Estágios de aprendizagem motora e iniciação esportiva no Voleibol

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

De acordo com teixeira (1990) os movimentos não possuem qualquer automatização, necessitando pensar em todas as partes daquele movimento, ocasionando assim, muitos erros. Já o associativo, algumas características no movimento começam a ser modificadas. Teixeira (1990) aborda que os erros começam a aparecer em menos quantidade, assim como a auto correção do movimento começa a ser desenvolvida junto a automatização de algumas tarefas, ou seja, ele ainda necessita de atenção ao fazer a ação, porém não tanto quanto no estágio anterior. Ao chegarmos nos estágio autônomo, o movimento se torna eficiente, o erro na execução pouco aparece, possibilitando também a criação de novas ações motoras (Braz, 2010). Neste estágio o aprendiz necessita de pouca atenção para a realização dos movimentos já que estes estão praticamente automáticos.

Para Teixeira (1990) é diversos aspectos que se diferenciam entre iniciantes e habilidosos, dentre eles estão, a clareza da meta, o relacionamento com o novo, a especificidade, a velocidade que as informações são apresentadas. É preciso também que o professor saiba selecionar as devidas tarefas diante do ambiente no qual está inserido (Teixeira 1990). Autores apontam um fator crítico em relação a isso, que seria a lei da complexidade, que nada mais é do que você selecionar os movimentos a serem aprendidos, de acordo com o estágio de aprendizagem em que o aluno se encontra. Billing em 1980 já apontava uma relação de aspectos de tarefas motoras mais ou menos complexas. O autor afirmou que a nível de mecanismos perceptivos, o principal aspecto seria o número necessário de estímulos a serem analisados para que o aprendiz consiga executar a ação.

Assim como qualquer outro esporte, o voleibol possui regras, estas que se adaptadas da forma correta, de acordo com Guimarães (2000) é a vantagem mais adequada na iniciação do voleibol porque dá oportunidade ao aluno de jogar sem ser punido, tornando as ações motoras melhores e com menor pressão emocional. Para que isso ocorra, além da adaptação das regras é preciso também que o professor saiba adequar o ensino de acordo com o nível técnico dos alunos, tanto de modo em relação a capacidade de motivá-los, quanto à didática a ser escolhida. Wilkinson (1992) e Zubiaur et al. quando citados por Junior (2006) recomendam livros e vídeos. A leitura de livros técnicos de voleibol ajudaria os alunos a debaterem suas táticas em aulas teóricas, assim como o uso de vídeos seriam importantes para que os aprendizes aprimorassem o feedback no ato de sua prática.

Rev. bras. Educ. Fís. Esp. POSNER, M. I. Human performance. Belmont: Brooks/Cole, 1967. GUIMARÃES, G. a ed. Porto: Universidade do Porto, p. Ré, A. H. N.

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