DIÁRIO DE PESQUISA

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Professor:. Brasília DF, setembro de 2018. DIÁRIO DE PESQUISA BARBOSA, Joaquim Gonçalves; HESS, Remi.  O DIÁRIO DE PESQUISA: O Estudante Universitário E Seu Processo Formativo. Brasília DF: Liber Livro Ltda, 2010. A concepção dada a tais palavras, é imprescindível para o “O diário de pesquisa”, que os autores chamam de JP (Jornal de pesquisa). Os conceitos de instituição e organização não se opõem a outra, nesta lógica os autores chamam esta relação dialógica de multirreferencialidade, pensamento multirreferencial, ou pensamento plural, que significa enxergar a realidade com olhar múltiplo. O primeiro problema a ser resolvido quanto ao JP, segundo Barbosa e Hess, é o nome traduzido da palavra Journal em Frances. Journal tem mais de um significado, mas o que mais pesa em si é o significado de “diário”.

Após um debate com Sergio Borba, Barbosa foi a fundo no conceito de diário ou jornal de pesquisa. Neste viés, os autores pensam que o uso da expressão “jornal de pesquisa” se encaixa melhor com a necessidade das duas dimensões da palavra original. O conceito de JP está interligado com a visão plural da realidade, e sua construção é individual até que alcance a alçada pública, onde a escrita pessoal e livre se sistematiza e se organiza ao longo do caminho, até se apresentar como uma pesquisa pública. A partir deste entendimento, os autores fazem uma analogia entre o conceito de andaimes como implicações, o qual representa o processo de construção da obra cientifica. Diante do processo de construção do jornal de pesquisa, Barbosa e Hess afirmam que o JP sempre estará relacionado a pesquisa e sobre ser aprendiz de um pesquisador, que significa o “reolhar-se sobre si”, no sentido de que o procedimento de pesquisa é uma investigação sobre nós mesmos, em que o olhar para o objeto de interesse desperte outro olhar de reflexão a nós mesmos.

Os autores abordam o conceito de “sentido” em relação ao JP, ressaltando a necessidade do pesquisador em se colocar no lugar de aprendiz, este lugar, que segundo os autores, se faz descontruindo as imposições da constante obrigação do saber sobre tudo, e se dar o luxo do não saber. No entanto, Barbosa e Hess ampliam o conceito de autonomia para o papel de autor-cidadão, como a principal finalidade da educação e de qualquer curso superior, pois para os autores, a preparação profissional e a preparação para vida de alguém, se faz através da leitura de códigos de forma interna e subjetiva. Barbosa e Hess explanam ainda mais a concepção de autor-cidadão, advindos de René Barbier: a escuta sensível.

A escuta sensível é dividida em três tipos: a escuta cientifica – que está na dimensão do que pode ser comprovado, observado; clínica espiritual – que está na dimensão dos valores que dão sentido à vida do sujeito; filosófica, poética, existencial – está na dimensão da criação, do desarranjo na consciência instituída em grupo. Todas essas concepções, segundo os autores, fazem parte da prática do JP na construção de si como autor-cidadão e pesquisador que aprende a elaborar informações. No âmbito da prática do jornal de pesquisa, os autores levam a prática do JP como estratégia de trabalho com estudantes universitários que têm déficits que precisam ser sanados por meio da escrita e da reflexão.

Para facilitar a organização, escrevo um com anotações de ordem pessoal, mais íntima; outro, referente a meu trabalho docente, considerando tanto as aulas do curso de graduação; e por fim, outro referente a minha pesquisa propriamente dita. Por fim, os autores deixa livre a escolha de denominação para o “Diário de pesquisa”, reordenando e recriando os seus próprios escritos, conforme o interesse de cada pesquisador. Conversando sobre O diário de pesquisa com Remi Hess A entrevista com Remi Hess, foi advinda da ocasião em que o teórico esteve em Brasília numa conferência no ano de 2004, e o autor Barbosa junto ao Sergio Borba proporam uma entrevista com o teórico. Remi Hess aceitou a entrevista com o tema Jornal de pesquisa.

O Joaquim Barbosa de início propôs duas questões referentes ao nome JP. Sendo assim, o teórico resgata o entendimento de momento de pesquisa de Hegel, afirma que, tudo tem seu momento. E para o momento do pesquisador, é imprescindível, segundo o Hess, dar as ferramentas ao pesquisador. Noutro viés, Remi Hess, aponta a dificuldade que seus alunos tiveram no início da escrita do diário de pesquisa, isto porque segundo o teórico, a escrita é muito julgada na escola, entretanto, quando a escrita é para si, ela se torna mais leve e dissuasiva, é quase a linguagem oral, porém veiculada na escrita. Hess tem o conceitua este processo de escrita implicada: onde pode-se dizer a si mesmo que não sereis julgados, sendo assim, as pessoas devem encontrar dispositivos das quais se sentem seguras.

No entanto, o jornal é um possibilitador de melhorarias a escrita.

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