EDUCAÇÃO SEXUAL EM ESPAÇOS ESCOLARES: A importância da sexologia no desenvolvimento do educando

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

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Sexologia Educacional. Escola e Sexualidade. INTRODUÇÃO A abordagem da sexualidade no âmbito escolar é substancial para que ocorra a desmistificação da temática, possibilitando ao educando bases necessárias para zelo de sua integridade física e mental, como, cuidados com a sua saúde, conhecimento e funcionamento do seu corpo, viabilizando um conhecimento contemporâneo e preparo para um convívio em sociedade. Preocupados com a formação sexual dos alunos, algumas instituições escolares juntamente com seu corpo docente têm dado maior atenção a esse assunto tão importante na vida das pessoas, em especial de seus alunos. Mas surge então a dúvida: “Qual é a melhor forma de orientar os alunos e o que colocar como prioridade em relação às informações sexuais"? Os educadores em parceria com a família são fundamentais na formação sexual da criança.

Inclui a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, entre outras questões polêmicas. Pretende contribuir para a superação de tabus e preconceitos ainda arraigados no contexto sociocultural brasileiro (BRASIL, 1998, p. A sexualidade consiste, portanto, como algo fundamental na vida de uma pessoa e se faz presente em todas as fases do desenvolvimento que o ser humano atravessa, não apenas limitando-se ao prazer físico, mas também a emoções e sentimentos, em especial à adolescência, caracterizado por um processo psicológico carregado por medos, dúvidas e de transformações corporais onde o adolescente terá que lidar com sua nova imagem. Também é natural sua curiosidade e a descoberta, na qual sua energia sexual passa a ser direcionada para um objeto de desejo – o outro.

Para isso é que surge a educação sexual, com intuito de ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de preconceitos e tabus. A sexualidade é uma construção social muitas vezes regada a controvérsias e polêmicas, dessa forma, compartilhamos com Nunes (1987, p. que “[. a sexualidade é sempre uma área de saber e de investigação essencialmente polêmica, visto envolver-se com 8 elementos de ordem religiosa e ética de diferentes conotações e universos sociais ou subjetivos”. As polêmicas geradas em torno da temática da sexualidade como já mencionada anteriormente são baseadas geralmente em conceitos religiosos, crenças, tabus, preconceitos; que, muitas vezes, dificultam a ação do professor e da professora na escola diante das manifestações da sexualidade. Esses conceitos tendem a cristalizar padrões de comportamentos, de relações entre os gêneros e de vivências de sexualidade.

FIGUEIRÓ, 2001b, p. Além disso para que esse processo de educar sexualmente os alunos seja funcional, é fundamental que os professores reconheçam seu papel como dever da escola, não porque os pais, na maioria das vezes, não sabem ou não conseguem fazê-lo, não apenas porque existem problemas sociais ligados a sexualidade, como gravidez, DST e Aids, mas sobretudo, porque é função da escola zelar pela formação integral do educando, e para o professor é um privilégio fazer parte disso. Se o professor não sentir a tarefa como sendo sua, de nada adianta conhecer estratégias de ensino, ou mesmo tentar colocá-las em prática. O resultado, qualitativamente positivo, só será obtido se o trabalho for feito com alegria, satisfação e espontaneidade e, para isto, há que se começar por sentir que o trabalho é seu.

FIGUEIRÓ, 2001b) Para um bom trabalho de Orientação Sexual, é necessário que se estabeleça uma relação de confiança entre alunos e professor. É preciso que seja algo contínuo, a qualquer momento da vida escolar desse aluno, desde que seja planejado com clareza. Para tanto, alguns caminhos foram traçados nessa investigação, por meio do desenvolvimento do trabalho sobre prevenção e sexualidade, na educação, que vai ao encontro das necessidades da unidade escolar de forma a ampliar e diversificar a metodologia com esse tema. Analisamos de suma importância discutir e informar aos adolescentes quanto ao abuso sexual, à gravidez precoce, a contaminação das DST/AIDS; contudo, não podemos incorrer no erro de reduzir a sexualidade ao conceito biológico, nem tampouco, restringi-la a uma faixa etária específica A formação dos professores e professoras deve englobar não apenas os conhecimentos teóricos, mas, como cita Camargo (1999, p.

“implica o despertar de suas potencialidades, favorecendo a expressão de sua criatividade, de sua sensibilidade. …] tanto do ensinante quanto do aprendiz”. de 2019. FREITAS, Hyndara. ‘Educação é o melhor contraceptivo’: Brasil tem piores índices de educação sexual na América Latina. O Estado De S. Paulo, 12 de jan. de abr. de 2019. Disponível em: <https://www. youtube. com/watch?v=daHqKLAER-U>. Disponível em: <Livraria Estante Virtual. Acesso em: 26 abr. de 2019. FURLANI, Jimena. Mitos e tabus da sexualidade humana: subsídios ao trabalho em educação sexual. Superintendência de Educação. Departamento de Diversidades. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. Curitiba: SEED –Pr. p. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural: orientação sexual. ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. Disponível em:< http://portal. mec. youtube. com/watch?v=WkmYVr5UGus>.

Acesso em: 29. Abr. de 2019.

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