Fome no Brasil

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia mecânica

Documento 1

Convivem com escassez de alimentos 33 milhões de pessoas no território nacional, especialmente nas áreas rurais e nas regiões Norte e Nordeste. As causas para a fome no Brasil compreendem desde questões sociais e econômicas até políticas, destacando-se as desigualdades sociais, a pobreza, as crises (política, econômica, sanitária) e a má distribuição de alimentos. Fatores naturais, a exemplo da secas severas, também contribuem para a ampliação da insegurança alimentar. A fome afeta drasticamente a qualidade de vida e a saúde física e mental dos indivíduos, causando a desnutrição e até mesmo a morte. A fome no Brasil, caracterizada pela privação de alimentos a que uma parcela da população está submetida, é um fenômeno que remonta à formação social e econômica do território nacional.

O país regrediu para um patamar equivalente ao da década de 1990. No Brasil de 2022, apenas 4 em cada 10 domicílios conseguem manter acesso pleno à alimentação – ou seja, estão em condição de segurança alimentar. Os outros 6 lares se dividem numa escala, que vai dos que permanecem preocupados com a possibilidade de não ter alimentos no futuro até os que já passam fome. De acordo com o 2º Inquérito, em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros que passaram por algum grau de insegurança alimentar. É um aumento de 7,2% desde 2020, e de 60% em comparação com 2018. A pobreza das populações rurais associada ao desmonte das políticas de apoio às populações do campo, da floresta e das águas, seguem impondo escassez. Neste segundo inquérito, fica evidente, mais uma vez, que a fome tem cor.

Enquanto a segurança alimentar está presente em 53,2% dos domicílios onde a pessoa de referência se autodeclara branca, nos lares com responsáveis de raça/cor preta ou parda ela cai para 35%. Em outras palavras, 65% dos lares comandados por pessoas pretas ou pardas convivem com restrição de alimentos em qualquer nível. Comparando com o 1º Inquérito Nacional da Rede PENSSAN, de 2020, em 2021/2022, a fome saltou de 10,4% para 18,1% entre os lares comandados por pretos e pardos. A falta de acesso regular e permanente à água — também conhecida como insegurança hídrica — é uma realidade para 12% da população geral brasileira. A insegurança alimentar moderada esteve presente em 22,8% desses lares, e a fome, em 42,0%. A insegurança alimentar se manifesta em 48,3% dos lares com restrição de acesso à água na região Norte, em 43,0% no Sudeste, em 41,8% do Centro-Oeste e em 41,2% no Nordeste.

Onde falta água, também falta alimento. Com isso, é papel da Geografia Quantitativa, pegar esses dados e transforma-los em informações, para que se possam realizar análise desses dados para que na Geografia Crítica, seja analisado os motivos econômicos, sociais e geográficos que tem levado a esses fatos. oxfam. org. br/noticias/fome-avanca-no-brasil-em-2022-e-atinge-331-milhoes-de-pessoas/#:~:text=Em%20pouco%20mais%20de%20um%20ano%2C%20a%20fome%20dobrou%20nas,25%2C7%25%20dos%20lares. Acesso em: 20 set. Fonte: Próprio Autor (2022) PLANO DE AULA Disciplina: Geografia Série: 6º Série Turma: B Número de Aulas: 1 TEMA: Economia nas Regiões Centro Oeste e Sudeste e Sul OBJETIVOS: Trabalhar com os alunos o desenvolvimento econômico das regiões centro-oeste, sudeste e sul. br/brasil/pib-dos-estados-brasileiros. htm. Acesso em 13 de setembro de 2022.

Fonte: Próprio Autor (2022) 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A fome implica graves consequências para os indivíduos, afetando diretamente a sua qualidade de vida e a saúde física e mental. Uma dessas consequências é subnutrição, descrita como a falta de nutrientes, como vitaminas e proteínas, importantes para a manutenção do organismo. PENA, Rodolfo F. Alves. PIB dos estados brasileiros"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola. uol. Acesso em: 20 set.

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