INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: RELEVÂNCIA E COMPETÊNCIA NO ÂMBITO ORGANIZACIONAL

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

A pesquisa realizada sinaliza para a necessidade de mais análises e estudos científicos sobre inteligência emocional no Brasil, pois é fundamental desenvolver a inteligência emocional e agregá-la como uma vantagem competitiva dentro de uma organização, permitindo que os colaboradores estejam plenamente satisfeitos e engajados em seu trabalho cotidiano. Palavras-chave: Inteligência emocional. Organização. Qualidade de vida. INTRODUÇÃO Nos últimos anos o termo inteligência emocional tem se tornado uma das mais eficientes novas práticas de Gestão de Recursos Humanos e sido muito utilizada por empresas e organizações, principalmente como uma meta a ser atingida e um conceito a ser introduzido no cotidiano já que o desenvolvimento dessa habilidade impacta diretamente o comportamento no ambiente de trabalho. A partir daí passou a ser cada vez mais utilizado no ambiente de empresas e organizações, e muitas corporações já estão introduzindo e incentivando o fator humano como agente fundamental para o alcance da alta performance, seja para a vida pessoal ou profissional.

A inteligência emocional implica a habilidade para perceber e valorar com exatidão e emoção; a habilidade para acessar e ou gerar sentimentos quando esses facilitam o pensamento; a habilidade para compreender a emoção e o conhecimento emocional, e a habilidade para regular as emoções que promovem o crescimento emocional e intelectual. MAYER & SALOVEY, 1997/2007, p. Em seus estudos, Goleman (1995) afirma que a Inteligência Emocional inclui características como a capacidade de motivar a si mesmo;  controlar os impulsos; adiar as gratificações; perseverar no empenho, mesmo havendo frustrações; regular os próprios estados de ânimo, evitar a interferência da angústia nas faculdades racionais e demais características. Já para Meireles (2003), a inteligência emocional atende a um objetivo comum que é promover o bem da empresa, uma vez que acolhe as necessidades pessoais e coletivas.

 (TOZZI, 2014). A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional recentemente definiu essa competência como um somatório de habilidades que tornam as pessoas capazes de administrar os obstáculos que a vida moderna impõe, de modo a aceitar e perceber as emoções e direcioná-las para obter melhores resultados em diferentes esferas da vida. A Inteligência Emocional é a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão; a capacidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando estes facilitam o pensamento; a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. MAYER; SALOVEY, 1997, p. apud VALLE, 2006, p. CURY, 2000, p. Outro fator que também é preponderante é levar em consideração a satisfação e qualidade de vida de funcionários e gestores, pois estes colaboradores motivados, com o domínio de suas emoções terão mais condições de trabalhar satisfeitos, produtivos, com felicidade e consequentemente com mais qualidade de vida.

Por isso, algumas empresas vêm dedicando atenção à capacitação e treinamento de seus colaboradores para que consigam desenvolver a tão importante inteligência emocional como fator fundamental para a sobrevivência num mercado global, neoliberal e competitivo. Ou seja, é fundamental usar as emoções de maneira positiva em busca de melhores atitudes e resultados. inteligência emocional é o uso inteligente das emoções – isto é, fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem a seu favor, usando-as como ajuda para ditar seu comportamento a seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados. Foram utilizados como principais autores e fontes de pesquisa: Goleman (1995), (1999) e (2007), Robbins (2007), Meireles, (2003), Valle (2006), dentre outros. A pesquisa teve como desenvolvimento básico a abordagem sobre o surgimento e desenvolvimento do conceito de inteligência emocional, e como o uso das emoções de forma positiva pode impactar diretamente no ambiente de trabalho e na qualidade de vida dos trabalhadores.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Através do levantamento bibliográfico e pesquisa exploratória realizados podemos sinalizar que entre as principais dificuldades que as empresas e organizações enfrentam hoje em seu ambiente interno é saber lidar com emoções descontroladas de seus colaboradores, onde em alguns casos problemas pessoais afetam o ambiente de trabalho atrapalhando o desenvolvimento das atividades e podendo ocasionar conflitos entre a equipe. Por isso, é crucial um bom clima organizacional para minimizar os prejuízos causados pela tensão emocional excessiva no ambiente de trabalho, e este clima favorável é facilitado quando há indivíduos inteligentes emocionalmente e capazes de separar vida pessoal de vida profissional e experientes em enfrentar os diversos conflitos e pressões presentes no cotidiano. Ou seja, um colaborador com foco em seu trabalho e emocionalmente inteligente pode ser um diferencial e uma possibilidade de sucesso em uma empresa, pois a junção destas habilidades emocionais com as técnicas apreendidas gera autoconfiança e autocontrole e se revelam em facilidade para o trabalho em equipe.

Aqueles que conseguem desenvolver esta habilidade terão mais vantagens e mais condições de liderança. Encontramos muito pouco material que destacavam pontos negativos da inteligência emocional, a grande maioria enfatiza aspectos positivos do desenvolvimento desta característica e habilidade. Alguns sinalizam que pessoas mal intencionadas e inteligentes emocionalmente podem usar esta habilidade para manipular e provocar situações conflituosas. Enfim, concluímos assegurando que a Inteligência Emocional é um tema relevante e contemporâneo que pode gerar resultados positivos para a organização como um todo, se desenvolvido de forma correta; para os líderes é importante pois este terá maiores habilidades para administrar e gerir conflitos, e já para a Organização haverá mais eficiência e eficácia em seus processos, e o nível de relacionamentos interpessoais no trabalho se tornam melhor elevando a qualidade de vida, a produtividade e satisfação com o trabalho.

REFERÊNCIAS ANDRADE NETA, N. Acesso em: 28 abril. CURY, Antonio. ​Organização e métodos: ​uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2000. Disponívelem:http://www. com. br/books?hl=pt-BR&lr=&id=ypRcZI8-bEC&oi=fnd&pg=PT5&d q=a+inteligencia+emocional+no+ambito+academico&ots=rTZ6xRoewS&sig=G3boU7tWrpq Baj5ijPJ2DYd0fZg#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 14 maio de 2020. GOLEMAN, Daniel. ​Trabalhando com a inteligência​. GOLEMAN, D. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. GOLEMAN, Daniel et al. Os mestres da administração. Coord. Manual de inteligencia emocional. pp. Madrid: Anaya. Originalmente publicado em 1997). Teorias da administração: clássicas e modernas. São Paulo: Futura, 2003. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. ed. Dissertação - (Mestrado profissionalizante em administração) – Faculdade de Economia e Finanças IBMEC, Rio de Janeiro, 2006.

WEISINGER, H. Inteligência Emocional no trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

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