Gerenciamento da Segurança e Saude do trabalho nas organizações

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Com isso, utilizaremos uma abordagem qualitativa e bibliográfica reflexiva. Através dos dados obtidos, por meio desse estudo, foi possível perceber e entender o uso de algumas boas práticas, que foram levantadas de forma introdutória e resumida neste trabalho, além das principais dificuldades que muitas organizações passam quando falamos de segurança e saúde no trabalho. Dessa forma, compreender que muitas empresas optam por atender só as normas regulamentadoras mais simples, fazendo muito pouco perante as exigências legais, como por exemplo para algumas empresas ter um OHSAS 18001 é um objetivo futuro. Palavras – Chaves: Segurança e Saúde no Trabalho, Organizações, Sistemas de Gestão. ABSTRACT Nowadays, the importance of companies in inserting good practices focused on occupational safety and health (OSH) is increasingly becoming noticet, by ensuring the health of workers, in addition to avoiding accidents of them.

A partir disso, em 1926, por intermedio dos estudos de H. W. Heinrich, que realizou levantameto dos custos que seriam necessarios para reparar danos decorrentes de acidentes ou doenças provinientes de trabalho, logo após Frank Bird pensou na posibilidade da existencia de um controle desses danos, pensando já com o foco para a saúde e segurança por meio da ideia que as empresas tinham que absorver a ideia de se preocupar não somente com seus trabalhadores mas também com os danos às instalações e equipamentos. As empresas devem estar livre de riscos inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar físico, mental, e social dos trabalhadores e partes interessadas. Para minimizar ou eliminar tais prejuízos, muitas organizações desenvolvem e implementam sistemas de gestão voltados para a segurança e saúde ocupacional (ARAUJO; SANTOS; MAFRA, 2005, p.

Assim sendo, o objetivo central desse estudo é identificar e analisar as práticas e as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas através de uma comparação entre as ações de segurança e saúde. Por intermédio de uma abordagem qualitativa e bibliográfica reflexiva. DESENVOLVIMENTO Segundo Barroso (2013), os danos à propriedade eventualmente são causados pelas atividades, serviços e uma organização como perdas ou injúrias, constituem problemas que irão futuramente trazer prejuízos mediante a várias formas. Formas essas que são de responsabilidade civil pelo produto ou serviço que irão oferecer riscos aos sujeitos que estão trabalhando, fazendo com que muitos fiquem afastados devido aos acidentes. Deve existir a liberdade de riscos inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, para que possa existir a garantia do bem estar físico, mental, e social dos trabalhadores e partes interessadas.

Já em 1999, foi publicado a norma OHSAS em 18001, sendo formulada por grupos internacionais em resposta as necessidades das empresas em gerenciar suas obrigações perante a SST de fora mais eficiente. Por fim, em 2007 a norma de 18001 foi susbstituida pela 18001 de 2007, que vinha com novas exigências e novos requisitos para uma maior investigação de acidentes, mediante aos reflexos de dezesseis mil organizações mediante a oitenta paises. No Brasil, muitas empresas já tem ou já estão trabalhando na obtenção do Sistemas integrados que visam os requisitos da ISO 9000, ISO 14000, além das diretrizes da BS 8800 (SILVA; DANIEL; OLIVEIRA, 2012). Através desta nova visão, todos dentro do processo produtivo são responsáveis, principalmente os gerentes e supervisores. A administração deve identificar os arrojos e orientar os trabalhadores com atitudes pró-ativas, mostrando e orientando, visto que nem todas as organizações são obrigadas pela legislação a ter em seu grupo de trabalho um profissional de segurança (SILVA; DANIEL; OLIVEIRA, 2012, p.

O líder tem que saber como guiar as pessoas, fazendo com que os funcionários gerem resultados positivos para a empresa, ou seja, ele é um facilitador que busca o bem estar de todos, procurando sempre atender as necessidades de seus colaboradores e atingir os objetivos da organização (BARROSO, 2013, p. Pensando nessas dificuldades e nas possíveis recomendações para a gestão, iniciou- se a utilização do conceito chamado de Cultura Organizacional por intermédio de pesquisadores e executivos. Assim anunciava – se que seria a chave para grande sucesso empresarial o desenvolvimento das empresas em uma cultura corporativa que seja forte e única, acrescentando o conjunto de valores, que sempre são reforçados mediante a políticas formais e informais. Essa cultura vem para ser compartilhada e melhorar o ambiente empresarial sendo assim respeitada por todos os colaboradores.

Deste modo, a febre da cultura corporativa, tomou rapidamente um grande negócio de sucesso, fazendo com que muitas organizações apresentem interesse e desejo por esse mercado que abrange a diminuição dos riscos de acidentes e incidentes (SANTOS, 1998). Ela observa a saúde e a doença como processos dinâmicos, que tem grande articulação e modos de se desenvolver mediante o ser produtivo da humanidade em um determinado momento histórico. Deste modo, vem do princípio da inserção do sujeito no seu espaço de trabalho que futuramente irá faze-lo adoecer e morrer, sendo assim o fundamento de suas ações de forma interdisciplinar e intersetorial influência na sua vivência futura (MINISTERIO DA SAÚDE, 2018). O trabalhador é toda pessoa que irá exercer uma atividade de trabalho, podendo estar tanto numa atividade formal como num trabalho informal, também está incluso os trabalhos familiares e domésticos.

