ENGENHARIA SEGURANÇA - SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO NAS INDUSTRIAS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Nome completo - IMP ___________________________________________________________________ Titulação (abreviado). Nome completo - IMP ___________________________________________________________________ Titulação (abreviado). Nome completo - IMP Data de aprovação: _____/_____/_____ RESUMO A indústria frigorífica constitui um setor fundamental para o desenvolvimento econômico do Brasil, sendo responsável por grande parte das movimentações financeiras que ocorrem no país e pela expressiva geração de empregos (diretos e indiretos), uma vez que, atua na industrialização de carnes, que representam um dos itens mais consumidos no país. Apesar de sua grande representatividade, o ambiente de trabalho das empresas e indústrias frigoríficas se encontra, muitas vezes, precário, com um elevado número de acidentes e doenças ocupacionais, devido à falta, especialmente de medidas, ações e programas eficientes voltados a Saúde e Segurança do Trabalhador.

Dentre os principais riscos a que os trabalhadores se encontram expostos no ambiente ocupacional, o risco de incêndio está entre os mais preocupantes. Thus, the main objective of this work is to demonstrate the importance of the implementation of fire fighting systems in refrigerators, for safety in the work environment, guarantee of economic value and, consequently, protection of the industry. The methodology used consisted of the bibliographic review of articles, dissertations, monographs and theses, available in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations and google scholar. The main surveys showed that the implementation of combat systems is mandatory and fundamental for refrigerators and, consequently, for better safety and well-being of workers, as well as to detect fire principles and thus enable their control and extinction. Therefore, prevention and protection measures are essential for the control and mitigation of these events, which are capable of establishing safety in the built environment and thus reduce the consequences and possibilities of the fire to occur, especially in large proportions.

Keywords: Fire; Refrigerator; Fire fighting systems; Risks of accidents. SISTEMA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO 28 4. SISTEMA DE HIDRANTES OU MANGOTINHOS 29 4. SISTEMA TUBO SECO E CHUVEIROS 31 4. BRIGADA DE INCÊNDIO 32 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35 1. INTRODUÇÃO O crescente processo de urbanização e a falta de planejamento que, na maioria dos casos, ocorrem de forma desordenada, vêm contribuindo para que a cultura de segurança seja limitada (MENDES, 2014). Tais acidentes, muitas vezes, implicam na ocorrência de incêndios e assim, em impactos ambientais, econômicos e sociais. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo principal demonstrar a importância da implantação de sistemas de combate de incêndios em frigoríficos, para a segurança no ambiente de trabalho, garantia do valor econômico e, consequentemente, proteção da indústria.

Tendo como objetivos específicos: i) apresentar o conceito de incêndio e suas características (classes, desenvolvimento e consequências); ii) relatar as principais informações sobre a indústria frigorifica, ressaltando os riscos existentes no ambiente; iii) apontar os mais relevantes sistemas de combate a incêndios que podem e são aplicados em frigoríficos. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2. OS INCÊNDIOS O termo “fogo” refere-se, como ressalta Gomes (2014), ao fenômeno físico, resultante de uma reação química nomeada de “combustão”, que caracteriza-se pelo desprendimento de luz e calor. resultam-se três produtos: calor, fumaça e chama. Sendo assim, o termo “incêndio” pode ser definido como um evento de fogo não controlado, que tem sua ocorrência em centros urbanos ou em zonas rurais, podendo ser provocado, normalmente, pela ação intencional ou negligenciada do homem, ou ainda, por causa natural.

O incêndio, portanto, refere-se a uma combustão sem controle que, como alega Seito et al. se propaga livremente no ambiente, consumindo diversos tipos de materiais combustíveis existentes em uma determinada área. As principais causas de ocorrência de incêndios, conforme cita Gomes (2014) dividem-se em três grupos: i) causas naturais; ii) causas acidentais; e iii) causas criminosas. Seito et al. cita os principais fatores que podem influenciar o desenvolvimento de um incêndio (intensidade e velocidade), compreendem a: forma geométrica e dimensões do local; superfície dos combustíveis envolvidos; quantidade do material combustível; distribuição dos materiais combustíveis no local; local inicial do acidente; características de queima dos materiais envolvidos; condições do clima (temperatura e umidade); aberturas de ventilação; projeto arquitetônico do ambiente; medidas de prevenção e proteção instaladas.

