Drogas vasoativas e o papel do enfermeiro

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Turismo

Documento 1

INTRODUÇÃO 6 2. Onde são utilizadas as drogas vasoativas? 6 2. Quem administra os vasoativos? 7 2. Medicamentos usados em doenças arteriais. Receptores 9 2. Heparina 17 2. Mesilato codergocrino 17 2. Verapamil 18 2. Fármacos usados em doenças venolinfáticas 18 2. Cumarina 19 2. enfermeiros em UTIs 26 1. Discutindo o papel do enfermeiro 27 5. CONCLUSÃO 29 REFERÊNCIAS 30 1. ARTIGO DROGAS VASOATIVAS E O PAPEL DO ENFERMEIRO Sarah Fernanda Santana dos Santos 1 Professor Doutor: Adriano Aparecido Bezerra Chaves 2 RESUMO Drogas vasoativas são utilizadas para o controle de doenças vasculares periféricas que englobam um grupo de doenças e síndromes crônico-degenerativas que afetam os sistemas arterial, venoso e linfático e que se caracterizam por um estreitamento e/ou bloqueio dos vasos que conduzem sangue ou linfa para os braços e pernas, prejudicando o fluxo normal. Isso dificulta a troca de material entre o sangue e os tecidos, o fornecimento de nutrientes, a remoção de resíduos metabólicos e a defesa e reparo dos tecidos.

Quando a passagem de oxigênio e sangue está comprometida em determinada região, podem ser usados que tenham efeito vasodilatador ou previnam a agregação plaquetária (MOTA et al. Os vasodilatadores podem atuar de diversas maneiras (GOLAN et al. • Os bloqueadores dos canais de cálcio apresentam algumas ações, como aumentar o fluxo sanguíneo local e reduzir a pressão arterial ou venosa central. • Ativadores do canal de potássio trazem a hiperpolarização e relaxamento da membrana celular da musculatura vascular lisa. • Existem outras drogas vasodilatadoras que aumentam a concentração celular de adenosina monofosfato, de guanosina monofosfato e até mesmo inibindo a enzima fosfodiesterase. Vale ressaltar que esse profissional é preparado para o mercado de trabalho em cursos de graduação com duração de aproximadamente 4 anos, a questão é, essa preparação é adequada? Um profissional que trabalha com tanta coisa necessita de treinamentos e capacitações adicionais para atuar com drogas vasoativas? Segundo o COFEN (2016; 2017) o enfermeiro é sim preparado para lidar com essas drogas, cabe a ele preparar e administrar esses medicamentos.

Em razão desse assunto, desenhou-se a presente revisão com o objetivo de analisar publicações sobre a atuação do enfermeiro com as drogas vasoativas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2. Medicamentos usados em doenças arteriais. O choque interrompe, por exemplo, a fisiologia cardiovascular, particularmente a pressão arterial, portanto, é importante entender a função normal. Esses medicamentos podem ser eficazes em casos de isquemia musculoesquelética quando seu uso local/regional minimizaria os efeitos sistêmicos indesejáveis (VELASCO; BRANDÃO NETO; SOUZA, 2016). Dopamina A dopamina é uma catecolamina endógena que atua como neurotransmissor no sistema nervoso central e como hormônio na circulação sistêmica. É um precursor da norepinefrina. Quando administrado como medicamento, não atravessa a barreira hematoencefálica e não afeta diretamente o sistema nervoso central.

Tem uma ação dose-dependente nos diferentes receptores (OSTINI et al. Outra escolha será a efedrina, que será discutida mais adiante (OSTINI et al. Altas doses de dopamina devem ser evitadas em pacientes com insuficiência renal, insuficiência mitral, cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva. A vasoconstrição periférica reduzirá a perfusão renal e para as condições cardíacas mencionadas acima, o aumento da pós-carga resultará em pior desempenho cardíaco (OSTINI et al. Dobutamina A dobutamina é uma catecolamina sintética que estimula principalmente os receptores beta-1, aumentando a contratilidade miocárdica. Tem efeitos fracos nos receptores alfa-1 e beta-2. É um simpaticomimético de ação indireta que causa a liberação de norepinefrina das terminações nervosas simpáticas. Como tal, está associado à taquifilaxia, fenômeno caracterizado por resposta reduzida após administração repetida.

