Educação especial e inclusiva com autismo

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O presente artigo pretende abordar sobre o autismo, bem como a inclusão de pessoas que apresentam necessidades especiais em escolas de ensino regular que de fato é um grande desafio, na qual, todos os alunos sejam eles deficientes ou não devem estar incluídos nas salas de aulas, e receber um ensino com qualidade. Sendo assim, se faz necessário que a escola reflita sobre esse novo conceito de ensino, e realize algumas mudanças necessárias no trabalho pedagógico da escola, para que mantenha a convivência dos autistas com os demais alunos. Desta forma, acredita-se que essa inclusão relacionada aos autistas e os demais alunos é uma forma de acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. A Educação Especial se refere ao atendimento como também a educação das pessoas que possuem alguma deficiência, na qual estão inseridos em instituições de ensino regulares ou em ambientes especializados. Ela busca atender de forma especial cada aluno, com base nas suas diferenças individuais, onde cada um terá a sua forma de aprender respeitando os seus limites que acontece através de uma adaptação do sistema educativo. Sendo assim, é possível diminuir o preconceito e ajudar na socialização, tornando espaços e ambientes comunitários. A Educação Especial contribui na aprendizagem dos indivíduos que não conseguiram se encaixar nas formas de ensino usadas pela educação regular, onde essa educação busca atender alunos que possuem necessidades especiais.

Já a educação inclusiva busca atender a todos os indivíduos, em espaços educativos comuns no ensino regular, auxiliando no desenvolvimento da aprendizagem e também pessoal, pois o que ela busca é uma sociedade inclusiva. Portanto, o presente artigo tem como objetivo relatar com base na literatura existente sobre o autismo, sua inclusão no contexto escolar, o que as escolas podem oferecer para os alunos, bem como as necessidades de investir na formação de mais professores para atendê-los, devido às dificuldades enfrentadas pelos professores. A pesquisa fundamenta-se em diversos autores que apresentam sobre os transtornos e contextualizam sobre as necessidades enfrentadas por cada um, sendo fundamental discutir e ajudar na contribuição para que as crianças possam ser valorizadas e aceitas além de sua necessidade.

AUTISMO A alguns anos atrás o autismo era mais encontrado nas famílias que possuíam problemas afetivos, desta forma, por muito tempo consideravam que ele estava relacionado a problemas psicodinâmicos, devido à falta de bons testes médicos para indicar o motivo do problema. Porém, devido os avanços alcançados pela medicina, foi possível definir o autismo corretamente. Segundo Orrú (2012, p. O autismo pode ser desenvolvido por meio de diferentes formas e intensidades, atualmente ele é denominado como uma alteração no sistema cerebral, de ordem neurobiológica, que consequentemente perdurará no decorrer da sua vida, sua nomenclatura atual é Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). De acordo com ROTTA, 2007, p. Hoje, sabe-se que o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio de desenvolvimento complexo, que é definido de um ponto de vista comportamental, que apresenta etiologias múltiplas e que se caracteriza por graus variados de gravidade (ROTTA, 2007, p.

Pois, esses fatores afetam o modo como se comunicam e também como se comportam. Para o autismo não há uma cura definida, pois não é considerada como uma doença, e sim uma condição neurológica. Como forma de tratamento para os autistas eles precisam ser acompanhados por psicólogos, fonoaudiólogos, psiquiátricos, fisioterápicos, neurológicos e também os nutricionistas. Vale ressaltar que as práticas terapêuticas também é uma forma de tratamento que os ajudam muito. Assim sendo, os sintomas podem ser reduzidos com a ajuda destes tratamentos. Da mesma forma que a família assim como os professores têm um papel fundamental na vida desses indivíduos, porém, ainda existe uma grande escassez de profissionais especializados para atendê-los. É necessário comprometimento, sacrifícios e muita dedicação de ambas as partes para que seja alcançado as necessidades dos autistas, sempre respeitando os seus limites, visto que, pessoas autistas possuem uma condição neurológica de forma muito particular de interação com o mundo ao seu redor.