As edificações (empresariais ou industriais) podem ser classificadas de acordo com o risco de incêndio, ou seja, a carga de incêndio presente no ambiente (probabilidade de ocorrência), sendo: risco leve (carga ideal menor de 60kg/m²), risco médio (carga ideal entre 60 a 120 kg/m²) e risco elevado (carga ideal maior do que 120kg/m²) (GOMES, 2014). O risco pode ser classificado, também, quanto ao tipo de edificação, como ilustra a Tabela 2. Tabela 2 – Classificação de riscos de incêndio Fonte: Pollum (2016, p. O princípio de extinção pode ser executado por abafamento ou método de isolamento. Já a o incêndio de classe E, correspondem ao fogo proveniente de óleo de cozinha, gordura e/ou graxa, desta forma, os agentes extintores utilizados na extinção desses incêndios são à base de ácido cítrico ou láctico (VIRGINIO, 2013).

Já o incêndio de classe K, compreende a combustão de óleos e gorduras, geralmente, em cozinhas (GOMES, 2014). Desenvolvimento de um incêndio O comportamento do fogo, de acordo com Lucena (2014) caracteriza-se pela sua intensidade e velocidade. Desta forma, pode ser entendido como o modo em que ocorre a combustão, ou seja, como as chamas se desenvolvem e/ou se alastram no ambiente. Desta forma, o desenvolvimento de um incêndio ocorre, do ponto de vista geral, da seguinte maneira: o material combustível entra em contato com uma fonte de ignição, sendo decomposto pelo calor (pirólise), que contribui para a geração de gases. Estes reagem com o oxigênio e produzem, consequentemente, calor e partículas sólidas, que compõem a fumaça. O ambiente passa a sofrer uma elevação gradativa de temperatura, juntamente com o acúmulo de fumaça e gases, que se aquecem junto ao teto do referido ambiente.

O fogo pode vir ainda, a se propagar para outros materiais combustíveis adjacentes, por meio da condução, radiação e convecção (SERPA, 2010). Quando ocorre oxigenação do ambiente por meio de comunicações diretas ou indiretas com o exterior, as chamas progridem de forma intensa, atingindo o estágio de inflamação generalizada. Em casos graves, estes eventos podem, também, vir a levar indivíduos a óbito, bem como implicar em perdas financeiras, segundo o mesmo autor. De acordo com Mendes (2014), os incêndios, ao longo dos últimos anos, passaram a configurar um cenário preocupante no Brasil, sendo responsáveis por ameaçar a manutenção da biodiversidade, assim como a qualidade de vida humana (saúde, segurança e bem-estar) e os sistemas sustentáveis.

Uma vez que, além de propor mudanças significativas nestes ecossistemas, são capazes de interferir nas condições climáticas de uma região ou ainda, intensificar a poluição atmosférica. A grande quantidade de gás carbônico (CO2) produzida pelos incêndios tende, consequentemente, a contribuir para o agravamento do efeito estufa e para o aparecimento de doenças respiratórias. A ocorrência de incêndios proporciona diversas consequências, desde perdas humanas, ambientais, à prejuízos financeiros (SEITO et al. De acordo com Damo (2015) a indústria frigorífica é responsável por grande parte das movimentações financeiras que ocorrem no país e, por desempenhar um papel importante na geração de empregos e na composição do Produto Interno Bruto – PIB. Aponta-se, por exemplo, que até o ano 2000, mais de 1 milhão de trabalhadores estavam inseridos em alguma subcategoria do setor (LEMOS, 2016).

