Educacao inclusiva escola para todos

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Sendo assim, acredita-se que essa inclusão realizada com todos aos alunos é uma maneira de sanar com as desigualdades presente em nossa sociedade, e conseguir o direito ao ensino com qualidade. Palavras-chave: Inclusão; Ensino; Professores; Processo ensino-aprendizagem; Dificuldades. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 INCLUSÃO DOS DEFICIENTES NO AMBIENTE ESCOLAR 4 3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) 7 4 COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA 10 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 6 reFERÊNCIAS 12 1. INTRODUÇÃO A educação possibilita que as pessoas absorvam vários conhecimentos necessários para o desenvolvimento na sociedade. Ocorreram diversas mudanças no âmbito educacional, e dentre elas na escola especial e também inclusiva, voltadas ao atendimento do aluno com deficiência que devido a alguma incapacidade intelectual ou física e precisam de atendimentos especiais. Contudo, muito dos profissionais da área da educação sentem dificuldades em ensinar as crianças deficientes, pelo fato de não se sentirem aptos para alcançar as necessidades dessas crianças.

Desta forma, é imprescindível analisar o desenvolvimento dos professores com esses alunos para saber se estão conseguindo educá-las como esperado. Diante do exposto, o professor precisa receber uma formação específica teórica e também prática para que fiquem aptos a atender com qualidade as situações do dia-a-dia dos alunos. Pois, a devida qualificação do professor para saber lidar com esses alunos é de grande importância, visto que, são esses profissionais os mais responsáveis em contribuir no conhecimento pedagógico. Portanto, o este artigo procurará abordar sobre as dificuldades encontradas pelos deficientes, sua inclusão no contexto escolar, bem como as necessidades de investir na formação de mais professores para atendê-los, devido às dificuldades enfrentadas pelos professores. Segundo Tessaro (2005), relata que os obstáculos maiores em relação a deficiência, não é somente a questão da deficiência, mas sim as oportunidades que são concedidas.

Ela acredita também que, a vida destas pessoas está diretamente relacionado com as limitações ou incapacidades, assim que as suas aptidões e também as potencialidades não são consideradas. De acordo com Mantoan (1997), as deficiências dos indivíduos precisam ser vistas como formas a que a escola precisa atender, onde é preciso que seja incluído novos recursos de ensino e aprendizagem, realizados através de mudanças de atitudes dos professores como também da própria instituição. Buscando adequar todas as práticas e formas de ensino mais voltadas para os alunos que não são portadores de deficiência, por práticas de uma educação que supram as necessidades de todos, assim, será possível realizar de fato a inclusão.

Infelizmente, ainda encontramos escolas superlotadas onde o professor não consegue tratar todos da melhor forma, garantindo uma educação com qualidade. Vale ressaltar, que o processo de construção da escola inclusiva não é uma tarefa tão simples para os profissionais da educação, pois em sua grande maioria não possuem formação para encarar esse desafio. Pois, quase nunca esses profissionais recebem conhecimentos no momento da sua formação inicial ou continuada, o que acaba dificultando a sua forma de ensino. Segundo Bueno, 1993: A Educação Especial tem cumprido na sociedade duplo papel, o de complementaridade da educação regular, atendendo de um lado a democratização do ensino, na medida em que responde as necessidades de parcela da população que não consegue usufruir dos processos regulares do ensino; do outro, responde ao processo de segregação legitimando a ação seletiva da escola regular.

BUENO, 1993, p. No entanto, para que seja possível alcançar a aprendizagem, deve haver uma colaboração por parte de todos, desta forma, será preciso que o professor reformule as suas atividades rotineiras como também o seu planejamento de aula, para que atenda todos os alunos, sem nenhuma distinção. O atendimento relacionado ao AEE, realiza o apoio e também ajuda a superar as dificuldades encontradas por aqueles que possuem a deficiência. Desta forma, os alunos conseguem participar efetivamente do ambiente escolar e também das práticas pedagógicas. Os profissionais responsáveis por esse atendimento buscam melhorar as velhas práticas e aplicar novas formas pedagógicas, respeitando as limitações e dificuldades de cada um, em busca de alcançar a interação e o aprendizado de qualidade para os deficientes.

Assim, as escolas devem enfatizar sempre no ato educativo, segundo Oliveira (2012, p. E é nisto que a escola deve centrar sua atenção: como se podem criar possibilidades de aprendizagem no contexto escolar, interpondo uma substancial mudança de foco, onde as dificuldades não são aprendidas simplesmente como fatores inerentes à condição biológica, mas como, também, provenientes das limitações do contexto social, no caso, escolar (OLIVEIRA, 2012, p. Diante da atuação do professor de AEE, relata Mantoan (2010, p. O professor de AEE é um profissional que atua sobre as peculiaridades de certos alunos, provendo recursos, meios, equipamentos, linguagens e conhecimentos que os apoiam no acesso e participação no ensino comum. Seu trabalho vai além do ensino de técnicas, códigos, manuseio, treino de uso dos recursos que dão suporte à escolarização dos alunos nas turmas comuns e não visam à aprendizagem de conteúdos curriculares.

Trata-se de um professor especializado nesse tipo de atendimento, mas que não se confunde com o especialista no sentido usual do termo, porque ele é, antes de tudo, um professor, cujo entendimento da Educação Especial na perspectiva inclusiva, permite que ele integre sua especificidade ao ensino comum, sem desfigurá-la. Esse professor pesquisa estuda cada um dos alunos que lhe é encaminhado e decide, organiza, cria, desenvolve recursos para além do que já existe de suportes de todo tipo, que possam suprir as necessidades de cada um (MANTOAN 2010, p. A. segundo Manzini & Deliberato é definida como [. um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala.

MANZINI & DELIBERATO 2006, p. A comunicação torna-se alternativa quando a pessoa não consegue se expressar por outra forma de comunicação. As famílias como também os professores devem estar capacitados para lidar com esses alunos. E quanto mais cedo for identificada a deficiência melhor será para iniciar o tratamento, na qual o mesmo terá mais chances de um melhor desenvolvimento físico e mental. É fundamental que os professores tenham preparo especializados e estejam sempre preparados e dispostos a atender todas as necessidades especial de cada indivíduo presente no ambiente escolar, para que seja realizado de fato a inclusão. De fato, a inclusão ainda tem muitos desafios para ser encarados, e o que mais se espera é que a escola se transforme em um lugar sem preconceitos e discriminação, onde as diferenças de cada um sejam respeitadas e que a aprendizagem de qualidade seja alcançada por todos.

REFERÊNCIAS BRASIL. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: Educ, 1993. FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luísa de Marillac P. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. OLIVEIRA, E. MACHADO, K. S. Adaptações curriculares: caminho para uma Educação Inclusiva. In: GLAT, R. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007. TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão Escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Unesco. São Paulo: Cultura acadêmica, 2010.

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