Por meio da imaginação, emoções e fantasias a criança aprende e começa a entender a realidade. Com a ajuda dos professores e da família as crianças dão início ao processo de aprendizagem, na qual, o professor deve consegue captar a atenção das crianças empregando em suas aulas um caráter lúdico e mágico. É de grande importância que os professores adotem, na sala de aula, formas de ensino que favoreça estas crianças, introduzindo no plano de aula atividades divertidas, com metodologias diversificadas, tornando possível que a mesma aprenda, e que futuramente se tornem adultos preparados para se desenvolverem na sociedade. Na qual, o professor precisa selecionar os melhores textos literários para satisfazer o leitor infantil, pois são essas atitudes que fazem a criança se desenvolver na sociedade e ter consciência da importância que a leitura oferece para a vida de todos nós.

Para Cavalcanti (2009, p. Na qual, acabam sendo excluídos devido as suas limitações, onde muitos julgam as suas aptidões e potencialidades e assim não as consideram. De acordo com Mantoan (1997), as deficiências dos indivíduos precisam ser vistas como formas a que a escola precisa atender, onde é preciso que seja incluído novos recursos de ensino e aprendizagem, realizados através de mudanças de atitudes dos professores como também da própria instituição. Buscando adequar todas as práticas e formas de ensino mais voltadas para os alunos que não são portadores de deficiência, por práticas de uma educação que supram as necessidades de todos, assim, será possível realizar de fato a inclusão. De acordo com o mesmo autor: A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (.

à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular (MANTOAN, 1997, s/p). “A inclusão escolar consiste no processo de adequação da sociedade às necessidades de seus participantes, para que eles, uma vez incluídos, possam desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania”. É fundamental que ocorra uma diminuição da quantidade de alunos por classe, melhoria da formação profissional, aprendizado cooperativo, uma maior valorização do magistério, plano individual de ensino, formas de ensino voltadas às habilidades de cada um e não em suas deficiências.

Desta forma, será possível conseguir adquirir o sistema inclusivo. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) Para solucionar tal problema surge o atendimento educacional especializado que busca atender com uma maior atenção os deficientes, suprindo às suas necessidades. Com base no texto da Declaração de Salamanca (1994), seria necessário “[. Esse atendimento especializado envolve a interdisciplinaridade voltadas às práticas pedagógicas, recursos e metodologias. Em todo plano de aula é fundamental a relação entre o profissional da sala AEE e o professor do ensino regular, para que todas as atividades possam estar interligadas em busca de um melhor desenvolvimento da criança deficiente. Diante da atuação do professor de AEE, relata Mantoan (2010, p. O professor de AEE é um profissional que atua sobre as peculiaridades de certos alunos, provendo recursos, meios, equipamentos, linguagens e conhecimentos que os apoiam no acesso e participação no ensino comum.

Seu trabalho vai além do ensino de técnicas, códigos, manuseio, treino de uso dos recursos que dão suporte à escolarização dos alunos nas turmas comuns e não visam à aprendizagem de conteúdos curriculares. É necessário que as diferenças não atrapalhem a inclusão no meio social, mas sim que as necessidades de todos sejam satisfeitas. As famílias como também os professores devem estar capacitados para lidar com os autistas. E quanto mais cedo for identificada a doença melhor será para iniciar o tratamento, na qual o autista terá mais chances de um melhor desenvolvimento físico e mental. É fundamental que os professores tenham preparo especializados e estejam sempre preparados e dispostos a atender todas as necessidades especial de cada indivíduo presente no ambiente escolar, para que seja realizado de fato a inclusão.

De fato, a inclusão ainda tem muitos desafios para ser encarados, e o que mais se espera é que a escola se transforme em um lugar sem preconceitos e discriminação, onde as diferenças de cada um sejam respeitadas e que a aprendizagem de qualidade seja alcançada por todos. CAVALCANTI, joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. ed. São Paulo: Paulus, 2009. CUNHA, E. MANTOAN, Maria Tereza Egler. Org. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon. SENAC. Org. Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2009. ORRÚ, E. S. B. B. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. TESSARO, Nilza Sanches. B. Aprendizagem e comportamento humano. São Paulo: Cultura acadêmica, 2010.

84 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download