Riscos de incêndios Entretanto, apesar de sua grande representatividade e crescente desenvolvimento, as atividades da indústria frigorifica, em razão de suas peculiaridades e características, podem ser consideradas e classificadas como “perigosas” (RESENDE, 2009). Gayer (2013) complementa que grande parte dos frigoríficos do Brasil apresentam deficiências quanto a segurança de trabalhadores, sendo desorganizados, mal planejados e gerenciados. As condições de trabalho, durante as atividades deste ramo, apresentam-se com uma realidade preocupante em relação ao campo da saúde ocupacional. os principais riscos a que os trabalhadores se encontram expostos no ambiente de trabalho da indústria frigorifica compreendem a/ao: Ritmo intenso, atividades fragmentadas, baixa remuneração, alta repetitividade, atividades fixas e pouco variáveis, monotonia: acumulação de tarefas desinteressantes, limitação dos contatos humanos, trabalho permanente em ambiente frio (7,6 a 11 ºC), cadência elevada e imposta pelas máquinas: impossibilidade de o trabalhador determinar o ritmo, o modo de execução, a diminuição da cadência e o momento das pausas, pressão de tempo, posturas inadequadas dos membros superiores, tronco e cabeça (elevação dos ombros, inclinação do tronco, extensão do pescoço), trabalho estáticos dos membros superiores e inferiores, exigência de força no manuseio de produtos (produtos 2 a 3 ºC) , trabalho preponderantemente em pé, espaços exíguos que impedem a livre movimentação, exposição contínua a níveis de ruído acima de 80 dB(A), exposição a umidade e riscos biológicos (carne, glândulas, vísceras, sangue, ossos) (GAYER, 2013, p.

A exposição do trabalhador a estes diversos fatores de risco e o alto índice de irregularidade no ambiente de trabalho são responsáveis por tornar o ambiente da construção precário, com grande potencial de ocorrência de acidentes como, por exemplo, a ocorrência de incêndios (PIRES, 2015). Pode-se afirmar, como complementa Batista (2008), que os acidentes são a primeira evidência das más condições de trabalho. De acordo com Gomes (2013) os incêndios no ambiente de trabalho podem ter três diferentes causas, que são classificadas em: humanas, materiais e inesperadas. As causas humanas constituem as ações perigosas tomadas pelo próprio homem, que tem origem em fatores como incapacidade física ou mental, falta de conhecimento, formação ou experiência, e não cumprimento de normas.

k Hurtado (2013) relata que os isolantes térmicos, utilizados para a refrigeração dos frigoríficos, são elementos combustíveis, que podem ser classificados quanto a propagação da chama. Uma vez que, uns são propagadores e outros, auto extinguíveis ou ainda, retardantes (que demoram, portanto, para entrar em combustão), como é o caso do PIR. Porém, a queima de todos os três materiais isolantes é considerada bem tóxica e nociva a saúde e segurança dos ocupantes da edificação. Com base na empresa Tokio Marine (2020), o PUR e o EPS contribuem para a propagação do incêndio e, portanto, podem atuar na produção de uma grande quantidade de calor e de fumaças consideradas densas e tóxicas. Uma vez iniciada a ignição do material de isolamento (encontrado no interior dos isopaineis), a taxa de liberação de calor assume proporções que podem chegar até 1.

Para 0,4 a 2,2 °C no ambiente, 1,5 kcal/h e para, 2,2 a 15°C, cerca de 1,3°C. Que contribui para a carga térmica total do frigorífico e, portanto, interfere no risco de incêndios, (OLIVEIRA, 2018). METODOLOGIA Esta pesquisa se classifica quanto à abordagem em qualitativa, uma vez que, terá por finalidade avaliar os principais mecanismos e sistemas de combate de incêndios que podem ser instalados nos frigoríficos, para proporcionar a segurança a edificação e, consequentemente, a proteção de usuários (trabalhadores). Quanto a natureza, pode ser classificada como básica, tendo em vista a alegação dos autores Cervo, Bervian e Silva (2006), que apontam que a pesquisa básica corresponde a metodologia que visa responder perguntas e assim, ampliar o conhecimento sobre determinado assunto. Já quanto aos objetivos, a pesquisa do presente trabalho classifica-se como descritiva, e em relação aos procedimentos técnicos, possui caráter bibliográfico.

Neste contexto, se faz necessário a aplicação de medidas que possam neutralizar, reduzir e mitigar os impactos negativos ocasionados por um incêndio, ou até mesmo evitar que este ocorra, com base nos princípios e requisitos da Saúde e Segurança do Trabalho. Batista (2008) ressalta que os princípios da segurança do trabalho constituem um componente essencial ao processo de produção, principalmente, para uma indústria que visa não só lucros, como preservar seu patrimônio humano e material, de modo a garantir a satisfação de seus clientes por meio de padrões adequados de produtividades, baseados na qualidade de serviços. Além disso, corresponde a uma obrigação legal para a empresa, que possui um alto valor técnico, administrativo e econômico, capaz de promover benefícios significativos aos empregadores, empregados e a sociedade.

