Economia internacional

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Economia

Documento 1

CARVALHO; SILVA, 2007) Segundo Appleyard et al. utilizar a expressão “o mundo está se tornando menor a cada dia” diz respeito não apenas ao incrementos dos transportes e comunicação, mas também às relações comerciais entre países que está em uma ordem globalizada. Essa aproximação se deve a vários fatores e, como citado, transporte e comunicação estão intrinsecamente ligados para favorecer um mercado internacional amplo. A agilidade dos transportes proporcionaram, entre incontáveis fatores, a exportação e importação de produtos perecíveis em curto prazo, como, por exemplo, carne bovina, aviária, suína etc. Também a comunicação deve ser celebrada como um fator determinante para a modificação dos rumos econômicos internacionais. O importante é que, em um âmbito internacional, cada qual extrai, produz e vende o que possibilita a criação de um produto em sua totalidade.

Paira no senso comum que uma nação deve subjugar a outra para que o comércio seja vantajoso e, assim, as desigualdades econômicas vão se construindo. Pelo humano ser uma pessoa histórica, ainda há resquícios aqui na América, principalmente, do pacto colônia-colonizador, isto é, uma nação servir de provedora de riqueza em detrimento do bem estar exclusivo de outra. Haja vista Brasil e Portugal até 1808 que vendia somente para a Metrópole: Portugal. Depois Portugal era quem revendia por preços muito maiores aos outros países. – onde poucos países fixam todo seu potencial em um único ramo. Aqueles que fazem isso podem estar arriscando muito. Um exemplo de problemas em confiar em um único produto é a Venezuela. Maior produtor de petróleo do mundo, o país teve em 2014 noventa e cinco por cento das receitas de exportação somente com o petróleo.

Porém, com a queda no preço do barril, junto com uma política interna desastrosa, o país entrou em uma recessão inimaginável, faltando emprego, comida, produtos básicos e com uma inflação absurda. Toda União Europeia e outros 14 países fizeram embargos totais ou parciais da compra do produto do Brasil. O presidente Michel Temer precisou fazer discursos, mostrar documentos e convidar diplomatas para que o comércio se restabelecesse. Se o comércio fosse puramente um acordo entre produtores e consumidores, as relações seriam diretas; como no caso citado, frigoríficos brasileiros e mercados de outros países. Caso alguma irregularidade acontecesse, essa relação seria rompida e somente os interessados ficariam sabendo dos pormenores. No entanto, é tão grande e impactante para um país essas ligações comerciais que toda uma nação pode ganhar ou perder caso haja algum problema.

Esse modelo de governo, junto com a consolidação da democracia pôde trazer o diálogo entre nações para uma economia globalizada. Ainda que tenha havido duas grandes guerras, da Revolução Industrial para cá, a modernidade com o comercio exterior foi o que trouxe maior paz entre os povos. Nunca houve tão poucos confrontos bélicos como na era do capitalismo, justamente pelos acordos comerciais e diplomáticos para um benefício de todas as partes envolvidas. KRUGMAN; OBSTFELD, 2005). Um momento importante para o desenvolvimento da economia internacional foi durante a Guerra Fria. Além disso, os países do MERCOSUL estabeleceram um acordo separado de promoção e proteção de investimento recíproco (o Protocolo Colônia de 1994), “que garante tratamento não discriminatório, proíbe critérios de desempenho como exportações mínimas ou insumos locais, bane restrições de interdição sobre repatriação de capital e remessa de lucros, e proíbe também expropriação.

APPLEYARD et al. Em 2006 a Venezuela também assinou o acordo do MERCOSUL e entrou para os países-membros. Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru têm atualmente o status de membros associados. A criação do MERCOSUL não foi importante apenas no tocante das finanças internacionais entre países próximos geograficamente, mas também deu forças para negociações com países da Europa e Ásia, principalmente. Cada pessoa no mundo está interligada pela grande teia econômica mundial e não fica inerente às crises e às bonanças. Não existe uma receita que pré-determina como fazer o jogo internacional dar certo para todo o mundo. A palavra de ordem é o equilíbrio. Sempre visando um superávit, as nações precisam colocar na balança como está fazendo as relações internacionais, se nos acordos estão ganhando, se não existe uma relação parasitária nem de um lado e nem do outro, verificar as vantagens e desvantagens de se relacionar com uma ou outra nação.

Cada dia mais a tecnologia está proporcionando que essas relações se estreitem, uma vez que transporte e comunicação está ao alcance de vários em todo mundo. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2010. BAUMANN, Renato. et al. Economia Internacional – teoria e experiência brasileira. São Paulo: Saraiva, 2007. Como a Venezuela se tornou a pior economia do mundo. Veja. Disponível em: < http://veja. abril. KRUGMAN, Paul. OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria política. ed. São Paulo: PearsonAddison Wesley, 2005. com. br/geral/noticia/2017-03/ue-e-14-paises-suspendem-temporariamente-importacao-de-carne-brasileira >. Acesso em: 6 jul. SARFATI, Gilberto.  Teorias de relações internacionais.

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