ENSINO E PESQUISA FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA FORMAÇÃO DOCENTE EM ADMINISTRAÇÃO

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Finanças

Documento 1

Diante dos pressupostos, pode-se observar que para se conseguir um desempenho significativo na cadeia produtiva, o país precisa incentivar o desenvolvimento de pesquisas voltadas para a área econômica e administrativa, e as pesquisas por sua vez, só trarão respaldo consideráveis uma vez que os profissionais que estiverem desenvolvendo-as forem capacitados, logo a formação docente é muito importante tanto para a realização da capacitação dos profissionais que estarão compondo as cadeias produtivas como, para o desenvolvimento de pesquisas e estudos nos mais variados temas. Palavras-chave: Industrialização. Pesquisa. Ensino. Administração. Assim, de acordo com Ponte (2008), a Educação se constitui como um campo de práticas sociais, de investigação acadêmica e de formação, sendo que seu objeto de estudo, embora em construção, constitui-se no ensino e aprendizagem da área de ensino em suas múltiplas relações, em diferentes processos educativos.

A construção e aquisição do conhecimento durante o período de graduação é amplamente discutida, as várias discrepâncias sobre o que é ou não relevante no processo de aprendizagem abrange décadas de pesquisas e teses com diferentes opiniões, mas o foco principal é o mesmo, de que à construção de um repertório de conhecimentos necessários ao futuro docente, que deverá ser intermediador no processo de aprendizagem de jovens alunos, é muito importante e deve ser amplamente desenvolvido, pois o professor possui papel fundamenteal no desenvolvimento educacional e social, então necessita possuir uma base de conhecimento sólida. Isso não se configura como algo contraditório, visto que uma das características da educação é ser interdisciplinar, o que implica na necessidade de recorrer a distintas áreas para auxiliar na compreensão de um determinado assunto.

Sobre esta temática, D’ambrosio (1997) elucida que a educação matemática, ao qual está inserida no campo de ensino da adminsitração, é uma “área de conhecimento interdisciplinar envolvendo, além da própria matemática, conhecimentos de sociologia e política, psicologia e ciências da cognição, antropologia e história, artes e comunicação, e inúmeras outras áreas”. Um dos primeiros aspectos reconhecidos, quando se discute sobre a formação do professor frente às demandas atuais, é que a formação desse profissional é complexa e implica na construção de uma variedade de conhecimentos de diferentes naturezas. Uma vez que o ensino segue as mudanças bem como o desenvolvimento da sociedade. Para que fosse possível a realização de novas oportunidades de cursos era necessário existir uma condição de motivação para a sua criação, e esta por sua vez era proporcionada por meio da necessidade de capacitar os profissionais que atuavam dentro do mercado.

Em se tratando do curso de administração, se viu a necessidade de se ter um profissional que desenvolvesse as atividades empresariais relacionadas ao controle, análise e planejamento das funções empresariais desempenhadas. Pode-se perceber uma ascensão dessa necessidade a partir da década de 40, onde segundo os estudos desenvolvidos pelos autores Andrade e Amboni (2002), eram necessárias a aquisição de uma mão-de-obra que fosse qualificada para fornecer suporte as modificações econômicas e administrativas uma vez que a sociedade estava vivenciando um processo de industrialização. A primeira formação dentro da área de administração surgiu com a formação em nível profissionalizante para que fosse possível atender a demanda industrial do país. Por meio da realização de parcerias com instituições de ensino superior norte americano influenciou o desenvolvimento do currículo e da bibliografia utilizadas no curso.

Assim, surge no país o primeiro currículo especializado em administração, modificando totalmente os parâmetros que serão posteriormente adotados no ensino superior. A partir da década de 60, a Fundação Getúlio Vargas passou a ofertar cursos de pós-graduação e mestrado, fornecendo capacitação para os docentes da área econômica e administrativa. E na metade da década de 70 a FGV, lançou o programa de doutorado nessas áreas. E por meio dessas inciativas vão surgindo novos cursos de nível superior de ensino e novas faculdades e universidades em todo o país. Para tanto, a educação profissional é desenvolvida com o intuito de se realizar a articulação entre as diferentes áreas da educação continuada. Assim, as escolas técnicas bem como as profissionais, ofertarão os cursos regulares e especiais, abertos à comunidade, condicionados a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