As empresas que utilizam mão-de-obra como parte integrante de suas atividades e oferecem situações de risco aos seus trabalhadores devem, de acordo com Pires (2015), criar e implementar meios e/ou dispositivos capazes de controlar, diminuir ou eliminar os riscos existentes, como é o caso da ocorrência de incêndios. Neste contexto, levando em consideração o risco de incêndios existente nas indústrias frigoríficas e, consequentemente, da ocorrência de combustão descontrolada no ambiente de trabalho deste setor, que tende a afetar diretamente a saúde, segurança e bem-estar dos indivíduos, a implantação de medidas de prevenção e combate de incêndios representam uma ferramenta fundamental. Pires (2015) ressalta que, a segurança contra incêndio deve visar a implantação tanto de medidas de prevenção, quanto de proteção, uma vez que, atuam em complemento.

Caso as medidas de prevenção falhem, as de proteção tendem a limitar o crescimento e a propagação do incêndio, reduzindo suas consequências. A implantação de equipamentos de controle e combate a incêndios constituem as principais ações de proteção ativa e de maior destaque dentro do ramo de segurança, que vise combater princípios de fogo. Com a finalidade assim, de extingui-lo ou controla-lo até a sua auto-extinção, proporcionando tempo a saída dos ocupantes da edificação de forma segura e rápida (GOMES, 2014). Geralmente, a instalação de equipamentos e instrumentos com esta funcionalidade, compreendem: o sistema de detecção e alarme de incêndio; sistema de sinalização de emergência; sistema de iluminação de emergência; sistema de extintores de incêndio; sistema de hidrantes ou mangotinhos; e sistema de chuveiros automáticos ou sprinklers; brigada de incêndio (GOMES, 2014).

Na câmara frigorífica, por ser um local de difícil acesso e, portanto, detecção de estágios iniciais de um incêndio, é aplicado um sistema de Detecção por Aspiração de Alta Sensibilidade (ASD), ilustrado na Figura 2, que compreende um sistema de sucção do ar, que por meio de uma tubulação o ar é transportado, para um detector de alta sensibilidade, que analisa qualquer pequena quantidade de fumaça e emite um sinal (STEFENON et al. Este sistema além de executar comandos de alarme, por meio de sinalização audiovisual (comunica o painel de controle), atua no processo de extinção das chamas, por meio do emprego de um gás FM 200 (que suprime o fogo por inundação total) (RESENDE, 2009). De acordo com Resende (2009), este tipo de detecção constitui um sistema em que tubos são espalhados pelas áreas a se proteger, os quais possuem vários orifícios, que recolhem continuamente amostras do ar ambiente, com o auxilio de uma unidade de aspiração.

Figura 2 - Sistema de Detecção por Aspiração de Alta Sensibilidade Fonte: Resende (2009, p. As amostras são encaminhadas para um filtro, onde se removem as partículas de pó e possíveis sujeiras, e, posteriormente, a um sistema calibrado de luz laser, com a finalidade de detectar partículas de fumo na amostra. Estes instrumentos atendem ao balizamento das rotas de fuga, auxiliando na indicação do caminho de saída da edificação e na identificação dos equipamentos de combate, assim como permitindo um nível de claridade suficiente (DIAS FILHO, 2016). Nos frigoríficos, as luminárias empregadas nos sistemas de iluminação de emergência, tem sua proteção em policarbonato (como demonstra a Figura 4), uma vez que, aquelas compostas apenas por vidro não podem ser utilizadas, sem proteção direta (STEFENON et al.

SISTEMA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO O sistema de combate por extintores de incêndio constitui um sistema de intervenção móvel e portátil, obrigatório por lei, que atua de forma imediata sobre os focos do incêndio e necessita de um operador para o deslocamento até o local do fogo, a fim de extingui-lo (SANTOS, 2010). Sendo assim, o extintor pode ser definido como um equipamento de acionamento manual, composto por substâncias nomeadas como agentes extintores, capazes de interromper a reação da combustão, utilizados, portanto, para o combate a princípios de incêndios. Cada extintor é classificado de acordo com a substância que possui, podendo ser à base de água, gás ou pó (DIAS FILHO, 2016). O sistema de hidrantes é composto por reserva de incêndio, bomba de recalque, tubulação, hidrante, abrigo de mangueira e registro de recalque, como ilustra a Figura 5.

