Gestao de Seguranca Privada II - 2019

Tipo de documento:PIM

Área de estudo:Gestão de segurança

Documento 1

São Paulo 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. CONCEITOS 5 2. HISTÓRICO DA SEGURANÇA PRIVADA 5 2. CENÁRIO ATUAL DA SEGURANÇA PRIVADA 7 3. Outra vertente do Estudo sobre a Segurança Privada defende que ela pode ser abrangida e definida como aquele conjunto de medidas de prevenção, adotado a fim de garantir que as perdas patrimoniais de uma determinada organização sejam evitadas ou reduzidas, considerando como organizações as empresas e instituições, assim como os condomínios e as residências. Nesse sentido, cabe ainda ressaltar que essas medidas devem ser pensadas e adotadas de maneira integrada, com o objetivo de assegurar que uma influencie a outra positivamente.  (KAHN, 2002). Caldeira (2000), diz que a expansão da Segurança Privada surge para combater o afrouxamento da Segurança Pública, onde tarefas que deveriam ser do Estado estariam sem ser realizadas de forma honesta.

Já Paixão (1991) informa que os Serviços Privados, de Segurança, são complementares e auxiliares, indispensáveis às democracias no que tange à contenda da criminalidade e violências urbanas. Até 1983, os governos estaduais fiscalizaram essas empresas enquanto sua demanda somente subia ao longo dos anos, pelo Brasil todo, sendo necessária alteração nas cláusulas que limitavam a atuação das mesmas apenas nos bancos e interessados diretos. Os órgãos públicos e as empresas particulares, de qualquer ramo, começaram a contratar empresas terceirizadas com cunho de segurança armada, ou não, para protegerem seus patrimônios e clientes, inclusive com vistas aos seguros privados que pagavam. O auge dos serviços de segurança no país, como confirma Pinheiro (2003), aconteceu no final dos anos 70, com a promulgação da Lei 7.

que uniformiza, em todo o território nacional, a atividade de segurança privada com currículo especializado de formação única, controle e registro nacional das empresas executoras destes serviços, registro profissional do vigilante no Ministério do Trabalho, além de fixar limites e algumas responsabilidades. A fiscalização também deixou de ser a nível estadual e passou a ser federal, como as autorizações de funcionamento das empresas de segurança, agora expedidas pela Policia Federal, através de requerimento dirigido ao Superintendente Regional, precisando, inclusive, ser vistoriadas as suas instalações. Buscando entender a arte da segurança do que é particular, Paixão (1991) compreende que a segurança do bem privado passou por transformações gigantescas desde a agricultura de subsistência dos primeiros habitantes do planeta, junto a suas socializações, como até o período industrial, de modernas formas de segurança como câmeras e drones.

”A segurança instintiva e de sobrevivência passa a ser interpretada como uma arte. Muito tempo depois, começa a sair do empirismo e começa a ser vista como uma ciência”. Em milhões de anos, a questão da segurança como defesa vem mudando diante dos novos riscos endereçados ao homem. Os primeiros vigilantes, então, eram ingleses e foram escolhidos pela habilidade na luta e no uso da espada, e serviam aos senhores feudais. Portanto, as forças públicas, mesmo que quisessem, não teriam recursos capazes de suprir tal demanda. Em relação à regulação do setor, entende-se a segurança privada, no Brasil, funciona como uma atividade complementar à segurança pública e que pode, se efetivamente controlada, regulamentada e fiscalizada, contribuir para as funções específicas da segurança.

A pressão por uma regulação específica nacional e a criação de mecanismos internacionais de controle dos serviços de segurança deverá estar cada vez mais presente nas empresas que prestam este serviço. Através dos números pesquisados e divulgados na pesquisa, o setor cresce a cada ano, contribuindo para a riqueza nacional através dos serviços. O Gestor em Tecnologia de Segurança Privada, então, precisa estar comprovadamente imerso na modernização tecnológica e acompanhar a sistemática do sistema de segurança a fim de aperfeiçoar o controle e a fiscalização, atuar com eficiência e coletar resultados sempre positivos. CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros: Crime, segregação e cidadania em São Paulo. Ed.

São Paulo: EDUSP, 2000. KAHN, Túlio. São Paulo: CEBRAP, 1991. PERALVA, Angelina. Violência e Democracia: o paradoxo brasileiro. São Paulo: Paz e Terra, 2000. PINHEIRO, Paulo Sérgio; ALMEIDA, Guilherme Assis de.

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