ESTUDO SOBRE NEFROPATIA, NEUROPATIA, RETINOPATIA E SUAS RELAÇÕES COM A DIABETES MELITO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Foi estudado, as principais doença resultantes da diabete melito entre elas a nefropatia diabética, a neuropatia diabética e a retinopatia diabética. A nefropatia acomete até 40% dos pacientes com diabetes melito diabete melito tipo 1 e tipo 2, sendo a principal causa de insuficiência renal crônica naqueles pacientes que ingressam em programa de tratamento de substituição renal. A Neuropatia é inicia o processo fisiopatológico, levando à ulceração e à amputação. Já a neuropatia consiste em um processo patológico insidioso e progressivo, na qual a severidade não está diretamente representada nos sinais e sintomas desenvolvidos pelos pacientes. Conclui-se que estas doenças diabéticas são as principais complicações da diabetes melito e estão interligadas à presença de outras complicações como a longa duração da diabetes, história familiar de diabetes ou de doença renal, hipertensão arterial, proteinúria, dislipidemia e descompensarão metabólica, que agravam os quadros clínicos observados.

A diabetes melito pode ser considerada como um problema de saúde universal, afetando populações de países em todos os estágios de desenvolvimento. Conforme dados do (IBGE), o Brasil, com cerca de 10 milhões de diabéticos, é o 6º país do mundo em número de pessoas com diabetes. Em São Paulo, encontrou-se o maior índice entre as capitais brasileiras: 10 casos a cada 100. habitantes. Estima-se que no Brasil 7,6% da população urbana entre 30 e 69 anos apresente diabete melito, sendo que 46% dos casos não se sabem portadores de diabete melito. pacientes em diálise, dos quais 64. estão em hemodiálise e 6. em diálise peritoneal. Vinte e cinco por cento dos diabéticos estão em diálise e, destes, 29% na região Sul. No Rio Grande do Sul, em 1996, a doença renal primária foi atribuída ao diabetes melito em 26% dos casos admitidos em programas de diálise”.

Atualmente, o efeito benéfico da diminuição da ingestão proteica na evolução da nefropatia diabética apresenta a melhor fundamentação em estudos clínicos bem delineados. neuropatia diabética A neuropatia diabética é comumente encontrada em indivíduos com diabetes melito tipo 1 ou 2, afetando até 50% destes. Há heterogeneidade de formas e de manifestações clínicas da neuropatia diabética na dependência do segmento do sistema nervoso acometido. A neuropatia diabética sensório-motora simétrica distal é a forma mais frequente, na qual há degeneração distal retrógrada e simétrica de nervo motor ou sensitivo. Afirma (CATERINA, LIAO, & LIBBY, 2000) que comprometimento dos nervos motores dos membros inferiores no indivíduo diabético determina hipotrofia muscular, deformidades e pontos de pressão anormais; o comprometimento dos nervos sensitivos manifesta-se por distúrbios da sensibilidade nas extremidades podendo chegar à anestesia, os movimentos mais afetados são flexão, inversão e aversão de tornozelo e movimentos da primeira articulação metatarso falangeana, esses movimentos, quando limitados, diminuem a habilidade do complexo do pé de absorver o choque e as rotações transversais durante a marcha, contribuindo para a patogênese da ulceração plantar no pé insensível, ocorre o aparecimento de deformidades como dedos em martelo e em garra, deslocamento de coxins gordurosos sob as cabeças dos metatarsos, aumentando as pressões plantares nessas regiões, predispondo a ulcerações, infecções e necrose, a atrofia muscular observada nos pacientes com neuropatia diabética, especialmente nos músculos intrínsecos do pé, pode causar deformidades, diminuição da amplitude de movimento de pé e tornozelo, também contribuindo para o aumento de pressões plantares.

A diminuição da síntese de fator de crescimento neural no diabetes parece estar envolvida na patogênese da degeneração das fibras pequenas, que têm papel importante na sensação dolorosa e térmica. Outro membro da família das neurotrofinas parece ser importante para a sobrevivência e função das fibras nervosas grandes, responsáveis pela sensação de vibração, posição e, possivelmente, motora. Menciona (S & Ferreira, 2001) que a neuropatia diabética, no sentido mais amplo, abrange um largo espectro de anormalidades, afetando componentes do sistema nervoso periférico e autonômico. As anormalidades neurológicas ocorrem tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2, assim como em formas de diabetes adquiridas. Existem consistentes evidências de que a complicação neuropática pode ser prevenida em ambos os tipos de diabetes melito, justificando seu rastreamento.

Entretanto, considerando a mesma duração de diabete melito, a proporção de pacientes com retinopatia diabética proliferativa varia de 40% a 60%. Esta diferença na incidência de retinopatia diabética proliferativa e outros estágios de retinopatia diabética sugere a existência de mecanismos patogênicos e fatores de risco próprios para a forma proliferativa da doença. Aponta (AM, SH, & H, 2002) não existe cura para a retinopatia diabética, estando os esforços terapêuticos concentrados nos fatores de risco para o aparecimento e agravamento da doença retiniana e no tratamento cirúrgico das lesões com alto risco de evolução para a retinopatia diabética a visual. Os estudos multicêntricos que vêm sendo realizados permitiram o estabelecimento de recomendações quanto ao acompanhamento e manejo da retinopatia diabética, além de reforçar a importância dos fatores de risco associados à retinopatia diabética.

Os níveis séricos elevados de glicose induzem a uma série de anormalidades bioquímicas e celulares na retina, que podem provocar as alterações vasculares encontradas na retinopatia diabética. Foram levantados dados que demostraram, uma maior prevalência desses fatores de risco, nomeadamente a longa duração da diabetes, história familiar de diabetes ou de doença renal, hipertensão arterial, proteinúria, dislipidemia e descompensarão metabólica, que agravam os quadros clínicos observados. Bibliografia AM, F. SH, M. H, S. A proteinúria como fator de risco para retinopatia diabética. Diabetes Complications. CATERINA, R. LIAO, J. LIBBY, P. Fatty acid modulation of endothelial activation. d. Resultados da Amostra do Censo Demográfico 2000. BRASILIA, BRASIL. Acesso em 05 de 03 de 2020, disponível em http://www.

ibge. e. Contribuição da Nefropatia Diabética para a insuficiência renal crônica na Grande São Paulo. São Paulo. Jorn Bras Nefrol. REAL, J. B. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002: Diagnóstico e classificação do diabetes melito e tratamento dodiabetes melito tipo 2. Diagraphic. Scheffel, R. e.

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