Com efedrina, as reservas de norepinefrina diminuirão após administração repetida, resultando em menos efeito (OSTINI et al. A efedrina pode ser usada como tratamento inotrópico inicial quando a hipotensão persistir durante a anestesia ou como alternativa quando a dopamina ou a dobutamina são ineficazes. A efedrina pode ser administrada como uma injeção, eliminando a necessidade de uma bomba de seringa ou outras formas de dispositivos. É administrado intravenosa como uma injeção para causar vasoconstrição periférica (OSTINI et al. O principal objetivo é aumentar a perfusão cerebral e coronariana e, ao causar vasoconstrição periférica, o sangue se desloca preferencialmente para o coração e o cérebro durante a compressão torácica ou cardíaca. Nesse cenário, a dose de epinefrina é de 0,02-0,05 mg/kg.

Altas doses de epinefrina têm sido associadas a um estado hiperdinâmico e maior morbidade e mortalidade após o retorno à circulação espontânea (OSTINI et al. A epinefrina também é administrada a pacientes que desenvolvem anafilaxia. Seu efeito sobre a frequência cardíaca é variável. A norepinefrina deve ser evitada em pacientes com insuficiência renal crônica, cardiomiopatia dilatada, regurgitação mitral e insuficiência cardíaca congestiva (OSTINI et al. Isoproterenol O isoproterenol é uma catecolamina sintética com potentes efeitos beta-1 e beta-2. É mais potente que a epinefrina e a norepinefrina no aumento da força contrátil do miocárdio, da frequência cardíaca e do débito cardíaco. Não é usado para pacientes hipotensos durante a anestesia pelo qual a vasodilatação periférica contrariando seu efeito positivo na contratilidade miocárdica.

Não é a primeira escolha no tratamento da hipotensão durante a anestesia (OSTINI et al. Se a causa primária da hipotensão for a vasodilatação periférica, por exemplo, superdosagem de acepromazina, a fenilefrina pode ser administrada imediatamente. Se o paciente apresentar depleção de volume e a causa da hipotensão estiver relacionada à anestesia, a fenilefrina deve ser reservada para uso posterior (OSTINI et al. Vasopressina Como mencionado acima, a vasopressina causa vasoconstrição periférica ao estimular os receptores do músculo liso vascular. Não é usado rotineiramente em pacientes anestesiados hipotensos. Pentoxifilina Pentoxifilina é um derivado da metilxantina, que atua inibindo a fosfodiesterase e afeta a reologia sanguínea. Em outras palavras, modifica a flexibilidade eritrocitária, a adesão e agregação das plaquetas com consequente redução da viscosidade sanguínea, e melhora o fluxo sanguíneo por diminuir o fibrinogênio e reduzir a função granulocítica (GOLAN et al.

A disfunção microcirculatória associada à insuficiência venosa crônica pode ser tratada por intervenção farmacológica, terapia compressiva ou ambas. Alguns medicamentos como derivados de produtos naturais, esses medicamentos e são muito bem avaliados nos testes clínicos prospectivos randomizados descritos na literatura. Os principais efeitos microcirculatórios observados foram a redução da velocidade de filtração capilar e a melhora nos níveis da pressão parcial transcutânea de oxigênio (GOLAN et al. Seus efeitos anti-inflamatórios também são descritos. Pacientes com trombose venosa superficial podem ser tratados por via subcutânea com heparina de baixo peso molecular (enoxaparina sódica) (GOLAN et al. A heparina pode exercer um efeito anti-inflamatório ao neutralizar os peptídeos policatiônicos devido à sua carga aniônica.

