Errar para acertar: análise sobre a importância da correção e do feedback em ensino de língua inglesa

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Linguística

Documento 1

O resultado da pesquisa foi que, quanto mais o professor naturaliza o erro, com meta de acerto e resultado satisfatório, mais o aluno cria afetividade e aprende o idioma com facilidade. Palavras-chave: Língua Inglesa. Correção. Feedback INTRODUÇÃO O ensino da língua inglesa, desde 2017, ocupou a posição de base comum curricular na Educação Básica, tornando-se matéria obrigatória a partir do 6º ano. Porém, anteriormente, ao ocupar a base diversificada de ensino, já existia uma preocupação com os métodos do ensino da língua, e também com a forma de correção e feedback da língua no momento da aprendizagem. de 16 de fevereiro de 2017 alterou esse parágrafo e instituiu a obrigatoriedade do inglês no currículo do ensino fundamental a partir do sexto ano.

Ou seja, anteriormente, as escolas tinham a autonomia de escolher qual língua estrangeira seria ministrada na base diversificada, incluindo a carga horária e a quantidade de aulas. Com a atual Lei, o ensino necessariamente do Inglês se torna obrigatório. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa do Plano CDE para o British Council em 20152, encontram-se duas principais esferas de regulamentação da implementação da língua inglesa na Educação, sendo elas, a esfera federal e a esfera estadual e municipal, cada uma com sua particularidade. Na esfera federal, embora a Constituição Federal garanta a oferta das disciplinas, ela não garante a obrigatoriedade das mesmas, até mesmo da Língua Inglesa. Por outro lado, no assunto das esferas, as esferas estaduais e municipais, com a regra de que sigam os PCNs e a LDC, estão livres para decidir a maior parte das ofertas da Educação Básica, em especial com relação à língua estrangeira, ao escolher qual língua será ensinada, a quantidade de aulas por semana, a duração das aulas, as habilidades trabalhadas, entre outros aspectos.

BRITISH COUNCIL, 2015. A pesquisa ainda revela um dado interessante relacionado ao inglês enquanto base diversificada (2015, p. O ensino da língua estrangeira pertence à parte diversificada da Base Curricular Comum, o que significa que deve ser adaptado às realidades regionais, sendo que algumas redes optam por não oferecer língua inglesa (optando, ao invés disso, por oferecer o ensino de outras línguas). O fato de pertencer à parte diversificada faz com que a língua estrangeira seja menos regulamentada e muitas vezes considerada complementar dentro do currículo escolar. O ensino da língua na escola privada ainda encontra uma seriedade maior, pois não é encontrada nenhuma dificuldade na disponibilidade do material didático, que muitas vezes, já é oferecido pelo sistema de ensino, ou, em outros casos, a escola permite que o docente escolha um livro de sua preferência.

De acordo com a pesquisa feita para o British Council do Instituto de Pesquisa do Plano CDE (2015 p. com relação ao ensino na escola pública de língua inglesa e suas dificuldades: Muitos dos problemas observados no âmbito do ensino do inglês são característicos do sistema de ensino público como um todo, afetando tanto escolas municipais quanto estaduais, de norte a sul do país. As principais dificuldades encontradas são indicativas de ambientes de alta vulnerabilidade social, onde se encontra violência dentro e fora da escola, excesso de alunos nas salas de aula, turmas desniveladas, falta de recursos didáticos, alunos com problemas básicos de leitura e escrita e a existência de funcionários com contratos de trabalho precários e insatisfação com seus salários.

A partir disso, vemos que, a língua Inglesa, assim como as demais disciplinas, também sofre os fatores existentes no contexto da escola pública atual, em sua maioria, e no contexto do cotidiano dos alunos da escola pública. Com essa afirmação, é possível afirmar que, o ensino da língua inglesa, precisa estar de acordo com o contexto da unidade escolar, também adicionado a realidade da classe e dos alunos ali presentes. O ensino da Língua Inglesa, assim como as demais disciplinas, também trabalha com temas transversais, ou seja, dentro do conteúdo do idioma, é possível trabalhar com diversas temáticas, o que pode auxiliar docentes de outras disciplinas. De acordo com os PCNs de Língua Inglesa de 1998, falando de temas transversais, afirma que: Assim, os temas transversais, que têm um foco claro em questões de interesse social, podem ser facilmente trazidos para a sala de aula via Língua Estrangeira.