BRASIL, 1996). Por meio das legislações que regem o ensino no país bem como as características de sua criação e história e perceptível e o ensino profissionalizante e técnico no país, atendeu a diferentes exigências dos governos sendo moldadas as exigências econômicas e industriais que eram características de cada período. O fator econômico sempre foi o impulsionador das mudanças e demandas que moveram o fazer pedagógico dentro da rede pública de ensino, a pouco tempo que o foco mudou-se para as questões sociais, buscando-se uma melhor qualidade de vida para a população por meio da sua capacitação bem como as pesquisas que ali se desenvolvem. A falta de planejamento é um dos fatores responsáveis pela mortalidade das empresas se apresentando como a disfunção do mundo organizacional.

O ato de organizar possui sua junção com o planejamento refletindo diretamente em como a corporação busca por cumprir o seu plano que foi desenvolvido. Ou seja, a organização possui como ações subjetivas a distribuição de tarefas, o agrupamento dos setores e a alocação dos recursos que serão disponibilizados para cada um deles. A liderança está relacionada aos fatores humanas que possuem a característica de influência no que diz respeito às atividades que são desenvolvidas pelos colaboradores uma vez que se busca alcançar o desenvolvimento e crescimento da corporação. Em uma sociedade que possui os preceitos de competitividade dentro dos setores onde se busca um alto cargo além de uma modificação muito rápida dos processos gerenciais a liderança desempenha o papel de criar uma cultura que seja dinâmica e favorável dentro da empresa, fazendo com que se crie um canal de comunicação onde os objetivos da empresa sejam discutidos por todos os setores e colaboradores de uma maneira eficaz, fazendo com que se tornem críticos para o desenvolvimento da organização.

As transformações culturais que ocorrem com esta revolução são profundas, a sociedade está cada dia mais conectada entre si, exigindo soluções rápidas, comunicação ilimitada, novas formas de adquirir conhecimento e com um mercado de trabalho muito mais exigente. Neste panorama, a educação necessita de uma reestruturação completa, para que forme indivíduos que atendam as demandas da sociedade atual, surge assim, o conceito de Educação 4. Dentro deste novo sistema existe a corrente do ensino colaborativo, onde o aluno passa a ser o centro da própria aprendizagem e o professor passa a ser mediador no processo educacional, auxiliando na interpretação dos estímulos, atribuindo significado as informações recebidas e utilizando estratégias interativas. Esta corrente parte do pressuposto de que cada um possui uma habilidade diferente, um conhecimento previamente adquirido pela convivência social, que se torna essencial dentro do grupo ao qual está inserido para a construção de um conhecimento contextualizado.

O ensino colaborativo vem trazer uma metodologia onde a transmissão do conhecimento é mais efetiva, sendo possível manter o interesse dos alunos, pois a aprendizagem está de acordo com sua realidade e a forma como eles se comunicam e interagem com o ambiente. Sendo também muito importante para a aquisição da prática profissional o desenvolvimento de projetos voltados para a área de pesquisa podendo ela ser eduacional ou ainda aplicada nas áres de economia e gestão empresarial, proporcionando ao acadêmico a junção dos dois mundos: o científico (por meio das teorias) e a prática (por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisa e ensino). Para que esta metodologia seja possível, é necessário por em prática alguns princípios, como a personalização do ensino, contextualização do conhecimento apresentado, criação de um ambiente propício, atuação do professor como mediador e utilização da tecnologia para realização das aulas.

Se levarmos em conta o momento ao qual estamos passando, pela pandemia do Covid-19 que se alastrou pelo mundo, e acaba por abalar toda a estrutura econômica, social e sanitária do nosso país. Por meio desse acontecimento, pode-se perceber a importância que ações que possuem enfoque para ás áreas que estão voltadas ao desenvolvimento de uma vacina, ou seja, a importância da pesquisa para o desenvolvimento e aquisição de um novo conhecimento. Porém, não é somente na área da saúde que ela é importante em todos os campos do saber se faz fundamental. O pressuposto é de que o conhecimento é um processo de construção coletiva, resultado não apenas da razão, mas da emoção e da afetividade, em que educador e educando se relacionam como sujeitos do processo de interpretação da realidade.