Também pode inibir a exsudação plasmática induzida pela poli-L-lisina quando administrada por via intradérmica (GOLAN et al. A administração intradérmica de drogas vasoativas é comumente utilizada na mesoterapia para o tratamento de dores crônicas ou processos degenerativos como tendinites e artroses, a fim de promover maior passagem para a área de sangue e, consequentemente, de oxigênio. Fármacos usados em doenças venolinfáticas Medicamentos venolinfotônicos são geralmente usados em distúrbios como linfedema e síndrome varicosa. A escolha de um medicamento venotônico deve ser fundamentada no conhecimento da farmacodinâmica e farmacocinética da molécula, avaliação crítica em estudos clínicos, experiência pessoal do médico e o custo do medicamento (GOLAN et al. O principal objetivo do uso de drogas destinadas ao tratamento do distúrbio vasolinfático é a redução do edema, que, como dito anteriormente, é responsável pela redução da amplitude de movimento das articulações (GOLAN et al.

Os fármacos venolinfotônicos podem ser agrupados de acordo com o mecanismo de ação (apesar de vários produtos estarem associados a substâncias de vários grupos) em: i) flebotônicos; ii) aqueles que aumentam a reabsorção de uma substância transudada; e iii) aqueles que reduzem a permeabilidade capilar (GOLAN et al. Cumarina O extrato de melilotus possui um teor de fitocomplexos além de outros componentes como flavonoides e cumarina, a substância mais ativa do complexo. Estes promovem uma rápida redução do edema pós-traumático permitindo uma melhora precoce da amplitude de movimento e da dor causada pelo edema tecidual (BRUNTON, 2019). Dobesilato de cálcio/Tribenosídeo O dobesilato de cálcio tem a capacidade de diminuir a permeabilidade capilar, a agregação plaquetária e a viscosidade sanguínea, além do efeito proteolítico dos macrófagos, onde a remoção de proteínas evita a formação de fibrose em edemas crônicos.

Tem sido utilizado na redução do edema em retinopatias diabéticas e na doença hemorroidária (BRUNTON, 2019). Vários testes clínicos randomizados foram descritos enfatizando o uso de cálcio em pacientes. Em estudo recente, os efeitos dessa droga no fluxo linfático e no edema linfovenoso foram descritos. Os objetivos finais da terapia hemodinâmica no choque são restaurar a perfusão tecidual eficaz e normalizar o metabolismo celular. A manutenção sistemática da pressão é essencial para a perfusão tecidual adequada (CAMARGO et al. As drogas vasoativas devem ser selecionadas com base no aumento da pressão arterial do paciente ou no aumento do débito cardíaco. Exemplos de drogas vasoativas comumente usadas em uma unidade de terapia intensiva incluem adrenalina, dopamina, noradrenalina, fenilefrina e dobutamina (CAMARGO et al.

Esses medicamentos são muito potentes, e as consequências do uso incorreto ou de doses excessivas podem ser devastadoras e até letais para os pacientes. O processo de desmame ocorre em resposta à melhora do estado hemodinâmico do paciente, indicando que os suportes cardiovasculares não são mais necessários. O desmame é uma intervenção que determina o tempo e a dose total de infusão da droga administrada, podendo impactar o tempo de permanência do paciente na unidade de terapia intensiva (CAMARGO et al. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de trabalhos selecionados através de acesso às bases de dados SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde sendo utilizados os seguintes descritores em português: “drogas vasoativas” AND enfermeiro. Os critérios de inclusão foram: publicações que abordaram o tema em parte ou em sua totalidade, artigos originais, estudos de casos, trabalhos de entrevistas, disponibilizados na íntegra, publicados no português.

Os critérios de exclusão foram, resumos, dissertações, teses, monografias e cartas ao editor. Melo e colaboradores (2016) indicaram que forneces educação e padronização de práticas poderia apoiar a prática de enfermagem na preparação de infusões vasoativas e reduzir o risco de erros de medicação. Administração da medicação Todos os métodos de troca de seringa examinados apresentaram problemas associados à instabilidade hemodinâmica do paciente, às vezes ao ponto de parada cardíaca. A instabilidade hemodinâmica do paciente era frequentemente agravada pelo uso de doses de medicamentos vasoativos para controlar flutuações graves da pressão arterial (JÚNIOR; GASPARINO, 2017). Melo et al. compararam trocas de seringas, os enfermeiros participantes participaram de programas de educação sobre a intervenção do estudo, compreendendo o gerenciamento da bomba e padronização da prática; no entanto, não houve discussão sobre como as mudanças na prática de enfermagem contribuíram para a redução dos incidentes hemodinâmicos.