Os temas transversais podem ser focalizados pela análise comparativa de como questões particulares são tratadas no Brasil e nos países onde as línguas estrangeiras são faladas como língua materna e/ou língua oficial. Essas questões podem envolver tópicos como: o respeito à ética nas relações cotidianas, no trabalho, e no meio político brasileiro; a preocupação com a saúde; a garantia de que todo cidadão brasileiro tenha direito ao trabalho; a consciência dos perigos de uma sociedade que privilegia o consumo em detrimento das relações entre as pessoas; o respeito aos direitos humanos (aqui incluídos os culturais e os lingüísticos); a preservação do meio ambiente; a percepção do corpo como fonte de prazer; a consciência da pluralidade de expressão da sexualidade humana; a mudança no papel que a mulher desempenha na sociedade; a organização política das minorias étnicas por exemplo, os maoris na Nova Zelândia, os quechuas no Peru, os argelinos na França, os ianomâmis no Brasil e na Venezuela e não-étnicas por exemplo, idosos, portadores de necessidades especiais, homossexuais, falantes de uma variedade não hegemônica.

Corrigir uma tarefa em outro idioma não é tão fácil, pois, é uma outra língua, que envolve outra cultura, dentro do contexto do aluno e da cultura dele, então vários fatores são levados em consideração. Muitos professores têm como hábito corrigir o aluno no momento em que ele comete o erro na pronúncia da Língua Inglesa, o que, de certo modo, pode confundir o aluno, ou fazer com que ele fique tímido. Outros, no entanto, não se importam. Por outro lado, é certo dizer que nem mesmo as escolas de idiomas, nem a escola pública dá um suporte correto ao professor de como corrigir essas atividades, que pode ter vários resultados e reações nos alunos. No caso, o mais recomendado, em primeiro lugar é que o professor tenha bom sendo no momento do feedback e da correção, pois, se tratando de outro idioma, pode “traumatizar” ao aluno.

Além do citado por Lyrio, temos também que considerar que, para o docente de Inglês, a correção e o feedback devem fazer parte de um processo anterior, o planejamento da aula. Outro fator que ocorre com relação a correção e ao feedback, é no que deve ser dado mais atenção, a correção oral ou escrita? Pois, a correção oral, trata-se necessariamente de pronunciação, de entonação correta das palavras, de frases, e na parte escrita, das regras da gramática e da grafia em si das palavras. De acordo com algumas instruções do endereço eletrônico Busy Teacher, na postagem “How To Correct Mistakes3”, em tradução livre, como corrigir erros, de Tara Arntsen, ao introduzir um novo vocabulário, dar ênfase a pronuncia e a repetição durante os exercícios de repetição frasal, faz com que os alunos se familiarizem com as palavras que não lhe são comuns, e devem fazê-la em repetição em coro.

A repetição solo deve vir posteriormente, pois os alunos devem se acostumar primeiramente com a repetição em conjunto. O passo seguinte, na introdução dos vocabulários novos, é fazer com que os alunos voluntariamente, pronunciem palavras ou frases individualmente, e neste passo, é importante checar a pronuncia, e além disso, garantir que o aluno faça em frente a classe ou não. Em elicitação, a correção é entendida como quando o professor solicita que o aluno reformule imediatamente o enunciado, e por último, a repetição corretiva que ocorre quando o professor repete o enunciado que foi mal formulado pelo alno, enfatizando pela entonação, mas não provê a forma correta, fazendo com que o aluno perceba o erro cometido. Contudo, as autoras ainda enfatizam que tipos de feedback como o recast não permite que o aluno faça a autocorreção, e, como já dito anteriormente, é um dos tipos mais utilizados de correção.

O que se percebe, é que a maioria dos professores tem na mente que, ao fazer a correção no lugar do aluno, ele pode reconhecer o erro, mas, isso não faz que perceba por si mesmo, e faça a devida correção, sendo assim, é possível dizer que, ao fazer esse feedback, pode ser que o aluno não reaja ao feedback de maneira tão satisfatória. Assim, conclui-se que, o professor tem que estar atento ao tipo de correção que ele fará, ao feedback dessa correção, no entanto, incentivar o aluno a fazer a autocorreção, mas primeiramente, fazer esse feedback isoladamente, para posteriormente fazê-lo em grupo. Questões como a empatia para com o aluno, e, deixar claro para o mesmo como a correção é feita e se ela surte algum efeito também deve ser levada em consideração, para que o exercício da autocorreção seja feito, mesmo que vez ou outra o professor necessite fazer, até não precisar mais fazer correção alguma.

São Paulo, SP: British Council Brasil, 2015. LYRIO, Aurélia L. L. “Expectativas de professores e alunos com relação à correção do erro oral em língua inglesa”. In: LEFFA,Vilson (org.

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