GESTÃO DE CUSTOS COMO FERRAMENTA DO ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

Por fim, constatou-se que a utilização da Gestão de Custos como ferramenta para o desenvolvimento do Orçamento Empresarial visa estabelecer as metas e objetivos, além de acompanhar os resultados, fazer comparações e, quando necessário, tomar medidas corretivas e preventivas. Palavras-chave: Orçamento Empresarial. Gestão de Custos. Diferencial Competitivo. INTRODUÇÃO Devido a Revolução Industrial e a ascensão da globalização da economia, diversas organizações surgiram, despertando a necessidade dos gestores em apresentarem diferenciais de gestão diante do mercado altamente competitivo. Por fim, a oitava seção encerra com as referências bibliográficas que apoiaram o desenvolvimento deste estudo. ORÇAMENTO EMPRESARIAL Considerado parte do binômio planejamento e controle, o orçamento consiste em uma materialização das estratégias traçadas pela organização, servindo, ainda, como instrumento de análise de desempenho e base de informações para o processo de tomada de decisão (PADOVEZE, 2009).

Assim, consiste em uma técnica gerencial que se utiliza das informações fornecidas pela contabilidade para realizar tanto a análise de desempenho, como supracitado, como o planejamento e a execução de metas, bem como a comparação de resultados (CHAGAS; ARAÚJO, 2013). Salienta-se que o orçamento empresarial busca convergir e coordenar os objetivos da empresa de forma que esta concilie seus resultados aos interesses da empresa, além de coordenar as receitas e despesas do setor administrativo, gerando melhoria dos resultados (BIANCHINI, 2008). As principais vantagens do orçamento empresarial, de acordo com os estudos desenvolvidos por Padoveze (2005, p. Assim, as informações advindas do orçamento empresarial buscam verificar se a operacionalização está coerente com o planejamento e, vaso a empresa constate indícios de erros ou ineficiências, estes poderão ser resolvidos adequando-se à nova realidade não detectada durante a fase do planejamento (CHAGAS; ARAÚJO, 2013).

Dessa forma, de acordo com os autores supracitados, o orçamento permite que a organização compare ações que foram estimadas com aquelas realizadas, fazendo correções sempre que necessário à medida que os eventos se distanciam do planejado. Chagas e Araújo (2013) explicam que os dados referentes aos custos, despesas, receitas, perdas e capacidade produtiva utilizada e ociosa da empresa devem se analisados, de forma meticulosa, comparando o que foi planejado com o que foi realizado, estabelecendo-se parâmetros e definindo objetivos, diretrizes e estratégias executáveis. Vale dizer que, o atendimento ao orçamento empresarial implica no controle dos custos e receitas da organização, sendo utilizado como relevante ferramenta de gestão e apresentando-se um protocolo a ser seguido para superar as metas, sendo considerado uma eficaz ferramenta da gestão de custos (BIANCHINI, 2008).

Dessa maneira, Söthe e Kamphorst (2009), apontam que “a preparação de um orçamento para toda a empresa tende a melhorar a utilização dos recursos por ela disponíveis e a ajustá-los às atividades consideradas prioritárias”. Assim, os custos estão diretamente relacionados à atividade da empresa e a sua produção, isto é, sintetizando constitui no dinheiro utilizado para gerar mais dinheiro. Enquanto as despesas são os gastos que não possuem ligação direta com a atividade fim da empresa, sendo relacionados ao setor administrativo. Assim, os autores estudos ressaltam que, para que a empresa possua eficiência na sua continuidade, é primordial que todos os gastos incorridos sejam conhecidos. Isto posto, a Gestão de Custos, permite que a entidade tenha acesso a todas as informações relevantes sobre os custos da organização para que esta possa confeccionar o Orçamento Empresarial e assim, subsidiar o processo de tomada de decisões.

Entretanto, na ausência da Gestão de Custos, ou seja, quando não há controle sobre os custos, os recursos da empresa são, normalmente, utilizados de forma ineficiente e sem auferir retornos financeiros, propiciando a ocorrência de dívidas e, até mesmo, o encerramento das atividades da organização. Gestão de Custos nas Micro e Pequenas Empresas: uma análise nas organizações do ramo de construção civil no município de Camaçari-Ba. In: Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC. CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – Gecon. ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Orçamento empresarial: levantamento da produção científica no período de 1995 a 2006. Revista Contabilidade & Finanças, v.

n. p. MARTINS, Eliseu. São Paulo: Cengage Learning, 2009. POMPERMAYER, Cleonice Bastos; LIMA, João Evangelista Pereira. Gestão de custos. Finanças empresariais. Curitiba: Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus.

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