INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

onde novos elementos são introduzidos e novas retóricas são criadas na preocupação constante pela manutenção e ampliação do status, porém o embate essencial não muda. Palavras- chave: Protecionismo; Comercio Exterior ; Negociação 1. INTRODUÇÃO O protecionismo no comercio exterior não se restringe somente à barreiras tarifárias e não tarifárias aplicadas por determinado Estado ou grupo de Estados para “proteger” seu mercado interno contra a entrada predatória e indiscriminada e não tarifárias aplicadas por determinado Estado ou grupo de Estados para “proteger” seu mercado interno contra a entrada predatória e indiscriminada de produtos estrangeiros. Para conter tal movimento, deveria haver uma organização internacional que exercesse um rigoroso controle sobre tais práticas no intuito de liberar o comércio internacional destes entraves, contando, ao final de cada “rodada” de negociações, com um número maior de Estados-parte, ampliando e aprofundando a temática dos diversos “grupos negociadores” e criando, por fim, um mecanismo autônomo de solução das controvérsias.

Tantos entraves causou ao comércio internacional a criação de formas tão mais sofisticadas que nos faz acreditar até na existência de mercados livres e tão ávidos em receber produtos brasileiros em que governantes se preocupam em acelerar o processo de integração através de “metas” a serem cronologicamente atingidas com base no grau de “eficiência” dos diversos setores produtivos. Elas derivam do fato de que assumir certos compromissos jurídicos precisos sobre o assunto requer chegar ao entendimento sobre fórmulas capazes de expressar ideais comuns a diferentes Estados, levando em conta suas tradições jurídicas, sistemas políticos e religiosas. Além disso, seria igualmente necessário considerar os diferentes padrões econômicos e sociais destes Estados e requerer a previsão de um sistema de controle especial capaz de promover, para não dizer garantir, a observância das normas, objetos das negociações" (MENGOLLI, 2000, p.

Os diferentes ambientes a serem observados para uma negociação de sucesso, primeiramente uma precisa se deslocar ao território da outro, superando a barreira do estrangeirismo, superando através das diferenças idiomáticas, conciliando as percepções do mundo no âmbito cultural diante de crenças e valores, buscando construir laços de convivência e mutualidade(LOPES, 2017). As ideologias de governantes através da interferência dos seus agentes econômicos, observando os direitos individuais e coletivos, pois na maioria países há monopólios estatais, como bancos, energia, telecomunicações mantidas sobre controle do governo, administrada através de políticas monetárias, a fim de proteger sua soberania diante das outras nações. Muitas empresas quando procuram por estas localidades se deparam com oportunidades que muitas vezes são desonestas.

O planejamento para uma rodada de negócios segue os mesmos requisitos da negociação internacional, dando atenção a apresentação dos produtos que serão sempre semelhantes, adquirindo em tempo real a observação do comportamento da concorrência, dentro do mercado explorado, sendo que o estudo e o conhecimento sobre o que será negociado, um diferencial competitivo (ABREU, 2017). A globalização é um grande labirinto do qual a empresa tem que estar preparada para atravessar. Um labirinto que diariamente se alonga pela grande competitividade empresarial e a evolução da tecnologia, tendo que sempre estar apto a alcançar estes avanços. As empresas sempre estão à procura de melhor levar seu produto ou serviço para seu cliente. Ela diariamente realiza pesquisas em todas as áreas para conquistar maiores lugares nos ranques mundiais, com o objetivo de alcançar mais lucros (CAVUSGIL; KNIGHT; RIESENBERGER, 2010).

Segundo Prazeres (2013) o câmbio flutuante e a desvalorização da moeda brasileira, transformaram o ritmo das exportações brasileiras, acelerando e impulsionando as vendas ao mercado externo, onde em 2001 balança comercial apresentou superávit, pela primeira vez desde 1994, tendo assim um afrouxamento nas políticas comerciais internacionais, visando o crescimento do país. A abertura de novos mercados e a prioridade na política de promoção das exportações tem alavancado as vendas externas, onde essas negociações o posicionamento e a postura diante dos outros países, são estratégias tomadas pelo governo brasileiro, estimulando a entrada de novas empresas a atividade exportadora(PRAZERES, 2013). A exportação é caracterizada pela venda ou remessa de produtos de um país para outro, envolvendo também as normatizações sobre transporte dos itens comercializados internacionalmente, abrangendo as regras sobre as operações de entrada e saída de dinheiro que foram utilizadas nessas transações, a fim de proteger as divisas cambiais, as legislações brasileiras são extensa e complexa sobre esse assunto(PRAZERES, 2013).

