História do Cristianismo

Tipo de documento:Resumo

Área de estudo:Teologia

Documento 1

Esses registros são relatos dos atos de Deus na história que não se encerraram com o fim do Livro de Atos, mas que por vez, Deus através do Espírito Santo, continua agindo. No capítulo dois o autor discorre a respeito de como Deus em sua Soberana vontade, preparou a humanidade ao longo da história para a “plenitude dos tempos” ou seja, o advento de Cristo ao mundo, e que portanto a encarnação de Jesus não se deu de forma solta, mas foi fruto de uma preparação prévia do Senhor. Essa preparação começa com o exilio do cativeiro babilônico, pois longe de suas terras e do templo onde ofereciam seus sacrifícios, os judeus começam a construir as sinagogas, e mesmo após o exilio, muitos desses descendentes não voltaram para a Palestina, pelo contrário se espalharam para toda a região da mesopotâmia e Pérsia, com isso, onde havia uma colônia judaica, também era estabelecida uma Sinagoga.

Houve também a contribuição do império Grego-macedônio, com Alexandre o Grande, na disseminação da cultura helenística e por consequência a língua grega, como sendo a língua universal dos povos conquistados. Parte desse helenização era fundir os deuses dos diversos povos, o que representava um risco a fé Judaica em um Deus monoteísta. Posteriormente, os cristãos de origem gentia ainda mostravam traços da comunidade esquecida, no qual conversavam sobre os hereges e seus costumes, sem oferecer qualquer lado positivo sobre a fé a vida da igreja que durou até o século V. Apenas através de uma leitura cuidadosa do Novo Testamento é que é possível ter uma ideia do que foi o primeiro convívio da primeira comunidade cristã a partir da igreja de Jerusalém.

A princípio seria utilizado como referência o livro bíblico de Atos, entretanto, sua história se dá através de várias comunidades em torno do império e não àquela primeira propriamente dita. No quarto capítulo mostra que os chamados cristãos representados em Atos 6, eram judeus que simpatizavam com elementos da cultura grega. Logo, após a expansão do cristianismo através de cristãos com tendências helenizantes que foram perseguidos em Jerusalém, a igreja da Cidade Santa aprovou a missão dos gentios. Nesta fase, os judeus consideravam que eram súditos ao Império como castigo por seu povo antepassado não ter sido fiel o suficiente aos mandamentos de Deus. Quando foram considerados minoria, o Novo Testamento retrata que os judeus se tornaram vítimas de um sentimento antijudaico por grupos extremos de cristãos.

Anos depois aconteceu em Roma um incêndio que tenderia a ficar para a história. Com a recente ascensão ao trono, seu novo imperador, Nero, era o principal suspeito como responsável do crime. A justificativa seria de que o imperador quisesse construir seu império a seu gosto, sendo necessário construí-lo do zero e transformá-lo em um monumento para si próprio. Porém, com o passar dos anos e com a religião gnóstica ameaçando o cristianismo, foram surgindo mestres da igreja, que eram estudiosos que tratavam acerca da religião por completo e não apenas ao contexto em que estavam. A sucessão dos fatos no capítulo dez mostra a volta da perseguição dos cristãos no século III e aqui se destaca a famosa história de Cipriano e Novaciano que resultou no sistema penitencial que era punitivo aos que pecavam depois do batismo.

A vida cristã é retratada no capítulo 11 como esquecida na história do cristianismo, pois a preocupação maior é com os doutores da igreja e o labor teológico, não mais pela vida cotidiana e os cultos cristãos. Devido a essa ruptura nos registros do dia a dia cristãos, diversas questões deixam dúvidas como a se as crianças eram ou não batizadas desde criança antes do século III. A organização e hierarquia da igreja também surge nesta época juntamente com a arte cristã. A donastia foi uma grande parte da igreja que considerava essa parte dos fiéis como corrompidos e se consideravam como a verdadeira igreja. Essa crise foi gerada a partir dos cristãos que haviam sido sucumbidos diante das ameaças de autoridades em meio a perseguição e que posteriormente desejavam se redimir na fé.

Com o fim da perseguição, surgiu uma liberdade maior para discutir as controvérsias religiosas decorrentes de diferentes interpretações das sagradas escrituras e até mesmo de sua cultura que teria sido agregada na religião. E é deste tema que se trata o capítulo 17. O império de Constantino havia interesse de que todas essas controvérsias fossem resolvidas para que reinasse a paz do ambiente e esse papel foi exercido pelo Estado. Como monge, sua principal contribuição foi a reforma na vida do clero. Jerônimo também é uma peça importante na história do cristianismo, isso porque tramou uma luta de tamanho incomparável contra o mundo. Conhecido por ser um santo diferente dos outros, São Jerônimo dedicou-se à tradução da Bíblia para o latim com base na Septuaginta.

Santo Agostinho é responsável pelo capítulo número 24 do livro, ali é contada sua história de conversão em que enquanto está no jardim, em um questionamento profundo com Deus, lhe é colocado para ler uma passagem de Paulo que o convida a mudar de vida. A partir da conversão, Agostinho decide por viver uma vida religiosa e acaba sendo referência por ser um professor hábil, líder espiritual e escritor de diversas obras.

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