Por isso que a realidade (objetiva e subjetiva), entendida como objeto de estudo, é a mediadora da relação educador-educando. Ambos, partindo dos seus conhecimentos, preconceitos, idiossincrasias, visões do mundo, buscam, por meio da observação, percepção, registro, reflexão, conceituação, síntese, o entendimento realidade que está sempre em processo de transformação. FRANÇA FILHO; ANTUNES; COUTO, 2020, p. Porém somente a utilização das plataformas não fará com que o aluno desenvolva o saber a respeito da temática que lhe foi proposta, é necessário que o professor tenha conhecimento da plataforma onde está interagindo com seus alunos a fim de garantir a efetividade das práticas por ele adotada. No que diz respeito a esfera educacional, devem ser realizadas ações a fim de se garantir uma igualdade educacional, uma vez que os processos de ensino-aprendizagem estão sendo construídos por meios digitais, e a realidade de grande parte da população do nosso país não possui as condições mínimas para a sua sobrevivência que dirá acesso aos meios de comunicação via internet.

Os desafios para os educadores é ainda maior, como conseguir passar e direcionar os alunos para a realização das atividades por plataformas digitais? Muitos dos profissionais da educação são consumidores da tecnologia e agora se veem obrigados a realizar a inversão de papeis sendo produtores. Muitas das formações que esses profissionais tiveram ao longo da sua prática docente não os prepararam para esse momento. Buscamos por meio de todos os métodos possíveis resistir a esse impasse que estamos vivendo e desenvolver novas técnicas e metodologias para serem desenvolvidas com os alunos, o momento é de isolamento social e devemos preservar a vida de todos o desafio é gigantesco, mas devemos nos doar ao máximo ao processo e pedir para que essa realidade mude logo e que possamos todos juntos nos ajudar a superar as barreiras que foram impostos ao sistema educacional mundial.

Além de todos esses desafios expostos para que o professor consiga desenvolver sua metodologia de ensino e estar em contato com os alunos, outro parâmetro a ser considerado diz respeito a realização dos processos avaliativos. Sobre ensino, aprendizagem e a sociedade da tecnologia: por que se refletir em tempo de pandemia.  Prospectus, Itapira, v. n. p. fev. v. n. p. Revista Encantar. Disponível em: http://www. br/historico. Acesso e m: 01 ago. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. br/pdf/ciedu/v22n2/1516-7313-ciedu-22-02-0505. pdf. Acesso em: 04 ago. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria a prática. Disponível em: https://www. e-publicacoes. uerj. br/index. php/tamoios/article/ view/50535. pdf?sequence=1&isAllo wed=y.

Acesso em: 04 ago. NACARATO, Adair Mendes. A formação do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. Acesso em: 04 ago. OLIVEIRA, Hudson do Vale de; SOUZA, Francimeire Sales de. DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO: REFLEXÕES EDUCACIONAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA (COVID-19).  Boletim de Conjuntura, Boa Vista, v. n. edu. co/1188/1/daPonte2008A_SEIEM_55. pdf. Acesso em: 05 ago. ROLKOUSKI, EMERSON. infoescola. com/educacao/a-formacao-inicial-do-educador-matematico-uma-analise-critica-dos-cursos-de-formacao/. Acesso em: 04 ago.  SANTOS JUNIOR, Verissimo Barros dos; MONTEIRO, Jean Carlos da Silva. EDUCAÇÃO E COVID-19: as tecnologias digitais mediando a aprendizagem em tempos de pandemia. php/encantar/article/ view/8583. Acesso em: 04 ago. SHEIBE, Leda. Formação docente para a educação básica: um desafio para o ensino superior no século XXI. Florianópolis: NUP,CED, 2002.

Contribuições da formação inicial do professor de Matemática para a prática docente na educação básica. Disponível em: https://www. ufsm. br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppgemef/wp-content/uploads/sites/534/20 20/03/CC_Vieira_Jose_ErisvadoLessa. pdf.

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