De forma que, o agente extintor utilizado no sistema constitui a água e o seu método de extinção se encontra baseado no resfriamento. O sistema é empregado para conter e extinguir o incêndio em estágios iniciais, ou seja, quando o mesmo ainda estiver localizado, sem a ocorrência de inflamação generalizada, permitindo assim, a aproximação dos brigadistas com segurança, para executar as operações de combate ao incêndio (VIRGINIO, 2013). Figura 5 – Hidrantes Fonte: Dias filho (2016, p. É exigido que todos os pontos de hidrantes sejam sinalizados, de modo a permitir sua rápida localização, uma vez que, não devem estar obstruídos ou obstruir rotas de fuga, podem ainda, ser instalados em ruas (fácil acesso). O obturador é constituído, normalmente, por uma ampola de quartzoid, que contém um liquido que, sob a ação do calor, se expande, rompendo a ampola e permitindo a aspersão da água sobre o local, após incidir sobre um defletor (VIRGINIO, 2013).

BRIGADA DE INCÊNDIO Apesar da instalação de medidas passivas e ativas (em especial, de equipamentos de proteção) contribuírem de forma positiva para o combate a incêndios, este fato não garante que, na ocorrência de um sinistro, este seja extinto em seu princípio (início). É necessário, portanto, que os ocupantes da indústria/empresa tenham, no mínimo, conhecimentos básicos sobre a operação de tais equipamentos, uma vez que, constituem fatores fundamentais para a eficácia do método de combate, principalmente, perante uma situação de emergência (VIRGINIO, 2013). De acordo com Santos (2010), a utilização de equipamentos de proteção deve ser realizada por uma equipe especializada, denominada como Brigada de Incêndio. Segundo Virginio (2013), a brigada de incêndio representa um importante instrumento, que pode ser definida como um grupo organizado de pessoas treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, no abandono e combate de focos, bem como princípios de incêndio.

Uma vez que, estas empresas e indústrias do ramo frigorífico, costumam apresentar condições precárias, caracterizadas pela ausência de equipamentos ou sistemas de segurança eficientes, bem como de programas de monitoramento e manutenção, o que tende a favorecer a ocorrência de incêndios por causas naturais e acidentais. Nas indústrias frigoríficas, os ambientes costumam apresentar características extremas, como a baixa temperatura, que dificulta a implantação de sistemas eficientes, por exemplo, a base de água. Desta forma, é possível concluir ainda que os sistemas de combate, quando implantados de forma adequada e com base nas especificações destas edificações, constituem uma ferramenta fundamental para a área da segurança do trabalho e do indivíduo, uma vez que, permitem identificar, controlar e evitar o surgimento deste evento, consequentemente, eliminando ou reduzindo as consequências advindas da combustão descontrolada.

Conclui-se, por fim, que a implantação de sistemas de combate é de extrema importância para os frigoríficos, uma vez que, são instrumentos relevantes de prevenção e proteção, e assim, estabelecem uma maior segurança ao local, principalmente, em estruturas que já vêm apresentando um estado deteriorado ou certo nível de precariedade, e que se encontram suscetíveis a ação do fogo. Desta forma, tendem, de forma direta, a reduzir e até mesmo, evitar danos ambientais, econômicos e sociais. BATISTA, F. J. Gestão da Saúde e Segurança do empregado no ambiente de trabalho: Estudo de Caso no Laboratório Teuto S/A. f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente). A. DA SILVA, R. Metodologia Científica. ª ed.

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f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros: Manual de Segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco. ª ed. São Paulo: MSCIEAR, 2006, 99p. POLLUM, J. A Segurança contra incêndio em edificações históricas. Faculdade de Engenharia – Universidade do Porto. Porto, 2009. SANTOS, E. C. O. D. ONO, R. SILVA, S. B. CARLO, U. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010. SSP, Segurança do estado dos negócios da Segurança Pública. Instrução técnica n° 014/2010: Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco. São Paulo: Corpo de Bombeiros, 2010, 15p. In: III Simpósio Internacional Ciência, Saúde e Território, v. n. p. TOKIO MARINE. Riscos em foco.

Universidade Federal Rural do Semiárido. Mossoró, 2013.

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