EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O presente artigo pretende abordar sobre a educação especial no Brasil e as formas de comunicação alternativa que são aplicadas. A inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais, em escolas de ensino regular é um grande desafio que estamos prestes a alcançar, na qual, todos os alunos sejam eles deficientes ou não devem estar incluídos nas salas de aulas, e receber um ensino com qualidade. Sendo assim, se faz necessário que a escola reflita sobre esse novo conceito de ensino, e realize algumas mudanças necessárias no trabalho pedagógico da escola, para que mantenha a convivência dos alunos com necessidades especiais com os demais alunos. Para o desenvolvimento do artigo a metodologia utilizada foi por meio de pesquisas bibliográficas, e o objetivo principal é fazer com que a inclusão relacionada aos deficientes e os demais alunos possam acabar com as desigualdades existentes em nossa sociedade, e garantir o direito ao ensino com qualidade.

Ela busca atender de forma especial cada aluno, com base nas suas diferenças individuais, onde cada um terá a sua forma de aprender respeitando os seus limites que acontece através de uma adaptação do sistema educativo. Sendo assim, é possível diminuir o preconceito e ajudar na socialização, tornando espaços e ambientes comunitários. A Educação Especial contribui na aprendizagem dos indivíduos que não conseguiram se encaixar nas formas de ensino usadas pela educação regular, onde essa educação busca atender alunos que possuem necessidades especiais. Já a educação inclusiva busca atender a todos os indivíduos, em espaços educativos comuns no ensino regular, auxiliando no desenvolvimento da aprendizagem e também pessoal, pois o que ela busca é uma sociedade inclusiva.

Através da educação inclusiva a Educação Especial conseguiu um maior desenvolvimento. Tendo como principal objetivo conseguir uma maior participação das pessoas portadoras de necessidades especiais no ambiente social, para que assim elas possam ter um melhor desenvolvimento e não fiquem excluídas da sociedade. Ressaltando também a importância da comunicação alternativa ajudando no desenvolvimento das pessoas. INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NO AMBIENTE ESCOLAR Aos indivíduos que possuem alguma deficiência, os seus desenvolvimentos em relação aos efeitos educacionais ocorrem de forma lenta e mais comprometido, comparado aos que não possuem a deficiência. Desta forma, a escola possui um papel fundamental, para o seu desenvolvimento, na qual, estes alunos precisam ser atendidos com atividades que proporcionem o seu desenvolvimento cognitivo fazendo com que eles se sintam capazes de adquirir a aprendizagem e não se tornem crianças excluídas do seu contexto escolar e social.

Pessoas portadoras de algum tipo de deficiência seja ela física ou intelectual, podem não ter as suas necessidades realizadas como deveria pelo sistema educativo tradicional. Buscando adequar todas as práticas e formas de ensino mais voltadas para os alunos que não são portadores de deficiência, por práticas de uma educação que supram as necessidades de todos, assim, será possível realizar de fato a inclusão. De acordo com o mesmo autor: A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (. à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular (MANTOAN, 1997, s/p).

Infelizmente, ainda encontramos escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Desta forma, os educadores sentem dificuldades em dar conta das atividades para a educação tradicional e muito mais para a educação especial, sendo assim, não há dúvidas que devemos continuar em busca de mais mudanças para suprir todas essas necessidades. A família também possui uma grande responsabilidade em ajudar na aprendizagem, assim como a escola que deve disponibilizar serviços de apoio pedagógico especializado de forma diversificada para que seja possível alcançar os diferentes ritmos de aprendizagem, ou outras formas de incentivar e auxiliar os aprendizes, sempre em concordância com a família e visando garantir educação de qualidade para todos.

O processo de inclusão, está relacionado com uma educação de qualidade para todos e um ensino especializado ao aluno. Desta forma, surge a necessidade de novas atitudes e maneiras de conseguir a interação nas escolas, de valorizar a forma como cada um vive, pois, essas iniciativas proporcionam a adaptação das crianças, seja ela deficiente ou não. De acordo com Valle e Maia (2010 p. “A inclusão escolar consiste no processo de adequação da sociedade às necessidades de seus participantes, para que eles, uma vez incluídos, possam desenvolver-se e exercer plenamente sua cidadania”. Em todo plano de aula é fundamental a relação entre o profissional da sala AEE e o professor do ensino regular, para que todas as atividades possam estar interligadas em busca de um melhor desenvolvimento da criança deficiente.

Diante da atuação do professor de AEE, relata Mantoan (2010, p. O professor de AEE é um profissional que atua sobre as peculiaridades de certos alunos, provendo recursos, meios, equipamentos, linguagens e conhecimentos que os apoiam no acesso e participação no ensino comum. Seu trabalho vai além do ensino de técnicas, códigos, manuseio, treino de uso dos recursos que dão suporte à escolarização dos alunos nas turmas comuns e não visam à aprendizagem de conteúdos curriculares. Trata-se de um professor especializado nesse tipo de atendimento, mas que não se confunde com o especialista no sentido usual do termo, porque ele é, antes de tudo, um professor, cujo entendimento da Educação Especial na perspectiva inclusiva, permite que ele integre sua especificidade ao ensino comum, sem desfigurá-la.

CUNHA, 2012, p. Deve haver a interação da família, do educador e todos que fazem parte da instituição de ensino, buscando enfrentar os problemas de forma participativa, para que seja possível realizar de fato a inclusão. Desta forma, o atendimento educacional especializado possibilita aos deficientes acesso ao ensino, uma melhor motivação para permanecer nele, e com isso, a satisfação desses alunos deficientes inseridos nas escolas comuns, junto aos demais alunos da classe escolar que não possuem deficiência. De acordo com a Revista da Educação Especial: [. é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino. É importante frisar que essa forma de comunicação reduziu a questão da exclusão e acaba sendo uma forma de grande motivação tanto para o falante como o ouvinte.

A C. A. segundo Manzini & Deliberato é definida como [. um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. É fundamental que os alunos deficientes adquiram a aprendizagem, com qualidade, em sala de aula junto aos demais alunos que não possuem essas características. É necessário que as diferenças não atrapalhem a inclusão no meio social, mas sim que as necessidades de todos sejam satisfeitas. As famílias como também os professores devem estar capacitados para lidar com esses alunos. E quanto mais cedo for identificada a deficiência melhor será para iniciar o tratamento, na qual o mesmo terá mais chances de um melhor desenvolvimento físico e mental.

É fundamental que os professores tenham preparo especializados e estejam sempre preparados e dispostos a atender todas as necessidades especial de cada indivíduo presente no ambiente escolar, para que seja realizado de fato a inclusão. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Física. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. jun. CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. São Paulo: Memnon. SENAC. MANZINI, Eduardo José; DELIBERATO, Débora. Portal de ajudas técnicas para educação : equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física : recursos para comunicação alternativa.

ed. Política de educação inclusiva nas escolas: trajetória de conflitos. In: JESUS, Denise Meyrelles. Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa. Porto Alegre: Mediação, p. PAULA, Ana Rita de. B. Aprendizagem e comportamento humano. São Paulo: Cultura acadêmica, 2010.

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