Exclusão Educacional no mundo Globalizado

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras chaves: Globalização. Dicotomia. Desigualdade e Exclusão Social, Econômica e Cultural. Desemprego. Abstract The present work aims to reflect on the dichotomy of the process of globalization in education, if on the one hand there are advances (in the sense of social relations, cultural exchange) on the other there is a setback (social inequality providing school dropout, increased misery , religious and cultural intolerance, the state losing power, there is no investment in education, and big corporations occupy the place of the state). A exclusão digital faz com que menos favorecidos não tenham acesso digital, ficam fora do mercado, ilhados e sem comunicação. Indiretamente ainda ela favorece o crime organizado. Há tantos nomes para Globalização como: Aldeia Global, Mundialização da Produção e Planetarização.

O companheirismo social ocorre com relações distantes a aproximação com outras culturas ocorre através da tecnologia, por isso a globalização não é totalmente excludente, há dimensões da exclusão, pois proporcionou mudanças na educação graças a tecnologia, mas o acesso a ela depende das condições financeiras. A escola e o computador não solucionam o mal do século que é o capitalismo, onde observamos que as nações ricas se favorecem e expandem o mercado consumidor por meio de empresas transacionais. O neocapitalismo se comporta integralizando, fragmentando e aumentando os problemas internos (crise), filho do liberalismo do século XVIII até 1929(Quebra da Bolsa dos Estados Unidos) tem como premissa a economia livre, sem a intervenção do ESTADO, já no neoliberalismo (nova roupagem do liberalismo) mercado máximo e ESTADO mínimo.

O ESTADO como agente regulador e sacrifica investimento nas áreas sociais, queda de qualidade dos serviços oferecidos pelo ESTADO. Um dos motivos da exclusão social, exemplo: Escola Pública abandonada. A INTERNET AMPLIAÇÃO DE SABERES? Em 1980, que a internet foi a grande novidade nas corporações governamentais, bancos e universidades, já em 1990, se popularizou no Brasil. O acesso a ela foi a peça chave para a interligação mundial, com redes de malhas de comunicação e de transmissão de dados, a conexão ampliou os horizontes de informações e não formações, o acesso a diferentes de culturas, a possibilidade de enculturação e aculturação em rede, a busca por amizades mais distantes e, sem perceber, a perda de si mesmo, o.

Na verdade, acabam culpando o educador, quando é um assunto de ordem social, por outro lado, o grande filosofo, Paulo Freire, discorre afirmando que os educadores devem ser inquietos, curiosos, humildes e persistentes o educando tem que estar consciente que está do lado de alguém que se propõe a participar ativamente da produção de certos saberes, e estando a bagagem em ampliação ( do docente). Só assim, conforme Paulo Freire, é que o universo pode ser descoberto e redescoberto, ambos, educadores e educando são sujeitos do processo. Por outro lado, o professor não foi preparado, estudou em escolas com método tradicional, e hoje, tem que se recriar e se tornar um professor crítico, sendo que foi domesticado pelo vestibular e pelas instituições que o formaram, a memorizar, a domesticar o texto, e ter que cumprir o papel de um desafiador, quando as questões do livro do educando não correspondem com a realidade vivida, do país, da cidade e do mundo e a solicitação é que contextualize.

Em suma, ambos nesse processo de conhecimento, educador e educando estão em busca de sua identidade. De tempos em tempos surgem novos autores tentando ensinar como conduzir e se conduzir em sala de aula, Ortega, entende o cotidiano como monotonia e desafio permanente, nomeado por circunstância, ora, para quem poderia ser mais relevante essa concepção senão para os alunos das escolas públicas brasileiras, tão acostumados com a violência, desigualdade e miséria? Ortega afirma que o amor une, para o filosofo espanhol, o fato de amar proporciona conhecer profundamente o ser amado, e subjetivamente, é imprescindível no aprendizado a empatia, se sentir amado, e se dirige aos jovens, para que extirpem o mal, e voltem a aspirarem o amor, para que eles possa gerir o universo.