Essa falta de orientação pode ser devido à natureza imprevisível das respostas do paciente à dosagem de noradrenalina secundária à farmacocinética, às ações de confusão de outros medicamentos e à natureza da doença crítica (JUNIOR et al. No estudo de Rocha et al. as metas de pressão arterial média de 70–80 mmHg usadas seriam consideradas muito mais altas do que as recomendações atuais de pressão arterial média de 65 mmHg. Metas elevadas de pressão arterial média podem ter aumentado o número de pacientes (33%) recebendo altas doses vasoativas, aumentado sua exposição à adrenalina ou dobutamina e contribuído para a alta mortalidade subsequente. enfermeiros em UTIs Melo et al. Os resultados deste estudo podem ser pensados como transferíveis para outros especialistas e médicos envolvidos no manuseio dessas drogas potentes ou atividades de aprendizagem semelhantes de tarefas avançadas, mesmo que este estudo descreva especificamente as experiências das experiências dos profissionais.

Discutindo o papel do enfermeiro Os achados deste estudo são embasados pelos achados de Belarmino & Renovato (2016). Eles descreveram os requisitos de competência para os enfermeiros como sendo divididos em cinco domínios principais: 1) base de conhecimento; 2) base de habilidades; 3) atitude e base de valores; 4) base de experiência de enfermagem; e 5) base pessoal do enfermeiro. Como detectado pelo estudo de Belarmino & Renovato (2016), a competência exigida dos enfermeiros incluiu princípios de cuidados de enfermagem, diretrizes clínicas, intervenções de enfermagem, atividade ética, tomada de decisão, trabalho de desenvolvimento e colaboração. Além disso, são necessárias intervenções de enfermagem corretas, que envolviam reconhecer situações anormais e prestar cuidados em situações anormais, como suporte de funções vitais, cuidados com a dor, cuidados com a pele, fluidoterapia e conforto.

CONCLUSÃO Nesse estudo analisamos vários artigos que relataram experiências de enfermeiros aprendendo a manejar drogas vasoativas; este estudo também foi realizado para esclarecer a competência necessária para gerenciar drogas vasoativas. Nossos achados revelaram o tema ''tornar-se proficiente requer precisão, treinamento e precaução'', que é descrito mais detalhadamente nas categorias: ''fontes de conhecimento'', ''pensamento de segurança'' e ''habilidades específicas''. Os achados demonstram que os enfermeiros veem as drogas vasoativas como parte importante de sua profissão, levam a tarefa a sério e são muito cuidadosos ao manusear as drogas vasoativas. REFERÊNCIAS BELARMINO, Géssika Moreira; RENOVATO, Rogério Dias. Matriz de competências relacionadas aos medicamentos para o enfermeiro em unidade de terapia intensiva. COFEN - Conselho Federal de Enfermagem.

PARECER COREN – BA N⁰ 022/2016 [Internet]. Brasília (DF): COFEN, 2017. Disponível em: http://ba. corens. cofen. gov. br/resolucao-cofen-5432017_51440. html#:~:text=3)%20Como%20propor%C3%A7%C3%A3o%20m%C3%ADnima%20de,aplica%C3%A7%C3%A3o%20do%20Espelho%20Semanal%20Padr%C3%A3o. Acesso em: 26 de maio de 2022. Drogas vasoativas: conhecimento da equipe de enfermagem. Revista Baiana de Enfermagem‏, v. n. MAGALHÃES, Ana Maria Müller de et al. Processos de medicação, carga de trabalho e a segurança do paciente em unidades de internação. Doença arterial obstrutiva periférica: revisão integrativa. Uningá Journal, v. n. NETO, Silvestre Savino; NASCIMENTO, José Luis Martins. Doença arterial obstrutiva periférica: novas perspectivas de fatores de risco. Revista Brasileira de Enfermagem, v. p. ROCHA, Patrícia Chagas et al.

Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre a importância da infusão contínua de catecolaminas em unidade de terapia intensiva. Revista Mineira de Enfermagem, v.

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