EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Universidade Norte do Paraná, Rio de Janeiro, 2019. RESUMO Este projeto busca investigar a importância das aulas de Educação Física com adaptação para a incluir estudantes com necessidades educacionais com o foco no desenvolvimento da motricidade desses estudantes. Além disso, sugere atividades que podem ser utilizadas com os estudantes deficientes ou não, com vistas a conscientizar todos os educandos sobre o respeito às diferenças. O objetivo geral foi refletir a respeito da EF adaptada com vistas a desenvolver a motricidade de estudantes com deficiência específica. Os objetivos específicos são contextualizar a inclusão de um modo geral e na inclusão na EF; sugerir atividades motoras relativas a deficiências específicas e sugerir adaptações para as deficiências identificadas.

Apresentação Do Projeto 10 3. Atividades a Serem Aplicadas 11 4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 14 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 6 REFERÊNCIAS 16 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa versa sobre a elaboração de um projeto de ensino de Educação Física (EF) adaptada próprio para ser aplicado na inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais nas aulas de Educação Física (EF. O projeto se fundamenta nos princípios da educação inclusiva e nos conhecimentos sobre motricidade aplicada à EF. Além disso, apresenta atividades que podem ser aplicadas nas aulas dessa disciplina que é muito importante para corpo e mente, promovendo a reflexão a colaboração e o respeito às diferenças. TEMA DO PROJETO O tema dessa pesquisa é a contribuição da Educação Física adaptada para a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais nas aulas de EF, pois essa disciplina possui um papel importante no desenvolvimento integral dos estudantes, em especial nos casos de estudante com deficiências, tanto nos aspectos intelectual, social e afetivo.

OBJETIVOS Para responder o questionamento foram traçados os objetivos, são eles: O objetivo geral é refletir a respeito da EF adaptada para trabalhar a motricidade de estudantes com dificuldades para se locomover devido a alguma deficiência específica, desses sujeitos de direitos, para que eles consigam desenvolver o potencial que possuem por meio de estímulos especiais para o desenvolvimento motor e funcional. Os objetivos específicos são: • Fazer um breve histórico da inclusão geral e da inclusão na EF; • Identificar os problemas motores relativos a deficiências específicas; • Sugerir adaptações para as deficiências identificadas. REVISÃO DE LITERATURA Este tópico dá suporte teórico para o desenvolvimento do projeto, abordando a educação inclusiva e a motricidade por meio de autores que abordam esses assuntos.

Contextualizando a Educação Inclusiva A Política Nacional da Educação (PNE) garante o direito a todo e qualquer indivíduo a frequentar o ambiente escolar, independentemente de sua etnia, gênero, classe social, entre outros (BRASIL, 2001, p. Nesse sentido, no contexto escolar: Pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente (CARVALHO, 1998, p. Desta forma, a participação e a inclusão desses sujeitos nas aulas de EF, pode trazer inúmeros benefícios a eles, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades afetivas, de integração e inserção social (BRASIL, 1998). É através da educação física que o aluno poderá expressar suas emoções, como a alegria, o medo, descobrindo as mais variadas formas de linguagem corporal, “que estimula e aprofunda a inserção do educando na sociedade (MATTOS; NEIRA, 2000, p.

Sabe-se que a EF para indivíduos deficientes, em especial aqueles que possuem comprometimento do seu desenvolvimento motor por acometimento de deficiências específicas, pode auxiliar na redução ou correção de sequelas que porventura venham limitar seus movimentos utilizando de atividades adaptadas de maneira apropriada. Assim, a EF pode funcionar de forma terapêutica e educacional, contribuindo para o ensino-aprendizagem, para a qualidade e para a expectativa de vida destes alunos (BOBATH, 1989). Segundo os PCN (BRASIL, 1998, p.  (KOLYNIAK FILHO, 2002, p. Assim entendida, a motricidade é característica do ser humano. Sua construção no desenvolvimento nos processos individuais e culturais baseia-se na totalidade da formação do indivíduo entre as heranças biológicas e sócio-históricas. Desse modo, a motricidade resulta da interação entre o genoma, as condições e características ambientais e os processos sociais de cada pessoa.

Para Diehl (2006), as capacidades motoras são facilitadas se o estudante tiver desenvolvido seu autoconceito. “Essa criança desenvolverá locomoção, manipulação de objetos e estabilização do corpo de maneira peculiar”. Também, alguns jovens adquirem deficiência motora depois de desenvolver os padrões motores básicos. Desse modo, precisa aprender as habilidades para se locomover locomoção, estabilizar e manipular de objetos, usando alguns instrumentos como apoio (DIEHL, 2006, p. Cidade e Freitas (2002) afirmam que a EF trabalhada corretamente com o estudantes deficiente, possibilita compreender os percalços e competências que eles possuem, ajudando-os a ter um desempenho melhor. METODOLOGIA E PROJETO DE ENSINO EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA A metodologia utilizada para a construção do projeto de ensino é a pesquisa bibliográfica que fundamenta essa elaboração.