É importante salientar que atualmente o mercado informal no Brasil vem crescendo, segundo o PNAD, cerca de 38 milhões de trabalhadores têm suas atividades desenvolvidas por meio de atividade informal (Agência Brasil, 2020). Outro fator importante que apresenta destaque são as atividades de trabalho na família quais apresentam o número maior de riscos ou fatores de riscos ocupacionais (MINISTERIO DA SAÚDE, 2018). O mesmo é um programa do governo federal, que foi desenvolvido em 2014, com o objetivo de juntar informações trabalhistas, fiscais de todas as empresas do país, num sistema virtual e único. Todas as empresas do Brasil devem enviar as informações dos seus funcionários, desse modo deve existir um planejamento e uma organização para reunir informações como por exemplo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), folha de pagamento entre outros (SILVA; et al.

Esse movimento surgiu pela falta de fiscalização nas empresas, pois o número de auditores não eram o bastante para monitorar as companhias. Muito menos as obrigações que estão previstas na legislação, assim só estavam ocorrendo melhores fiscalizações através de denúncias ou no cumprimento de cotas. Dessa forma, o eSocial realizará mudanças da atuação dos órgãos fiscalizadores, fazendo com que exista um impacto na gestão de todas as empresas do país e uma maior fiscalização, pois o mesmo poderá cruzar os dados na procura de inconformidades, erros de cálculos, declarações incorretas e recolhimento de tributos. Um dos fatores para esse alto número é a rotatividade de mão de obra, existência de máquinas inadequadas e obsoletas, muitas horas a mais na jornada de trabalho, além disso vale ressaltar o fato que o Brasil gastou 9% do total da folha salarial do país em gastos com acidentes e em organizações e que 5% a 9% correspondem o valor do produto interno bruto (PIB) que é gasto com acidentes, Números bastante significativos (EYERKAUFER; et al.

Para que exista uma redução nesses custos se faz necessário, a existência do conhecimento das realidades, fazendo com que exista uma redução nesses acidentes e doenças trabalhistas, além da implantação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que irá resultar numa cobrança de alíquotas diferentes por empresas, desse jeito se as empresas diminuírem suas taxas de acidentes por meio de um bom planejamento ocorreria um menor gasto com essas atividades, enquanto as empresas que tiverem mais acidentes irão apresentar um gasto levado. Assim se faz como recomendação um maior investimento e apoio a programas que irão gerenciar esses ricos, além de uma normalização por parte do governo (SOARES, 2008). Segundo Marques; Crepaldi (2017), foi possível perceber a relevância da tecnologia e as suas contribuições para apresentar uma maior eficiência e agilidade dos processos que gerenciam as informações por parte das contabilidades.

Foi possível verificar no estudo como essas tecnologias modificaram a rotinas das organizações pelo fato da implementação desses novos projetos que são apresentados pelo governo como das próprias organizações. Isso custa milhões para as empresas, quando acontecem algum acidente na organização, então é muito mais interessante para as empresas, governo e aos trabalhadores que a prioridade na busca pela segurança e a saúde fosse apresentada como prioridade. Portanto as empresas devem apresentar uma nova postura perante esses conceitos, pois o desempenho em segurança e saúde do trabalho influencia em vários componentes da organização e no seu desempenho, a partir disso aplicar uma nova estratégia, como ações voltadas para educação e na área política.

A existência de disciplinas voltadas e organizadas para a prevenção de acidentes, o que acarretaria numa diminuição gradativa dos índices de acidentes, assim o Governo estaria mais livre para investir o dinheiro no desenvolvimento do país. Portanto fica evidente que a simples mudança no habitos dos gestores, uma educação aliada a revisão da legislação iria mudar as condições de vida de toda a população. REFERÊNCIAS AGÊNCIA Brasil. com. br/economia/noticia/2020-03/informalidade-cai-mas-atinge-38-milhoes-de-trabalhadores?fbclid=IwAR2ZPMYvP1IcnAm-HewEXHhNR1Ej8KAOLIsoHl5P1_5A5NRaMTUHCBo9mos>. Acesso em: 14 julho 2020. ALVES, P. M. SANTOS, N. D. MAFRA, W. J. Gestão da segurança e saúde do trabalho. org. br/portal/fenae-portal/noticias/acidentes-de-trabalho-matam-mais-do-que-guerras. htm>. Acesso em: 14 julho 2020. FOLHA de Londrina.

jusbrasil. com. br/artigos/341114233/acidente-do-trabalho-caracteristicas-e-direitos-do-trabalhador?fbclid=IwAR1sVzAeXPVeJXkXUFKyj9Vd85bTKjtngDuO8dE5QYAy_cT4RYH58R05RDM>. Acesso em: 14 julho 2020. LAPA, R. MARQUES, G. L. CREPALDI, C. eSocial e seus impactos: para os empregadores, trabalhadores e os contadores. INESUL, 2017. p. Disponivel em: <http://189. dab/docs/portaldab/publicacoes/cadernoab_saude_do_trabalhador. pdf>. Acesso em: 14 julho 2020. Disponivel em: <https://www. novida. com. br/blog/esocial/>. Acesso em: 15 julho 2020. London: British Standards Instituition. OLIVEIRA, O. J. D. OLIVEIRA, A. set 2010. ISSN 10. S0103-65132010005000029. PANTALEÃO, S. F. Journal Of Cleaner Production , v. n. p. SANTOS, N. M. R. D. DANIEL , H. OLIVEIRA, D. B. INTUIÇÃO SOBRE O NÍVEL DE PREPARO DAS EMPRESAS MINEIRAS PARA O CUMPRIMENTO DO ESOCIAL. Revista de Auditoria Governança e Contabilidade, Minas Gerais , v. n. p. SOUSA, V.

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