A melhor forma para perpetuar as mudanças é fazer no coletivo, através da reflexão, a dificuldade de assumir as consequências do novo individualmente, no coletivo fica mais fácil, essas ousadias são permitidas para quem conhece as mudanças, conhece seus conteúdos e arrisca nas mudanças. Não se deve esquecer que a criatividade é a alma do negócio. E para os que estão preocupados com o dinheiro, tente se preocupar com a qualidade de vida, ensine e procure tornar sua vida mais prazerosa. EDUCAÇÃO :O QUE SE ESPERA PARA O FUTURO? Para atender a globalização, evidenciada no século XX, criaram-se os PCN’s,, (Parâmetros Curriculares Nacionais) a contextualização dos conteúdos, permitindo com que o aluno pudesse vivenciar os conteúdos, e a interdisciplinaridade, para que cada disciplina mostrasse o que tem em comum no aprendizado de determinado assunto, e através disso fazer a interligação dos saberes entre as disciplinas, e de se trabalhar com a informática.

No começo algumas discussões surgiram a respeito da temática, dentro das universidades, dando um suporte para a aplicação da informática na educação básica e o receio dos docentes que essa ferramenta pudesse tirar o emprego através da substituição, mas com o tempo e o contato dos alunos com o computador em casa, foi facilitando o trabalho dos professores e suscitando a criação de projetos que contemplassem a busca da interdisciplinaridade. ” A interdisciplinaridade e o trabalho com os projetos são desafiadores, bem como a avaliação, a boa vontade e a perspicácia são características que indicam um bom caminho, na tentativa de se aprimorar esses conhecimentos. Os projetos interdisciplinares pedem temas bem delineados, quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos percebem sua natureza e utilidade.

Em vez de focar na poluição, preferível focar no rio que corta o bairro e recebe o esgoto, a questão permite focar nos aspectos históricos, na qualidade da água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Haverá muitas disciplinas sendo exploradas. A classe terá que aprender a pesquisar, conforme o educador Jurjó Torres Santomé: o fato de trabalhar com projetos permite romper com a divisão hermética das disciplinas. Para tanto, precisa-se que o gestor, educadores, bibliotecários participem do projeto político pedagógico e interdisciplinar da escola, buscando não envolver apenas o aluno, mas a comunidade. A escola do futuro começa aqui e agora, há sempre a dicotomia de um lado os alunos cada vez mais inseridos em ambientes virtuais e com ideias imperativas, quanto ao que acreditam e, do outro, professores que precisam acompanhar essa tendência de autores que muitas vezes nunca entraram em uma sala de aula.

Tudo depende do conhecer o aluno e a comunidade, em que esse aluno está inserido e produzir um conteúdo significativo, com a metodologia próxima a realidade do aluno, a aula transcorrerá em um campo fértil de formulação de pensamento. Por isso, faz -se necessário que os alunos sejam protagonistas, que através do projeto e do mediador criem o espaço e um caminho que querem trilhar, por exemplo: se o conteúdo possibilita apresentação de uma peça teatral, possibilitar isso em sala de aula, assim aprendendo de forma autônoma. Nas aulas, procurar utilizar o que faz parte da vida deles, como os tablets, dispositivos móveis, notebooks, jogos, enfim, aparelhos que estão sempre presentes no dia a dia desses alunos, contextualizar.

Pedagogia da Autonomia, São Paulo, Paz e Terra,1996. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, Paz e Terra,1987. JOERKI GABRIEL, Antônio Ogaya. Reconstruindo e integrando saberes e fazeres no terceiro grau – uma perspectiva dialógica. Cuiabá: Defantini, 2003. Espectros de Marx: O Estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional (1993). Trad. Ana maria Skinner. Rio de Janeiro:.

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