Outra prática interessante para a evolução do trabalho com estudantes deficientes é incentivar que eles digam como foi realizar as atividades, sobretudo as que as deficiências foram simuladas. Socializar entre todos os estudantes o que sentiram na realização da atividade (BRASIL, 2007). A seguir há exemplos de algumas atividades para trabalhar algumas especificidades inclusivas adaptadas e podem ser aplicadas a crianças e adolescentes com ou sem deficiências nas aulas de EF. Atividades a Serem Aplicadas a) Deficiência Física Atividade Número de Participantes Sentindo na pele Livre Material 02 meias grossas e 01 camisa com botões (roupas que eles levam de casa).   Descrição da atividade Divide-se a turma, montando os pares. Se a bola cair no chão e a equipe concorrente pegar, marca ponto.

Vence a equipe com mais pontos. O professor marca o tempo do jogo. Adaptação: Caso tenha cadeirante em algum grupo, no grupo concorrente precisa colocar um participante em uma cadeira em sua equipe. Se houver mais de um cadeirante, o número de cadeiras precisa corresponder com a quantidade de cadeiras de rodas. Só pode impulsionar a bola com os pés. Após cada o gol, o jogo recomeça só por um dos participantes da equipe que levou o gol. A equipe infringir as regras é penalizada com a cobrança de falta pela outra equipe. A equipe que realizar mais gols, vence (DIEHL, 2006). Atividade Número de Participantes Olha o Chapéu No mínimo 10. Atividade Número de Participantes Coelhinho sai da toca Livre Material Arcos Descrição da atividade Os alunos são divididos em pares espalhados pela quadra.

Um deles segura o arco na altura da cintura, fazendo o papel de "toca", o outro faz o papel de "coelhinho", entrando e saindo da "toca". Cada par se identifica através de um som. O professor avisa que o "Coelhinho sai da toca!", o aluno de dentro do arco sai e anda pela quadra. Novamente o professor avisa "Coelhinho volta para toca!", o coelho deve encontrar a toca pelo som combinado. Exemplo: "10 passos de elefante para frente", "20 passos de formiga para o lado direito" e outros (DIEHL, 2006). Para que o deficiente visual se previna de acidentes, o docente precisa certificar-se de que o estudante tem familiaridade no espaço físico que vai ser utilizado para a realização dessa prática. É importante que todas as instruções relativas ao jogo escolhido sejam verbalizadas com clareza para que o estudante com deficiência visual compreenda as atividades a serem realizadas.

d) Deficiência Mental Atividade Número de Participantes Passa João Livre Material Bola e música Descrição da atividade Os estudantes ficam sentados em forma circular, o professor começa pegando uma bola e cantando "Passa João": "O João vai passar, ele ainda não chegou, ele ainda não chegou, ele acaba de chegaaar!". Simultaneamente a isso, os eles passam a bola de mão em mão, até que todos tenham tocado na bola. Descrição da atividade Os estudantes se dispersam pela quadra, um deles fica sendo o pegador. Aqueles que forem pegos, devem se unir ao pegador dando as mãos, fazendo uma corrente. O jogo finaliza quando todos os estudantes forem pegos, construindo uma grande corrente. Estas atividades dão oportunidade para o estudantes saber quais são seus desafios e limites, o que pode favorecer a interação entre eles (BRASIL, 2007 4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA O projeto é apropriado para ser realizado no segundo mês letivo, com a duração de 30 dias.

Isso se deve ao fato de as escolas receberem novos estudantes com deficiências que precisam ser incluídos pela escola como um todo. Desta forma, será possível analisar quais foram os progressos do desenvolvimento desse sujeito. Portanto, a inclusão de estudantes deficientes nas aulas de EF se faz de extrema relevância visto que os resultados no desenvolvimento motor destes indivíduos podem ser mais significativos. REFERÊNCIAS AGUIAR, J. S. DUARTE, E. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 2001. Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. ed. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. FREITAS, P. S. Educação física e inclusão: considerações para a prática pedagógica na escola.

In.  Integração: educação física adaptada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. FERRARI, Juliana Prado. MORETE, Márcia Carla. Reação dos pais diante do diagnóstico de paralisia cerebral em crianças com até 4 anos. Cad. In: Discorpo, revista do Departamento de Educação Física e Esportes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: São Paulo, 2002, n°13, p. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2006. MATTOS M. G.

145 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download