INCLUSÃO DO ALUNO COM SURDEZ

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O presente artigo abrange o início da história dos surdos no Brasil até os dias atuais, bem como toda a evolução para garantir a Língua Brasileira De sinais (LIBRAS), que para ser reconhecida como a língua materna do deficiente auditivo fez uma grande trajetória, mostra também os mecanismos de educação e inclusão dessas pessoas junto à sociedade. Possui como proposta a necessidade da utilização da Libras na educação de ensino regular, na qual, requer dos docentes novas estratégias para que ocorra de fato a aprendizagem, visto que, está língua é o instrumento principal que assegura a acessibilidade comunicativa para os surdos. Relata também as dificuldades encontradas pelos surdos para conseguir a inclusão, assim como, a necessidade de mais professores e intérpretes capacitados.

A comunicação é um fator fundamental para o ser humano, e o objetivo principal do artigo é mostrar que a comunicação através da Libras é essencial para os surdos, com ela conquistaram o direito não só da comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, mas também sua efetiva participação na sociedade. Aprender uma nova língua não é uma tarefa simples, e se for uma língua diferente, como no caso da Libras, maior será essa dificuldade. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), é a língua oficial dos surdos, que também é utilizada pela comunidade ouvinte. Ela é o resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a língua de sinais brasileira antiga, já utilizada pelos surdos das várias regiões do Brasil. A língua de sinais possui estruturas gramaticais próprias, sendo ela composta por níveis linguísticos, o fonológico, morfológico, semântico e o sintático.

É através dela que o surdo pode se comunicar e expressar todo o sentimento, desejos e assuntos a tratar. As pessoas com surdez enfrentam diversos desafios todos os dias no meio social em que vive, para conseguir realizar atividades cotidianas na escola, no trabalho, a dificuldade de comunicação com pessoas não surdas, dentre outros. Apesar das dificuldades que ainda enfrentam estão conseguindo cada dia mais serem incluídos no processo de socialização, superando todas as suas necessidades, e mostrando que são capazes de desenvolver qualquer tipo de atividades sejam elas educacionais ou não. CONTEXTO HISTÓRICO Através de relatos da literatura percebemos que a educação, inclusão e aceitação dos deficientes foi difícil ao longo da história da humanidade. Falam sobre o sofrimento vivido por os surdos, que a todo tempo sofriam com o preconceito e discriminação por serem taxados de incompetentes.

Criança deficiente era levada para ser sacrificada, na qual era lançada ao mar ou jogadas de precipício, por não poderem participar das guerras. GOLDFELD, 2002, p. Com o passar do tempo criaram a língua brasileira de sinais – Libras, uma língua utilizada para pensar, comunicar e interagir, que após sofrer grandes avanços perdurou até os dias de hoje. Através de pesquisas realizadas criaram o primeiro dicionário de LIBRAS, um instrumento fundamental na educação dos surdos, editado em 2001. De acordo com Quadros et. al. Após a Constituição Federal de 1988, surgiu possibilidades para a construção de novos caminhos, ocorreu grandes avanços na área da educação especial, na educação dos surdos, na acessibilidade, com uma maior participação de todos em busca de tornar a inclusão uma realidade, que traz como prioridade neste assunto o Artigo 205, determinando que: Art.

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. BRASIL, 2003, p. A lei 10. de 19 de dezembro de 2000, está relacionada à educação de todas as pessoas com deficiência, ela fala em seu o artigo 18: “O Poder Público implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, língua de sinais e de guia intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação”. O sinal é capaz de transmitir, propagar e expandir as palavras por meio das mãos. Na qual, geralmente possuem uma semelhança que transmite a forma ou objeto representado.

Os sinais da Libras são classificados em icônicos e arbitrários, os icônicos possuem semelhanças com o seu referente, no qual, resgatar uma imagem que torne o sinal mais explícito. Diversos estudos realizados por pesquisadores na última década do século XX e início do século XXI, contribuem na educação de alunos com surdez na escola regular promovendo a valorização das diferenças no convívio social e o reconhecimento do potencial de cada aluno. Com o passar do tempo passou a existir uma relação entre a educação especial e educação inclusiva, uma vez que esta possibilitou a primeira forma de inclusão significativa. O processo de inclusão dos surdos em sala de aula é uma tarefa muito delicada e complexa, visto que, o estudante surdo até se comunica com uso da linguagem de sinais na sala multifuncional com o professor especializado, porém, seria necessário que todos os professores e demais colegas também soubessem se comunicar por meio de libras, ou seja, falar em libras e isso deveria ser feito desde a base escolar.

Desta forma, teríamos de fato, uma reeducação social, com a inclusão do surdo no ambiente educacional. O objeto da educação bilíngue é que a criança surda possa ter bons resultados comparado com a criança ouvinte, para que possa desenvolver uma relação harmoniosa no convívio social. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. LIBRAS é uma língua natural das comunidades surdas, porém, não são universais, cada país possui a sua. É essencial destacar que é na família que o ser humano consegue sobreviver, aprender valores, desenvolver uma cultura, sentimentos de amor, amizade e afeto. Inicialmente é necessário o envolvimento da família na inclusão, realizando comunicação com a escola, colaborando com o desenvolvimento do filho, sempre em comunicação com os docentes.

Em seguida, está a função do educador, que é o responsável pela motivação em sala de aula. A presença de um intérprete na sala de aula é de fundamental importância para que todo o conteúdo ministrado em sala possa ser traduzido, assim como interpretado. Fica evidente a importância de libras junto com a capacitação do professor, embora, alguns reclamam que não tem formação ou estão despreparados para trabalhar com o aluno surdo, na qual, deverá desenvolver novas práticas, assim como ter domínio da língua, mas deve-se considerar que o simples domínio da língua não é suficiente para escolarizar o aluno com surdez. Reconhece no que ele tem de mais importante, o seu jeito de se expressar.

Isso torna a maneira de tratar os surdos com a dignidade que eles merecem. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Língua de Sinais (LIBRAS) conseguiu um grande espaço na sociedade nos dias atuais após anos de luta, que após todo o sofrimento vivido pelo povo surdo, sua língua não extinguiu, sua identidade e cultura também não se perderam na história. Atualmente possuem autonomia para decidirem o que querem, como e porquê. Não há mais interferências das pessoas ouvintes determinando suas vontades aos surdos. Regulamenta a Lei n° 10. Brasília: Senado Federal, 2005. BRASIL. Leis e Decretos. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: https://novaescola. org. br/conteudo/902/inclusao-promove-a-justica Acesso em: 02 de Jan. QUADROS, R. M. Acessado em: 02 de Jan.

QUADROS, R. M. de. Educação de Surdos: aquisição de linguagem. de 2020.

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