As exportações diretas ocorrem quando a empresa assume todas as providencias para realizar a exportação de seus produtos, sem nenhum intermediário, diante dos possíveis compradores, já as exportações indiretas, ocorrem quando as vendas ao exterior são realizadas através de um intermediário, podendo a empresa ser representada por um agente, um consorcio ou até mesmo uma cooperativa(STELZER, 2018). De acordo som Stelzer (2018) As exportações realizadas por trading company, que é designada por empresas especializadas em exportações, constituída por organizações comerciais constituídas sob forma de sociedade por ações e se beneficiam por tratamento tributário diferenciado. Muito embora não tenha sido possível o estabelecimento da OIC, a liberalização do comércio de bens pôde ser promovida pelas regras do GATT, inicialmente previsto como uma parte do acordo da OIC.

Embora o GATT nunca tivesse chegado a ser uma organização internacional, foi em suas rodadas de negociação que se conseguiu a redução relevante de tarifas no comércio internacional, e foram assentadas as bases para o desenvolvimento de uma estrutura jurídica mais elaborada (DAVANZO, 2017). O segundo momento histórico importante para caracterizar a guinada liberal neste último século refere-se ao fim da experiência socialista na ex-URSS, que teve o efeito de consolidar a ideologia do livre- cambismo no planeta e de caracterizar o mundo como um sistema supostamente homogêneo. Neste momento, o sistema multilateral de comércio recebeu os novos influxos do liberalismo, o que fez com que a Rodada Uruguai (1986-1994), então em curso, restringisse sensivelmente as possibilidades dos Estados de se utilizarem dos instrumentos tradicionais de intervenção econômica na execução de suas metas políticas (DAVANZO, 2017).

Esta nova ordem se caracteriza pela preocupação em cercar de segurança e previsibilidade os intercâmbios comerciais crescentes, que devem ser favorecidos como mecanismo de efetivação do corolário ricardiano da eficiência. Por isso, os diversos setores econômicos são afetados de forma distinta, pelos acordos multilaterais. As causas do protecionismo, discutidas acima, refletem-se no comportamento e nas propostas dos agentes do Estado, beneficiando determinados setores econômicos em detrimento de outros, ou mesmo em detrimento do conjunto da economia nacional. Já para Nyegray (2016) dentro desse complexo conjunto de regras, articulam-se os interesses dos Estados membros da OMC. Neste cenário, a estrutura jurídica resultante apresenta uma série de características que favorecem os países mais preparados, ou experientes, na utilização de medidas protecionistas, protecionistas, permitidas ou dissimuladas.

Diante do fortalecimento dos sistemas de solução de controvérsias de comércio internacional, têm-se evitado a todo custo as formas tradicionais e evidentes de protecionismo. Se observou também neste contexto, como se enquadram os interesses brasileiros, inicialmente como elemento de negociação para acesso a mercados, o maior poder do país se refere à dimensão de seu mercado consumidor. O aproveitamento desse recurso, entretanto, não tem sido eficaz, em razão das dificuldades estruturais envolvidas na política comercial do país. Dificuldades que envolvem não apenas fatores macroeconômicos, mas também a pouca articulação entre os setores empresariais e a burocracia estatal, na defesa dos interesses comerciais do país. De acordo com Raiman (2019) assim, a compreensão, pelo Brasil, do protecionismo pressupõe uma mudança de comportamento, o que significa entender suas causas e seus efeitos para o conjunto da economia, esclarecer a atuação dos grupos de pressão e articular informações e conhecimento sobre medidas adotadas contra produtos brasileiros.

A compreensão do protecionismo supõe também avaliar as experiências negativas anteriores como a oscilação histórica entre abertura e proteção comercial como também o aprendizado e sistematização de medidas ineficientes adotadas no passado. Neste novo contexto, os lobbies manifestam-se de diferentes formas. REFERÊNCIAS ABREU, M. P. Comercio exterior : interesses do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2017. DAVANZO, J. N. O comercio internacional e a política protecionista: Uma análise no período recente. São Paulo: Revista Ética e Gestão. LOPEZ, J. Brasília :Editora da Universidade de Brasília, 2000. NYEGRAY, J. A. L. Projetos internacionais: estratégias para a expansão empresarial. RAIMAN, C. Protecionismo econômico nos estados unidos da américa : Barack Obama Vs Donald Trump. Chapecó: Anuário pesquisa e extensão UNOESC, 2019.

SILVA, A. R. WARLD, A. Lemes, Ferreira. S. Arbitragem comercial internacional- A convenção de nova Iorque e o direito brasileiro. São Paulo: Atlas 2011.

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