Filme: O Quinto Poder

Tipo de documento:Resenha Crítica

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Inicialmente, com poucos recursos tecnológicos, mas com bastante inteligência e experiência de hackers, Assange e Domscheit-Berg são encorajados pelo sentimento de justiça e verdade, denunciando informações sobre sistemas políticos e financeiros de corrupções em diversos países que, por meio da publicação no site, se espalham rapidamente nas redes. Porém, essas práticas de justiça por via do acesso à informação trouxeram várias consequências, além da relação entre Assange e Daniel ter se tornado conflituosa. Assange defendia que todas as informações deveriam ser postadas no WikiLeaks, incluindo a fonte delas, entrando em discordância com Daniel, o qual refletiu sobre as consequências que isso produziria a quem fosse citado e a represália que viria como retorno, uma vez que essas informações poderiam tomar uma grande proporção no mundo, gerando perigo às vidas destas pessoas e de pessoas próximas a estas.

Assim, é retratado na obra o início do WikiLeaks, em que são divulgados para o mundo dados a respeito de um banco suíço em que alguns milionários tinham contas. Inicialmente, o sistema de investigação dos Estados Unidos não considerou as informações apresentadas pelo site, mas jornais mundiais, especialmente no diário britânico o The Guardian, passaram a dar atenção ao WikiLeaks, o que ocasionou a disseminação de informações militares e diplomáticas americanas, as quais provocaram um caos aos EUA. Acerca do conceito de regime de informação, este foi definido, primeiramente, por Frohmann e, posteriormente, foi estudado por González de Gómez. Carvalho (2009) cita o que Frohmann (1995) explica sobre regime de informação: Frohmann (1995) introduz o conceito de regime de informação - qualquer sistema ou rede que permite o fluxo de informação, através de estruturas específicas, de canais e produtores a consumidores, e este conceito passa a ser entendido como um elemento passível de ser utilizado como ponto de partida para a elaboração de políticas nacionais de informação.

A partir de vários regimes de informação, pode-se pensar na discussão de uma política nacional de informação. CARVALHO, 2009, p. Assim, o regime de informação seria um sistema em que há a possibilidade de informações serem correntes, com suportes próprios, condutores e usuários, o que já vem sendo incorporado em políticas nacionais de informação dos governos, em que as informações, antes sigilosas, podem ser acessadas, a exemplo dos Portais de Transparência do governo. Sobre o direito de acesso à informação, este deve ser limitado, caso sejam referentes às questões de segurança e do Estado, pressupostos em que a confidencialidade deve mantida. Sobre o direito de acesso à informação e o limite imposto, conforme Batista e Furtado (2014, p.

Ocorre que apesar das características positivas advindas com o implemento da Lei de Acesso à Informação no ordenamento jurídico brasileiro, existem alguns pontos controversos, no que tange a garantia dos direitos fundamentais do indivíduo. Portanto, a máxima “acesso como regra e sigilo uma exceção” introduz, de certo modo, a dissonância dos princípios elencados como fundamentais previstos na CRFB/88. Neste sentido, há de se questionar quanto ao direito à intimidade e a vida privada do indivíduo, garantida através do inciso X, do Art. O uso da informação se confunde com a criação dos meios de comunicação estabelecidos pelo homem desde sua gênese. E, desta maneira, a sua correlação às ações do homem (HEILPRIN, 1989; PINHEIRO; LOUREIRO, 1995) estariam postas 151 desde sempre.

Afinal, não é incomum que sociólogos, antropólogos, pesquisadores da linguagem e historiadores, além dos pesquisadores da biblioteconomia, comunicação, arquivologia, entre outros, já tenham se debruçado sobre tal práxis em muitas ocasiões (PIMENTA, 2013, p. Em um tempo sem limites, estoques crescentes de informação digital continuam a se acumular nos arquivos eletrônicos. O conhecimento potencialmente armazenado nesses estoques se ajunta, exponencialmente, em estruturas que lhe servem de repositório. PFLUG, S. R. M. GUSMÃO, H. C. Novos enfoques no campo da Ciência da informação: uma discussão sobre a aplicabilidade do conceito de regime de informação em arranjos produtivos locais. Perspectivas em Ciência da Informação, v. n. especial, 2009. Disponível em:<http://www. n. MARTELETO, R. NÓBREGA, N.

MORADO, D. Cultura informacional: demarcações de uma linha de estudos de cultura, informação e sociedade. SCHNEIDER, M. Ética, política e epistemologia: interfaces da informação. In: Albagli, S. org. Fronteiras da Ciência da Informação, Brasília: Ibict, p.

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