano psíquico.

Quando não se consegue organizar mentalmente, alguma desordem, o psiquismo tenta fazê-lo por meio do corpo. A saúde mental dos trabalhadores é uma área da ciência em saúde que necessita de crescimento, visualizando o aumento de casos relacionados a saúde mental ocasionados pelo ambiente de trabalho. SILVA, 2011). O estresse prejudica a saúde mental do trabalhador em grau diferente, gerando a agressão no trabalho, redução da produtividade, perturbação, dificuldade para concentrar, insônia entre outros. O estresse está relacionado ao sofrimento psíquico, para Jacques (2003), existe uma necessidade de considerar as variáveis causas das teorias do estresse como psicodinâmica do trabalho, desgastes mentais, abordagens psicológicas, sociais, ambientais. Guimarães (2000), conceitua o estresse ocupacional como “um problema de natureza perceptiva, resultante da incapacidade em lidar com fontes de pressão no trabalho, tendo como consequências, problemas de saúde física, mental e na satisfação no trabalho, afetando não só o indivíduo como as organizações”.

FERREIRA; MENDES, 2003). O sofrimento de trabalhadores surge a partir dos atos elaborados nas relações de trabalhos instituídos pelas organizações da empresa e das relações com a equipe de trabalho. A organização designa atividades a serem cumpridas e passam a oferecer meios e condições de trabalhos que auxiliem no desenvolvimento dessas atividades com êxito. Quando não ocorre, a empresa passa a cobrar, na maioria das vezes de forma hostil a atividade não realizada pelo trabalhador, o trabalhador acredita nesse fato e desenvolve um sofrimento consigo mesmo e com a empresa. Dejours (1992), em estudos das afinidades de trabalho e a saúde mental, assegura que a organização de trabalho, concebida como um serviço especializado da empresa, estranho aos trabalhadores, choca-se frontalmente com a vida mental e, principalmente, com a esfera das ambições, das motivações e dos desejos.

Prado (1998), relaciona o prazer como um sentimento bom de coisas que pode advir, ressalta, que o trabalho prazeroso está conexo ao ambiente de trabalho, seus conhecimentos, oportunidades e a relações com equipe. Portanto, é valido afirmar que um trabalho prazeroso apresenta contentamento das necessidades econômicas e dos seu ser. Ferreira e Mendes (2001) confirma essa teoria, afirmando que quando o indivíduo descobre significados sobre suas funções descobre motivações para seu crescimento e para o crescimento frente a organização, o indivíduo se torna reconhecido e valorizado fortalecendo ainda mais os laços de sua identidade. O trabalho, em sua relação do prazer é visão positiva, seus resultados para um indivíduo são a construção e desenvolvimento do seu ser, a autorrealização manifestados em forma de atitudes como a valorização, importância, conhecimento, alegrias, orgulhos, desafios e relações sociais.

LOURENÇO; FERREIRA; BRITO, 2013). Esses meios de defesa podem proporcionar ao trabalhador a proteção de seu sofrimento e homeostasia psíquica já que possuem possibilidade de enfrentamento dos fatores causadores do sofrimento. QUEDA DE PRODUTIVIDADE Slack (2002), o conceito de produtividade é a quantidade de produtos e serviços prestados como recursos utilizados e calculados por período determinados. Atualmente foi gerada diversas ferramentas para calcular a produtividade, porém, ainda não foi possível descrever os comportamentos humanos e sua associação com a produtividade. O autor ainda destacas três fatores importantes que afetam a produtividade sendo eles o desempenho do trabalhador com a organização, questões operacionais e a qualidade do serviço prestados. De acordo com Chiavenato (2004) “A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano”.

Dentro desse contexto, confirmar- se que o trabalho pode trazer um equilíbrio mental ou desequilíbrio e através de sofrimento e adoecimento gerando uma doença psicossomática no indivíduo. Segundo Chiavenato (2000), os fatores que motivam a equipe, está no controle do indivíduo, já que se relacionam com aquilo que ele faz e exerce. Envolvem emoções de crescimento particular, reconhecimento profissional, auto realização e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho. Já Gil (2001), destaca a competitividade dentro das organizações está relacionada ao índice de produtividade, portanto, quanto maior a produtividade, maior o nível de competição. A produtividade depende de dois fatores a motivação e capacitação. É um determinado conjunto de motivos que gera um consequente conjunto de ações.

