EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA E SUAS REPERCUSSÕES

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- A presente pesquisa parte do pressuposto de pensar os desafios da atual conjuntura no trabalho profissional do assistente social nos diversos espaços sociojurídicos, assim, esse estudo faz-se da exigência em pensar o papel do assistente social e do próprio serviço social frente aos desafios da sociedade contemporânea, uma sociedade que tem se apresentado desigual e violenta, desafiando o poder público. Este artigo de pós-graduação apresenta reflexões a respeito da pesquisa realizada com objetivo de analisar a prática profissional diante de cenários violentos e de personagens sociais vítimas desse sistema desigual de sociedade de classes. Portanto, a pesquisa trabalhando sob a metodologia qualitativa, busca envolver uma análise social no tocante a violência e cuidado social do serviço social no trato com a resolução da questão.

PALAVRAS-CHAVE: Serviço social. A metodologia optada foi a qualitativa, de pesquisa bibliográfica, foi nessa via aqui buscada a caminhar e refletir, e humanizar, a prática da profissão. DESENVOLVIMENTO O debate inicia-se abordando a conjuntura do estado brasileiro mediante atuação do assistente social no quadro clínico de segurança pública, imperando, contudo, trazer em mente a própria definição da profissão que em sua natureza mais primitiva, natural e preliminar, chama pelo resguardo do estado social. Atentando-se e pensando especificadamente na esfera da segurança pública e dos quadros de alta violência existentes na sociedade brasileira, busca-se encontrar uma via de encaixe para a atuação do assistente social, sendo imperativo para a felicidade dessa problemática. Contudo, deve ser visto qual a motivação ou verdadeiro papel da assistência social na sociedade civil frente a sociedade.

Nesta assertiva, em verdade, numa incursão preliminar, o estudioso marxista e assiste social José Paulo Netto (2006, p. O sujeito social aprisionado em suas dificuldades e largado a traças pelo estado, pode contar com o assistente que o ampara em vários espaços, seja na sociedade livre, ou quando os esta encarcerado na cadeia enquanto sua família fica aberta a ataques do estado e desamparada. É relevante compreender que, a complexidade de atuação no campo social em tempo e espaço referente ao Brasil, no recorte temporal do século XXI, é marcado por conflitos internos teóricos e práticos. É válido ressaltar que o processo de surgimento da profissão e regularizam ocorre após tragédias causadas pelo avanço do capitalismo moderna que destrói as bases do direito de igualdade assegurado pela Constituição, o que acaba indiretamente atingindo a própria profissão.

Segundo Mendes (2009, p. Ocorreram notáveis avanços no que diz respeito à legislação federal, instrumentalizando instituições e, principalmente, o cidadão comum, contra o arbítrio e a violência ilegítima praticada por órgãos oficiais no desempenho de suas funções. Como assistentes sociais têm visto e atestado mediante a desigualdade, a existência da constituição assegurado sua atuação, ainda que de forma razoavelmente restrita, vista a pouca disposição do estado em preservar os direitos oriundos ainda da Revolução da razão, da luz e da igualdade, que volta-se nos antigos preceitos da Revolução Francesa de “justiça, igualdade e fraternidade”, não posto em prática pelo estado brasileiro em nenhum momento de sua história. A priori, segundo Robert e Séguin (2000, p.

o acesso à justiça não é apenas o acesso aos Tribunais, que é representado pela figura do Juiz, mas principalmente o acesso ao Direito e à justiça social, igualdade e cuidados aos mais excluídos da sociedade. Nesse sentido, compreender nesse ponto que tem-se que é imprescindível seguir nessa discussão, sem mencionar a atuação jurídica com seu corpo formado, alheio a sociedade e seus andamentos e necessidades sociais. À medida que o próprio jurídico (sob olhar do estado) vira as costas para a sociedade, sobra para o assistente social prestar serviço e amparo ao estado. Marx, (1818-1883) interpretou a história da humanidade como a história de uma luta constante com a natureza. A ação humana se define então como trabalho, como técnica.

Tentando dominar a natureza, pelo trabalho, para humanizá-la, o homem encontra sempre a resistência do material, mas, ao tentar transformar a matéria ao redor dele, ele também se transforma: ao trabalhar, ele se faz trabalhador, se especializa, se adapta aos segredos do material, se produz (VALLS,1994, p. A argumentação de Karl Marx, cai como uma luva ao pensar o andamento da sociedade burguesa brasileira enquanto um roda violenta viciante de desigualdade, que se inicia no processo de produção e se estende pelos demais campos da sociedade, política, religião, ciência, cultural, educação, por fim, maquiando o próprio estado. Nesse sentido, é preciso voltar o olhar para a proteção social, em que tem-se visto a crescente por uma demanda de sujeitos cotidianamente que sofrem com a violência urbana, exposição ou contato ao ato intencional de força ou subjugação contra o cidadão infringida no limite do espaço urbano (PINHEIRO & ALMEIDA, 2003).

Com efeito, assim, vê-se que a política neoliberal desenvolvida e aplicada no Brasil afasta a situação de igualdade e provoca o contínuo da violência, daí que o serviço social faz-se urgente na elaboração de táticas sociais e cuidado com os indivíduos. CONCLUSÃO O presente trabalho procurou trazer as características que mantém a atuação e própria profissão do assistente social e sua contribuição para a manutenção do estado democrático de direito. Diante das respostas dadas, como discorrido ao longo desse artigo, imperou-se a questão social enquanto determinante para atuação do assistente social diante da problemática da violência. Ao longo dessa discussão, surgiram questões como as prerrogativas jurídicas de amparo à sociedade, e ao mesmo tempo, exigências da profissão do assistente social, que atestam para a ação do serviço social como auxiliador e fortalecedor da segurança pública.

REFERÊNCIAS AGUINSKY, B. Política Social no contexto da crise capitalista. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS, 2010. CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. Processos de Trabalho e Serviço Social I: um caminho em debate. In: CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL: módulo 2. Brasília: CEAD/ UnB/ CFESS, 1999. p. IAMAMOTO, Marilda Vilela. C. S. Conceitos, teorias e tipologias de violência: a violência faz mal à saúde individual e coletiva. In K. Njaine, S. Serviço Social e Saúde, São Paulo: Cortez, 2006. Disponível em: http://www. fnepas. org. br/pdf/servico_social_saude/inicio. Rio de Janeiro: Forense, 2000. SOUZA, Silvana Cristina Bonifácio. Assistência jurídica integral e gratuita. São Paulo: Método, 2003. VALLS, Álvaro L.

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