Segundo Bergamini (apud Carvalho, 2009) o ato de motivar é um procedimento essencial, ou seja, que vem de dentro do indivíduo, sendo atributos subjetivos de cada indivíduo. Assim, as reações do estímulos e incentivos são variáveis de acordo com cada indivíduo. A motivação pode vir de dentro do ser humano ou partir do argumento exterior, através de estímulos que são abrangidos e contrapostos a partir da precisão de cada indivíduo. BENEFÍCIOS DE UM AMBIENTE DE TRABALHO HARMONIOSO Os convívios na atmosfera de trabalho são adaptados por um panorama no qual ações, sentimentos e anseios de grandes variações são revelados, resultando assim a forma subjetiva de cada indivíduo lidar com as ações. Se os componentes se pautam de maneira harmoniosa, com afinidade e amizade, as expectativas de cooperação se elevam de modo significativo, a sinergia pode ser abordada e os implicações produtivos aparecem de modo sólido (CARVALHO, 2009, p.

Segundo Carvalho (2009) a partir do momento em que os trabalhadores interagem um com os outros, as tarefas a serem realizadas se tornam prazerosas. Surge então a colaboração pelo ato de poder partilhar opiniões, soluções que podem alavancar uma tomada de decisão, tal fato influencia positivamente no ambiente de trabalho. O relacionamento interpessoal entre os líderes e os membros da equipe é um dos fatores prevalentes que facilitam ou bloqueiam um clima de certeza, reverência e afeição, que possibilite relações de harmonia e cooperação. O mesmo autor, confirma que o relacionamento entre trabalhadores sofre constates modificações, sendo complexo analisar as causas. Quando um indivíduo reconhece seus sentimentos e seus anseios, facilitam as relações com outros componentes da equipe, ocasionando em uma conversação aderente a todos da equipe, e assim, os problemas, as desordens que aparecem ficam mais simples de serem determinados.

E todos participam das tarefas de uma forma mais ativa, colaborando e acrescentando a produtividade. Os trabalhadores são envolvidos pelas percepções, pelas emoções, e nem sempre pela racionabilidade e para se relacionar com os mesmos é necessário o ato de abrangência, onde todos sejam maleáveis para interagir uns com os outros. Carnegie (2015) nos demonstram que ao lidar com indivíduos devemos lembrar de que não estamos lidando com indivíduos racionais e sim indivíduos com emoções. MEDIDAS PARA PROMOVER SAÚDE NO AMBIENTE LABORAL Os primeiros princípios para a promoção de saúde no ambiente de trabalho é a conduta ética e condutas, portanto, um dos princípios básicos é não prejudicar o outros, no ambiente de trabalho tem como função garanti a segurança e saúde dos trabalhadores.

OMS, 2010). Os recursos para a saúde pessoal no ambiente laboral referem aos serviços de saúde, informações, recursos, oportunidades, flexibilidade e relações de apoio entre os empregadores para os trabalhadores, esses recursos possibilitam apoiar e incentivar os trabalhadores a manter sua vida saudável. Os métodos que podem ser estimular as atividades físicas, alimentação adequada, proporcionar acessos aos serviço de saúde e cuidado primário, trazer informações para dentro da empresa e promover testes rápidos para os trabalhadores. OMS, 2010). As recomendações da OMS (2010) para promover a saúde no ambiente de trabalho são incluir serviços de saúde dentro da empresa, promover ações de informações, treinamentos, apoio financeiro, instalações de políticas de apoio, programas promocionais e flexíveis para permitir e incentivar o estilo de vida saudável aos trabalhadores.

Para a Associação Americana de Diabetes (2018), qualquer indivíduo com diabetes, que utiliza ou não de insulina, deve ser elegível para qualquer tipo de trabalho, desde que jaza habilitado para a atuação do mesmo (ADA, 2018). Entretanto, é corriqueiro o exercício de diminuir determinados trabalhos em emprego do diagnóstico do diabetes ou da utilização da insulina, sem analisar as aptidões da pessoa e seus atributos, deliberando com alicerce em generalizações e estereótipos. Perante os assuntos relacionados ao trabalho dos indivíduos com diabetes, a ADA(2018) guia que se examine um profissional com conhecimento de trabalho com indivíduos com a enfermidade para que se possa efetivar uma análise caracterizada das suas condições para o mesmo. Apesar das proeminências deparadas nas pesquisas proporcionem que o diabetes tem repercussões contraproducentes no trabalho, releva-se que ele atribui limites para a concretização do autocuidado com o diabetes.

Pesquisas realizadas por Moura (2011) encontram problemas para desempenhar com as condições alimentares, sobrecarga de trabalho, efetivação de valores corporais excessivos, além da ausência de conhecimento dos empregadores em reverência da enfermidade e de seu tratamento, o que procede na incompreensão dos empregadores em afinidade às precisões do indivíduo com diabetes na área de trabalho. Pesquisas realizadas por Phillips et al. proporcionam que, apesar dos indivíduos com diabetes conheçam que sintomas como letargia, fadiga e sudorese ocasionam mal-estar e redução de sua produtividade, analisam os sintomas como acontecimentos independentes e desconsideram sua probabilidade de repetição. Para prevenir os agravos crônicos, as comorbidades e a evolução de inaptidões para o trabalho é necessário controlar regularmente os coeficientes de glicose no sangue, que pode intervir ou suportar interferência dos exercícios cotidianos.

Os indivíduos com diabetes, ao omitirem de seus diretores ou companheiros de trabalho que possuem o diabetes, impedem a efetivação de mudanças características no conjunto do trabalho para viabilizar as atuações de autocuidado. As atuações de autocuidado com o diabetes são eficazes para a conservação da produtividade e competência para o trabalho, porquanto acastela a aparição de agravos crônicos, de deficiências e inaptidões para o trabalho e, como decorrência, a egressão precoce do mercado de trabalho (ARNS et al. Conquanto aos destaques científicos proporcionem conflito contraproducente do diabetes no trabalho, e pesquisas despontem que o assunto e dia-a-dia de trabalho não beneficiam a concretização das atuações de autocuidado, ressalta-se a importância em se debater os aspectos pertinentes às atuações que viabilizam este exercício.

MARTINS; JOSÉ, 2012). Analisa-se que os atributos de trabalho não patrocinam a concretização do autocontrole do diabetes, como decorrência de uma instituição do trabalho que confere ritmos rápidos de produção, o trabalho em turno noturno, extensas jornadas e requisição de qualificação profissional. Soma-se a esses atributos, a precisão do trabalhador com diabetes de manter-se em um mercado de trabalho altamente concorrente e caracterizado pela alternativa e incerteza na manutenção do emprego (BRANDÃO; PIMENTEL; CARDOSO, 2011). Perante os empecilhos encontrados no conjunto de trabalho para o manobro do autocuidado, ainda existe determinados agentes que podem cooperar para a constituição de condições aderentes para as atuações de cuidado na atmosfera de trabalho. MEDEIROS, 1999). Em outra visão a qualidade de vida, são variantes dos resultados dos desenvolvimentos particulares e coletivos, depende de vários agentes, que determinam os resultados adquiridos gerando bem-estar e lazeres.

MEDEIROS, 1999). No conceito de Rios (1994), a qualidade de vida está correlacionada a múltiplos agentes e dimensões, tais como bem-estar, educação, relações sociais, moradia, culturas, crenças e lazeres. A qualidade de vida está integrada a concepção de estar bem com as diversas áreas da vida, de acordo com Marchi (2000), é uma alternativa que estão ligadas aos aspectos de estilo de vida, que tem relevância na saúde mental, saúde física, saúde social, saúde profissional, saúde emotiva e espiritual. As atuações para garantir a saúde do trabalhador necessitam apresentar ênfase as modificações nos métodos e nas afinidades de trabalho. De maneira privada as ações de saúde do trabalhador devem estar conectadas com as de saúde ambiental, uma vez que as imponderações geradas no método produtivos podem afetar também o meio ambiente e a população em geral.

Dentre os estudos vemos que o trabalho não deve ser visto como algo negativo, mas sim, algo benéfico pois esse auxilia no desenvolvimento humano e o reconhecimento de si e sua importância para a sociedade, mas ainda carrega suas características e visões negativas carregadas pelas heranças de sua história. Acredita-se, portanto, que o objetivo deste trabalho foi alcançado, pois por meio dos estudos bibliográficos realizados e da síntese da teoria apresentada foi possível identificar as boas práticas de segurança e saúde no trabalho desenvolvidas pelas empresas e as principais dificuldades encontradas no seu gerenciamento. Como limitação principal deste trabalho, ressalta-se a impossibilidade de generalização estatística dos seus resultados. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. ALBORNOZ, S.

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